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Gestão de Stocks

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FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTECNICA


ENGENHARIA ELÉCTRICA

GESTÃO EMPRESARIAL

Tema: FUNÇÃO GESTÃO DE STOCK Grupo 2


Discentes: Docente:
Abubacar, Rachide Ropia Dra. Gulshan, Cadir

Bangal, Bruno Ismael Ibraimo

Chilundo, Isaac Moisés

Guiambula, Fabrícia Laura

Gimo, Augusto Massango

Salimo, ZainadineAbdul 1
Maputo, Outubro de 2024.
1.INTRODUÇÃO

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1.INTRODUÇÃO
A função de gestão de stock desempenha um papel crucial em qualquer
organização que lida com produtos físicos. Seu principal objetivo é garantir o
equilíbrio entre a oferta e a demanda, de modo a evitar excessos ou escassez de
mercadorias. A gestão eficiente do estoque envolve o controle adequado da
entrada e saída de produtos, o monitoramento constante dos níveis de Stock e a
otimização dos processos de armazenamento. Com uma boa gestão de stock, as
empresas podem reduzir custos operacionais, melhorar o atendimento ao
cliente e manter um fluxo de trabalho contínuo, minimizando desperdícios e
maximizando a eficiência operacional.
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1.2. Objectivos

 Perceber o que é o stock;

 Saber fazer uma análise ABC;

 Conhecer o modelo Japonês (JIT) e suas características;

 Comparar modelos de gestão de stocks;

 Utilizar modelos de gestão de stocks para determinar quanto e


quando encomendar.

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2. Definição de Gestão de Stock
 Gestão de stock refere-se ao processo de monitoramento, controlo e
organização dos bens que uma empresa armazena, garantindo que
haja um equilíbrio entre a oferta e a demanda.

Exemplo:
 Previsão de Demanda
 Analise de vendas anteriores para prever quais produtos terão alta
demanda em datas especificas (como a Black Friday)
 Uso de softwares de análise que identificam tendências de compra .
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2.1. Importância De Gestão De Stock
É fundamental para garantir que os produtos certos estejam disponíveis
nas quantidades certas e no momento certo, uma gestão eficiente inclui:
 Otimização de custos: Um bom gerenciamento evita o excesso de
stock, que pode levar a custos de armazenamento elevados.

 Satisfação do cliente: Manter o stock adequado garante que os


produtos estejam disponíveis quando solicitados pelos clientes,
evitando rupturas de stock.

 Eficiência operacional: Uma boa gestão de stock permite que a


empresa opere de forma mais eficiente, sem interrupções devido à falta
de produtos.
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2.1.2. Tipos de Stock
 Stock de segurança: Manter uma reserva para prevenir
imprevistos.
 Stock de ciclo: Estoque que cobre o tempo entre a produção ou
compras regulares.
 Stock em trânsito: Bens em movimento entre o fornecedor e a
empresa.

 Stock sazonal: Produtos estocados com base em demandas


sazonais.
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3. Funções básicas de um stock
 Recebimento de Mercadorias: Processo de recebimento de produtos e
insumos. Isso inclui a verificação da quantidade e qualidade dos itens recebidos
em relação ao que foi pedido.

 Armazenamento: Organização adequada dos produtos no armazém. Isso


envolve o uso eficiente do espaço, etiquetagem e arranjo dos itens para fácil
acesso.
 Controle de Inventário: Monitoramento contínuo dos níveis de estoque. É
fundamental para evitar excessos ou faltas de produtos. Isso pode incluir
contagens regulares e o uso de sistemas de gestão de estoque.
 Saída de Mercadorias: Registro e controle da movimentação de produtos para
venda ou uso interno. Isso envolve a preparação de pedidos e a expedição dos
itens.
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3. Funções básicas de um stock
 Gestão de Reabastecimento: Análise dos níveis de estoque para determinar
quando e quanto reabastecer, garantindo que não haja interrupções nas
operações.

 Gestão de Devoluções: Processamento de devoluções de produtos, seja por


insatisfação do cliente ou por itens danificados. Isso envolve o retorno ao
estoque ou a destinação adequada dos produtos.

 Análise de Dados: Coleta e análise de dados relacionados a vendas e


estoque, ajudando na tomada de decisões estratégicas, como promoções ou
descontinuidades de produtos.

 Relatórios: Geração de relatórios periódicos sobre o status do estoque, que


ajudam a identificar tendências e melhorar a gestão.
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3.1. Análise ABC
A análise ABC na gestão de stock é uma técnica utilizada para classificar e
priorizar itens de stock com base na sua importância relativa para o negócio.
A ideia central é que diferentes itens no stock têm diferentes níveis de
importância econômica e, portanto, precisam de diferentes níveis de controle
e monitoramento.

 Classificação dos Itens:

A análise ABC divide os itens de stock em três categorias com base no


valor total que eles representam para a empresa:
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Categoria A: São os itens mais valiosos, representando aproximadamente 70% a 80%
do valor total do stock, mas geralmente correspondem a uma pequena porcentagem dos
itens (cerca de 10% a 20% do número total de itens). Esses itens precisam de um
controle rigoroso, já que impactam diretamente nas finanças da empresa.

Categoria B: Itens de valor intermediário, que representam cerca de 15% a 25% do


valor total e 30% do número total de itens. Esses itens têm importância moderada e
requerem um nível de controle intermediário.

Categoria C: São os itens de menor valor, representando apenas 5% a 10% do valor


total, mas geralmente correspondem à maior parte dos itens em estoque (cerca de 50%).
Estes itens podem ter um controle mais relaxado, pois seu impacto financeiro é
relativamente baixo.
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4. Modelos De Gestão De Stocks Para
Determinar Quanto E Quando Encomendar
Utilizar modelos de gestão de estoques para determinar quanto e quando
encomendar envolve o uso de ferramentas e fórmulas que otimizam os
processos de compra e armazenagem, reduzindo custos e garantindo que a
empresa sempre tenha produtos disponíveis. Os principais modelos utilizados
para essa finalidade são:

 Modelo de Lote Econômico de Pedido (EOQ)


O EOQ (Economic Order Quantity) é uma fórmula que ajuda a
determinar quanto encomendar para minimizar os custos totais de
estoque, incluindo os custos de encomenda e os custos de manter o
estoque.
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Fórmula do EOQ:

Onde:
 D = Demanda anual em unidades;
 S = Custo de encomenda por pedido;
 H = Custo de armazenagem por unidade ao longo do ano.

Esse modelo assume que a demanda é constante e que os custos de


encomenda e armazenagem são conhecidos e estáveis. O EOQ permite que
a empresa faça pedidos no ponto ideal para minimizar os custos totais.

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4.1. Ponto de Reposição (ROP)
 O Ponto de Reposição (Reorder Point, ROP) é o momento em que
um novo pedido deve ser feito para evitar a falta de produtos. Ele
depende do tempo de entrega (lead time) e da taxa de consumo ou
demanda durante esse período.

Fórmula do ROP:

Onde:
 Dt = Demanda diária (ou semanal);
 LT = Lead time (tempo de entrega).
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 O ponto de reposição pode ser ajustado de acordo com a variabilidade
da demanda, especialmente com a introdução de um estoque de
segurança para prevenir rupturas caso haja flutuações na demanda ou
atrasos no fornecimento.

Fórmula com Estoque de Segurança:

Onde:
Es: Estoque de segurança.

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5. Método de planeamento e controlo
O Modelo Japonês de Administração JIT (Just in Time): teve como origem no
século XX, duas grandes revoluções industriais se desenrolaram, sendo que ambas
tiveram desenvolvimento no sector automotivo. A primeira revolução foi a produção
em massa e a segunda revolução foi o Sistema Toyota de Produção (STP) (DUBEY e
SINGH, 2015). Por sua vez, o sistema de manufatura Just-in-Time, também conhecido
como STP japonês, foi desenvolvido por Taiichi Ohno (KUMAR e
PANNEERSELVAM, 2007).

O objetivo do just in time é melhorar a eficiência


da linha de produção, visando obter produtos e
serviços ao menor custo e o mais rápido possível.
Este objetivo é alcançado através da redução dos Outros Modelos principais
desperdícios de recursos da produção e de um • Kanban
sistema que fornece meios simples e altamente • Muda
visíveis de autorização e controlo de produção • Kaizen

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5.1. O JIT e os Desperdícios
Segundo Slack a Toyota identificou sete tipos de desperdícios que afetam operações tanto de serviço como de
manufatura:
 Superprodução: produzir mais do que, no momento, é necessário para o próximo processo é a maior das fontes
de desperdício.
 Tempo de espera: é o tempo total de espera de materiais que estão aguardando para serem processados, enquanto
os operadores estão ocupados produzindo estoque em processo, que é desnecessário naquele momento.
 Transporte: a movimentação de materiais dentro da fábrica é uma atividade que não agrega valor, mas se faz
necessária devido às restrições do processo e das instalações. Mudanças no arranjo físico, aperfeiçoamento nos
métodos de transporte e na organização do local de trabalho porem atenuar os desperdícios.
 Processo: trata-se do desperdício inerente a um processo não otimizado. Algumas funções ou etapas do processo
que não agregam valor podem ser eliminadas.
 Estoque: o estoque, como um todo, deve tornar-se um alvo para a eliminação. No entanto, só é possível reduzi-lo
eliminando suas origens.
 Movimentação: algumas vezes, nenhum valor está sendo agregado a um operador que pode, aparentemente, estar
ocupado. Sendo assim, a simplificação do trabalho é uma abundante fonte de redução desse desperdício.
 Produtos defeituosos: são os desperdícios gerados pelos problemas da qualidade. O mais importante é atacar as
causas dos custos totais da qualidade, que são muito mais expressivos do que têm sido considerados
tradicionalmente.

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5.2. Eliminação de Desperdícios
O Modelo Just In Time (no momento certo ou na hora certa) procura reduzir ao
mínimo o tempo de fabricação e o volume de stocks, aumentar a produtividade e a
eficácia, sem perder a qualidade. Com essa ideia, o processo produtivo deve evitar o
desperdício, assegurar a qualidade de entrega, fazer a gestão ideal do tempo, corrigir
erros de fluxo, anular etapas desnecessárias e buscar por inovações que possam fazer
o processo progredir.

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6. Conclusão
A gestão de stock desempenha um papel vital na saúde financeira e operacional de
uma empresa, independentemente de seu tamanho ou setor. Um controle eficiente
de inventário garante que os produtos certos estejam disponíveis no momento
adequado, evitando perdas por excesso de stock ou falta de mercadorias em
momentos críticos. Além disso, o uso de ferramentas como a análise ABC e a
automação dos processos de reposição e monitoramento ajudam a otimizar os
recursos, reduzir custos e melhorar a satisfação do cliente. Portanto, investir em
uma gestão de stock bem estruturada não apenas aumenta a competitividade, como
também promove o crescimento sustentável do negócio.
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7. Referências Bibliográficas.
 Maria Antónia Carravilla, Gestão de Stocks, Março 2000.
 Ana Rita Silva Gonzaga Grego, Gestão de Stocks e Armazém de Matérias-Primas,
Junho 2014.
 Anais do IX Simpósio de Engenharia de Produção de Sergipe,Just In Time, Revisão
Bibliográfica, (2017).
 Produção e Operação, Trabalho escrito pela Universidade de são Paulo Faculdade
de economia, administração e contabilidade de ribeirão preto, 29 de outubro de
2020.

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