Curiosidades Animais Marinhos

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ESQUELETO DE HIDROCORAL

Millepora alcicornis “coral-de-fogo”


(apresenta células urticantes: nematocistos)

ESQUELETO DE CORAL DURO


Siderastrea stellata
(Colônia maciça mais ou menos esférica)
O QUE SÃO RODOLITOS?
As algas calcárias não articuladas compreendem mais de 1000 espécies, ocorrendo em todos os
oceanos, muitas vezes abundante, ou mesmo dominante, particularmente em locais de alta herbivoria
e/ou altos níveis de nutrientes.  São essenciais na construção de recifes de corais em regiões tropicais,
agindo como cimentadoras, protegendo esse ambiente contra a ação erosiva das ondas, possibilitando
o desenvolvimento e a manutenção desses ecossistemas. 

Essas algas são também referidas como coralináceas


incrustantes, crostosas, não geniculadas, litotâmnios,
melobesioídeas e/ou rochas vivas. Algumas formas
que crescem desprendidas do substrato são
chamadas de rodolitos. Os rodolitos podem ocupar
grandes extensões no fundo do mar, constituindo os
bancos de rodolitos, que conseguem transformar
fundos de areia em um ambiente altamente
complexo, servindo de casa e refúgio para uma
infinidade de organismos marinhos.

Os bancos de rodolitos são distribuídos em todos os oceanos e são particularmente abundantes no


Mar Mediterrâneo, Golfo da Califórnia e Oceano Atlântico – desde a Noruega, Irlanda, Escócia,
incluindo Caribe e Brasil. Você sabia que um estudo recente coloca a região dos Abrolhos como o
maior banco de rodolitos do mundo, sendo responsável por 5% da produção mundial de carbonato de
cálcio?
RODOLITOS / NÓDULOS CALCÁRIOS (CaCO3)
(Algas calcárias não articuladas)

RODOLITO LISO

RODOLITO RUGOSO
Baiacu

Como é o processo de inchaço do baiacu?


1. Baiacu é o nome popular dado a cerca de 150 espécies de peixes capazes de inflar o corpo quando se
sentem ameaçados por um predador. O inchaço é um mecanismo de defesa para o baiacu parecer muito
maior do que é — e, assim, afugentar o inimigo
2. O processo começa com o peixe engolindo uma grande quantidade de água, que vai se armazenando no
estômago. Como esse órgão é muito elástico, ele infla como uma bexiga, deixando o baiacu com uma forma
esférica e até três vezes maior que seu tamanho normal!

3. Como também tem uma pele superelástica, o baiacu não “rasga” quando incha. Outra parte do corpo
adaptável é sua espinha: flexível, ela pode se curvar para acompanhar o novo formato do corpo

4. Quando o baiacu já está com o “tanque cheio”, uma válvula localizada na base da boca do peixe é
empurrada na direção dos dentes. Assim, ela fecha a saída para água armazenada no estômago

5. Algumas espécies têm espinhos na pele que ficam mais visíveis e ameaçadores quando o animal infla.
Isso também ajuda a intimidar o predador e deixa o baiacu parecido com um monstro pré-histórico!

Fonte: Super Interessante


Baiacu-mirim
(Sphoeroides testudineus)

Facilmente encontrado em águas costeiras, o baiacu tem


preferência por ambientes de recifes de corais, embora
esteja presente desde os costões rochosos das ilhas
oceânicas até os estuários e mangues. Dentre as diversas
espécies estuarinas, Sphoeroides testudineus (Linnaeus,
1758) desempenha um importante papel na cadeia
trófica. Suas mandíbulas poderosas são usadas para
quebrar pequenos animais e raspar algas de pedras. A
dieta desse peixe inclui moluscos, lesmas e caranguejos.

De acordo com FIGUEIREDO & MENEZES (2000) S. testudineus ocorre desde Nova Jersey (EUA) até
o Estado de Santa Catarina (BR).

No Brasil, espécies da família Tetraodontidae possuem baixo valor econômico devido a presença de
uma toxina (tetrodotoxina) concentrada na pele, no fígado e nas gônadas. Porem, espécies
asiáticas da mesma família possuem alto valor comercial no Japão e seu consumo esta
condicionado a técnicas de preparo. MATSUMURA (1995) observou que a tetrodotoxina age como
um feromônio feminino, atraindo os machos. Os folículos ovarianos liberados possuem alta
concentração de tetrodotoxina na membrana vitelina, a qual induz a liberação dos
espermatozoides na água.
Nudibrânquios
Em geral, lesmas-do-mar são chamadas de nudibrânquios, mas apenas uma parcela
destes animais faz parte da tradicional ordem de gastrópodes chamada Nudibranchia.

Nudibrânquios se diferenciam das demais lesmas marinhas, como as Aplysia, por não
apresentarem concha, seja interna ou externa, e serem quase que exclusivamente
carnívoros, sendo predadores especialistas de esponjas, cnidários, ascídias e outros
invertebrados marinhos. Nudibrânquios ocuparam, portanto, um nicho pouco
explorado por outros gastrópodes e invertebrados marinhos: eles se alimentam de
espécies que apresentam compostos tóxicos (esponjas e ascídias) e células urticantes
(cnidários).

Phidiana lynceus
Spurilla neapolitana
Dragão azul
Tartarugas Marinhas do Brasil

1. Lepidochelys 2. Eretmochelys 3. Caretta 4. Chelonia 4. Dermochelys


Homem
olivacea imbricata caretta mydas coriacea Adulto

Tartaruga Tartaruga Tartaruga Tartaruga Tartaruga


Oliva de Pente Cabeçuda Verde de Couro
Chave de identificação, adaptada, para tartarugas marinhas do Brasil:
1.Carapaça coberta por pele coriácea elástica,
sem placas diferenciadas e com quilhas longitudinais Dermochelys coriacea (Tartaruga de Couro)
1.Carapaça coberta por placas bem diferenciadas Ir para 2

2. Placa nucal em contato com a primeira costal Ir para 3


2. Placa nucal separada da primeira costal Ir para 5

3. Placas inframarginais com poros glandulares Ir para 4


3. Placas inframarginais sem poros glandulares Caretta caretta (Tartaruga Cabeçuda)

4. Seis ou + placas costais de cada lado (excp. cinco) Lepidochelys olivacea (Tartaruga Oliva)

5. Dois pares de placas pré-frontais Eretmochelys imbricata (Tartaruga de Pente)


5. Um par de placas pré-frontais Chelonia mydas (Tartaruga Verde)

Placas presentes na Placas presentes no plastrão


carapaça e na cabeça
Ascídias
FILO: Chordata -> SUBFILO: Urochordata / Tunicata
Animais marinhos que não possuem espinha dorsal, mas uma notocorda em pelo menos
alguma fase de suas vidas, sem falar que neste subfilo existe também um cordão nervoso oco
dorsal, fendas branquiais e cauda pós-anal, características estas distinguíveis nos cordados.

Phallusia nigra
“Os Paguros”
Protocooperação
Paguroidea é uma superfamília de crustáceos decápodes da infraordem Anomura que
inclui as espécies conhecidas pelos nomes comuns de caranguejo-eremita, paguro,
caranguejo-ermitão e casa-alugada. Os membros desta infraordem apresentam pléon
mole e assimétrico que protegem abrigando-se em conchas de moluscos gastrópodes
abandonadas e estruturas semelhantes que depois transportam. Algumas espécies
transportam anêmonas sobre a concha para aumentar a proteção pois os tentáculos
das anêmonas são venenosos, constituindo com aqueles organismos uma relação
ecológica de protocooperação.
O QUE SÃO ESTROMATÓLITOS ?
O nome estromatólito significa “tapete de pedra”. Eles são construções laminadas
geradas pela ação de micro-organismos, por isso são chamadas de bioconstruções. Os
organismos retiram cálcio e CO2 (dióxido de carbono) da água, produzindo o CaCO3
(carbonato de cálcio). Os estromatólitos são, portanto, formados pelo acúmulo desse
material carbonático. O metabolismo destes seres microscópicos ocorre por
fotossíntese.

Lagoa Salgada – Campos - RJ


Tamarutaca - “Lagosta-Boxeadora”
Esses crustáceos pertencentes a Ordem
Stomatopoda também conhecidos como Lacraia-
do-mar, ou ainda “mantis shrimp” em inglês,
fazem uso de um par de poderosos maxilípedes
subquelados adaptados com garras que lembram
às dos louva-a-deus e que são utilizados na
alimentação, escavação de tocas, e também em
encontros agonísticos para perfurar ou
incapacitar suas presas (Caldwell, 1975).

São de importante valor ecológico, mantêm o


controle numérico das espécies das quais eles se
alimentam e sua abundância em uma localidade
é um indicativo positivo do bem-estar do
ambiente (Reaka & Manning, 1980). No Brasil
eles estão representados por cerca de 40
espécies distribuídas em 9 famílias.

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