PAPER DE ESTÁGIO

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL

Autor: Ana Paula Zanzin Higino
Tutor externo: Neila Giordana Tomelin
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia 8175PED – Estágio
30/05/2023

RESUMO

Este relato de
experiência tem como
objetivo apresentar
algumas considerações
acerca das vivências
no Estágio
Supervisionado em
Docência. Este artigo
tem como
objetivos o de refletir
e analisar sobre as
práticas de ensino
para alunos com
deficiência intelectual
em matemática bem
como os vários métodos
de ensino. Através
do estágio, foi realizado
uma intervenção na
Escola Municipal de
Ensino Fundamental
União do Povo onde
buscou-se utilizar
estratégias de ensino
para a const rução do
conhecimento
matemático para uma
educação inclusiva. A
utilização de materiais
adaptados como
recursos pedagógicos
para desenvolver e
motivar os alunos a
aprender por meio
deles os conteúdos
necessários,
desenvolvendo o
processo
cognitivo de forma
prazerosa, significativa
e satisfatória para
todos os envolvidos.
Sobre as contribuições
para nossa for mação
que consistem em
nos aproximar do
espaço escolar, além
de construir novos
olhares com o (a)
professor (a) regente
da
sala de aula, leva
também os
conhecimentos
pedagógicos para o
espaço escolar
fazendo com que ocorra
uma troca de saberes e
conhecimento entre os
professores e
o estagiário
Este relato de
experiência tem como
objetivo apresentar
algumas considerações
acerca das vivências
no Estágio
Supervisionado em
Docência. Este artigo
tem como
objetivos o de refletir
e analisar sobre as
práticas de ensino
para alunos com
deficiência intelectual
em matemática bem
como os vários métodos
de ensino. Através
do estágio, foi realizado
uma intervenção na
Escola Municipal de
Ensino Fundamental
União do Povo onde
buscou-se utilizar
estratégias de ensino
para a const rução do
conhecimento
matemático para uma
educação inclusiva. A
utilização de materiais
adaptados como
recursos pedagógicos
para desenvolver e
motivar os alunos a
aprender por meio
deles os conteúdos
necessários,
desenvolvendo o
processo
cognitivo de forma
prazerosa, significativa
e satisfatória para
todos os envolvidos.
Sobre as contribuições
para nossa for mação
que consistem em
nos aproximar do
espaço escolar, além
de construir novos
olhares com o (a)
professor (a) regente
da
sala de aula, leva
também os
conhecimentos
pedagógicos para o
espaço escolar
fazendo com que ocorra
uma troca de saberes e
conhecimento entre os
professores e
o estagiário
Este relato de experiência tem como objetivo apresentar algumas considerações
acerca das vivências no Estágio Supervisionado em Docência. Este artigo tem como
objetivos o de refletir e analisar sobre a Metodologia de ensino, com ênfase em novas
mídias e Educação. Através do estágio, foi realizado uma intervenção na Escola
Municipal Lúcia Moro Educação Infantil e Ensino Fundamental, onde buscou-se utilizar
métodos de ensino para a construção do conhecimento para uma educação inclusiva.
A utilização de materiais adaptados como recursos pedagógicos para desenvolver e
motivar os alunos a aprender por meio deles os conteúdos necessários,
desenvolvendo o processo cognitivo de forma prazerosa, significativa e satisfatória
para todos os envolvidos. Sobre as contribuições para nossa formação que consistem
em nos aproximar do espaço escolar, além de construir novos olhares com o (a)
professor (a) regente da sala de aula, leva também os conhecimentos pedagógicos
para o espaço escolar fazendo com que ocorra uma troca de saberes e conhecimento
entre os professores e o estagiário.

Palavras-chave: Metodologia. Educação Inclusiva. Novas Mídias.

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo tem a área de concentração voltada para a

Metodologia de Ensino, enfatizando o tema, Novas mídias e Educação. O
paper foi construído a partir da prática do Estágio I, Docência na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O desenvolvimento dessa
atividade, foi na Escola Municipal Lúcia Moro Educação Infantil e Ensino
Fundamental, zona urbana da cidade de Cianorte-PR, no intervalo dos dias 03
de abril a 18 de abril de 2023. O estágio está dividido em duas etapas cruciais,
o período de observação que ocorreu nos dias 05 a 11 de abril de 2023,
quando foram observadas a estrutura física e os atores que constituem a
comunidade escolar (alunos, professores, gestores e funcionários). Em
seguida, realizou-se o período de intervenção nos dias 12 a 18 de abril de
2023, em que foi colocado em pratica as teorias estudadas durante o curso,
com uma carga horária total de 150 horas, distribuídas entre observação e
regências. Todas as aulas foram elaboradas com o máximo de cuidado,
mantendo o tema solicitado pela professora regente, onde se trabalhou a
oralidade, letramento, música, coordenação motora, cálculos, cidadania,
valores, preservação ambiental, tradição cultural, artes, saúde e brincadeiras.
Uma vez que o Estágio Supervisionado nos proporciona a visualização
da prática como a concretização da teoria, assim nos permite observar o
quanto à teoria é necessária no momento de ação docente, conforme afirma
Pimenta (2004, p.45):

[...] o estágio, ao contrário do que se propugnava, não é a atividade prática,

mas teórica, instrumentalizada à das práxis docentes, entendida está como
atividade de transformação da realidade. Nesse sentido, o estágio curricular é
atividade teórica de conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na
realidade, esta, sim, objeto das práxis [...]

Vale ressaltar que este é um momento em que o acadêmico, além de

adquirir experiências com o (a) professor (a) regente da sala de aula, leva
também seus conhecimentos pedagógicos para o espaço escolar fazendo com
que ocorra uma troca de saberes e conhecimento entre esse professor. Para
nossa formação é necessário à realização do estágio, e que a prática
pedagógica esteja em consonância com a teoria ou vice e versa num constante
processo de discussão e reflexão, acreditamos que este momento
proporcionou uma prática pedagógica reflexiva, crítica e criativa no âmbito
escolar.
O propósito deste trabalho é apresentar métodos de ensino e as novas
mídias e educação, de forma que estimule e inove os métodos com que os
docentes ministrem suas aulas e transmitem o conhecimento, além de
contribuir para a aprendizagem dos alunos e a inclusão escolar. As
observações e regências tem como finalidade, aprimorar a prática em sala de
aula e propiciar a aproximação da realidade profissional por meio da
participação do acadêmico em ocasiões reais de trabalho.
Este artigo apresenta um tópico de introdução, um segundo tópico que
justifica a área de concentração: fundamentação teórica, um terceiro tópico
descrevendo a vivência do estágio e o quarto tópico, impressões do Estágio
(considerações finais).

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

O aumento considerável da fabricação de novas mídias tecnológicas

como ferramenta de ensino e aprendizagem é enorme, mas nem sempre esses
modelos de ensino são bem recebidos pelos profissionais da educação,
principalmente entre professores de escolas, aos quais preferem os métodos
tradicionais.
O ensino infantil exige dos professores uma nova concepção de suas
práticas, algumas estratégias incluindo o uso da informática tem se tornado
uma solução eficaz muito importante para o ensino e aprendizagem. Para isso
uma questão vem sendo levantada, será que o professor está preparado e
capacitado para uso dessas ferramentas como apoio pedagógico em sala de
aula no ensino infantil e fundamental.
As novas mídias aplicadas ao ensino podem contribuir para uma
aprendizagem de qualidade, isso não se limita somente ao ambiente escolar,
há relatos que essa prática fortalece o método de ensino, altera o ambiente
social possibilitando a criança uma melhora na forma de adequação e
proporcionar um ensino dinâmico e produtível.
As salas de aulas das escolas estão na atualidade com o ensino pedagógico
defasado, alunos e professores utilizam métodos tradicionais de ensino, se faz
necessária a modernidade como o apoio da tecnologia, além do mais, os
professores precisam se capacitar, buscar novas formas de conhecimento e
coloca-las em pratica.
A falta de conhecimento pode trazer um despreparo ao professor em
lidar com alguns Softwares e aplicativos que existem, esses aparatos
tecnológicos podem auxiliar o educador no ensino, mas o professor também
tem que se deparar com outros tipos de dificuldades, a falta de condições para
se trabalhar e as necessidades que a educação requer.
É importante a mudança no conceito educacional principalmente no
ensino infantil, pois as novas tecnologias como um novo modelo de ensino e
aprendizagem transmitem informação, comunicação, promovendo qualidade
educacional, por isso as escolas devem estar preparadas com computadores
equipados, para que em sala de aula o professor possa lhes proporcionar
avanços para o futuro.

[...] a presença isolada e desarticulada dos computadores na escola não é

jamais, sinal de qualidade de ensino; mal comparando, a existência de alguns
aparelhos ultramodernos de tomografia e ressonância magnética em
determinado hospital ou rede de saúde não expressa, por si, a qualidade geral
do serviço prestado à população. É necessário estarmos muito alertas para o
risco da transformação dos computadores no bezerro de ouro a ser adorado
em Educação. (CORTELLA, 1995, P. 34).

Pensando diante deste contexto, se pode pensar em uma nova forma de

ensinar na alfabetização envolvendo os recursos tecnológicos, porém sem
deixar de lado o lúdico, pois a internet como principal meio possui diversas
ferramentas de aplicativos e programas de jogos de cunho pedagógicos.
Aparelhos como: computadores, celulares, tablets, lousa digital, Datashow e a
internet, são os principais recursos que favorecem para serem desenvolvidos
estes momentos de atratividade e aprendizagem, como também uma
aproximação entre professor e aluno, como a professora Sbrogio afirma:

As tecnologias na educação devem servir como “ferramentas”, necessárias,

para a melhoria nas condições de ensino, facilitar a mediação do
conhecimento, interação entre educador e aluno, elo de união fora do
ambiente escolar, melhoria na qualidade do ensino e do conhecimento
apresentado em sala de aula, entre outras possibilidades infinitas que a
tecnologia pode oferecer à educação (SBROGIO, 2015).

A tecnologia como um todo, faz parte da vida da criança, ela se vê

cercada por várias informações, a educação está cada vez mais junto a
recursos tecnológicos inovadores, modelos de educação formal e
ultrapassados vem perdendo espaço para uma educação mais inovadora que
certamente é o mundo da criança de hoje.
Esses novos recursos como a informática podem trazer a sala de aula
do ensino infantil e anos iniciais do fundamental uma qualidade no ensino,
como também uma forma de o professor usar esses recursos, para possibilitar
a criança evoluir capacidades que lhes ajudaram na educação, “é necessário
que a escola propicie ao aluno, alternativas para que o mesmo venha se
adequar as novas formas de expressão do seu tempo”. (MEC, 1998, p.20).
Os recursos tecnológicos propiciam experiências para as crianças, uma
sala de aula com inovação e ferramentas que auxiliam no aprendizado, isso a
torna capaz de evoluir para uma aprendizagem de interesse em várias áreas,
deve – se utilizar certos recursos para o crescimento dos alunos, o MEC
enfatiza o uso das tecnologias na educação.

A escola, inserida num contexto que a tecnologia predomina, pode formar

cidadãos autônomos, e conscientes, permitindo que os alunos tenham uma
postura crítica diante da massa de informações com que são bombardeados
continuamente. Nessa perspectiva, é importante relacionarmos escola e
tecnologia, objetivando a construção de uma sociedade em que todos tenham
acesso aos meios de produção de discurso, estabelecendo diálogo em
igualdade de condições e capacidade para tomar decisões que levem as
mudanças futuras na sociedade. (MEC, 1997, p. 19)

As novas tecnologias no ensino infantil trazem benefícios ao aluno e ao

professor, auxilia no ensino e aprendizagem, auxilia no desenvolvimento de
atividades do dia a dia e aproxima o aluno ao professor. A tecnologia traz
consigo o sinônimo de modernização e de futuro, não devemos desperdiça-la
ou ser ignorada, mas sim utiliza-la, aplicar nas salas de aulas e principalmente
no processo de ensino.

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

O Estágio Supervisionado I foi desenvolvido com total colaboração e

apoio da Instituição de Ensino, na área do ensino infantil e fundamental. Os
professores regentes foram muito atenciosos e mostraram-se à disposição a
todo momento para esclarecer dúvidas para prática do estágio, que teve seu
início com o período de observação, que ocorreram nos dias 05 a 11 de abril
de 2023. Quando foram observadas a estrutura física e todas as pessoas que
constituem a comunidade escolar (alunos, professores, gestores e
funcionários). Em seguida, realizou-se o período de regência nos dias 12 a 18
de abril de 2023. O público alvo foram os alunos do ensino infantil e
fundamental, os quais foram muito receptivos e demonstraram ansiedade e
curiosidade ao que estava para ocorrer, pois saíram da sua rotina. Participaram
ativamente e com muita atenção a tudo que estava sendo proposto durante o
desenvolvimento das aulas, que ocorreram nos turnos vespertinos com
duração de 4 horas aula no ensino infantil e fundamental.
Tendo os objetivos do estágio como referência, foram elaborados cinco
planos de aula, todas planejadas com o máximo de cuidado, mantendo o tema
solicitado pela professora regente, onde se trabalhou a oralidade, coordenação
motora, socialização, letramento, musicalização, encaixe de blocos, cálculos,
cidadania, valores, preservação ambiental, artes, saúde e brincadeiras. O
trabalho buscou desenvolver meios para que as crianças ampliassem o seu
vocabulário, estimulassem o seu raciocínio lógico, processo de leitura e escrita,
focando na sua compreensão, respeitando sempre as normas estabelecidas no
PPP (Plano Político Pedagógico) da Escola e o que a professora regente
orientou.

4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)

Em um primeiro momento aconteceram as observações, que propiciou

uma visão das dinâmicas presentes na escola. Em seguida as atividades
desenvolvidas com as crianças foram momentos de grande significado, de
construção e reconstrução de conhecimento, pois ensinamos, mas também
aprendemos. Consegui de forma geral desenvolver a proposta de trabalho
elaborada e simultaneamente refletir sobre minhas ações, com a plena certeza
que estou no caminho certo.
O papel do estágio possibilitou não somente na compreensão das
teorias estudadas, mas principalmente no campo da análise, tendo como
reflexão o conhecimento adquirido através da teoria que passou a ser colocado
em pratica. Saber lidar com as diferentes situações do cotidiano e a
experiência adquirida no espaço educativo foi um enriquecimento de
conhecimento.
Compreendi que a relação entre teoria e prática é indissociável, pois
deve ser colocado em ação os conhecimentos adquiridos para obter os
resultados almejados. Após colocar em pratica toda a teoria passei a ser
reflexiva, investigativa, pesquisadora, tentando proporcionar aos alunos uma
aprendizagem totalmente significativa e rica em conhecimento.
 O papel da teoria é oferecer aos professores perspectivas de análise para
compreenderem os contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais,
nos quais se dá sua atividade docente, para neles intervir” (PIMENTA;
LIMA, 2005/2006, p.17).

No decorrer de todo o processo do estágio percebeu-se o quanto um

olhar atento e a observação minuciosa do professor em relação ao
comportamento e a aprendizagem dos alunos é essencial para a construção e
planejamento de uma aula. Em especial, no ensino infantil e fundamental, é
necessário compreender que o aprendizado ocorrerá com maior eficiência
quando se utiliza do entretenimento, assim aprenderão de maneira prazerosa e
significativa.
Durante todo o processo os alunos foram participativos, atentos,
colaboradores e curiosos. Procurei a todo momento ouvir o que cada aluno
tinha de conhecimento prévio sobre cada assunto proposto, foi relevante pois
contribuiu para a construção da sua própria aprendizagem.
A troca de experiências entre todos os profissionais da educação, os
professores regentes com o seu profissionalismo ao conduzir as aulas e a
gestão com todo o seu apoio, sem esquecer dos alunos que mostrou de forma
clara e sem rodeios que se deve escutá-los e enxergá-los para que a
aprendizagem aconteça de modo compreensivo e satisfatório.
O estágio foi finalizado com êxito e com a certeza que se todos os
profissionais da educação começarem a olhar para os alunos de modo a
enxergar as suas necessidades e dificuldades, focando em um trabalho
direcionado para sana-las com dedicação e responsabilidade, não tenho a
menor dúvida que estaremos no caminho para a tão almejada aprendizagem
significativa. Não recomendo focar somente no aluno que recebe o ensino, mas
no professor que irá mediar esse processo, preparando esses profissionais
com maior responsabilidade, além do próprio professor refletir sobre suas
práticas, buscando inová-las sempre e adquirindo conhecimento.
A experiência vivenciada no estágio me fez refletir sobre a nossa
formação e nossa atuação como futuros profissionais da educação. Que tipo de
profissionais queremos ser? Como podemos melhorar nossa atuação perante
aos alunos? Como podemos proporcionar um melhor conhecimento para o
desenvolvimento do processo de aprendizagem infantil? Que cidadãos
queremos formar e para que ambiente social? Só foi possível pensar nessas
questões a partir da rica experiência advinda do estágio supervisionado no
ensino infantil e fundamental.

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 ANEXO
Registro de Frequência