Hipotireoidismo
Hipotireoidismo
Hipotireoidismo
Saúde Coletiva
Emanuela Gallo
GRUPO G
Giulia Vasques
Ioannis Piantavin
Isabela Bizzo
Ingrid Dayana Macedo
GRUPO H
Jéssica de Moutta
Joyce Martins
Isack William
João Marcelo Agostini
GRUPO I
Larissa Guzzo
Laura Rocha
Julia Picanço
Julia Bersot
Karine Longo
INTRODUÇÃO
Hipotireoidismo é um estado de
deficiência na produção dos hormônios
tireoidianos que, na grande maioria dos
casos, decorre de uma doença
tireoidiana, mas, raramente, pode ser
secundário a anormalidades na
secreção do TSH.
Bócio (devido ao efeito trófico do TSH), Edema (incluindo face e região periorbital), Leve ganho de peso, Fala
arrastada, Lentificação dos reflexos tendinosos, Bradicardia, Carotenemia, Pele grossa e seca, Unhas
quebradiças, Madarose, Queda de cabelo e alopecia areata, Macroglossia e síndrome da apneia obstrutiva
Sinais do sono, Rouquidão, Hipertensão diastólica, Serosites (derrames pleural e pericárdico, ascite), Galactorreia,
Baixa estatura, atraso puberal e disfunção cognitiva (se início do quadro na infância).
As imagens representam as seguintes alterações, em sentido horário: pele áspera e seca, galactorreia,
irregularidade menstrual e menorragia, constipação intestinal, serosites (derrame pleural), hipertensão
arterial diastólica, redução do débito cardíaco e macroglossia.
DIAGNÓSTICO
Perante suspeita clínica de hipotireoidismo, dosar TSH e T4 livre:
1. TSH alto e T4L baixo = hipotireoidismo primário, tratamos com tiroxina
2. TSH baixo, e T4L baixo = hipotireoidismo central, pedir RNM da sela túrcica.
3. Se imagem normal, tratar com tiroxina
4. Se tumor, lesão infiltrativa, tratar conforme causa.
TSH alto e T4L normal = hipotireoidismo subclínico, tratar com tiroxina ou observar
TSH normal e T4L normal = descartar hipotireoidismo
Outras alterações:
Dislipidemia (LDL e TRIGLICERÍDEOS)
Aumento de CPK, TGO, TGP e LDH
Aumento prolactina (aumento de TRH compensatório estimula
a secreção de PROLACTINA)
Hiperplasia com hiperprolactinemia devido a um hipotireoidismo primário
descompensado. Nesses casos, tratar primeiro o hipotireoidismo.
Hiponatremia (devido ao aumento de ADH)
#3
DETALHES
IMPORTANTATES
USG mas quando realizada, costuma evidenciar padrão heterogêneo e redução difusa da ecogenicidade do
parênquima glandular. Pode-se observar ainda a presença de áreas ecogênicas mal delimitadas, separadas
por faixas hipoecogênicas, o que confere ao parênquima um “aspecto nodular”, entretanto, como não se
tratam de nódulos verdadeiros, são descritos como “pseudonódulos”.
Quando o paciente se apresenta com função tireoidiana normal e anti-TPO positivo, podemos afirmar que
ele é portador de tireoidite crônica autoimune sem hipotireoidismo. Tais pacientes devem ser submetidos à
reavaliação do status funcional tireoidiano anualmente, pois, comparados à população geral, possuem um
risco maior de desenvolver hipotireoidismo.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA ADICIONAL
HIPOTIREOIDISMO CENTRAL
Os adenomas hipofisários são a principal causa de
hipotireoidismo central, por essa razão todos os pacientes com
perfil laboratorial sugestivo de hipotireoidismo central devem
ser submetidos a uma dupla investigação do eixo hipotálamo-
hipófise, ou seja, uma investigação anatômica (ressonância
nuclear magnética – RNM – de sela túrcica) e funcional
(inventário hormonal hipofisário).
O teste de estímulo com TRH teria a vantagem de distinguir
entre hipotireoidismo terciário ou secundário, mas raramente é
empregado, uma vez que não traz impacto na decisão de se
iniciar a reposição hormonal com levotiroxina e pouco ou nada
acrescenta ao manejo terapêutico.
TRATAMENTO Levotiroxina(reposiçãodeT4)
Orientações:
Tomar de 30 a 60 minutos em jejum pela manhã ou 4h após
última refeição.
Uso regular
Sempre a mesma marca (se trocar a droga, muda a
farmacocinética)
Não associar com outras medicações
Dose 1,6 a 1,8 micrograma/kg/dia (adultos jovens)
Idosos e crianças com doses mais baixas (alvo de TSH entre 2-6
mIU/L)
Reavaliar a dose em 6 semanas com base no TSH (se for
hipotireoidismo primário) ou no T4L (se for hipo central)
TRATAMENTO
Hipotireoidismo refratário
#3
Tratamento de hipotireoidismo subclínico(HSC)
#3
História de tireoidopatia
Achados de hipotireoidismo descompensado
Hipotermia
Bradicardia + hipoxemia + hipercapnia
Derrame pericárdico e pleural
CPK > 500U/L
Rebaixamento de nível de consciência e sonolência;
desorientação e letargia; convulsões; coma.
Hipoglicemia.
É UMA EMERGÊNCIA
MÉDICA GRAVE!
COMA MIXEDEMATOSO
Conduta na emergência
TRATAMENTO IMEDIATO!
COMA MIXEDEMATOSO
Tratamento