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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

LICENCIATURA- PEDAGOGIA

CLAUDIA DE MELO FREITAS

PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA


MEDIAÇÃO DO PEDAGOGO FRENTE AO USO DOS
RECURSOS TECNOLOGICOS EM SALA DE AULA

ALEGRETE/ RS
2022
CLAUDIA DE MELO FREITAS

PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA


MEDIAÇÃO DO PEDAGOGO FRENTE AO USO DOS
RECURSOS TECNOLOGICOS EM SALA DE AULA

Projeto de Ensino apresentado à UNOPAR,


como requisito parcial à conclusão do Curso de
Pedagogia.

Docente supervisor:

ALEGRETE/ RS
2022
INTRODUÇÃO

O presente Projeto de Ensino contempla a linha de pesquisa da Gestão no


contexto escolar, com o tema “Mediação do Pedagogo Frente ao Uso dos Recursos
Tecnológicos em Sala de Aula”, a presença da tecnologia é notável e indispensável
no dia a dia da sociedade atual, é natural que ela se faça presente também na
educação.
Os estudantes estão constantemente conectados e demandam por inovações
em sala de aula. O uso de recursos tecnológicos na educação é muito interessante,
já que tendem a cativar os alunos e torná-los mais interessados no conteúdo das
aulas. As crianças e adolescentes tem utilizado de recursos tecnológicos mais como
forma de diversão do que em benefício de aprendizagens significativas. É claro que
a diversão faz parte de uma vida saudável, porém se tais recursos fossem
trabalhados de maneira mais eficiente, poderia ser uma das formas de
transformação da educação.
Esse projeto educativo será capaz de mostrar a importância dos recursos
tecnológicos para a educação a partir da mediação do pedagogo e discutirá como a
tecnologia tem evoluído no Brasil e no mundo desde o início do século 20 até os
dias atuais. As tecnologias são mais antigas na história da humanidade do que se
pensa, desde a pré-história os seres humanos já buscavam meios para facilitar suas
atividades e propiciamos um salto gigantesco no que se refere a tecnologias de
comunicação nos últimos 60 anos. Nesse trabalho estudaremos os pressupostos
que fundamentam o nosso curso bem como refletiremos sobre a importância da
tecnologia para que a educação esteja alinhada às demandas do século XXI.
OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL
 Compreender a importância dos recursos tecnológicos e como podem ser
aplicados na educação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Identificar a relevância da tecnologia em sala de aula;


 Compreender a importância dos recursos tecnológicos no ambiente
educacional;
 Especificar os recursos tecnológicos de apoio didático.
PROBLEMATIZAÇÃO

Atualmente vivemos em um mundo pós-moderno, em que tudo gira em torno


da tecnologia. Qualquer lugar em que se vá, depara-se com informações que são
processadas e compartilhadas em tempo real por meio das mídias digitais. A cada
dia são apresentadas inovações tecnológicas, que trazem benefícios para a
sociedade, seja nas áreas da informação, transporte, educação, saúde entre outras.
É sabido que os alunos de hoje são nativos digitais ou geração Z (1995 a
2010) e geração Alpha (atualmente com até 11 anos) e a tecnologia para eles é
conatural, porém a maioria deles utiliza dessas tecnologias para diversão e
entretenimento. Poucos sabem ou utilizam esses recursos de forma instrutiva, ou
seja, buscam nos meios tecnológicos forma de aprendizagem.
Já os professores geração X (1960 a 1980) e geração Y (1980 a 1995) não
nativos, possuem dificuldades em descobrir, se adaptarem e incluírem nos seus
planejamentos pedagógicos, recursos tecnológicos que aproximam os alunos de sua
realidade, fazendo com que as aulas se tornem mais interessantes e dinâmicas.
Devido a essas exigências sociais atuais, busca-se por meio da realização
desse trabalho, discutir os benefícios dos recursos tecnológicos na educação e
analisar os problemas que necessitam ser solucionados para uma utilização eficaz
desses recursos para o processo de ensino e aprendizagem. Assim, qual o papel do
pedagogo frente a mediação do uso dos recursos tecnológicos na escola? Como o
professor pode promover uma educação democrática menos excludente que esteja
em acordo com uma sociedade na Era da Informação através da orientação
pedagógica?
Nesse sentido, a mediação pedagógica não acontece automaticamente, a
partir do contato estabelecido entre professor/aluno. Ela é o resultado da articulação
de uma série de situações, fatores, intenções e saberes que contribuem ou não para
o seu desenvolvimento. Sendo assim, o processo de mediação pode variar de
acordo com o contexto no qual os sujeitos estão envolvidos, as características
pessoais e profissionais do professor, a motivação e interesse dos alunos, os
conteúdos e os conceitos que são desenvolvidos, as estratégias e técnicas
empregadas, a linguagem estabelecida, a intencionalidade do professor. É a
mediação do educador que permite ao indivíduo avançar na construção de sistemas
conceituais que ele não conseguiria estabelecer sozinho.
REFERENCIAL TEÓRICO

O USO DOS RECURSOS TECNOLOGICOS NA ESCOLA

Em nossa sociedade atual, a tecnologia evolui a cada instante, fazendo-se


cada vez mais presente em nosso cotidiano em diferentes aspectos. Cada vez mais
pessoas, de diferentes idades, estão tendo acesso e se integrando com a
modernização.
A tecnologia da informação faz-se cada vez mais presente em ambientes
distintos, como no dia-a-dia do trabalho, em que as pessoas passam a maior parte
do tempo em computadores, em nossa casa, com o uso dos televisores Smart,
Vídeo Games, Geladeiras Smart, entre outros recursos, até mesmo em ônibus que
circulam pela cidade, igrejas e lojas. Os computadores de última geração estão cada
vez mais acessíveis e cabem até na palma da sua mão. Afinal de contas o celular
hoje é uma ferramenta essencial para grande parcela da população.
A sociedade atual é tecnológica, de modo que não é mais possível pensar em
educação sem a utilização das tecnologias. O processo de ensino-aprendizagem
também já se mostra diferente do de antigamente, pois as formas de ensinar e
aprender são diferentes, isto é, o professor não é mais um simples transmissor do
conhecimento. Hoje, ele é um mediador, facilitador do processo de ensino-
aprendizagem e os alunos são os sujeitos ativos desse processo, deixando de ser
simples receptores do conhecimento.
Dessa forma, o professor precisa utilizar recursos que transformem suas
aulas, de modo a instigar cada vez mais a busca pelo conhecimento por parte dos
alunos, ministrando aulas dinâmicas, motivadoras, atrativas e entendendo que as
tecnologias disponíveis auxiliam no processo de ensino-aprendizagem, as quais vêm
para colaborar com o professor, funcionando como suporte, como um recurso a mais
para esse processo e não como um recurso em sua substituição.
Para Toledo (2015) há diversas formas de aperfeiçoar a transmissão do
conhecimento nas escolas, uma delas é:

O uso de recursos tecnológicos (computador, recursos multimídias,


softwares educativos), que auxiliam tanto o professor quanto o aluno
durante o processo de aprendizagem, proporcionando condições, ao
professor, para ministrar aulas de forma mais criativa, acompanhando as
transformações e mudanças que ocorrem quando o aluno passa a exercer
sua independência na procura e seleção de informações e na resolução de
problemas, tornando-se assim o ator principal na construção do seu
conhecimento.

Para a implantação eficaz dos recursos tecnológicos na educação, são


necessários quatro aspectos imprescindíveis: o computador (hardware), o software,
o professor capacitado para usar o computador como meio educacional e o aluno,
sendo que nenhum deles predomina sobre os outros.
A compreensão do que está acontecendo dentro e fora da escola é o ponto
central para qualquer análise das implicações do uso de novas tecnologias na
Educação, de modo que o debate sobre o papel da tecnologia na Educação não
está restrito ao delineamento do que os smartphones, tablets, laptops e similares
podem proporcionar de mudanças no cenário educacional, mas sim a própria função
social da escola como mediadora entre os conhecimentos escolares historicamente
constituídos e o mundo vivencial dos estudantes que dela participam.
O uso da tecnologia na Educação pode sinalizar novos encaminhamentos e
posturas docentes e discentes, atendendo tanto exigências de caráter pedagógico,
como condições técnicas e financeiras de diversas realidades educacionais. Este
processo provoca, sobretudo, a reavaliação de inúmeras metodologias que podem
transformar a prática educativa em atividades fortemente interativas e de cunho
investigativo, afastando-se da mera apresentação de conteúdos simplesmente
empregando um meio diferente.
Em muitos casos, a introdução das TICs sem uma prévia reflexão do porquê,
para que e como utilizá-las pode provocar desinteresse e até mesmo o seu
abandono. O essencial talvez seja colocar em perspectiva a sua introdução,
programar o seu desenvolvimento e controlar os resultados de acordo com as
características e objetivos fundamentais da Educação.
A tecnologias, aplicativos, jogos etc. chamam a atenção de todas as crianças
e adolescentes, mas poucos proporcionam desafios e aprendizagem, cabe ao
professor orientar e conscientizar os alunos para que possam lidar com as novas
tecnologias da informação, fazendo com que essas dinamizem as metodologias de
ensino e não distorçam o real significado do seu uso no processo de ensino e
aprendizagem.
A tecnologia está presente em quase tudo o que fazemos e vivemos. E é
dever dos órgãos governamentais dar possibilidades à escola e professores de
adequar-se a essa nova realidade, e não mais viver centrada apenas no que se
passa dentro dos muros, para que se possa ampliar a percepção dos sujeitos sobre
o mundo.
Para MORAN (2014, p.2) os alunos são nativos digitais, já os professores, em
geral, não. Os professores sentem cada vez mais o descompasso no domínio das
tecnologias e, tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões,
sem mudar o essencial.
Acredita-se que muitos professores têm receio de demostrar sua dificuldade
diante ao mundo tecnólogo para o aluno. Por isso mantêm uma estrutura repressiva,
controladora e repetidora. Os professores percebem que precisam mudar, mas não
sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com
segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-
lhe condições para que elas se efetuem. Frequentemente algumas instituições
introduzem computadores, conectados à internet e esperam que só isso melhore os
problemas do ensino.
Na maioria das vezes as escolas possuem equipamentos tecnológicos, mas
se esquecem que precisam investir na formação de seus funcionários e docentes
para que esses recursos possam ser utilizados e tragam aos discentes uma melhora
no conhecimento.
Durante a pandemia causada pela Covid-19 notou-se muito a necessidade,
das escolas disponibilizarem recursos tecnológicos e formação digital para os
professores ministrarem suas aulas. Afinal de contas, os estudos no ano de 2020
foram totalmente online, coisa que só acontecia em universidades. E sem
capacitação os professores sentiram-se perdidos, sem saber como preparar suas
aulas, tendo que aprender a mexer em novas plataformas de ensino sem nenhuma
orientação, e muitas vezes sem dispor de equipamentos para tais ações.
Já os alunos nascidos digitalmente, também tiveram dificuldades em estudar
de forma online, pois seus celulares e tablets tinha funções de entretenimento e
pedagogicamente não sabiam utiliza-los.
Diante destas informações é fundamental que se criem formações para toda a
comunidade escolar, passando primeiramente pelos professores e funcionários para
que esses possam auxiliar a comunidade escolar em geral no manuseio das novas
tecnologias que são voltadas ao mundo da educação. Utilizamos cookies essenciais
e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao
continuar você concorda com essas condições.
Ou seja, colocar a tecnologia em sala de aula sem o preparo do professor e
sem condições necessárias de trabalho, não irá solucionar os problemas. O aluno
tem acesso à informação, mas quem pode dar sentido à essa informação adquirida,
quem pode fazer com que essa informação se transforme em conhecimento, é o
professor. Professor e aluno tornam-se cúmplices nesta busca por conhecimento e
aprendizagem.
As novas tecnologias permitem ampliar o conceito de aula, de espaço e
tempo, estabelecer pontes novas entre o presencial e o virtual, entre o estar juntos e
o estarmos conectados a distância. Porém, o desafio na educação é muito maior do
que simplesmente a utilização de recursos tecnológicos, o importante é refletir uma
educação com tecnologia que possa ser oferecida com qualidade.
A internet é uma fonte inesgotável de exemplos da vida real. Por meio da
web, torna-se mais fácil a interação entre conteúdo didático e a realidade, tornando
a aprendizagem útil para a vida cotidiana, estabelecendo-se então um vínculo entre
a vida real e o conceito apreendido.
Deste modo, o aluno compreenderá a razão de aprender determinados
conceitos que, de outra forma, poderiam parecer sem utilidade. É importante,
todavia, ressaltar o papel do professor que tem fundamental importância de ajudar a
avaliar as fontes de informações e mesmo todo o conteúdo disponível ao aluno.
Nesse caso, o professor atua como um guia do conteúdo disponível.
A importância da tecnologia na educação hoje é inegável, visto que as novas
ferramentas técnicas auxiliam todos os atores envolvidos na cadeia escolar, seja
facilitando o trabalho do professor e do coordenador com a otimização de processos,
ou contribuindo para a aprendizagem do aluno com a resolução de exercícios. Mas
para que isso seja possível é necessário criar meios e estruturas para que isso
funcione da maneira correta.

A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E AS TICs

Para buscar compreender como ocorre a relação de aprendizagem


estabelecida nas formas de linguagem propiciadas pelas TICs, a teoria de Vygotsky,
que situa a aprendizagem na interação do homem com o ambiente social por meio
da linguagem, pode ser um caminho. (CASTORINA, 2000; REGO, 2002; OLIVEIRA,
2000; VYGOTSKY 1998).
Vygotsky evidenciou a aprendizagem mediada pela linguagem e pela cultura,
por acreditar que o homem opera simbólica e mentalmente sobre os objetos –
ausentes ou imaginários, e não a partir de uma relação direta com eles. Esta
mediação simbólica entre sujeito e objeto é a linguagem. Por meio dela, o homem
constrói seu pensamento. Sendo assim, pode-se dizer que os signos e os conceitos
adquiridos pelo sujeito são construídos culturalmente.
A mediação pedagógica deve promover o envolvimento, a participação, o
respeito, a interaprendizagem, além do amadurecimento intelectual, epistemológico
e emocional do educando, uma vez que propicia a aquisição e significação de novos
conceitos no desenvolvimento das capacidades formadoras, individuais e coletivas
do sujeito.
Por sua complexidade, pode-se dizer que ela é caracterizada por uma série
de fatores que a compõe, desde as características pessoais do professor, os
saberes docentes, a metodologia das aulas, as técnicas e estratégias empregadas,
até a intencionalidade político-pedagógica e a proposta curricular da escola, além da
qualidade afetiva do relacionamento estabelecido.
As experiências afetivas inauguram, digamos assim, o relacionamento social
dos seres humanos. Antes mesmo de usar a linguagem falada, o homem
experimenta o sentimento de afeição, o que é possível de ser estudado sob diversos
aspectos.
Segundo Henri Wallon (1979), desde o nosso nascimento, o desenvolvimento
cognitivo aparece intrinsecamente associado ao desenvolvimento afetivo, motor e,
posteriormente, ao social. Já em Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é
considerado a partir de dois componentes: o cognitivo – epistemológico – e o afetivo
– ligado à motivação ou energização da capacidade intelectual e ao interesse,
associado ao “gostar” e “não gostar” diretamente.

É impossível encontrar um comportamento oriundo apenas da afetividade,


sem nenhum elemento cognitivo. É, igualmente, impossível encontrar um
comportamento composto só de elementos cognitivos (...) embora os fatores
afetivos e cognitivos sejam indissociáveis num dado comportamento, eles
parecem ser diferentes 5 quanto à natureza... É óbvio que os fatores
afetivos estão envolvidos mesmo nas formas mais abstratas de inteligência.
Para um estudante resolver um problema de álgebra ou para um
matemático descobrir um teorema, deve haver um interesse intrínseco, um
interesse extrínseco ou uma necessidade de partida. Enquanto trabalha,
estados de prazer, desapontamentos, ansiedade tanto quanto sentimentos
de fadiga, esforço, aborrecimento, etc. entram em cena. Ao finalizar o
trabalho, sentimentos de sucesso ou fracasso podem ocorrer; e, finalmente,
o estudante pode experimentar sentimentos estéticos fluindo da coerência
de sua solução. (PIAGET apud WADSWORH, 1997, p.37).

A evolução de uma relação pedagógica pode estimular, interessar, incitar o


aluno a aprender ou não, de acordo com a qualidade e a intencionalidade da relação
estabelecida. Somente numa relação de afinidade, respeito, empatia, confiança,
constitui-se uma relação dialógica que propicia a aprendizagem do aluno. Na
mediação pedagógica, o professor provoca o desequilíbrio epistemológico,
problematiza, desafia e ao mesmo tempo estimula a autonomia do aluno, o interesse
pelo conteúdo, o gosto por aprender.
A mediação pedagógica é um processo de interação, dialógico, no qual tanto
professor quanto aluno aprendem e ensinam juntos, em co-construção, pois quem
ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender (FREIRE, 1997,
p.25). Como a aprendizagem não se dá espontaneamente, seus atores exercem
papéis fundamentais para que ela ocorra.
O veículo da mediação continua sendo a linguagem e os signos culturais. No
entanto, com o advento das TICs, a linguagem ganha a dimensão da virtualidade e
toda sua potencialidade para além da linguagem oral e escrita. Para Silva (2013), a
cibercultura é uma linguagem que traz uma série de novas possibilidades de
transmissão, fixação, reprodução, modificação, difusão e manipulação da
mensagem. Por meio da internet, o sujeito não apenas tem acesso à informação,
mas também a produz numa arquitetura não linear de memórias dinâmicas,
hipertextuais, de conectividades em rede.
Nesse sentido, a interatividade ganha uma modalidade comunicacional e
pode alterar radicalmente o esquema clássico de transmissão unilateral da
informação. Quer seja com ambientes de interfaces on-line como os chats, os
fóruns, os sites, os blogs etc. como nas redes sociais ou comunidades de
aprendizagem, a linguagem, a mediação 6 pedagógica, pode ser mediatizada por
imagens, sons, vídeos, textos, situações de simulação, experimentação, numa
relação mais dinâmica e diversificada. Sendo assim, o professor, antes detentor do
conhecimento, passa a ser mediador de um domínio de diferentes linguagens
visando ampliar e diversificar as formas de interagir e compartilhar experiências em
novas dimensões de tempos e espaços. (FELDMANN, 2000).
MÉTODO

O projeto apresentado tem como objetivo mostrar a importância do pedagogo


em mediar o conhecimento e a prática do professor para administrar ferramentas
tecnológicas e inclui-las na sua pedagogia de ensino. Bem como mostrar como
algumas ferramentas tecnológicas, podem ir ao encontro de cativar a atenção o
interesse e consecutivamente o aprendizado dos alunos. Dessa forma o pedagogo
realiza o planejamento com os professores e acompanha o desenvolvimento do
projeto. Nesse sentido, as atividades aqui apresentadas são sugestões para os
professores utilizarem nos anos iniciais.
Primeira etapa: Fazer uma contação de história (A bela adormecida), em
seguida questionar os alunos sobre o seu entendimento da história contada.
Posteriormente mostra a história contada de uma forma visual, ou seja, mostrar o
filme/vídeo da história disponível no canal do Youtube
(https://www.youtube.com/watch?v=CO89nB_LNvQ) e novamente questionar os
alunos sobre o seu entendimento da história. Logo em seguida fazer o inverso na
contação de história. Primeiramente mostrar o vídeo da história Rapunzel também
disponível no canal do Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=lE4-ISsU5cs) e
questionar os alunos sobre o entendimento, logo após fazer a contação de história
através do livro. Então observar em qual dos formatos de contação os alunos
compreenderam/entenderam melhor a história.
Segunda etapa: Levar os alunos no laboratório de informática para que façam
uma pesquisa nos navegadores da internet sobre o território (cidade) onde moram.
O professor deve orientar os alunos em como entrar no navegador da internet,
orientar em como fazer a pesquisa e clicar nos links de sugestões, fazer a leitura e
posteriormente escrever no caderno o seu entendimento da história de sua cidade.
Após a realização da pesquisa, conversar com a turma explicando que todas as
informações das quais eles (alunos) queiram saber, estão disponíveis na internet e
eles podem fazer a busca por essa informação sempre que quiserem ou acharem
necessário, desde que tenham acesso a internet.
Terceira etapa: Levar os alunos ao laboratório de informática mostrar a cidade
ondem vivem pelo Google Maps e utilizar a tecnologia de Street View (Recurso do
Google Maps e do Google Earth que disponibiliza vistas panorâmicas de 360° na
horizontal e 290° na vertical e permite que os usuários vejam partes de algumas
regiões do mundo ao nível do chão/solo) para passear pelas ruas da cidade e
conhecer lugares da própria cidade que não conhecem. Mostrar a eles que podemos
visitar qualquer lugar do mundo virtualmente utilizando dessa tecnologia.
Logo após fazer uma análise da pesquisa realizada pelos alunos na internet e
avaliar o entusiasmo/curiosidade dos alunos frente ao Street View.

CRONOGRAMA

Etapas do Projeto Período

1. Planejamento 12/09/2022 à 19/09/2022

2. Execução 19/09/2022 à 30/09/2022

3. Avaliação 27 à 30/09/2022

RECURSOS

No projeto foram utilizados vários recursos sendo eles: Obra literária infantil
em livro Rapunzel e A Bela Adormecida, as mesmas obras em formato de vídeo
digital disponíveis no canal do YouTube, para a reprodução desses vídeos foram
usados Televisores Smarts com acesso à internet e aplicativo do YouTube.
Foram utilizados para a segunda etapa Computadores do laboratório de
informática também com acesso à internet para possibilitar a pesquisa, caderno lápis
e borracha para escrita da pesquisa. Para a terceira etapa também foram utilizados
os computadores do laboratório e também um projetor para mostrar aos alunos
como fazer a navegação no Google Maps e utilização da tecnologia Street View para
visitar espaços de qualquer lugar do mundo.
AVALIAÇÃO

A avaliação acontece através da observação, levando em conta a atenção e o


entendimento da história por parte das crianças na primeira etapa. O interesse em
participar das atividades, o cuidado no manuseio e exploração do material
disponibilizado, como computadores. A elaboração e articulação dos pensamentos e
ideias, a interação com os colegas e a afetividade. Ao educador cabe mediar esse
processo de forma acolhedora, criativa e tecnológica.
REFERÊNCIAS

CASTORINA, J. A. O debate Piaget-Vygotsky: a busca de um critério para sua


avaliação. In: CASTORINA, J. A. et al.(Ed.). Piaget-Vygotsky: novas contribuições
para o debate. 6. ed. São Paulo: Ática, 2000, p. 7-50.

FELDMANN, M. G. Formação de Professores e escola na contemporaneidade.


São Paulo: SENAC São Paulo, 2000.

FERREIRA, Antônio Eustáquio. Metodologias Ativas De Ensino E Aprendizagem:


Uma Experiência Com Docentes Da Educação Básica. Disponível em:
file:///C:/Users/Lana/Downloads/1627322471500.pdf. Acesso em: 14 out. 2022.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.


São Paulo: Paz e Terra, 1997.

LINHARES, Bruna; FERREIRA, Iorlete Lima; REIS, Luciana Salazar dos.


Metodologia Ativa Do Ensino Da Matemática Na Educação Infantil. Disponível
em: file:///C:/Users/Lana/Downloads/1627322431913.pdf. Acesso em: 12 out. 2022.

MELLO, G. N. de. JC Debate sobre educação e Tecnologia. São Paulo. 2014.TV


Cultura, Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2aTgk5NRjGk. Acesso
em 05 de outubro de 2022.

MORAN, José Manuel. A integração das Tecnologias na Educação: Disponível


em:http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/
integracao.pdf. Acesso em: 14 outubro de 2022.

MORAN, José Manuel. Integrar as Tecnologias de forma Inovadora: Novas


Tecnologias e Mediação Pedagógica, papiros, 21ª ed, 2013, p .36-46. Disponível
em:http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/utilizar.pdf.
Acessado em: 05 outubro de 2022.

MORAN, José. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda.


Disponível em: file:///C:/Users/Lana/Downloads/1627322415447%20(1).pdf. Acesso
em: 12 out. 2022.

RAMPAZZO, S. R. R. Tecnologias em educação. In: Curso normal superior:


habilitação para os anos iniciais do ensino fundamental: módulo 1. 3. ed. Londrina:
Universidade Norte do Paraná: CDI, 2004.

SAMPAIO, M.; LEITE, L. S. Alfabetização tecnológica do professor. Petrópolis:


Vozes, 1999.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Professores


utilizam as salas de informática do Programa Acessa Escola. Disponível em:
http://www.educacao.sp.gov.br/acessa-escola. Acesso em 15 de outubro de 2022.
SILVA, Rosimary Batista da; PIRES, Luciene Lima de Assis. Metodologias Ativas
De Aprendizagem: Construção Do Conhecimento. 2020. Disponível em: file:///C:/
Users/Lana/Downloads/1627322449153.pdf. Acesso em: 12 out. 2022.

TOLEDO, B. de S. O uso de softwares como ferramenta de ensino-


aprendizagem na educação do ensino médio/técnico no Instituto Federal de
Minas Gerais. Universidade FUMEC. Belo Horizonte, 2015.

WALLON, H. Psicologia e educação da criança. Tradução: Ana Rebeca e Calado


Trindade. Lisboa: Vega, 1979.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos


processos psicológicos superiores. Organizado por Michael Cole et al. Tradução
de José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 6.
ed.São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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