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PARTE 1 – PROVA 2 SEIS SIGMA
ALUNA: KETELYN CRISTINE DA SILVA BORGES
1. Identificação das ferramentas utilizadas: Quais ferramentas foram
empregadas na etapa Define do método DMADV no estudo de caso apresentado? Explique brevemente como elas ajudaram a identificar os requisitos do cliente.
As ferramentas utilizadas na etapa ‘Define’ do método DMADV, foram:
Primeiramente, a matriz/análise SIPOC oferece uma visão macro do
processo, destacando como os insumos (inputs) de fornecedores são transformados em saídas (outputs) para os clientes. Isso permite identificar claramente o que os clientes esperam como resultados e alinhar os requisitos do processo às suas necessidades.
Em seguida, elaborou-se um fluxograma que representa graficamente as
etapas do processo. Ao mapear o fluxo do trabalho, é possível identificar gargalos, redundâncias e etapas críticas que impactam diretamente nos requisitos do cliente. Facilita a comunicação e compreensão do processo por toda a equipe.
Logo, desenvolveu-se o 5W2H no qual se realiza 7 perguntas com foco no
processo produtivo que, quando bem respondidas, extinguem quaisquer dúvidas. A ferramenta estrutura a análise das necessidades e problemas do cliente com perguntas básicas: What, o que será realizado?; Why, por que será realizado?; Where, onde será realizado?; When, quando?; Who, por quem será realizado?; How, como será realizado?; How much, quanto vai custar?. Isso detalha e valida os requisitos, assegurando que todos os aspectos sejam compreendidos e atendidos.
Em seguida, foi realizado o Diagrama de Causa e Efeito (Ishakawa) que
identifica causas potenciais de problemas ou áreas críticas do processo que podem impactar os requisitos do cliente. Organiza essas causas em categorias (pessoas, métodos, materiais, máquinas, meio ambiente e medição), ajudando a visualizar e tratar as lacunas que precisam ser ajustadas para satisfazer as expectativas. Posteriormente, elaborou-se a Matriz de Causa e Efeito que amplia a análise feita pelo Diagrama de Ishikawa ao associar pesos ou importâncias às causas levantadas. Isso permite priorizar as causas que mais impactam os requisitos do cliente, garantindo foco nos aspectos mais críticos.
Por último, desenvolveu-se o Diagrama de Pareto, que analisa
quantitativamente a frequência ou impacto de problemas ou necessidades, destacando os "poucos vitais" (os 20% de fatores que causam 80% dos efeitos). Isso ajuda a priorizar os requisitos mais críticos para o cliente e direcionar os esforços para resolvê-los.
2. Integração de metodologias: No estudo de caso, como a integração
entre APQP e DMADV contribuiu para melhorar o desenvolvimento do produto? Cite um exemplo direto do texto para justificar sua resposta.
A integração do método DMADV na segunda fase do APQP foi importante para
que o Engenheiro de Desenvolvimento de Produto tivesse uma visão global do produto que estava sendo desenvolvido. Além disso, a união dos métodos contribuiu para melhores os seguintes aspectos no desenvolvimento do produto, conforme explicitado no texto: “a obtenção dos objetivos descritos, atendimento aos prazos e evidenciando que o desenvolvimento de uma solução para o cinto de segurança não necessitava de alterações na fase protótipo”. A associação de ambas metodologias, ainda, ajudou a melhorar o desenvolvimento do produto, ao aumentar a robustez na gestão do projeto, alinhar as soluções às necessidades do cliente, facilitar a identificação e resolução de problemas críticos, promover eficiência e integração da equipe e reduzir retrabalhos e desperdícios.
3. Relação entre especificações e capacidade: Explique, com base no
estudo de caso, como foi realizado o desdobramento (flow-down) das especificações do cliente e como isso ajudou a definir as variáveis de controle do processo produtivo. No estudo de caso, as especificações do cliente foram desdobradas utilizando ferramentas como VOC e QFD, que transformaram as demandas do cliente em requisitos técnicos. Esses requisitos foram detalhados em uma Matriz de Causa e Efeito, destacando variáveis críticas, como a qualidade do material e a precisão no encaixe do produto. Essas variáveis, chamadas de CTQs, foram estabelecidas como pontos de controle no processo de produção. Um exemplo disso foi a definição de tolerâncias para o material e o acompanhamento da força empregada na montagem. Dessa forma, foi possível garantir que o produto atendesse às expectativas do cliente, evitando retrabalhos e assegurando a qualidade desde o início da fabricação.
4. Benefícios do uso de modelos: Identifique um exemplo no texto onde
foram utilizados modelos (como simulação ou DOE) para projetar soluções. Explique de forma simples como esse modelo contribuiu para o sucesso do projeto. Foi desenvolvido um modelo matemático utilizando o software Catia V5 (para modelagem CAD). Este modelo foi então transferido para o software LS-Dyna para realizar simulações por elementos finitos (CAE), permitindo uma análise detalhada das condições do projeto e facilitando o planejamento de melhorias futuras. A simulação realizada no Software LS-Dyna gerou um gráfico de forças e ocorreram vários picos e vales. Esse modelo foi essencial para o sucesso do projeto porque permitiu entender com precisão como a força era aplicada pelo colaborador e como isso impactava o desempenho do produto. Com a simulação no software LS-Dyna, foi possível prever o comportamento do sistema em diferentes condições e identificar melhorias necessárias antes de implementar mudanças físicas. Isso economizou tempo, reduziu custos de retrabalho e garantiu que o produto final atendesse às expectativas de qualidade e eficiência.
5. Resultados alcançados: Quais foram os principais benefícios
apresentados na conclusão do estudo de caso com a aplicação do método DMADV? Cite ao menos dois resultados concretos mencionados. Um ponto positivo na aplicação do método DMADV no estudo de caso, foi a participação de uma equipe multidisciplinar, realizando várias atividades em grupo, que reforçou a existência de conhecimento por cada um dos colaboradores. Quando se descreve o trabalho em grupo e observa-se as reuniões que foram realizadas, verifica-se que foram muito produtivas. Portanto, o estudo de caso mostrou uma gestão de desenvolvimento de produto muito assertiva, apresentando uma fase ‘Define’ bem robusta, a fase ‘Measure’ definindo quantitativamente o problema, a fase ‘Analyze’ analisando os dados determinados nas duas primeiras fases, a fase Design projetando e validando virtualmente o produto e a fase ‘Verify’ verificando o produto em pequena escala. Além disso, a aplicação do DMADV trouxe resultados concretos ao final do estudo de caso, como por exemplo:
Alinhamento das soluções às necessidades do cliente: O DMADV enfatiza
a "voz do cliente" desde a etapa inicial, garantindo que as soluções propostas sejam alinhadas aos requisitos e expectativas. Isso fortalece a assertividade das decisões tomadas durante o projeto.
Redução de retrabalhos e desperdícios: A abordagem do DMADV
possibilitou decisões mais precisas, eliminando redundâncias e focando em soluções que não exigissem modificações durante a validação do protótipo