Patologias Do Esôfago e Estômago

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 2

CLÍNICA MÉDICA DE CÃES E GATOS

Patologias de esôfago e estômago

Megaesôfago Esofagite
 Inflamação da mucosa esofágica
 Dilatação anormal do esôfago associado
a deficiência de motilidade ou Causas: c.e esofágico; medicamentos (classe
peristaltismo das tetraciclinas); refluxo gastroesofágico;
ingestão de subst. Causticas (ácidas);
Causas: idiopática. candidíase
Pode ser:
Congênito (nasce com a doença) > apresenta Sinais clínicos: idênticos ao megaesôfago
SC a partir de 40 dias de vida, quando começa
o desmame para alimento sólido Diagnóstico: endoscopia digestiva superior >
Adquirido (secundário a doença primária) > vai mostrar mucosa esofágica hiperêmica,
normalmente por miastenia gravis, doença edemaciada (brilhosa) e com focos
autoimune que causa fraqueza muscular > hemorrágicos
apresenta SC entre 7/15 anos Coleta de material (biópsa), pois pode ser
neoplasia
Sinais clínicos: regurgitação (sólido/liquido); Hemograma só vai ter alteração se tiver
anemia (perda peso); sinais de pneumonia úlcera esofágica
aspirativa (aspira o conteúdo e faz falsa via) >
tosse, febre, secreção oculonasal Tratamento: sucralfato (protetor de
mucopurulenta, aumento linfonodos, apatia mucosa); se a esofagite por refluxo antiácido;
prócinético (Estimula peristaltismo tgi); atb
Diagnóstico: RX (RX cervical e torácico com se houver úlcera; antifúngico se for por
ênfase em esôfago) > 1º rx simples e 2º com candidíase
contraste (esofagografia ou esofagograma)
Hemograma: anemia > caso animal tivesse
Anomalia do anel vascular
feito aspiração, no leucograma daria
 Malformações congênitas dos principais
leucocitose por neutrofilia com desvio a
vasos do coração que não se rompem ao
esquerda
nascimento e comprimem externamente
o esôfago
Tratamento: Paliativo > alimentação em
 Vaso que normalmente não se rompe: 4
plano elevado, alimentar 4/5x dia com ração
anel do lado direito da aorta
hipercalórica
Medicamentos: antiemético  Pode causa megaesôfago secundário (se
(metoclopramida) como pró-cinetico > agem forma antes do anel que não rompeu)
na musc. Lisa do estomago, esvaziando mais
rápido e deixando mais espaço pra comida Causas: congênito/hereditário
seguir seu rumo
OBS: antiemético não serve para tratar Sinais clínicos: iguais ao megaesôfago, os
regurgitação primeiros sinais aparecem a partir de 40 dias
Antiácido: sucralfato (devido animal estar de vida
sempre regurgitando) > adere a mucosa da
Diagnóstico: RX com contraste > raio x de
parede esofágica protegendo-a
Sondagem: sonda gástrica ou de jejuno (nem esôfago cérvico torácico contrastado
sempre utilizado mas é uma opção para
animais que regurgitam muito
Tratar pneumonia: atb e expectorante
 Se nada der certo > eutanásia
Síndrome dilatação vólvulo gástrica
 Condição aguda onde o estômago dilata
e gira em torno do seu próprio eixo
 Se não tratar evolui para óbito

Causas: Comer 1x/dia apenas; brincar logo


após a refeição; cães meia idade/idosos;
retardo no esvaziamento gástrico

Sinais clínicos: arritmia; sepse; hipovolemia;


agitação ou prostação; abdômen distendido;
dor na palpação; vômito improdutivo;
Megaesofago crianial ao coração
salivação excessiva
Tratamento: cirúrgico > romper o vaso
Diagnóstico: US > estômago em formato de C
OBS: Cirurgia considerada muito difícil tendo
invertido
em vista que os animais são muito pequenos
OBS: Se a cirurgia for feita depois de muito
Tratamento: analgésicos; máscara de O2 (se
tempo, nem sempre é possível resolver o
tiver dispneia); fluidoterapia; gastropexia
megaesôfago, pois há comprometimento de
inervações
 Acomete cães grande/gigante

Gastrite
 Inflamação da mucosa gástrica
 Todo animal com vômito tem gastrite
 Gastroenterite: vomito e diarreia

Causas: uso inadequado de medicamentos


(aintiinflamatórios) > inibe COX1 e não
produz a camada interna (muco) que protege
o estomago.
Corpo estranho > tricobezoar (bola de pelos);
imprudência dietética (alimentação
humana...); doença bacteriana (causam
vômito pois bacts liberam toxinas que
estimulam o centro do vômito); estresse;
tumor (mastocitoma)

Sinais clínicos: vômito > 3 tipos: espuma


branca (ác clorídrico), amarelo (bile), com
sangue (hematoemese); náusea (salivação e
deglutição excessiva); anorexia;
emagrecimento; anemia; desidratação

Diagnóstico: endoscopia digestiva superior;


hemograma só terá alteração se tiver úlcera

Tratamento: fluidoterapia IV (ringer +


antiemético); sucralfato (protetor de
mucosa); antiácido; atb se tiver úlcera

Você também pode gostar