Proposta Curricular Vol 4 - Eja 2 Seg
Proposta Curricular Vol 4 - Eja 2 Seg
Proposta Curricular Vol 4 - Eja 2 Seg
PROPOSTA CURRICULAR
2005/2008
Coordenao
S e cr et r ia d e Educa o V n ia B e a tr i z N o g u e ir a S o ar e s D ireto ra Pedagg ica So lang e Ferr eir a Can edo Pascal
Elaborao
Ed uca dores do C en tro d e Est udos Cont in uado s P rof ess ora Ma rluce Ma rt in s d e O l iv e ira S ch e r Ap arecid a de Ftima Corra Oliv eira Educao In fan til/Alfabetizao Ap arecid a de Lou rdes de D eus Geogr af ia Be lch ior Anton io d a S ilv a Ma te m tic a Bruno Canedo Pascal Edu c ao Fsica Consu e lo Ap arecid a Caix eta Sou za Educao Infan til/Alfabetizao D o r v a l ina M a r ia B a t i st a X av ier C i n c i as Fab iana Ferr eir a San tos Mir and a Lngu a Por tugu esa Far ley Jn io Ro cha Lngu a Ing lesa G een es A lves d a Silva H istr ia/Eduf aRural J an a na F er n an d e s A lv ar en g a Ed u c a o F s ic a Jos do s Reis Mo ta Lngu a Por tugu esa K n ia B e a tr i z G o n a lv es A m n c io Ed u f aRu r a l L e i l a S o ar es D a ma c en o R e is E d u c a o I n f an ti l / A lf abe t i za o Lu ciene Ba lb ino V a z Ma ch ado Nunes Ma tem tica Ma r ia A m lia d e A mor im L ngu a Ing les a Mar ia Aparecid a Br az Per e ir a Proj eto A cer tando o Passo e EJA / V a lor es Hu ma no s M a r ia d e F t i ma N as c ent e s d e Q u e ir o z P o r to C i n c i as Ma r ia O l mp i a V i e ira A rt e Roseli Evang e lista Ferreira Valores Hu mano s V n ia L c ia S o ar e s Mu n d i m C a ix e ta C i nc i as V icen te Lu iz d a Mo ta Ens ino Re lig ioso
Colaborao
D ireto ra de rgo Municipa l de Educa o Infant il N iv a lda Re se nde Fr anco S ilva P rof es so ra d e Lng ua Po rt ugu esa L c ia Corr a d e F tima Mag a lh e s E q u ipe A dm i n ist rat iv a da S e cr eta r ia M u n ic ipa l d e Ed uc a o Ed uca dores, Pa is e A luno s da R ede Mu n icipal de Ens ino
Agradecimentos
P r ef e it o M u n ic i pa l d e Pat o s d e M i na s An tn io do V a lle Ramos Ed uca dores, Pa is e A luno s da R ede Mu n icipal de Ens ino
SUMRIO
APRESENTAO ........................................................................................... 5 FUNDAMENTOS FILOSFICOS E PEDAGGICOS DA EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS................................................................................................... 6 PROPOSTA CURRICULAR - ARTE ................................................................ 11 Fundamentos Filosficos e Pedaggicos do Ensino de Arte ............................. 11 Matriz de Referncia Curricular Arte ......................................................... 17 Referncias Bibliogrficas - Arte ................................................................. 43 PROPOSTA CURRICULAR - CINCIAS ......................................................... 45 Fundamentos Filosficos e Pedaggicos do Ensino de Cincias ....................... 45 Matriz de Referncia Curricular Cincias ................................................... 51 Referncias Bibliogrficas - Cincias ........................................................... 66 PROPOSTA CURRICULAR - EDUCAO EM VALORES HUMANOS .............. 68 Fundamentos Filosficos e Pedaggicos da Educao em Valores Humanos ...... 68 Matriz de Referncia Curricular Educao em Valores Humanos................... 71 Referncias Bibliogrficas Educao em Valores Humanos .......................... 75 PROPOSTA CURRICULAR GEOGRAFIA ..................................................... 76 Fundamentos Filosficos e Pedaggicos do Ensino de Geografia ..................... 76 Matriz de Referncia Curricular Geografia ................................................. 83 Referncias Bibliogrficas Geografia ......................................................... 94 PROPOSTA CURRICULAR HISTRIA ........................................................ 97 Fundamentos Filosficos e Pedaggicos do Ensino de Histria ........................ 97 Matriz de Referncia Curricular Histria .................................................. 106 Referncias Bibliogrficas Histria .......................................................... 120 PROPOSTA CURRICULAR LNGUA INGLESA ........................................... 123
Fundamentos Filosficos e Pedaggicos do Ensino de Lngua Inglesa ............. 123 Matriz de Referncia Curricular Lngua Inglesa ......................................... 126 Referncias Bibliogrficas Lngua Inglesa................................................. 135 PROPOSTA CURRICULAR LNGUA PORTUGUESA ................................... 136 Fundamentos Filosficos e Pedaggicos do Ensino de Lngua Portuguesa ........ 136 Matriz de Referncia Curricular Lngua Portuguesa.................................... 142 Referncias Bibliogrficas Lngua Portuguesa ........................................... 182 PROPOSTA CURRICULAR MATEMTICA ................................................. 184 Fundamentos Filosficos e Pedaggicos do Ensino de Matemtica .................. 184 Matriz de Referncia Curricular Matemtica .............................................. 189 Referncias Bibliogrficas Matemtica ..................................................... 217 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS .. 219
APRESENTAO
A Proposta Curricular da Rede Municipal de Patos de Minas est organizada em quatro volumes. O primeiro volume apresenta os pressupostos tericos que
fundamentam a elaborao do documento. O segundo volume contm a proposta curricular para a Educao Infantil. No terceiro, apresentada a proposta curricular para o Ensino Fundamental. No quarto volume consta a proposta para o Projeto Acertando o Passo e Educao de Jovens e Adultos. Este quarto volume apresenta a proposta curricular do Projeto Acertando o Passo e Educao de Jovens e Adultos, que abrange as seguintes reas: Arte, Cincias, Educao em Valores Humanos, Geografia, Histria, Lngua Inglesa, Lngua Portuguesa e Matemtica. Cada rea contempla: os fundamentos filosficos e pedaggicos da disciplina; a Matriz de Referncia Curricular, que apresenta as competncias e as habilidades divididas por ciclo e ano de escolaridade, com exceo das habilidades de Educao em Valores Humanos, para as quais indicouse apenas o ciclo; referncias bibliogrficas que subsidiaram a elaborao da proposta e que podem ser utilizadas pelos professores para enriquecimento de sua prtica pedaggica. A forma como foi organizado o documento pretende facilitar as atividades de planejamento e avaliao. No entanto, necessrio que os educadores tenham u ma viso ampla das competncias e habilidades em todas as disciplinas e de como se inter-relacionam, para que, nas atividades em sala de aula, e, especialmente, no desenvolvimento significativo. Ressalta-se, ainda, que qualquer proposta curricular deve ser flexvel, ou seja, nas matrizes foram definidas as habilidades essenciais que os alunos devem desenvolver ao longo do Ensino Fundamental. Entretanto, o educador, em sua prtica pedaggica, tem a autonomia para trabalhar outras que sejam pertinentes realidade dos educandos. de projetos, possam realizar um trabalho interdisciplinar
A histria da Educao de Jovens e Adultos no Brasil iniciou-se nos tempos coloniais, com aes educativas missionrias exercidas pelos religiosos. Porm, devido ao contexto scio-econmico e poltico da poca, que considerava a cidadania apenas como um direito das elites, pouco ou quase nada foi realizado oficialmente e as aes desenvolvidas no adquiriram amplitude significativa. (Brasil, 1998). No incio do sculo XIX surgiram diversos movimentos civis e oficiais contra o analfabetismo. Assim, com a promulgao da Constituio Brasileira de 1824, formalizou-se a garantia de escolarizao primria e gratuita para todos o s cidados. Todavia, a educao bsica de jovens e adultos s se tornou uma questo de poltica nacional e comeou a delimitar seu lugar na histria da educao no pas a partir da dcada de 30 do sculo XX, quando o sistema pblico de educao elementar do pas comeou a se consolidar. Por fora da Constituio de 1934, foi instituda nacionalmente a obrigatoriedade do ensino primrio gratuito para todos. Neste perodo, o Brasil passava por diversas transformaes, em funo do processo de industrializao e da crescente concentrao populacional em centros urbanos. Com isso surgiu a necessidade de formao de mo de obra qualificada para atender as demandas do mercado de trabalho. Nesse sentido, Ribeiro (apud Brasil, 1998), postula que
A o fer ta d e en sino bsico gr atu ito estend ia-se consid er avelme n te, a co lh endo se tore s soc iais c ad a v ez ma is d iv ers os. A a mp lia o d a educao elemen tar fo i imp u lsion ad a p e lo gov erno fed eral, que tr a av a d ir etr ize s edu cac iona is p ara todo o pas, d e te r minando as r espon sab ilid ade s do s es tado s e mun ic p ios. Tal mo v ime n to inc lu iu tamb m esf or os ar ticulados nacion alme n te de ex tenso do en sino e l e me n t ar ao s adu l to s, e sp ec i a l me n t e n o s ano s 4 0 . ( p . 1 9 ) .
Na dcada de 40, a Educao de Jovens e Adultos (EJA) se fortaleceu e ganhou destaque nacional, devido agitao poltica vivida no pas com o fim da ditadura de Vargas e ao apelo da Organizao das Naes Unidas ONU, que com o trmino da Segunda Guerra Mundial alertou para a eminente necessidade e urgncia
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao da integrao dos povos para alcanar a paz e a democracia. Alm disso, era um interesse governamental o aumento das bases eleitorais para sustentar o governo central e incrementar a produo industrial no pas. Do final da dcada de 50 at meados da dcada de 60, o pas viveu uma fase de imensa efervescncia na Educao de Jovens e Adultos. A Lei n 4024/61 estabelecia o direito de jovens com idade acima de 16 e 19 anos de obter certificado de concluso do ginasial e colegial, respectivamente, mediante a prestao de Exame de Madureza. Porm, paralelamente, eram difundidas idias de educao popular por estudantes e intelectuais junto a grupos populares, por meio de diferentes instituies e com graus variveis de ligao com o Estado,
acompanhando a democratizao da escolarizao bsica. O iderio de Paulo Freire foi a principal referncia para a constituio de um novo paradigma terico e pedaggico no desenvolvimento da EJA no Brasil, resultando na aprovao do Plano Nacional de Alfabetizao. Paulo Freire, liderando um grupo de educadores pernambucanos, defendia uma educao que estimulasse a colaborao, a deciso, a participao e a responsabilidade social e poltica dos jovens e adultos. Com o Golpe Militar de 1964, essa concepo educacional foi vista como uma ameaa ordem. Seus promotores foram duramente reprimidos. Desse modo, o governo assumiu o controle da alfabetizao de adultos, lanando o Mobral Movimento Brasileiro de Alfabetizao como uma resposta do Regime Militar grave situao do analfabetismo no pas. Entretanto, em relao ao Mobral, Ribeiro (apud Brasil, 1998) afirma que
A s or ien ta es me todolg icas e os ma ter iais d id tico s do Mobral r eprodu ziram mu ito s pro ced imen tos consagr ado s n as exper in cias d e in c io do s ano s de 1960, ma s esv aziando-o s de todo sen tido cr tico e prob lema tizador. Propunha-se a alf abetizao a p ar tir d e p a lavr as-chave, retir ad as da v id a simp les do povo, ma s as me n s ag ens a e l a s a sso cia d a s ape l ava m s e mp r e a o e sf o r o ind iv id u a l do s adu lto s a na lf ab e tos p ara sua inte gra o nos b en ef c io s d e u ma sociedad e mod erna p in tada sempr e d e cor-d e-rosa. (p. 26).
Posteriormente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional n 5.692/71, destinou um captulo ao ensino supletivo objetivando suprir a
escolarizao regular para adolescentes e adultos que no a tinham seguido ou concludo na idade prpria. Assim, a educao bsica obrigatria estendeu-se de 4 para 8 anos, afirmando a necessidade de uma educao adequada clientela,
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao Com o fim do perodo militar, na dcada de 80, o Mobral foi extinto, sendo implantada a Fundao Nacional para Educao de Jovens e Adultos Fundao Educar. Esta, por sua vez, tinha como funes o atendimento s sries iniciais do primeiro grau, a produo de material e a avaliao de atividades. Em 1990, essa Fundao foi extinta gerando um enorme vazio em termos de polticas pblicas para o setor. Desse modo, a Educao de Jovens e Adultos ficou a cargo dos rgos pblicos das entidades civis e de instituies no-governamentais. Conforme Ribeiro (apud Brasil, 1998),
A h is tr ia d a edu c a o d e jov ens e adu lto s no Br as il c heg a d cad a de 1990, por tan to, r eclamando a con so lidao d e r efor mu laes ped agg icas qu e, alis, vm se mo strando n ecessr ias em to do o ensino fund amen ta l. Do pb lico qu e tem a co r r id o aos p r o g r a ma s p ar a j o v en s e adu l to s, u ma a mp l a ma i o r i a c ons titu d a d e p es soa s qu e j tive ra m p a s s agen s fr ac a ss ad as p e la e s co la , en tre e las, mu ito s ado le s cen tes e jov ens r e c m- ex clu dos do sistema r egu lar. Essa situ ao r e ssalta o gr ande d esaf io p ed agg ico e m te r mo s d e se ried ade e cr ia tiv id ade , qu e a edu ca o de jov ens e a d u l tos i mp e : co mo g ar an t ir a e ss e s eg me n to so c ia l q u e v em s e n d o ma r g in a l iz ado n as esf e r a s s c io - e co n mic a e edu ca c io n a l u m acesso cultura letrada qu e lhe po ssib ilite uma p a rticipao ma is ativa no mundo do trabalho, d a po ltica e d a cultura. (p. 34).
A partir da, fez-se necessrio delinear um novo cenrio para a educao de jovens e adultos. Foram organizados eventos em nvel nacional e mundial, como a Conferncia Mundial de Educao para Todos, em Jomtien, na Tailndia, na qual o Brasil ratificou um acordo se comprometendo a garantir uma educao bsica para todas as crianas, jovens e adultos. O objetivo era satisfazer as necessidades do alunado brasileiro. Com a promulgao da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional n 9394/96, reafirmou-se o direito dos jovens e adultos a um ensino bsico de qualidade e adequado as suas condies, considerando as caractersticas, interesses, condies de vida e de trabalho do cidado, assim como sua gratuidade em sistemas de ensino, sendo o mesmo dever do poder pblico. A resoluo CNE/CEB n. 1/2000 instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais, para Educao de Jovens e Adultos. Essas diretrizes destacam que a EJA, como modalidade da educao bsica, deve considerar o perfil dos alunos e sua faixa etria ao propor um modelo pedaggico, de modo a assegurar a eqidade e a diferena A eqidade se referia a distribuio especfica dos componentes curriculares, propiciando um patamar igualitrio de formao e restabelecer a igualdade de
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao direitos e de oportunidades face ao direito educao. A diferena referendava a identificao e reconhecimento das especificidades dos jovens e adultos no processo formativo, a valorizao das potencialidades de cada um e o
desenvolvimento de seus conhecimentos e valores. Alm dos avanos advindos da referida lei, houve marcos importantes em nvel internacional, dos quais, cabe ressaltar a 5 Conferncia Internacional sobre Educao de Jovens e Adultos (Confintea), realizada em julho de 1997, em Hamburgo, na Alemanha. A mesma foi precedida por uma Conferncia Regional Preparatria da Amrica Latina e Caribe, realizada no Brasil em janeiro de 1997. De acordo com a Proposta Curricular para a Educao de Jovens e Adultos, do Ministrio da Educao (2002),
Em abr il de 2000 , em Dacar, no Seneg a l, a Cpu la Mund ial d e Edu c ao aprovou a declar ao deno min ada Marco d e A o d e D acar, em qu e r eaf ir ma a D eclar ao d e Jo mtien, segundo a qu al: [...] tod a cr ian a, jov e m e adulto te m d ir e ito hu ma no de se b en ef i c i ar d e u ma e d u c a o q u e sa t is f a a sua s n e c es s id ad e s b s i ca s d e apr end izagem, no me lhor e ma is p leno sentido do termo , e que in c lua aprend er a aprend er, a fa ze r, a conv iv er e a s er. u ma educao qu e se d estina a cap tar os talen to s e o po ten c ia l de cad a p essoa e d esenvo lv er a p er sonalidade do s aluno s, p ara qu e possam me lh or ar sua s v id as e tr ansfo r ma r su as soc ied ade s [.. . ] a s segur ar qu e as ne c es s id ade s d e a pr end izage m d e todo s o s jov en s e a du ltos sej a m atendid as p e lo acesso eq itativo aprend izag em apropr iada, h ab i l id ad e p a r a a v id a e a p r o g r a ma s d e f o r ma o p ar a a cidad an ia. (p. 21).
Analisando a histria da educao de jovens e adultos no pas, percebe-se uma longa trajetria marcada por avanos e retrocessos. Num contexto mais restrito, possvel perceber que a Educao de Jovens e Adultos na Rede Municipal de Ensino de Patos de Minas se configurou a partir dos ltimos anos do sculo XX. Instituda pela Portaria Interna n 02/98 e modificada pela resoluo 001/98 Semec, instituiu o Projeto Acertando o Passo e implantou a estratgia pedaggica de Acelerao de Estudos, mediante o regime de Progresso Continuada para os alunos do Ensino Fundamental, que se encontravam em defasagem idade/ano de escolaridade. A referida resoluo foi modificada pelo Decreto 2459 de 11 de abril de 2002, que ainda se encontra vigente. De acordo com o este Decreto (Art. 10) o Projeto Acertando o Passo ter por objetivo a formao bsica do cidado, atravs de uma estrutura curricular que contemple:
10
O Plano Decenal Municipal de Educao (PDME), em consonncia com os Planos Decenais Estadual e Nacional de Educao, dedica um captulo especial educao de Jovens e Adultos. Referenciada nos pressupostos tericos e
dispositivos legais, a Secretaria Municipal de Educao Semed , atravs do Centro de Estudos Continuados Professora Marluce Martins de Oliveira Scher, organizou esta Proposta Curricular para o primeiro e segundo ciclos do Projeto Acertando o Passo/EJA. A partir das Matrizes de Referncia Curricular, elaboradas para o Ensino Fundamental, os educadores que atuam no referido projeto elencaram as
competncias e habilidades consideradas necessrias a serem desenvolvidas pelos alunos do Projeto. importante ressaltar que o referido trabalho foi construdo de forma participativa, tendo em vista a realidade de cada escola e de sua clientela. Esta proposta objetiva subsidiar a prtica pedaggica desenvolvida nas escolas municipais que ministram esta modalidade de ensino. fundamental que as equipes escolares discutam e ap rofundem essas orientaes ao reelaborarem o plano escolar, para que haja uma atuao coerente com a realidade de cada instituio. Para atender os desafios da contemporaneidade, importante que o plano escolar estabelea uma proposta de educao que vise a formao integral do educando. Desse modo, o desenvolvimento das habilidades e competncias
referendadas pelas Matrizes de Referncia, alm de outras que os educadores acharem pertinentes, devem possibilitar ao aluno a compreenso das
transformaes, em todos os mbitos, evidenciadas no mundo atual, tendo em vista o avano da cincia e da tecnologia. necessrio, tambm, desenvolver no aluno a criticidade e a autonomia necessrias ao exerccio da cidadania e a construo de uma sociedade democrtica, que inclua, respeite as diferenas e seja solidria.
D iego no conh ecia o mar. O pa i, San tiago Kovad loff, levou-o para d escob rir o ma r. Via ja ram para o su l. Ele, o mar, estava do ou tro lado das duna s a ltas, esp erando . Quando o men ino e o pa i en fim a lcan aram aqu elas a ltu ras d e a r eia, depo is d e mu ito cam inha r, o mar estava na fren te de seu s o lhos . E fo i tan ta a ime ns ido do ma r e tan to o s eu fu lgo r, que o m en ino ficou mudo de beleza. E quando fina lm ente consegu iu fa la r, tremendo, gagu ejando, p ed iu ao pa i: _ Me a juda a o lha r!
Mas afinal, o que arte e que importncia essa que se est dando a ela, que faz com que tenha espao na educao em geral e escolar? As definies de arte so inmeras conforme estejam ligadas s concepes artsticas, estticas e educacionais. Cada nomenclatura tem como base concepes tericas diferentes, permanecendo em comum apenas a finalidade da arte dentro do sistema educacional na escola refere-se ao aperfeioamento de saberes, sobre o fazer e o pensar artsticos e estticos, bem como sobre a histria dos mesmos. A arte, em seus diversos segmentos, representa formas de expresso criadas pelo homem como possibilidades diferenciadas de dialogar com o mundo. Da, a necessidade de inclu-la na formao de crianas, jovens e adultos, no apenas em questes relativas ao acesso e apropriao da produo existente, como tambm na organizao da escola como espao de criao esttica. Neste contexto, a arte constitui-se como experincia esttica e humana, como rea de conhecimento que tem seus contedos prprios. Considerando que o marco referencial de reflexo e produo de saberes o prprio cotidiano escolar e a necessidade de romper com a fragmentao existente nas prticas pedaggicas, a arte volta a ser, digo volta, pois, desde Plato, j era vista, discutida e analisada como instrumento construtivo do saber. Assim, entende-
12
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao se que o trabalho com a arte dever continuar desenvolvendo aes necessrias para garantir seu estudo e implementao efetiva como rea de conhecimento e que se construa sua identidade como componente curricular.
En sin ar ar te sign if ic a ma is do qu e proporcionar ao s alunos o conhecime nto da h istr ia da hu ma n idad e a p ar tir de um mo do e sp ec f ico , for ma tivo e inven tivo , d e fa ze r, expr imir e conh ec er, p ar a a l m d a c i nc i a e d o s l i mi t e s d as es tru tu r a s d a l n g u a f al ad a e escr ita. (DUA RT E, 1995, p.11).
A arte importante na escola, principalmente porque importante fora dela, pois desde os primrdios da civilizao, ela esteve presente em todas as formaes culturais estabelecendo novas realidades, novas formas de insero no mundo e de viso deste mesmo mundo. Quando nos expressamos dentro de vrias modalidades artsticas, elaborando e reconhecendo de modo sensvel nosso pertencimento ao mundo, alargamos e aprofundamos o conhecimento do ser humano, possibilitando maior compreenso da realidade e maior participao social. A produo artstica que, historicamente, os grupos populares vm
produzindo faz parte do acervo cultural da humanidade e nos representa de modo legtimo. Por isso, importante ver e ler o mundo atravs da arte, analisando e debatendo as vrias interpretaes que o olhar crtico pode suscitar, ajudando-nos a ver o mundo sob diferentes linguagens como forma de expresso e representao da vida a criao. Assim o ensino e a aprendizagem da arte fazem parte, de acordo com as normas e valores estabelecidos em cada ambiente cultural, do conhecimento que envolve a produo artstica em todos os tempos. O processo criador, segundo Vygotsky, ao interpor realidade, imaginao, emoo e cognio, envolve reconstruo, reelaborao, redescoberta. Nesse sentido, sempre um processo singular no qual o sujeito deixa suas marcas revelando seus encaminhamentos, ordenamentos e formas prprias de se relacionar com os materiais, com o espao, com as linguagens e com a vida. A ampliao da experincia esttica, fazendo circular diferentes manifestaes artstico-culturais, base fundamental para o processo de criao, bem co mo amplia a rede de significados e modos diferenciados de comunicabilidade e compreenso. Assim, Read (1997) a trata como princpio unificador em educao, uma vez que a arte no conhece barreiras de tempo e espao.
13
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao Da Antigidade Renascena, a aprendizagem dos conhecimentos artsticos se dava pela imitao. Na Renascena passou a ser realizado em atelis e o futuro artista adquiriu conhecimentos sobre geometria, perspectiva e anatomia, o que deu origem s Academias de Arte. No Brasil, o ensino das artes tem incio com a vinda de D. Joo VI que cria uma Academia de Belas-Artes, alm de escola de educao superior. At a proclamao da Repblica, o ensino da arte nas escolas oficiais concentrou-se naquelas destinadas produo de bens, incluindo a o desenho tcnico e geomtrico. Tais escolas destinavam-se classe trabalhadora ou burguesia com as chamadas belas-artes ensinadas em escolas, academias e conservatrios especiais. Segundo estudiosos, nossa viso educacional se embasou numa salada filosofante que procurava conciliar e sintetizar correntes de pensamento diversas e distintas, o que resultou numa concepo de educao, especialmente em arte, de contornos muito imprecisos. A semana de Arte Moderna de 22 trouxe uma proposta renovadora, o que significou a descoberta de novas maneiras de se entender a expresso artstica. No perodo entre a Semana de 22 e a Reforma Educacional de 1971, a arte continuou a ocupar lugar subalterno. Nas dcadas de 40 e 50, educadores e artistas procuraram, paralelamente ao ensino oficial, a valorizao da arte criando Escolinhas de Arte, sendo a primeira fundada em 1948 por Augusto Rodrigues. Nos anos 60, a ditadura militar desmonta as escolas experimentais e a condio brasileira de dependncia mostra a nossa despersonificao como nao e como projeto histrico-cultural. A censura abateu-se com rigor especialmente sobre a produo artstica nacional. Ao longo dos anos, muito se tem falado e escrito sobre a necessidade da incluso da arte na escola de forma mais efetiva. Com a reforma educacional de 1971 (Lei n. 5692), a Educao Artstica tornou-se obrigatria nos currculos de 1 e 2 graus. Mas a escola brasileira no dispunha de condies para abrigar um espao apropriado ao trabalho com a arte e nem de profissionais habilitados, ficando a arte relegada a mais uma disciplina com carga horria mnima. Isto marcou o ensino da arte no Brasil como rea de profissionais descompromissados e sem contedo especfico. Nos anos 80, houve uma conscientizao e luta dos professores de arte sobre sua formao e valorizao profissional e a criao da ps-graduao. Atualmente, os arte-educadores lutam para reverter a situao do ensino da arte: o universo
14
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao mgico da arte importante, mas desnecessrio em favor de uma escola que valorize os aspectos educativos contidos na arte. Diretores de escola,
coordenadores e professores devem estar preparados para entender a arte como ramo do conhecimento tanto quanto as outras disciplinas do currculo. O ensino da arte deve estar em consonncia com a contemporaneidade e romper com barreiras de excluso, visto que a prtica educativa est na capacidade de experienciar de cada um. Assim, estimula-se os educandos a se arriscarem a desenhar, a representar, a danar, pois trata-se de uma vivncia e no de uma competio. Estes se reconhecero como participantes e construtores de seus prprios caminhos. A arte far parte de suas vidas e ter sentido, deixando de ser incompreensvel, elitista e distante da sua realidade. A arte implica, tambm, na expanso do conceito de cultura em que qualquer produo, modos de conceber e organizar a vida social so levados em considerao e depende de trs aes bsicas: ler obras de arte, fazer artstico e
contextualizao. O processo pedaggico em arte h que buscar a dinmica entre o sentir, o pensar e o agir. Deve promover a interao entre saber e prtica relacionados histria, s sociedades e s culturas, possibilitando uma relao de ensinoaprendizagem de forma efetiva. Deve-se considerar, tambm, o ldico como processo e resultado, contedo e forma. Segundo o professor Perroti (1990), necessrio que se pense o ldico na sua essencialidade:
[ . . . ] g o s t ar ia d e cha ma r a a t en o p ar a o co n c e i to d e l d i c o . S i m, porqu e no mu ndo atual as d iferen tes d ime nses do ld ico v m s en d o r ed u zi d as a p r a t ic a me n t e u ma , a d o ld ic o in s tr u me n t a l. E s ta qu e , por exemp lo, u tilizad a p e la pub licidade, v e m sendo to ma d a enquan to d ime n s o qu e d con ta d as possib ilidades tod as do ld ico, c o mo s e es te se e sg o t as s e e m t a l p er sp e c t iva. G o s t ar ia , as s i m, d e lemb r ar aqui que o ld ico co mp reend e pelo me no s ou tra d ime n s o, qu e alm de in stru me n tal o ld ico pod e e d eve ser essen c ia l. No p r ime iro c a so, o do ld ico ins tru me n ta l, o jogo co mpr eend ido enquan to recur so mo tiv ador, simp les in strume n to, me io p ara a r ealizao de obj etivos qu e pod em ser educativo s, pub licitr ios ou d e in meras natur e zas. No segundo caso, br in car sob tod as as f o r ma s f s ic a s e /o u int e l e c tu a i s , v is to c o mo a t i t u d e e s s e n c i a l, c o mo c a teg o r i a q u e n o n ec es s i ta d e u ma j u st i f ic a t iva e x t er n a , a l h e i a a e l a me s ma p ar a s e v a l id ar . N o p r i me i r o c a so , o q u e c o n t a a p rodu tiv idade. No segundo, a p rodu tiv id ade o prpr io pro cesso d e b r in ca r , u ma v e z n es sa con ce p o j o g ar i n tr inse c a me n te educativo, essencial enqu an to forma d e hu ma n izao. (p . 26-7 ).
15
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao A escola pode considerar vivncias em que o ldico esteja presente reconhecendo a arte como conhecimento, contendo em si um universo de
componentes pedaggicos. Abrir espaos que possibilitem o trabalho com a diferena, a imaginao, a auto-expresso, a descoberta e a inveno, novas experincias, percepes, experimentao da pluralidade, multiplicidade e
diversidades de valores, sentido e intenes. Um programa educacional no pode tornar a arte como elemento decorativo e festeiro. Ela valoriza a organizao do mundo da criana, do jovem e do adulto, sua auto- compreenso, o relacionamento com o outro e com o meio. Assim, o trabalho deve seguir o ldico e o fazer, com a ao mais significante que os resultados, ou seja, deve conduzir o educando pesquisa e ao desenvolvimento das linguagens artsticas, ao crescimento de sua autonomia e sua capacidade inventiva. Por isso, os projetos devem levar em conta valores e sentidos do universo cultural das crianas, dos jovens e dos adultos, possibilitando sua vivncia com o repertrio j existente, assim como sua ampliao e novas possibilidades de expresso. Entender e estimular o ensino da arte tornar a escola um espao vivo, produtor de conhecimento novo, revelador, que aponta para a transformao sob uma viso esttica de mundo, numa educao esttica. E sobre a educao esttica, refletiu Duarte Jr. (1995), professor da Unicamp e terico do ensino da arte:
A ed u c a o , p o r ce r to , u ma a t i v i d ade p r o f u n d a me n te es t t i ca e cr iado ra em si prpr ia. Ela te m o sen tido do jogo, do br inquedo, em q u e n o s en v o lv e mo s p r az ero s a me n te e m b u s c a d e u ma h ar m o n i a. N a e duc a o jog a-s e co m a con s tru o do sen tido do s entido qu e d eve fund amen tar no ssa co mpr e enso do mundo e da v ida qu e n e le v iv e mos . No esp ao edu ca c ion al c o mpro me te mo -no s com a n os s a v is o de mundo , co m no ssa palavr a. Estamo s ali em p e sso a u ma p essoa qu e tem o s seus pon tos de v is t a, sua s o p in i es, d e s ej o s e p a ixe s. No so mo s ap en as ve cu lo s par a a tr ans mis s o d e id ia s d e terceiro s: repetidor es d e op in i es alh e ias, n eu tro s e objetivos. A r e la o ed u c a c io n al , s o b r e tu d o , u ma r e l a o d e p e sso a a p es so a , hu ma n a e envo lv en te . (p.74) .
na ao dos arte-educadores que podemos reverter o quadro e tornar o ensino da arte uma prtica significante para quem dela participa. Atravs de investimentos na formao e na qualificao de profissionais que a arte deixar de ser mero apndice pedaggico de outras disciplinas.
16
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao A nfase dada ao trabalho da arte-educador no isenta o conjunto da escola da responsabilidade de modificar a prtica do ensino de arte, e com isto promover a educao esttica em sua totalidade. O ensino da arte, hoje, uma rea do saber, uma disciplina com origem, histria, questes e metodologia. Assim como em outros ramos do conhecimento, no h uma homogeneidade entre as abordagens nesta rea. Talvez apenas nos pressupostos mais abrangentes. Abordagens diversas e prticas diferenciadas esto sendo trabalhadas por profissionais interessados no assunto. Podemos identificar relaes com alguma concepo de arte, filosofia, pedagogia nas bases de cada uma. O ensino da arte tem crescido no Brasil, passando por diversas etapas de compreenso. Bibliografia, experincias, documentao, exposio tm sido
produzidas ao longo dos anos. Questes so levantadas, postulados so revistos. Encontros, seminrios e simpsios so promovidos, tendo como princpios que o entendimento da arte no espao educativo passa pelo conhecimento da sua histria: origens, propostas, criao de escolas, insero nas Leis de Diretrizes e Bases, nas universidades e suas relaes com a histria do pas. conhecer pensadores, teorias, abordagens, propostas. Identificar seus principais temas: fazer espontneo, aprendizado de tcnicas, histria da arte, polivalncia, arte nacional, popular, folclore, arte contempornea, integrao. Alm disso, articul-la com outras disciplinas e com a pedagogia: mtodos, etapas, esquemas. Ou com a sociologia: cultura, sociedade, pocas. Ou ainda com a histria da arte: estilos, correntes, concepes, vertentes; e tambm co m an tropologia: cultura, valores e sentidos culturais. Como um universo amplo, uma vez que diz respeito ao que humano e envolve o fazer e o pensar, o ensino da arte no poderia deixar de interagir com outras reas do conhecimento. Dessa forma, o trabalho de produo e ensino da arte a ser desenvolvido pela escola dever configurar-se numa concepo em que a arte e educao sejam prticas que se relacionam co m outras, pretendendo a criao de novas prticas na arte e na vida.
18
Competncia:
As habilidades/descritores presentes nessa modalidade artstica sugerem conhecimentos que o educando deve ter para compreender as artes visuais como importante meio de comunicao e expresso, desde os tempos primitivos, adquirindo conhecimentos sistemticos aplicveis nas consideraes atuais de leitura. A humanidade, ainda no incio, reconhecendo a necessidade de transmitir suas idias e perpetuar o histrico de seus empreendimentos, imaginou a linguagem grfica que, tornando forma definida com o avano da civilizao, deu origem escrita. A linguagem de imagens, de smbolos atravessou sculos e perpetua at hoje, tendo uma insero cada vez maior na vida das pessoas. Para que ocorra a fruio de conhecimentos, necessrio que se leve em considerao os conhecimentos e experincias prvios que circulam socialmente garantindo no s a linguagem escrita e falada, mas a linguagem de imagens que nos apresentada a todo momento, num misto de criao e recriao. Neste contexto, importante desenvolver a competncia de saber ver e analisar imagens, para que se possa, ao produzi-la, fazer com que tenha significao tanto para o autor, quanto para quem vai v-la e apreci-la. Assim preciso conhecer a produo visual j existente, tanto a internacional quanto a nacional, regional e local, dando-lhes o devido valor. Os modos de produo e de conhecimento de imagens so bastante diversificados. H uma grande variedade de possibilidades - tanto na histria das artes quanto nas tcnicas artsticas - a serem exploradas e usadas. Construir conhecimentos que explorem tais possibilidades muito importante para inserir o aluno no contexto contemporneo de produo e fruio visual. Isso s acontece se, no trabalho realizado, o pensamento crtico for aliado ao pensamento artstico. Alm das formas tradicionais, no mundo contemporneo, as expresses visuais ampliam-se fazendo combinaes e criando novas modalidades em que a imagem integra-se ao texto, som e espao. O seu ensino requer contedos, materiais e tcnicas, assim como a compreenso destes em vrios momentos da histria da arte. Portanto, a escola deve permitir ao aluno experincias de aprender e criar, articulando percepo, imaginao, sensibilidade, conhecimento e produo artstica pessoal e coletiva de forma mais ldica. Deve-se entender o aluno como um produtor de cultura que no separa o momento de construir conhecimento do momento de fazer uso do que aprendeu e, para tal, ele deve compreender o que v. Atividades como desenho, pintura, colagem, leitura de obras, escrita enigmtica, leitura fotogrfica, releituras, modelagem, alfabetizao udio-visual podero ajudar no desenvolvimento destas habilidades, se aliadas histria da arte, alm da confeco de cartazes, croquis, ilustraes de textos, de palavras, de fatos fundamentais entre outros. Contedo: Teoria da Arte, Histria da Arte, Arte no Brasil, Semitica, Elementos da Linguagem e Composio Visual, Produo em Arte/Tcnicas, Artes Audiovisuais/Cinema.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Trabalhar atividades em que o aluno possa utilizar lpis e pincis de diferentes texturas e espessuras, brochas, carvo, cordes, sucatas, tintas, gua, areia, argila, massinha e variados suportes grficos como: papel, papelo, jornal, parede, cho, caixas, madeira. Estimular a observao das cores atravs do manuseio de brinquedos, tintas, natureza, peas do vesturio. Incentivar a prtica da escultura atravs da modelagem com massinha, argila, areia, docinho de leite ninho, massa de bolacha... Propor pintura utilizando o dedo, canudinho, esponja, pincel... Conscientizar o aluno de que nas artes visuais a imagem tem significao para quem a cria e para quem a l ou a v. Sensibilizar o aluno diante do universo artstico refletindo a trajetria do homem na arte.
Observa e identifica imagens variadas. Identifica cores variadas. Expressa-se livremente atravs de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura. Demonstra interesse por atividades artsticas. Pinta, utilizando tcnicas variadas. Interessa-se pelas prprias produes. Reconhece que a linguagem de smbolos deu origem escrita. Analisa, aprecia e critica obras de artes visuais. Contextualiza obras de artistas brasileiros: Portinari, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e outros.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Primeiro Ciclo 1D21 1D22 1D24 1D25 Expressa-se por meio de releituras de obras de arte. Relaciona obras de artes visuais com obras literrias. Cria e produz obras de arte. Interessa-se por obras audiovisuais.
19
Incentivar o aluno a ilustrar textos, comunicando a mensagem por meio de desenho, colagem, pintura...
Nvel de Ensino:
1D2 1D4 1D5 1D6 1D7 1D8 1D11 1D13 1D14 1D15 1D18 1D21 1D22 1D24 1D25 Observa e identifica imagens variadas. Expressa-se livremente atravs de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura. Demonstra interesse por atividades artsticas. Pinta, utilizando tcnicas variadas. Identifica produes artsticas. Interessa-se pelas prprias produes. Explora elementos da visualidade e suas relaes compositivas. Reconhece que a linguagem de smbolos deu origem escrita. Entende que a imagem o princpio bsico na comunicao de massa. Analisa, aprecia e critica obras de artes visuais. Contextualiza obras de artistas brasileiros: Portinari, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e outros. Expressa-se por meio de releituras de obras de arte. Relaciona obras de artes visuais com obras literrias. Cria e produz obras de arte. Interessa-se por obras audiovisuais.
Incentivar a prtica da escultura atravs da modelagem com massinha, argila, areia, docinho de leite ninho, massa de bolacha... Propor pintura utilizando o dedo, canudinho, esponja, pincel... Proporcionar momentos para a observao de imagens (pintura, desenho...) e objetos artsticos. Levar o aluno a distinguir e trabalhar com ponto, linha, espao, luz, cor, textura, simetria, volume, superfcie. Conscientizar o aluno de que nas artes visuais a imagem tem significao para quem a cria e para quem a l ou a v. Estimular o aluno a ler e interpretar imagens, assim como expressar-se por meio de desenhos e croquis. Sensibilizar o aluno diante do universo artstico refletindo a trajetria do homem na arte.
Incentivar o aluno a ilustrar textos, comunicando a mensagem por meio de desenho, colagem, pintura...
Nvel de Ensino:
1D2 1D4 1D5 1D6 1D7 1D8 Observa e identifica imagens variadas. Expressa-se livremente atravs de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura. Demonstra interesse por atividades artsticas. Pinta, utilizando tcnicas variadas. Identifica produes artsticas. Interessa-se pelas prprias produes.
Incentivar a prtica da escultura atravs da modelagem com massinha, argila, areia, docinho de leite ninho, massa de bolacha... Propor pintura utilizando o dedo, canudinho, esponja, pincel... Proporcionar momentos para a observao de imagens (pintura, desenho...) e objetos artsticos.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Primeiro Ciclo 1D10 1D11 1D12 Conhece as variantes conceituais dentro da teoria da arte no processo de produo artstica. Explora elementos da visualidade e suas relaes compositivas. Identifica materiais, tcnicas e elementos estruturais nas obras visuais relacionando-os a perodos artsticos, despertando para a sensibilidade esttica. Reconhece que a linguagem de smbolos deu origem escrita. Entende que a imagem o princpio bsico na comunicao de massa. Analisa, aprecia e critica obras de artes visuais. Conhece a histria da arte em diferentes pocas e culturas. Contextualiza obras de artistas brasileiros: Portinari, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e outros. Entende que no mundo contemporneo as expresses visuais ampliam-se combinando modalidades como texto, som e espao, contextualizando-as na histria da humanidade. Expressa-se por meio de releituras de obras de arte. Relaciona obras de artes visuais com obras literrias. Cria e produz obras de arte. Interessa-se por obras audiovisuais. Tornar o aluno capaz de lidar com as relaes entre as obras de arte de diferentes pocas histricas, entendendo que estas relaes no se do de modo linear somente, mas pela herana cultural e pelo contexto social. Fazer com que o aluno entenda e seja capaz de conceituar arte, obra de arte, cultura, histria, gosto esttico. Levar o aluno a distinguir e trabalhar com ponto, linha, espao, luz, cor, textura, simetria, volume, superfcie. Fazer com que o aluno compreenda que os elementos estruturais esto ligados teoria da forma. Catlogos, vdeos, udios fornecem informaes e ajudam nessa compreenso.
20
Conscientizar o aluno de que nas artes visuais a imagem tem significao para quem a cria e para quem a l ou a v. Estimular o aluno a ler e interpretar imagens, assim como expressar-se por meio de desenhos e croquis. Sensibilizar o aluno diante do universo artstico refletindo a trajetria do homem na arte.
Incentivar o aluno a ilustrar textos, comunicando a mensagem por meio de desenho, colagem, pintura...
21
Competncia:
Danar um ato natural do ser humano. Pode ter sido a arte mais antiga que o homem criou, pois sabe-se que as aes fsicas tm grande significado para ele, estabelecendo relaes entre o mundo e o modo de existir. A dana assume vrios significados numa sociedade, podendo ter caractersticas rituais, acadmicas, de entretenimento e de educao. Freqentemente ignoram-se os contedos scio-afetivos e culturais presentes nela. Na sociedade contempornea, no se pode negar a presena da dana j que o corpo se movimenta no tempo e no espao como forma de comunicao e expresso. Desta forma, importante que a escola tambm se preocupe com a educao dos corpos e com o processo interpretativo e criativo da dana, pois dar aos alunos subsdios para compreender, desvelar, descongruir e reconstruir relaes que se estabelecem ente o corpo e a sociedade, despertando no indivduo a conscincia de que seus corpos revelam histrias, emoes, sonhos e projetos de vida. A dana na escola deve estar livre de tcnicas, uma vez que o aluno deve expressar espontaneamente seus movimentos. H de existir tambm a apreciao e anlise de movimentos de acordo com o ritmo trabalhado. Assim, permitir uma apropriao crtica, consciente e transformadora revelando conhecimento e aproximando o aluno de sua cultura. Para tanto h necessidade de orientaes didticas que estejam comprometidas com a realidade sociocultural de modo a no isolar o aluno do mundo. Inserida no contexto educacional, ela deve propiciar, portanto, o desenvolvimento da conscincia corporal dos indivduos que, ao trabalharem o corpo, estaro se apropriando de um espao que registra a histria de cada um, reativando a memria coletiva e valorizando aspectos de sua cultura. Atividades que contribuam para o desenvolvimento dos potenciais de comunicao e expresso individual e coletivo, atravs da interao entre percepo, imaginao, emoo, sensibilidade e reflexo podero auxiliar o desenvolvimento das habilidades descritas. Com relao a atividades que viabilizem os objetivos do ensino da dana esto as ldicas: jogos, brincadeiras, interpretaes com dublagem de msicas criando interpretaes de cenas; as tcnicas: exerccios de expresso corporal, improvisao e atividades de conscientizao corporal; as inspiradas no cotidiano: explorao de danas e movimentos do cotidiano e temas da cultura brasileira. Contedo: Histria da Dana, Formas e Estilos; A Dana no Brasil; Tcnicas de Expresso em Dana; Fatores de Movimento; A Expresso Corporal/Ritmo.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Propor jogos de improvisao e relaxamento: andar seguindo o ritmo de uma msica, leve como uma pluma, pesado como um elefante, em forma circular, preenchendo um espao delimitado. Propor tambm, atividades de relaxamento atravs de histrias que estimulem a visualizao imaginria e a percepo do prprio corpo. Estimular a criao de coreografias improvisadas por meio de exerccios de expresso corporal.
Cria, coordenando gestos e expresses corporais, dando significado ao ritmo de interpretao em dana. Constri uma relao de cooperao, respeito, dilogo e valorizao das diversas escolhas e possibilidades de interpretao e de criao em dana. Reconhece o papel do corpo na dana em suas diversas manifestaes artsticas. Reconhece o corpo do colega e o seu prprio como instrumento de trabalho em dana, respeitando-os.
Nvel de Ensino:
2D1 Percebe espao, tempo, peso e sensibilidade esttica.
EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo Propor jogos de improvisao e relaxamento: andar seguindo o ritmo de uma msica, leve como uma pluma, pesado como um elefante, em forma circular, preenchendo um espao delimitado. Propor tambm, atividades de relaxamento atravs de histrias que estimulem a visualizao imaginria e a percepo do prprio corpo.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Primeiro Ciclo 2D2 2D3 2D5 2D6 2D7 2D10 Cria, coordenando gestos e expresses corporais, dando significado ao ritmo de interpretao em dana. Constri uma relao de cooperao, respeito, dilogo e valorizao das diversas escolhas e possibilidades de interpretao e de criao em dana. Aprecia, identifica e contextualiza produes de dana. Reconhece o papel do corpo na dana em suas diversas manifestaes artsticas. Reconhece o corpo do colega e o seu prprio como instrumento de trabalho em dana, respeitando-os. Estabelece relaes entre dana, sua contextualizao, pensamento artstico, e identidade cultural, respeitando caractersticas tnicas, emocionais e intelectuais. Procurar mostrar a dana como ampliao de espaos de apresentao considerando-a uma arte capaz de representar o tempo-espao do homem, suas vivncias e experincias atribuindo a ela uma funo social. EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Propor jogos de improvisao e relaxamento: andar seguindo o ritmo de uma msica, leve como uma pluma, pesado como um elefante, em forma circular, preenchendo um espao delimitado. Propor tambm, atividades de relaxamento atravs de histrias que estimulem a visualizao imaginria e a percepo do prprio corpo. Estimular a criao de coreografias improvisadas por meio de exerccios de expresso corporal. Incentivar a observao e/ou a participao em nmeros de dana (folclricas, indgenas...). Estimular a criao de coreografias improvisadas por meio de exerccios de expresso corporal.
22
Nvel de Ensino:
2D1 Percebe espao, tempo, peso e sensibilidade esttica.
Cria, coordenando gestos e expresses corporais, dando significado ao ritmo de interpretao em dana. Constri uma relao de cooperao, respeito, dilogo e valorizao das diversas escolhas e possibilidades de interpretao e de criao em dana. Aprecia, identifica e contextualiza produes de dana. Reconhece o papel do corpo na dana em suas diversas manifestaes artsticas. Reconhece o corpo do colega e o seu prprio como instrumento de trabalho em dana, respeitando-os. Situa e compreende as relaes entre o corpo, dana e sociedade num dilogo entre a tradio e a sociedade contempornea. Realiza pesquisas sobre a histria da dana em diferentes pocas e sociedades, entendendo que essa relao se d pela herana cultural. Estabelece relaes entre dana, sua contextualizao, pensamento artstico, e identidade cultural, respeitando caractersticas tnicas, emocionais e intelectuais.
Procurar mostrar a dana como ampliao de espaos de apresentao considerando-a uma arte capaz de representar o tempo-espao do homem, suas vivncias e experincias atribuindo a ela uma funo social.
23
Competncia:
Entende que a msica uma forma de linguagem atravs da qual se expressa e aprende a se relacionar com o mundo.
A msica, manifestao artstica esttica do homem, acompanha-o em toda sua histria, nos momentos mais diversos como nos rituais, nas celebraes, no trabalho ou no simples prazer de produzi-la ou ouvi-la. Ela est em nossa memria, acompanha-nos e transmitida de gerao a gerao. Ajuda-nos a preservar nossa identidade como grupo tnico, pois possui carter dinmico ao ser transmitida oralmente. Sofre alteraes de regio para regio devido musicalidade que se manifesta atravs da voz cantada ou falada, dos sons, dos ritmos, dos movimentos do nosso corpo, dos costumes e tradies. Numa sociedade de constantes mudanas, a msica localiza com preciso a informao correta em diversos contextos para transform-la em conhecimento comum a todas as disciplinas, pois dinmica e prtica, sugere e critica levantando subsdios para que o aluno possa criar e recriar respeitando sua linguagem expressiva de beleza e simplicidade. A grandiosidade desta modalidade artstica que, desde a antiguidade grega recurso essencial na educao, coloca o indivduo em contato com produes de diferentes pocas e etnias. Ao considerarmos sua diversidade, propiciamos aos alunos vivncia e reflexo sobre os elementos bsicos e fundamentais da msica, assim como promovemos a audio ativa e crtica de diferentes gneros musicais de diferentes pocas, seus aspectos formais estticos, histricos e contextuais em que foram criadas. A msica no apenas um adorno da vida. uma manifestao bsica do ser humano j que amplia seu universo cultural e capacita-o para reconhecer e respeitar as diferenas culturais e tnicas, alm da diversidade musical de nosso pas. Isso far com que o educando aproprie-se, sem preconceitos, do patrimnio cultural contextualizado no tempo e espao. A descoberta dos sons, da linguagem do corpo e das canes transforma o produto do meio social em construo de conhecimento que atua significativamente no contexto educacional, oferecendo ao educando oportunidade de comunicao e expresso que estrutura seu pensamento de forma lgica ou abstrata. A linguagem musical auxilia na compreenso de aspectos de nossa lngua, de nossos costumes, de nossa histria. Facilita a formao do sentimento de cidadania, o enriquecimento da cultura popular e principalmente desperta no aluno a compreenso da importncia de sua participao e de seu papel na sociedade ao relacionar-se com o mundo. O conhecimento construdo a partir da interao do aluno com o meio ambiente, e o ritmo parte primordial do mundo que a cerca. Cabe ao educador fazer com que o aluno descubra, analise e compreenda os ritmos do mundo numa organizao temporal e espacial, intelectual e afetiva. O conjunto de habilidades descritas nesta modalidade artstica pode levar o aluno a alcanar outros objetivos de aprendizagem em atividades como: expressar-se com o corpo todo, imitando e dramatizando sons diferentes; desenhar enquanto ouvem msica popular, clssica, folclrica, infantil; conversar cantando; criar instrumentos com materiais diversos; fazer pardias; danar ao som de msicas diversas; exerccios que descubram a sonoridade e o ritmo do prprio corpo; criar msicas partindo da leitura de uma histria; criar uma banda; tocar instrumentos musicais livremente sem seguir uma pauta musical; ouvir sons graves e agudos, organizar um coral, entre outras. Contedo: Histria da msica, Noes de teoria musical, Instrumentos musicais, A msica no Brasil, As linguagens diversas e a msica /mdia, A linguagem musical do folclore.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Propor atividades que levem o aluno a identificar sons produzidos dentro e fora da sala. Trabalhar a histria da msica, levando os alunos a entenderem que esta se faz pela herana cultural e pelo contexto social valorizando as composies de diferentes pocas.
Propor brincadeiras, jogos cantados, rtmicos e audio de msicas de diferentes gneros (erudita, nacionalista, samba, sertaneja, rock, hip hop, jazz...). Possibilitar o contato do aluno com instrumentos de sopro, corda e percusso. Televiso, rdio, publicidade, cinema. Proporcionar momentos para audio de msicas religiosa, popular, erudita, regional, folclrica e outras.
24
Nvel de Ensino:
3D1 3D2 3D3 3D5 3D6 3D7 3D8 3D10 Ouve os sons do entorno. Imita sons diversos. Produz com liberdade e originalidade efeitos sonoros a partir da manipulao de objetos. capaz de ouvir diferentes ritmos, acompanhando-os e movimentando-se dentro deles. Colabora e aprecia o silncio como elemento musical. Interage com a msica em diferentes situaes e gneros musicais. Reconhece instrumentos musicais e identifica os seus sons. Identifica e compreende elementos da linguagem musical.
EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo Propor atividades que levem o aluno a identificar sons produzidos dentro e fora da sala. Trabalhar a histria da msica, levando os alunos a entenderem que esta se faz pela herana cultural e pelo contexto social valorizando as composies de diferentes pocas. Incentivar a criao de dilogos e seqncias de sons.
Propor brincadeiras, jogos cantados, rtmicos e audio de msicas de diferentes gneros (erudita, nacionalista, samba, sertaneja, rock, hip hop, jazz...). Possibilitar o contato do aluno com instrumentos de sopro, corda e percusso. Trabalhar atividades em que o aluno possa, por exemplo, classificar e reconhecer sons quanto as suas qualidades (altura, intensidade, durao e timbre), a grfica (espontnea, onomatopia, smbolo grfico, notao tradicional)... Televiso, rdio, publicidade, cinema. Proporcionar momentos para audio de msicas religiosa, popular, erudita, regional, folclrica e outras.
Analisa a msica na mdia. Identifica diferentes modalidades e funes da msica. Distingue diferentes ritmos em msicas do repertrio nacional e internacional. capaz de interpretar, por meio da voz, repertrios musicais.
Nvel de Ensino:
3D1 3D2 3D3 3D5 3D6 3D7 3D8 3D10 Ouve os sons do entorno. Imita sons diversos. Produz com liberdade e originalidade efeitos sonoros a partir da manipulao de objetos. capaz de ouvir diferentes ritmos, acompanhando-os e movimentando-se dentro deles. Colabora e aprecia o silncio como elemento musical. Interage com a msica em diferentes situaes e gneros musicais. Reconhece instrumentos musicais e identifica os seus sons. Identifica e compreende elementos da linguagem musical.
EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Propor atividades que levem o aluno a identificar sons produzidos dentro e fora da sala. Trabalhar a histria da msica, levando os alunos a entenderem que esta se faz pela herana cultural e pelo contexto social valorizando as composies de diferentes pocas. Incentivar a criao de dilogos e seqncias de sons.
Propor brincadeiras, jogos cantados, rtmicos e audio de msicas de diferentes gneros (erudita, nacionalista, samba, sertaneja, rock, hip hop, jazz...). Possibilitar o contato do aluno com instrumentos de sopro, corda e percusso. Trabalhar atividades em que o aluno possa, por exemplo, classificar e reconhecer sons quanto as suas qualidades (altura, intensidade, durao e timbre), a grfica (espontnea, onomatopia, smbolo grfico, notao tradicional)...
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Primeiro Ciclo 3D11 3D12 3D13 3D14 3D15 3D16 3D18 Analisa a msica na mdia. Identifica diferentes modalidades e funes da msica. Valoriza as manifestaes musicais de diferentes etnias e entende que estas envolvem aspectos corporais, afetivos, culturais e sociais. Distingue diferentes ritmos em msicas do repertrio nacional e internacional. Conhece a diversidade da expresso musical do repertrio brasileiro. capaz de interpretar, por meio da voz, repertrios musicais. Percebe a msica como importante meio de comunicao e expresso. Trabalhar atividades que possibilitam o estudo da histria da msica no Brasil. Televiso, rdio, publicidade, cinema. Proporcionar momentos para audio de msicas religiosa, popular, erudita, regional, folclrica e outras.
25
Competncia:
Utiliza a linguagem teatral adequando-a a situaes comunicativas em funo das manifestaes scio-culturais no exerccio de cidadania.
O teatro uma atividade que conduz o indivduo a reflexes e posicionamentos crticos diante das aes cotidianas. Seja atravs de gestos ou imagens, palavra falada e sons, a ao dramtica se manifesta nos processos de comunicao e expresso em todas as sociedades humanas. A necessidade de compreender e atuar sobre a realidade com aes que implicam num conjunto de jogos, muitas vezes no percebidos, por serem incorporados na vida diria. Esses jogos so importantes na vida social das pessoas, na interao com o outro, adquirindo as mais variadas funes e significados em diferentes culturas e sociedades. Tambm as celebraes, as comemoraes e os festejos so aes que tm significado para o homem, explicitando valores e smbolos que tm entendimento numa determinada formao cultural. Porm o teatro no emerge apenas das aes do cotidiano, mas sobretudo da expresso do imaginrio por meio da representao ou aes dramticas. Teatro, na educao, no tem somente funo integradora, mas d ao educando a oportunidade de se apropriar crtica e construtivamente dos contedos sociais e culturais mediante troca com seus semelhantes. Ao criar situaes e interpretar um personagem, o aluno est ao mesmo tempo se distanciando de sua realidade cotidiana e tirando para si os ensinamentos necessrios para a compreenso do outro, do entorno e do contexto existencial e cultural em que est atuando. O jogo teatral na escola uma demonstrao de que aprender pode ser divertido e prazeroso. um jogo e todo jogo ensina a raciocinar, tomar decises, colaborar, reconhecer e lidar com os prprios sentimentos e com os dos outros. Acredita-se que o jogo teatral j fizesse parte do processo educacional desde a Pr-Histria, mas como arte foi formalizado pelos gregos na Antigidade, quando passou de jogos e rituais para o espao cnico organizado. Por exigir a presena do indivduo de forma completa - raciocnio, corpo e fala - e ter como fundamento a experincia de vida, apresentando, ainda, o poder de desinibir, comunicar e influenciar, deve ser orientado de modo a se tornar uma atividade construtiva, criativa e conscientizadora. Sabemos que vrios saberes e capacidades so necessrios prtica educativa para que certas habilidades sejam alcanadas. Na sala de aula, o professor deve encontrar maneiras para construir conhecimento de modo inovador e criativo. Espera-se que ele seja o mediador que vai despertar no aluno atitudes de investigao e busca, construindo a ao de aprender. Para que as habilidades elencadas nesta matriz sejam viabilizadas, o professor deve buscar prticas pedaggicas diferentes, em que as contradies e dvidas produzam conhecimento. Para tanto, deve trabalhar com atividades mais ldicas como jogos de integrao, percepo, expresso, imaginao; jogos teatrais ou dramticos; refletir e discutir na roda de conversa; incentivar a participao de todos; e, certamente, a aprendizagem se concretizar. Contedo: Histria do teatro, Teatro no Brasil, Linguagem cnica, Corpo e movimento, Introduo ao gnero literrio dramtico, O fazer teatral.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Propor trabalho corporal e expressivo que valoriza a aes motoras, os sentidos e a socializao, estruturando a liberdade no pensar e no agir.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Primeiro Ciclo 4D5 4D6 4D7 4D11 4D12 4D14 4D15 4D16 4D17 4D20 4D24 Cria, constri e interpreta personagens em diferentes espaos cnicos. Identifica aes dramticas em diferentes manifestaes artsticas e no cotidiano. Aprecia criticamente espetculos cnicos. Cria e interpreta cenas e personagens, por meio de movimentos, gestos e voz, em peas teatrais e jogos de improvisao. Expressa-se oralmente com desenvoltura. Tem conscincia corporal. Trabalha movimentos corporais na comunicao dramtica em pequenas aes, compondo ou no uma cena. Participa de atividades de relaxamento. Tem noes de organizao do espao, utilizando objetos e/ou o prprio corpo. Compe cenas com princpio, meio e fim. Reconhece o corpo como instrumento de trabalho no teatro, respeitando o seu prprio corpo e o do colega. Trabalhar atividades que explorem partes do corpo. Incentivar a apreciao de espetculos de teatro, dana e circo. Criar condies para que se desenvolva o jogo do "faz-de-conta".
26
Nvel de Ensino:
4D2 4D4 4D5 4D6 4D7 4D9 4D11 4D12 4D13 4D15 4D16 4D17 4D20 Realiza jogos teatrais com percepo dramtica e sensibilidade esttica. Conhece as possibilidades gestuais e de movimento do prprio corpo em diferentes espaos. Cria, constri e interpreta personagens em diferentes espaos cnicos. Identifica aes dramticas em diferentes manifestaes artsticas e no cotidiano. Aprecia criticamente espetculos cnicos. Identifica a ao dramtica em peas teatrais. Cria e interpreta cenas e personagens, por meio de movimentos, gestos e voz, em peas teatrais e jogos de improvisao. Expressa-se oralmente com desenvoltura. Explora elementos da dana, circo e mdia. Trabalha movimentos corporais na comunicao dramtica em pequenas aes, compondo ou no uma cena. Participa de atividades de relaxamento. Tem noes de organizao do espao, utilizando objetos e/ou o prprio corpo. Compe cenas com princpio, meio e fim.
Incentivar a apreciao de espetculos de teatro, dana e circo. Propor apreciao de peas adequadas faixa etria em questo.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Primeiro Ciclo 4D24 Reconhece o corpo como instrumento de trabalho no teatro, respeitando o seu prprio corpo e o do colega.
27
Nvel de Ensino:
4D2 4D3 4D4 4D5 4D6 4D7 4D8 4D9 4D10 4D11 4D12 4D13 4D15 4D16 4D17 4D18 4D19 4D20 4D22 4D24 Realiza jogos teatrais com percepo dramtica e sensibilidade esttica. Identifica e explora com propriedade, espaos cnicos na escola e na comunidade. Conhece as possibilidades gestuais e de movimento do prprio corpo em diferentes espaos. Cria, constri e interpreta personagens em diferentes espaos cnicos. Identifica aes dramticas em diferentes manifestaes artsticas e no cotidiano. Aprecia criticamente espetculos cnicos. Identifica e contextualiza produes teatrais em suas diferentes manifestaes artsticas e no cotidiano. Identifica a ao dramtica em peas teatrais. Identifica a relao entre espao, tempo, ritmo e movimento em peas teatrais locais e regionais. Cria e interpreta cenas e personagens, por meio de movimentos, gestos e voz, em peas teatrais e jogos de improvisao. Expressa-se oralmente com desenvoltura. Explora elementos da dana, circo e mdia. Trabalha movimentos corporais na comunicao dramtica em pequenas aes, compondo ou no uma cena. Participa de atividades de relaxamento. Tem noes de organizao do espao, utilizando objetos e/ou o prprio corpo. Conhece o texto dramtico por meio da narrao de histrias infantis pelo professor. Cria, l e interpreta o texto dramtico. Compe cenas com princpio, meio e fim. Conhece as origens do teatro. Reconhece o corpo como instrumento de trabalho no teatro, respeitando o seu prprio corpo e o do colega.
28
Competncia:
As habilidades/descritores presentes nessa modalidade artstica sugerem conhecimentos que o educando deve ter para compreender as artes visuais como importante meio de comunicao e expresso, desde os tempos primitivos, adquirindo conhecimentos sistemticos aplicveis nas consideraes atuais de leitura. A humanidade, ainda no incio, reconhecendo a necessidade de transmitir suas idias e perpetuar o histrico de seus empreendimentos, imaginou a linguagem grfica que, tornando forma definida com o avano da civilizao, deu origem escrita. A linguagem de imagens, de smbolos atravessou sculos e perpetua at hoje, tendo uma insero cada vez maior na vida das pessoas. Para que ocorra a fruio de conhecimentos, necessrio que se leve em considerao os conhecimentos e experincias prvios que circulam socialmente garantindo no s a linguagem escrita e falada, mas a linguagem de imagens que nos apresentada a todo momento, num misto de criao e recriao. Neste contexto, importante desenvolver a competncia de saber ver e analisar imagens, para que se possa, ao produzi-la, fazer com que tenha significao tanto para o autor, quanto para quem vai v-la e apreci-la. Assim preciso conhecer a produo visual j existente, tanto a internacional quanto a nacional, regional e local, dando-lhes o devido valor. Os modos de produo e de conhecimento de imagens so bastante diversificados. H uma grande variedade de possibilidades - tanto na histria das artes quanto nas tcnicas artsticas - a serem exploradas e usadas. Construir conhecimentos que explorem tais possibilidades muito importante para inserir o aluno no contexto contemporneo de produo e fruio visual. Isso s acontece se, no trabalho realizado, o pensamento crtico for aliado ao pensamento artstico. Alm das formas tradicionais, no mundo contemporneo, as expresses visuais ampliam-se fazendo combinaes e criando novas modalidades em que a imagem integra-se ao texto, som e espao. O seu ensino requer contedos, materiais e tcnicas, assim como a compreenso destes em vrios momentos da histria da arte. Portanto, a escola deve permitir ao aluno experincias de aprender e criar, articulando percepo, imaginao, sensibilidade, conhecimento e produo artstica pessoal e coletiva de forma mais ldica. Deve-se entender o aluno como um produtor de cultura que no separa o momento de construir conhecimento do momento de fazer uso do que aprendeu e, para tal, ele deve compreender o que v. Atividades como desenho, pintura, colagem, leitura de obras, escrita enigmtica, leitura fotogrfica, releituras, modelagem, alfabetizao udio-visual podero ajudar no desenvolvimento destas habilidades, se aliadas histria da arte, alm da confeco de cartazes, croquis, ilustraes de textos, de palavras, de fatos fundamentais entre outros. Contedo: Teoria da Arte, Histria da Arte, Arte no Brasil, Semitica, Elementos da Linguagem e Composio Visual, Produo em Arte/Tcnicas, Artes Audiovisuais/Cinema.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo
Fazer com que o aluno entenda e seja capaz de conceituar arte, obra de arte, cultura, histria, gosto esttico. Levar o aluno a distinguir e trabalhar com ponto, linha, espao, luz, cor, textura, simetria, volume, superfcie.
Identifica materiais, tcnicas e elementos estruturais nas obras visuais Fazer com que o aluno compreenda que os elementos estruturais esto ligados teoria da forma. relacionando-os a perodos artsticos, despertando para a sensibilidade esttica. Catlogos, vdeos, udios fornecem informaes e ajudam nessa compreenso. Reconhece que a linguagem de smbolos deu origem escrita. Entende que a imagem o princpio bsico na comunicao de massa. Analisa, aprecia e critica obras de artes visuais. Conhece a histria da arte em diferentes pocas e culturas. Usa vocabulrio adequado anlise de obras de artes visuais. Conscientizar o aluno de que nas artes visuais a imagem tem significao para quem a cria e para quem a l ou a v. Estimular o aluno a ler e interpretar imagens, assim como expressar-se por meio de desenhos e croquis. Sensibilizar o aluno diante do universo artstico refletindo a trajetria do homem na arte.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Segundo Ciclo 1D18 1D19 1D20 Contextualiza obras de artistas brasileiros: Portinari, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e outros. Identifica princpios de cor luz e cor pigmento. Entende que no mundo contemporneo as expresses visuais ampliam-se combinando modalidades como texto, som e espao, contextualizando-as na histria da humanidade. Expressa-se por meio de releituras de obras de arte. Relaciona obras de artes visuais com obras literrias. Reconhece obras artsticas bidimensionais e tridimensionais. Cria e produz obras de arte. Interessa-se por obras audiovisuais. Tornar o aluno capaz de lidar com as relaes entre as obras de arte de diferentes pocas histricas, entendendo que estas relaes no se do de modo linear somente, mas pela herana cultural e pelo contexto social.
29
Incentivar o aluno a ilustrar textos, comunicando a mensagem por meio de desenho, colagem, pintura...
Nvel de Ensino:
1D8 1D9 1D10 1D11 1D12 1D14 1D15 1D16 1D17 1D18 1D19 1D20 Interessa-se pelas prprias produes. Organiza o espao aps a realizao de atividades. Conhece as variantes conceituais dentro da teoria da arte no processo de produo artstica. Explora elementos da visualidade e suas relaes compositivas.
Fazer com que o aluno entenda e seja capaz de conceituar arte, obra de arte, cultura, histria, gosto esttico. Levar o aluno a distinguir e trabalhar com ponto, linha, espao, luz, cor, textura, simetria, volume, superfcie.
Identifica materiais, tcnicas e elementos estruturais nas obras visuais Fazer com que o aluno compreenda que os elementos estruturais esto ligados teoria da forma. relacionando-os a perodos artsticos, despertando para a sensibilidade esttica. Catlogos, vdeos, udios fornecem informaes e ajudam nessa compreenso. Entende que a imagem o princpio bsico na comunicao de massa. Analisa, aprecia e critica obras de artes visuais. Conhece a histria da arte em diferentes pocas e culturas. Usa vocabulrio adequado anlise de obras de artes visuais. Contextualiza obras de artistas brasileiros: Portinari, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e outros. Identifica princpios de cor luz e cor pigmento. Entende que no mundo contemporneo as expresses visuais ampliam-se combinando modalidades como texto, som e espao, contextualizando-as na histria da humanidade. Expressa-se por meio de releituras de obras de arte. Relaciona obras de artes visuais com obras literrias. Reconhece obras artsticas bidimensionais e tridimensionais. Cria e produz obras de arte. Interessa-se por obras audiovisuais. Incentivar o aluno a ilustrar textos, comunicando a mensagem por meio de desenho, colagem, pintura... Tornar o aluno capaz de lidar com as relaes entre as obras de arte de diferentes pocas histricas, entendendo que estas relaes no se do de modo linear somente, mas pela herana cultural e pelo contexto social. Estimular o aluno a ler e interpretar imagens, assim como expressar-se por meio de desenhos e croquis. Sensibilizar o aluno diante do universo artstico refletindo a trajetria do homem na arte.
30
Nvel de Ensino:
1D8 1D9 1D10 1D11 1D12 1D14 1D15 1D16 1D17 1D18 1D19 1D20 Interessa-se pelas prprias produes. Organiza o espao aps a realizao de atividades. Conhece as variantes conceituais dentro da teoria da arte no processo de produo artstica. Explora elementos da visualidade e suas relaes compositivas.
Fazer com que o aluno entenda e seja capaz de conceituar arte, obra de arte, cultura, histria, gosto esttico. Levar o aluno a distinguir e trabalhar com ponto, linha, espao, luz, cor, textura, simetria, volume, superfcie.
Identifica materiais, tcnicas e elementos estruturais nas obras visuais Fazer com que o aluno compreenda que os elementos estruturais esto ligados teoria da forma. relacionando-os a perodos artsticos, despertando para a sensibilidade esttica. Catlogos, vdeos, udios fornecem informaes e ajudam nessa compreenso. Entende que a imagem o princpio bsico na comunicao de massa. Analisa, aprecia e critica obras de artes visuais. Conhece a histria da arte em diferentes pocas e culturas. Usa vocabulrio adequado anlise de obras de artes visuais. Contextualiza obras de artistas brasileiros: Portinari, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e outros. Identifica princpios de cor luz e cor pigmento. Entende que no mundo contemporneo as expresses visuais ampliam-se combinando modalidades como texto, som e espao, contextualizando-as na histria da humanidade. Expressa-se por meio de releituras de obras de arte. Relaciona obras de artes visuais com obras literrias. Reconhece obras artsticas bidimensionais e tridimensionais. Cria e produz obras de arte. Interessa-se por obras audiovisuais. Reconhece os elementos constitutivos dos produtos audiovisuais do Brasil e suas regies. Analisa e relaciona diferentes processos das artes audiovisuais no contexto contemporneo, reconhecendo suas caractersticas fundamentais Estimular o hbito de leituras audiovisuais para que o aluno seja capaz de reconhecer pelo menos as caractersticas das obras audiovisuais brasileiras. Levar o aluno a decifrar, fazer inferncias, selecionar caractersticas e verificar se h comunicao. EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo Incentivar o aluno a ilustrar textos, comunicando a mensagem por meio de desenho, colagem, pintura... Tornar o aluno capaz de lidar com as relaes entre as obras de arte de diferentes pocas histricas, entendendo que estas relaes no se do de modo linear somente, mas pela herana cultural e pelo contexto social. Estimular o aluno a ler e interpretar imagens, assim como expressar-se por meio de desenhos e croquis. Sensibilizar o aluno diante do universo artstico refletindo a trajetria do homem na arte.
Nvel de Ensino:
1D8 1D9 1D10 Interessa-se pelas prprias produes. Organiza o espao aps a realizao de atividades. Conhece as variantes conceituais dentro da teoria da arte no processo de produo artstica.
Fazer com que o aluno entenda e seja capaz de conceituar arte, obra de arte, cultura, histria, gosto esttico.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Segundo Ciclo 1D11 1D12 1D14 1D15 1D16 1D17 1D18 1D19 1D20 Explora elementos da visualidade e suas relaes compositivas. Levar o aluno a distinguir e trabalhar com ponto, linha, espao, luz, cor, textura, simetria, volume, superfcie.
31
Identifica materiais, tcnicas e elementos estruturais nas obras visuais Fazer com que o aluno compreenda que os elementos estruturais esto ligados teoria da forma. relacionando-os a perodos artsticos, despertando para a sensibilidade esttica. Catlogos, vdeos, udios fornecem informaes e ajudam nessa compreenso. Entende que a imagem o princpio bsico na comunicao de massa. Analisa, aprecia e critica obras de artes visuais. Conhece a histria da arte em diferentes pocas e culturas. Usa vocabulrio adequado anlise de obras de artes visuais. Contextualiza obras de artistas brasileiros: Portinari, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e outros. Identifica princpios de cor luz e cor pigmento. Entende que no mundo contemporneo as expresses visuais ampliam-se combinando modalidades como texto, som e espao, contextualizando-as na histria da humanidade. Expressa-se por meio de releituras de obras de arte. Relaciona obras de artes visuais com obras literrias. Reconhece obras artsticas bidimensionais e tridimensionais. Cria e produz obras de arte. Interessa-se por obras audiovisuais. Reconhece os elementos constitutivos dos produtos audiovisuais do Brasil e suas regies. Analisa e relaciona diferentes processos das artes audiovisuais no contexto contemporneo, reconhecendo suas caractersticas fundamentais Estimular o hbito de leituras audiovisuais para que o aluno seja capaz de reconhecer pelo menos as caractersticas das obras audiovisuais brasileiras. Levar o aluno a decifrar, fazer inferncias, selecionar caractersticas e verificar se h comunicao. Incentivar o aluno a ilustrar textos, comunicando a mensagem por meio de desenho, colagem, pintura... Tornar o aluno capaz de lidar com as relaes entre as obras de arte de diferentes pocas histricas, entendendo que estas relaes no se do de modo linear somente, mas pela herana cultural e pelo contexto social. Estimular o aluno a ler e interpretar imagens, assim como expressar-se por meio de desenhos e croquis. Sensibilizar o aluno diante do universo artstico refletindo a trajetria do homem na arte.
32
Competncia:
Danar um ato natural do ser humano. Pode ter sido a arte mais antiga que o homem criou, pois sabe-se que as aes fsicas tm grande significado para ele, estabelecendo relaes entre o mundo e o modo de existir. A dana assume vrios significados numa sociedade, podendo ter caractersticas rituais, acadmicas, de entretenimento e de educao. Freqentemente ignoram-se os contedos scio-afetivos e culturais presentes nela. Na sociedade contempornea, no se pode negar a presena da dana j que o corpo se movimenta no tempo e no espao como forma de comunicao e expresso. Desta forma, importante que a escola tambm se preocupe com a educao dos corpos e com o processo interpretativo e criativo da dana, pois dar aos alunos subsdios para compreender, desvelar, descongruir e reconstruir relaes que se estabelecem ente o corpo e a sociedade, despertando no indivduo a conscincia de que seus corpos revelam histrias, emoes, sonhos e projetos de vida. A dana na escola deve estar livre de tcnicas, uma vez que o aluno deve expressar espontaneamente seus movimentos. H de existir tambm a apreciao e anlise de movimentos de acordo com o ritmo trabalhado. Assim, permitir uma apropriao crtica, consciente e transformadora revelando conhecimento e aproximando o aluno de sua cultura. Para tanto h necessidade de orientaes didticas que estejam comprometidas com a realidade sociocultural de modo a no isolar o aluno do mundo. Inserida no contexto educacional, ela deve propiciar, portanto, o desenvolvimento da conscincia corporal dos indivduos que, ao trabalharem o corpo, estaro se apropriando de um espao que registra a histria de cada um, reativando a memria coletiva e valorizando aspectos de sua cultura. Atividades que contribuam para o desenvolvimento dos potenciais de comunicao e expresso individual e coletivo, atravs da interao entre percepo, imaginao, emoo, sensibilidade e reflexo podero auxiliar o desenvolvimento das habilidades descritas. Com relao a atividades que viabilizem os objetivos do ensino da dana esto as ldicas: jogos, brincadeiras, interpretaes com dublagem de msicas criando interpretaes de cenas; as tcnicas: exerccios de expresso corporal, improvisao e atividades de conscientizao corporal; as inspiradas no cotidiano: explorao de danas e movimentos do cotidiano e temas da cultura brasileira. Contedo: Histria da Dana, Formas e Estilos; A Dana no Brasil; Tcnicas de Expresso em Dana; Fatores de Movimento; A Expresso Corporal/Ritmo.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Propor jogos de improvisao e relaxamento: andar seguindo o ritmo de uma msica, leve como uma pluma, pesado como um elefante, em forma circular, preenchendo um espao delimitado. Propor tambm, atividades de relaxamento atravs de histrias que estimulem a visualizao imaginria e a percepo do prprio corpo. Estimular a criao de coreografias improvisadas por meio de exerccios de expresso corporal.
Cria, coordenando gestos e expresses corporais, dando significado ao ritmo de interpretao em dana. Constri uma relao de cooperao, respeito, dilogo e valorizao das diversas escolhas e possibilidades de interpretao e de criao em dana. Contextualiza a dana na histria da humanidade. Aprecia, identifica e contextualiza produes de dana. Reconhece o papel do corpo na dana em suas diversas manifestaes artsticas. Reconhece o corpo do colega e o seu prprio como instrumento de trabalho em dana, respeitando-os. Situa e compreende as relaes entre o corpo, dana e sociedade num dilogo entre a tradio e a sociedade contempornea.
Propor roda de conversas para investigao de conhecimentos prvios, construir murais com imagens de diversos estilos de danas. Incentivar a observao e/ou a participao em nmeros de dana (folclricas, indgenas...).
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Segundo Ciclo 2D9 2D10 Realiza pesquisas sobre a histria da dana em diferentes pocas e sociedades, entendendo que essa relao se d pela herana cultural. Estabelece relaes entre dana, sua contextualizao, pensamento artstico, e identidade cultural, respeitando caractersticas tnicas, emocionais e intelectuais. Aprecia, analisa e critica obras de dana regionais e nacionais. Entende que a dana uma expresso artstica que propicia o autoconhecimento e conhecimento do outro, bem como a expresso e a comunicao, atravs de dilogos verbais e corporais. Reconhece a dana como instrumento de formao do cidado pleno, que se comunica, se expressa e tem conscincia da cultura na qual se insere. Procurar mostrar a dana como ampliao de espaos de apresentao considerando-a uma arte capaz de representar o tempo-espao do homem, suas vivncias e experincias atribuindo a ela uma funo social. Fazer com que o aluno perceba a dana como possibilidade de construir imagens que expressem sob formas diversas um significado, uma emoo e o ato, criando formas em movimento.
33
2D11 2D12
Proporcionar atividades de improvisao em dana, dando oportunidade ao aluno de experimentar a plasticidade de seu corpo, de exercitar suas potencialidades motoras e expressivas ao relacionar-se com os outros.
2D13
Nvel de Ensino:
2D1 Percebe espao, tempo, peso e sensibilidade esttica.
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo Propor jogos de improvisao e relaxamento: andar seguindo o ritmo de uma msica, leve como uma pluma, pesado como um elefante, em forma circular, preenchendo um espao delimitado. Propor tambm, atividades de relaxamento atravs de histrias que estimulem a visualizao imaginria e a percepo do prprio corpo. Estimular a criao de coreografias improvisadas por meio de exerccios de expresso corporal.
Cria, coordenando gestos e expresses corporais, dando significado ao ritmo de interpretao em dana. Constri uma relao de cooperao, respeito, dilogo e valorizao das diversas escolhas e possibilidades de interpretao e de criao em dana. Contextualiza a dana na histria da humanidade. Aprecia, identifica e contextualiza produes de dana. Reconhece o papel do corpo na dana em suas diversas manifestaes artsticas. Reconhece o corpo do colega e o seu prprio como instrumento de trabalho em dana, respeitando-os. Situa e compreende as relaes entre o corpo, dana e sociedade num dilogo entre a tradio e a sociedade contempornea. Realiza pesquisas sobre a histria da dana em diferentes pocas e sociedades, entendendo que essa relao se d pela herana cultural. Estabelece relaes entre dana, sua contextualizao, pensamento artstico, e identidade cultural, respeitando caractersticas tnicas, emocionais e intelectuais. Aprecia, analisa e critica obras de dana regionais e nacionais.
Propor roda de conversas para investigao de conhecimentos prvios, construir murais com imagens de diversos estilos de danas. Incentivar a observao e/ou a participao em nmeros de dana (folclricas, indgenas...).
Procurar mostrar a dana como ampliao de espaos de apresentao considerando-a uma arte capaz de representar o tempo-espao do homem, suas vivncias e experincias atribuindo a ela uma funo social. Fazer com que o aluno perceba a dana como possibilidade de construir imagens que expressem sob formas diversas um significado, uma emoo e o ato, criando formas em movimento.
2D11
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Segundo Ciclo 2D12 Entende que a dana uma expresso artstica que propicia o autoconhecimento e conhecimento do outro, bem como a expresso e a comunicao, atravs de dilogos verbais e corporais. Reconhece a dana como instrumento de formao do cidado pleno, que se comunica, se expressa e tem conscincia da cultura na qual se insere.
34
Proporcionar atividades de improvisao em dana, dando oportunidade ao aluno de experimentar a plasticidade de seu corpo, de exercitar suas potencialidades motoras e expressivas ao relacionar-se com os outros.
2D13
Nvel de Ensino:
2D1 Percebe espao, tempo, peso e sensibilidade esttica.
EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo Propor jogos de improvisao e relaxamento: andar seguindo o ritmo de uma msica, leve como uma pluma, pesado como um elefante, em forma circular, preenchendo um espao delimitado. Propor tambm, atividades de relaxamento atravs de histrias que estimulem a visualizao imaginria e a percepo do prprio corpo. Estimular a criao de coreografias improvisadas por meio de exerccios de expresso corporal.
Cria, coordenando gestos e expresses corporais, dando significado ao ritmo de interpretao em dana. Constri uma relao de cooperao, respeito, dilogo e valorizao das diversas escolhas e possibilidades de interpretao e de criao em dana. Contextualiza a dana na histria da humanidade. Aprecia, identifica e contextualiza produes de dana. Reconhece o papel do corpo na dana em suas diversas manifestaes artsticas. Reconhece o corpo do colega e o seu prprio como instrumento de trabalho em dana, respeitando-os. Situa e compreende as relaes entre o corpo, dana e sociedade num dilogo entre a tradio e a sociedade contempornea. Realiza pesquisas sobre a histria da dana em diferentes pocas e sociedades, entendendo que essa relao se d pela herana cultural. Estabelece relaes entre dana, sua contextualizao, pensamento artstico, e identidade cultural, respeitando caractersticas tnicas, emocionais e intelectuais. Aprecia, analisa e critica obras de dana regionais e nacionais. Entende que a dana uma expresso artstica que propicia o autoconhecimento e conhecimento do outro, bem como a expresso e a comunicao, atravs de dilogos verbais e corporais. Reconhece a dana como instrumento de formao do cidado pleno, que se comunica, se expressa e tem conscincia da cultura na qual se insere.
Propor roda de conversas para investigao de conhecimentos prvios, construir murais com imagens de diversos estilos de danas. Incentivar a observao e/ou a participao em nmeros de dana (folclricas, indgenas...).
Procurar mostrar a dana como ampliao de espaos de apresentao considerando-a uma arte capaz de representar o tempo-espao do homem, suas vivncias e experincias atribuindo a ela uma funo social. Fazer com que o aluno perceba a dana como possibilidade de construir imagens que expressem sob formas diversas um significado, uma emoo e o ato, criando formas em movimento. Proporcionar atividades de improvisao em dana, dando oportunidade ao aluno de experimentar a plasticidade de seu corpo, de exercitar suas potencialidades motoras e expressivas ao relacionar-se com os outros.
2D11 2D12
2D13
Nvel de Ensino:
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Segundo Ciclo 2D1 Percebe espao, tempo, peso e sensibilidade esttica. Propor jogos de improvisao e relaxamento: andar seguindo o ritmo de uma msica, leve como uma pluma, pesado como um elefante, em forma circular, preenchendo um espao delimitado. Propor tambm, atividades de relaxamento atravs de histrias que estimulem a visualizao imaginria e a percepo do prprio corpo. Estimular a criao de coreografias improvisadas por meio de exerccios de expresso corporal.
35
Cria, coordenando gestos e expresses corporais, dando significado ao ritmo de interpretao em dana. Constri uma relao de cooperao, respeito, dilogo e valorizao das diversas escolhas e possibilidades de interpretao e de criao em dana. Contextualiza a dana na histria da humanidade. Aprecia, identifica e contextualiza produes de dana. Reconhece o papel do corpo na dana em suas diversas manifestaes artsticas. Reconhece o corpo do colega e o seu prprio como instrumento de trabalho em dana, respeitando-os. Situa e compreende as relaes entre o corpo, dana e sociedade num dilogo entre a tradio e a sociedade contempornea. Realiza pesquisas sobre a histria da dana em diferentes pocas e sociedades, entendendo que essa relao se d pela herana cultural. Estabelece relaes entre dana, sua contextualizao, pensamento artstico, e identidade cultural, respeitando caractersticas tnicas, emocionais e intelectuais. Aprecia, analisa e critica obras de dana regionais e nacionais. Entende que a dana uma expresso artstica que propicia o autoconhecimento e conhecimento do outro, bem como a expresso e a comunicao, atravs de dilogos verbais e corporais. Reconhece a dana como instrumento de formao do cidado pleno, que se comunica, se expressa e tem conscincia da cultura na qual se insere.
Propor roda de conversas para investigao de conhecimentos prvios, construir murais com imagens de diversos estilos de danas. Incentivar a observao e/ou a participao em nmeros de dana (folclricas, indgenas...).
Procurar mostrar a dana como ampliao de espaos de apresentao considerando-a uma arte capaz de representar o tempo-espao do homem, suas vivncias e experincias atribuindo a ela uma funo social. Fazer com que o aluno perceba a dana como possibilidade de construir imagens que expressem sob formas diversas um significado, uma emoo e o ato, criando formas em movimento. Proporcionar atividades de improvisao em dana, dando oportunidade ao aluno de experimentar a plasticidade de seu corpo, de exercitar suas potencialidades motoras e expressivas ao relacionar-se com os outros.
2D11 2D12
2D13
36
Competncia:
Entende que a msica uma forma de linguagem atravs da qual se expressa e aprende a se relacionar com o mundo.
A msica, manifestao artstica esttica do homem, acompanha-o em toda sua histria, nos momentos mais diversos como nos rituais, nas celebraes, no trabalho ou no simples prazer de produzi-la ou ouvi-la. Ela est em nossa memria, acompanha-nos e transmitida de gerao a gerao. Ajuda-nos a preservar nossa identidade como grupo tnico, pois possui carter dinmico ao ser transmitida oralmente. Sofre alteraes de regio para regio devido musicalidade que se manifesta atravs da voz cantada ou falada, dos sons, dos ritmos, dos movimentos do nosso corpo, dos costumes e tradies. Numa sociedade de constantes mudanas, a msica localiza com preciso a informao correta em diversos contextos para transform-la em conhecimento comum a todas as disciplinas, pois dinmica e prtica, sugere e critica levantando subsdios para que o aluno possa criar e recriar respeitando sua linguagem expressiva de beleza e simplicidade. A grandiosidade desta modalidade artstica que, desde a antiguidade grega recurso essencial na educao, coloca o indivduo em contato com produes de diferentes pocas e etnias. Ao considerarmos sua diversidade, propiciamos aos alunos vivncia e reflexo sobre os elementos bsicos e fundamentais da msica, assim como promovemos a audio ativa e crtica de diferentes gneros musicais de diferentes pocas, seus aspectos formais estticos, histricos e contextuais em que foram criadas. A msica no apenas um adorno da vida. uma manifestao bsica do ser humano j que amplia seu universo cultural e capacita-o para reconhecer e respeitar as diferenas culturais e tnicas, alm da diversidade musical de nosso pas. Isso far com que o educando aproprie-se, sem preconceitos, do patrimnio cultural contextualizado no tempo e espao. A descoberta dos sons, da linguagem do corpo e das canes transforma o produto do meio social em construo de conhecimento que atua significativamente no contexto educacional, oferecendo ao educando oportunidade de comunicao e expresso que estrutura seu pensamento de forma lgica ou abstrata. A linguagem musical auxilia na compreenso de aspectos de nossa lngua, de nossos costumes, de nossa histria. Facilita a formao do sentimento de cidadania, o enriquecimento da cultura popular e principalmente desperta no aluno a compreenso da importncia de sua participao e de seu papel na sociedade ao relacionar-se com o mundo. O conhecimento construdo a partir da interao do aluno com o meio ambiente, e o ritmo parte primordial do mundo que a cerca. Cabe ao educador fazer com que o aluno descubra, analise e compreenda os ritmos do mundo numa organizao temporal e espacial, intelectual e afetiva. O conjunto de habilidades descritas nesta modalidade artstica pode levar o aluno a alcanar outros objetivos de aprendizagem em atividades como: expressar-se com o corpo todo, imitando e dramatizando sons diferentes; desenhar enquanto ouvem msica popular, clssica, folclrica, infantil; conversar cantando; criar instrumentos com materiais diversos; fazer pardias; danar ao som de msicas diversas; exerccios que descubram a sonoridade e o ritmo do prprio corpo; criar msicas partindo da leitura de uma histria; criar uma banda; tocar instrumentos musicais livremente sem seguir uma pauta musical; ouvir sons graves e agudos, organizar um coral, entre outras. Contedo: Histria da msica, Noes de teoria musical, Instrumentos musicais, A msica no Brasil, As linguagens diversas e a msica /mdia, A linguagem musical do folclore.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Trabalhar a histria da msica, levando os alunos a entenderem que esta se faz pela herana cultural e pelo contexto social valorizando as composies de diferentes pocas. Incentivar a criao de dilogos e seqncias de sons. Observar a reao da criana ao identificar caractersticas sonoras de objetos e direes diferentes (o arrastar de uma mesa, um objeto que cai: borracha, lpis, tampa...).
Propor brincadeiras, jogos cantados, rtmicos e audio de msicas de diferentes gneros (erudita, nacionalista, samba, sertaneja, rock, hip hop, jazz...). Possibilitar o contato do aluno com instrumentos de sopro, corda e percusso.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Segundo Ciclo 3D10 Identifica e compreende elementos da linguagem musical.
37
Trabalhar atividades em que o aluno possa, por exemplo, classificar e reconhecer sons quanto as suas qualidades (altura, intensidade, durao e timbre), a grfica (espontnea, onomatopia, smbolo grfico, notao tradicional)... Televiso, rdio, publicidade, cinema. Proporcionar momentos para audio de msicas religiosa, popular, erudita, regional, folclrica e outras.
Analisa a msica na mdia. Identifica diferentes modalidades e funes da msica. Valoriza as manifestaes musicais de diferentes etnias e entende que estas envolvem aspectos corporais, afetivos, culturais e sociais. Distingue diferentes ritmos em msicas do repertrio nacional e internacional. Conhece a diversidade da expresso musical do repertrio brasileiro. capaz de interpretar, por meio da voz, repertrios musicais. Percebe a msica como importante meio de comunicao e expresso.
Nvel de Ensino:
3D5 3D6 3D7 3D9 3D10 capaz de ouvir diferentes ritmos, acompanhando-os e movimentando-se dentro deles. Colabora e aprecia o silncio como elemento musical. Interage com a msica em diferentes situaes e gneros musicais. Contextualiza a histria da msica em diferentes pocas e culturas. Identifica e compreende elementos da linguagem musical.
Propor brincadeiras, jogos cantados, rtmicos e audio de msicas de diferentes gneros (erudita, nacionalista, samba, sertaneja, rock, hip hop, jazz...). Trabalhar atividades em que o aluno possa, por exemplo, classificar e reconhecer sons quanto as suas qualidades (altura, intensidade, durao e timbre), a grfica (espontnea, onomatopia, smbolo grfico, notao tradicional)... Televiso, rdio, publicidade, cinema. Proporcionar momentos para audio de msicas religiosa, popular, erudita, regional, folclrica e outras.
Analisa a msica na mdia. Identifica diferentes modalidades e funes da msica. Valoriza as manifestaes musicais de diferentes etnias e entende que estas envolvem aspectos corporais, afetivos, culturais e sociais. Distingue diferentes ritmos em msicas do repertrio nacional e internacional. Conhece a diversidade da expresso musical do repertrio brasileiro. cnscio da importncia da msica enquanto manifestao scio-polticocultural. Percebe a msica como importante meio de comunicao e expresso.
Nvel de Ensino:
3D5 capaz de ouvir diferentes ritmos, acompanhando-os e movimentando-se dentro deles.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Segundo Ciclo 3D6 3D7 3D9 3D10 Colabora e aprecia o silncio como elemento musical. Interage com a msica em diferentes situaes e gneros musicais. Contextualiza a histria da msica em diferentes pocas e culturas. Identifica e compreende elementos da linguagem musical. Propor brincadeiras, jogos cantados, rtmicos e audio de msicas de diferentes gneros (erudita, nacionalista, samba, sertaneja, rock, hip hop, jazz...).
38
Trabalhar atividades em que o aluno possa, por exemplo, classificar e reconhecer sons quanto as suas qualidades (altura, intensidade, durao e timbre), a grfica (espontnea, onomatopia, smbolo grfico, notao tradicional)... Televiso, rdio, publicidade, cinema. Proporcionar momentos para audio de msicas religiosa, popular, erudita, regional, folclrica e outras.
Analisa a msica na mdia. Identifica diferentes modalidades e funes da msica. Valoriza as manifestaes musicais de diferentes etnias e entende que estas envolvem aspectos corporais, afetivos, culturais e sociais. Distingue diferentes ritmos em msicas do repertrio nacional e internacional. Conhece a diversidade da expresso musical do repertrio brasileiro. cnscio da importncia da msica enquanto manifestao scio-polticocultural. Percebe a msica como importante meio de comunicao e expresso.
Nvel de Ensino:
3D5 3D6 3D7 3D9 3D10 capaz de ouvir diferentes ritmos, acompanhando-os e movimentando-se dentro deles. Colabora e aprecia o silncio como elemento musical. Interage com a msica em diferentes situaes e gneros musicais. Contextualiza a histria da msica em diferentes pocas e culturas. Identifica e compreende elementos da linguagem musical.
Propor brincadeiras, jogos cantados, rtmicos e audio de msicas de diferentes gneros (erudita, nacionalista, samba, sertaneja, rock, hip hop, jazz...). Trabalhar atividades em que o aluno possa, por exemplo, classificar e reconhecer sons quanto as suas qualidades (altura, intensidade, durao e timbre), a grfica (espontnea, onomatopia, smbolo grfico, notao tradicional)... Televiso, rdio, publicidade, cinema. Proporcionar momentos para audio de msicas religiosa, popular, erudita, regional, folclrica e outras.
Analisa a msica na mdia. Identifica diferentes modalidades e funes da msica. Valoriza as manifestaes musicais de diferentes etnias e entende que estas envolvem aspectos corporais, afetivos, culturais e sociais. Distingue diferentes ritmos em msicas do repertrio nacional e internacional. Conhece a diversidade da expresso musical do repertrio brasileiro. cnscio da importncia da msica enquanto manifestao scio-polticocultural.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Segundo Ciclo 3D18 Percebe a msica como importante meio de comunicao e expresso.
39
Competncia:
Utiliza a linguagem teatral adequando-a a situaes comunicativas em funo das manifestaes scio-culturais no exerccio de cidadania.
O teatro uma atividade que conduz o indivduo a reflexes e posicionamentos crticos diante das aes cotidianas. Seja atravs de gestos ou imagens, palavra falada e sons, a ao dramtica se manifesta nos processos de comunicao e expresso em todas as sociedades humanas. A necessidade de compreender e atuar sobre a realidade com aes que implicam num conjunto de jogos, muitas vezes no percebidos, por serem incorporados na vida diria. Esses jogos so importantes na vida social das pessoas, na interao com o outro, adquirindo as mais variadas funes e significados em diferentes culturas e sociedades. Tambm as celebraes, as comemoraes e os festejos so aes que tm significado para o homem, explicitando valores e smbolos que tm entendimento numa determinada formao cultural. Porm o teatro no emerge apenas das aes do cotidiano, mas sobretudo da expresso do imaginrio por meio da representao ou aes dramticas. Teatro, na educao, no tem somente funo integradora, mas d ao educando a oportunidade de se apropriar crtica e construtivamente dos contedos sociais e culturais mediante troca com seus semelhantes. Ao criar situaes e interpretar um personagem, o aluno est ao mesmo tempo se distanciando de sua realidade cotidiana e tirando para si os ensinamentos necessrios para a compreenso do outro, do entorno e do contexto existencial e cultural em que est atuando. O jogo teatral na escola uma demonstrao de que aprender pode ser divertido e prazeroso. um jogo e todo jogo ensina a raciocinar, tomar decises, colaborar, reconhecer e lidar com os prprios sentimentos e com os dos outros. Acredita-se que o jogo teatral j fizesse parte do processo educacional desde a Pr-Histria, mas como arte foi formalizado pelos gregos na Antigidade, quando passou de jogos e rituais para o espao cnico organizado. Por exigir a presena do indivduo de forma completa - raciocnio, corpo e fala - e ter como fundamento a experincia de vida, apresentando, ainda, o poder de desinibir, comunicar e influenciar, deve ser orientado de modo a se tornar uma atividade construtiva, criativa e conscientizadora. Sabemos que vrios saberes e capacidades so necessrios prtica educativa para que certas habilidades sejam alcanadas. Na sala de aula, o professor deve encontrar maneiras para construir conhecimento de modo inovador e criativo. Espera-se que ele seja o mediador que vai despertar no aluno atitudes de investigao e busca, construindo a ao de aprender. Para que as habilidades elencadas nesta matriz sejam viabilizadas, o professor deve buscar prticas pedaggicas diferentes, em que as contradies e dvidas produzam conhecimento. Para tanto, deve trabalhar com atividades mais ldicas como jogos de integrao, percepo, expresso, imaginao; jogos teatrais ou dramticos; refletir e discutir na roda de conversa; incentivar a participao de todos; e, certamente, a aprendizagem se concretizar. Contedo: Histria do teatro, Teatro no Brasil, Linguagem cnica, Corpo e movimento, Introduo ao gnero literrio dramtico, O fazer teatral.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Segundo Ciclo 4D14 4D15 4D16 4D17 4D20 4D21 4D22 4D24 Tem conscincia corporal. Trabalha movimentos corporais na comunicao dramtica em pequenas aes, compondo ou no uma cena. Participa de atividades de relaxamento. Tem noes de organizao do espao, utilizando objetos e/ou o prprio corpo. Compe cenas com princpio, meio e fim. Reconhece elementos bsicos do conflito/ao. Conhece as origens do teatro. Reconhece o corpo como instrumento de trabalho no teatro, respeitando o seu prprio corpo e o do colega. Trabalhar atividades que explorem partes do corpo.
40
Nvel de Ensino:
4D6 4D7 4D8 4D9 4D10 4D11 4D12 4D16 4D17 4D19 4D20 4D21 4D22 4D24 4D25 Identifica aes dramticas em diferentes manifestaes artsticas e no cotidiano. Aprecia criticamente espetculos cnicos. Identifica e contextualiza produes teatrais em suas diferentes manifestaes artsticas e no cotidiano. Identifica a ao dramtica em peas teatrais. Identifica a relao entre espao, tempo, ritmo e movimento em peas teatrais locais e regionais. Cria e interpreta cenas e personagens, por meio de movimentos, gestos e voz, em peas teatrais e jogos de improvisao. Expressa-se oralmente com desenvoltura. Participa de atividades de relaxamento. Tem noes de organizao do espao, utilizando objetos e/ou o prprio corpo. Cria, l e interpreta o texto dramtico. Compe cenas com princpio, meio e fim. Reconhece elementos bsicos do conflito/ao. Conhece as origens do teatro. Reconhece o corpo como instrumento de trabalho no teatro, respeitando o seu prprio corpo e o do colega. Compreende a importncia do teatro como produo artstica, cultural e como forma de comunicao e expresso social.
41
Nvel de Ensino:
4D6 4D7 4D8 4D9 4D10 4D11 4D12 4D16 4D17 4D20 4D21 4D22 4D23 4D24 4D25 Identifica aes dramticas em diferentes manifestaes artsticas e no cotidiano. Aprecia criticamente espetculos cnicos. Identifica e contextualiza produes teatrais em suas diferentes manifestaes artsticas e no cotidiano. Identifica a ao dramtica em peas teatrais. Identifica a relao entre espao, tempo, ritmo e movimento em peas teatrais locais e regionais. Cria e interpreta cenas e personagens, por meio de movimentos, gestos e voz, em peas teatrais e jogos de improvisao. Expressa-se oralmente com desenvoltura. Participa de atividades de relaxamento. Tem noes de organizao do espao, utilizando objetos e/ou o prprio corpo. Compe cenas com princpio, meio e fim. Reconhece elementos bsicos do conflito/ao. Conhece as origens do teatro. Identifica os vrios estilos teatrais e contextualiza o teatro brasileiro em diferentes perodos da histria. Reconhece o corpo como instrumento de trabalho no teatro, respeitando o seu prprio corpo e o do colega. Compreende a importncia do teatro como produo artstica, cultural e como forma de comunicao e expresso social.
Nvel de Ensino:
4D6 4D7 4D8 4D9 4D10 4D11 Identifica aes dramticas em diferentes manifestaes artsticas e no cotidiano. Aprecia criticamente espetculos cnicos. Identifica e contextualiza produes teatrais em suas diferentes manifestaes artsticas e no cotidiano. Identifica a ao dramtica em peas teatrais. Identifica a relao entre espao, tempo, ritmo e movimento em peas teatrais locais e regionais. Cria e interpreta cenas e personagens, por meio de movimentos, gestos e voz, em peas teatrais e jogos de improvisao.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Arte - Segundo Ciclo 4D12 4D16 4D17 4D20 4D21 4D22 4D23 4D24 4D25 Expressa-se oralmente com desenvoltura. Participa de atividades de relaxamento. Tem noes de organizao do espao, utilizando objetos e/ou o prprio corpo. Compe cenas com princpio, meio e fim. Reconhece elementos bsicos do conflito/ao. Conhece as origens do teatro. Identifica os vrios estilos teatrais e contextualiza o teatro brasileiro em diferentes perodos da histria. Reconhece o corpo como instrumento de trabalho no teatro, respeitando o seu prprio corpo e o do colega. Compreende a importncia do teatro como produo artstica, cultural e como forma de comunicao e expresso social.
42
A BRA MOVI CH, Fann y. O professor no duv ida! D uv ida? So Pau lo : Ed itora Gen te, 1998. BA CHELARD, Gaston. O d ireito de so nha r. So Pau lo : Dif e l, 1986 . BA RBOSA, An a Ma e. A ed uca o do o lhar no en sino da arte. So Pau lo : Cor tez, 2002 . __________. A rte-educao: co nf lito s/a c ertos. So Pau lo : Max Limo nad, 1985 . BARRETO, Dbora. Dana. So Pau lo : Au tor es Asso ciados, 2004 . B A R RO S , C l i a S i lva G u i ma r e s . Po nto s d e p s ico lo g ia do d es env o l v im en t o . S o P au lo : tica, 1999. B E Y E R, E s th e r . Ed uca o musica l no Brasil: tradio ou inova o. III Encon tro Anu a l d a A BEM, Salvador : UFBA, 1994. An ais, p. 97-115. BOAL, Augu sto . Jogos pa ra atores e no atores. Rio d e Jan e iro : Civ ilizao Br asileir a, 1999. B R A S I L. S ec r e t ar i a d e Edu c a o F u n d a me n ta l. Pa r met ros c u r r ic u lar e s n a c io n a i s : Ar te. 3. ed . Br aslia: ME C/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : apresen tao do s tema s tr an sversais e tica. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. S e cre tar ia d e Educ a o Fund a me n ta l. Pa rm et ros cu rr ic u lar es na c iona is : me io amb ien te e sad e. 3 . ed. Br aslia: ME C/SEF, 2001 . __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : p luralidad e cu ltural e orien tao sexu al. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. BUO RO, Anamlia Bu eno. O o l h a r e m con st ru o . So Pau lo : Cor tez, 1993 . C A RTA X O , C a r lo s . O e n sino da s a rte s c n ica s na e s co la fu nda men tal e m dia. Joo Pesso a: Ed itor a d a UFPB, 2001 . DUA RTE JNIO R, Joo Fran cisco. F unda mento s es tticos da edu ca o. So Pau lo : Pap iru s, 1995. P E RRO TI, Ed mir . Conf ina m ento cu lt ura l, in fn c ia e le itu ra. Su mmu s , 1990 . F I S CH E R, E r n s t. A n ec e ss i dad e da a rt e. Rio d e Jan e iro : Zah ar Ed itor es, 1983. F U S A RI, Ma r ia F e l i s min d a d e Re z en d e e F E RRAZ , Mar i a H e lo s a Co r r a d e To l ed o . A rt e na e du cao es co la r. So Pau lo : Cor tez, 1992. GONALVES, Lilia Neves. M etodo log ia do En s ino da A rte. So Pau lo : Cor tez, 1993.
44
O termo cincia vem da palavra latina scientia e significa conhecimento. A cincia concebida como uma construo humana da qual participam a imaginao, a intuio e a emoo. O cientista sofre influncia do contexto
histrico em que est inserido e tem papel ativo na construo do conhecimento; suas teorias determinam como ele percebe o mundo. No existem neutralidade e objetividade absolutas: fazer cincia exige escolhas e responsabilidades humanas. O conhecimento cientfico est em constante transformao e nunca pode ser aceito como completo. O Programa Internacional de Avaliao dos Estudantes define o letramento em Cincias como
a capacidade d e u tilizar o conh ecimen to cien tfico, de iden tificar qu es t es , d e tir ar con c lus es b as ead a s em e v id nc ia s p ar a co mpr eend er o mu ndo n a tural e con tr ibu ir p ara a toma d a de d ec i se s so b r e e le e s o b r e a s mu d an a s q u e n e l e p r o v o ca a ativ idad e human a. ( PISA, 2000 apud A RA RI B, 2006, p .15).
Muitas vezes, o sucesso da cincia associado ao resultado da aplicao do mtodo cientfico. Ocorre que a histria da cincia, da mesma forma que indica perodos de revoluo cientfica, no confirma a unidade de um mtodo cientfico. As etapas do processo so funes da poca, das exigncias sociais, das ingerncias econmicas e do campo cientfico. Historicamente, o ensino de Cincias sempre esteve vinculado ao
desenvolvimento cientfico da regio, do pas e do mundo. As reformulaes nas diretrizes do ensino devem acompanhar estas orientaes de construo cientfica e, tambm, as conquistas e necessidades tecnolgicas. Pases com longa tradio cientfica, como Inglaterra, Frana, Alemanha e Itlia definiram, com suas prioridades e inclinaes, o que e como se deve ensinar Cincias, do nvel elementar at o superior. Desde o sculo XVIII, esses pases estabeleceram polticas nacionais tanto para a educao em geral como para o ensino de Cincias em particular.
46
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao No Brasil, em comp arao com aqueles pases, quase no existe tradio cientfica. Alm disso, a educao no pas, durante os perodos colonial e imperial, caracterizou-se por privilegiar uma formao bacharelesca que praticamente exclua o conhecimento em Cincias Naturais, contemplado na educao escolar de outros pases, sobretudo nos europeus. Desse modo, pode-se afirmar que somente no sculo XX estabeleceu-se, de fato, o ensino de Cincias. Conforme Pernambuco e Silva (1985) um critrio para acompanhar a histria do ensino de Cincias observ-la sob dois ngulos:
A n v e l in te r n o , v er if ic a- s e q u e o e n s in o d e C i n c i as s c h eg a e s co la e le me n tar e m fun o d e n ece s s idad es ge rad a s p e lo pro ce sso de industr ializao, ou sej a, a cre s c e n te u t i l iz a o d e t e c n o lo g ia no s me io s d e p roduo imp e uma f or mao bsica em Cin cias, p ara alm da fo r mao d e tcnico s or iundo s d as esco las chamad as prof ission ais; o segundo, d e car ter ex terno , d e ordem mu nd ial, p au tado p r in c ip a l me n t e p e la co mun id ad e c ient f i ca in t er n a c io n a l e p e la for ma o de pe squ isador es br as ile iro s e m c e n tro s e ins titu i es e s tr ang e iros, as soc iado s d es tin a o de r e curso s p ar a a pesqu isa e para o ensino , qu e tamb m co nd ic iona a evolu o do ensino d e Cin cias. (PERNA MBU CO, M. e SI LVA. F. apud DELI ZOI COV, D., 1994).
Do comeo do sculo XX at o final da dcada de 50, o ensino de Cincias foi introduzido e desenvolvido sob o parmetro de outras disciplinas e do ensino tradicional: verbalizao aulas tericas em que o professor explana o contedo, refora as caractersticas positivas das cincias e da tecnologia, ignorando as negativas. Esse ensino visava, desde a escola primria, a capacitar o estudante para prosseguir seus estudos at a sua formao no 3 grau. A populao estudantil era elitizada e as escolas pblicas definiam o padro de qualidade do ensino, embora fosse oferecido para poucos. A partir do final da dcada de 50, comearam a surgir novas tendncias. O reflexo mais marcante desse perodo foram os chamados projetos de ensino de Cincias, destinados aos alunos de 1 a 8 sries (principalmente de 5 a 8) e mais fortemente ao 2 grau. Tais projetos caracterizavam-se, basicamente, pela produo de textos, material experimental e treinamento para professores e eram vinculados a uma valorizao do contedo a ser ensinado. Assim, alm de introduzir contedos fundamentais, abordados com metodologias mais modernas, eles tentavam suprir as deficincias de formao e o desconhecimento dos docentes em relao s novas tcnicas de ensino, por meio do prprio material (com auxlio de guias para o professor, por exemplo).
47
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao Numa primeira etapa, foram traduzidos projetos, principalmente americanos, em nvel introdutrio. Criaram-se, ento, centros de treinamento e formao em servio. Como era difcil sua adequao ao pas, outros comearam a ser produzidos a partir do final da dcada de 60, com repercusso at meados da dcada de 70. O ensino de Cincias passou a ser ministrado em todas as sries ginasiais em 1961, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao, no entanto, somente a partir de 1971, atravs da lei 5.692, tornou-se obrigatrio nas oito sries do 1 grau. Nesse perodo, grupos de pesquisa iniciaram u ma reflexo sobre o trabalho j realizado na rea e sobre variveis no consideradas adequadamente. Entre elas, a preocupao com o desenvolvimento histrico do conhecimento cientfico e suas implicaes no ensino, bem como os impactos sociais provocados e, sobretudo, por suas aplicaes tecnolgicas, benficas e malficas em relao ao meio ambiente e ao homem. As pesquisas sobre o ensino de Cincias Naturais, realizadas na dcada de 80, revelaram que a experimentao, sem u ma atitude investigativa mais ampla, no garante a aprendizagem dos conhecimentos cientficos. O modelo de desenvolvimento econmico caracterstico da segunda metade do sculo XX, cujo objetivo era a industrializao acelerada, ignorou os custos
sociais e ambientais. Intensificaram-se, ento, os problemas scio-ambientais, que passaram a ter presena expressiva nos currculos de Cincias. Como resposta a
essa problemtica, surgiu nos anos 80, a tendncia Tecnologia, Cincia e Sociedade, que ainda continua sendo importante nos dias de hoje. Juntamente com essa tendncia, as correntes progressistas dentro da pedagogia influenciaram o ensino de Cincias Naturais, enfatizando contedos socialmente relevantes e processos de discusso coletiva de temas e problemas de significado e importncia reais. Assim, identificou-se a necessidade de um ensino que integrasse os diferentes contedos, ou seja, que tivesse carter interdisciplinar. Desde ento, o processo de construo do conhecimento cientfico pelos alunos passou a ser a tnica da discusso do aprendizado, principalmente a partir de pesquisas que comprovaram que os estudantes possuam idias bastante elaboradas sobre os fenmenos naturais e tecnolgicos, construdas ativamente em seu meio social e que, muitas vezes, no eram consideradas pelos professores. As pesquisas sobre o processo ensino-aprendizagem levaram a vrias propostas metodolgicas reunidas no construtivismo. As mesmas tinham como base a construo do conhecimento, a partir da interao conhecimento/professor/aluno.
48
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao As diferentes propostas reconhecem hoje que os valores humanos no so alheios ao aprendizado cientfico e que a cincia deve ser aprendida em suas relaes com a tecnologia e com as demais questes sociais. Considerando o objetivo mais amplo da educao, qual seja, dar condies para o exerccio pleno da cidadania, um mnimo de formao bsica em Cincias deve ser desenvolvido, de modo a fornecer instrumentos que possibilitem uma melhor compreenso da sociedade. Assim, contedo de Cincias os conhecimentos relacionados ao
cidado. Para atingir esse objetivo, o ensino deve ser administrado numa abordagem crtica e reflexiva, caracterizando o conhecimento cientfico como atividade humana, no-neutra e que no possui vinculaes econmicas e polticas. As novas teorias de ensino, mesmo debatidas por muitos especialistas, continuam longe de ser presena efetiva em grande parte das instituies. Propostas inovadoras tm trazido renovao de contedos e mtodos, mas poucas alcanam as salas de aula, onde, na realidade, persistem velhas prticas. Mudar tal estado, portanto, no apenas mudar teorias; algo que exige uma nova compreenso a respeito do sentido da educao e do processo de como se aprende, ou seja, necessrio mudar o foco contedo para necessrias vida do aluno. Segundo Angotti e Delizoicov (1994), as habilidades de Cincias Naturais, consideradas bsicas, que devem perpassar todas as competncias e serem competncias e habilidades
Ob serv a o H ab ilidad e que , e m Ci nc ias , tr ans c ende mu ito o s imp le s o lha r ou r eg is tro d e u m f en me no ou e ven to . In clu i u ma c er t a s is t em t i c a , com s e p ar a o d e v ar i v e i s r e lev an te s, me d id as ad equ adas co m instru me n tais qu e r e spond em a u ma cer ta pr ec is o (n o ex a tido). A l m d iss o, pr e c iso con s id erar qu e o ob serv ador tem u ma inten o ao ob servar: ele tamb m constitu in te do processo d e ob servao. Classif icao H ab ilidade que lo caliza u m f en me no estud ado segundo a sua seme lhana e d iferen a co m ou tro s, j ma is c o n h e c id o s . U sad a amp l a me n t e e m C i n c i a s N a tu r a i s, d a Zoo log ia F s ic a d as p ar tcu la s, u ma h ab ilid ade qu e pod e s er in iciad a j no s primeiro s anos es co lare s, co m r econh ec ime n to d e ma te r ia is como duro s e mo le s , qu e f lu tu a m ou n o n a gu a, v ivos e n o-v ivos. Reg is tro e to ma d a de da dos, con s tru o d e tabe la s P r tic a qu e ajuda na org an izao do s tr abalho s, na deteco d e regu larid ades e ano ma l i as d o s f en me n o s , co n f ir ma o d e co n j e tu r a s o u h ip teses lan ad as, na g eneraliza o , n a b u sca d e le i s e me s mo t e o r ia s .
49
Segundo os PCNs (2001), importante que o professor tenha clareza de que o ensino de Cincias no se resume apresentao de definies cientficas, em geral, fora do alcance da compreenso dos alunos. Definies so o ponto de chegada do processo de ensino, aquilo que se pretende que o aluno compreenda ao longo de suas investigaes, da mesma forma que conceitos, procedimentos e atitudes tambm so aprendidos. Incentivo atitude de curiosidade, de respeito diversidade de opinies, de persistncia na busca e compreenso das informaes, de valorizao da vida, de preservao do ambiente, devem ter lugar especial na aquisio de habilidades que se deseja que os alunos adquiram. A Proposta Curricular de Cincias Naturais o resultado da discusso coletiva dos educadores da Rede Municipal de Ensino, baseada na Proposta Curricular (2003) do Municpio de Patos de Minas, na Proposta Curricular de Cincias do Estado de Minas Gerais e nos Parmetros Curriculares Nacionais de Cincias e de Temas Transversais. A Matriz de Referncia Curricular de Cincias foi dividida em dois ciclos, com o intuito de facilitar as atividades pedaggicas. Ela consta de competncias baseadas nos eixos norteadores Ser Humano e Sade, Ambiente e Vida, Terra e Universo e Tecnologia e Sociedade, dos Parmetros Curriculares Nacionais de Cincias. No primeiro ciclo, o eixo Tecnologia e Sociedade conectou-se com os demais e, ainda, com os Temas Transversais: Sade, Meio Ambiente, Orientao Sexual e tica. Incluiu-se, tambm, por sua importncia atual e deciso coletiva, o eixo Terra e Universo, ficando estabelecidas para esse ciclo trs competncias.
50
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao As habilidades que se pretende desenvolver, em cada ano do ciclo, para a aquisio das competncias, ao longo do Ensino Fundamental, no so estticas e devem ser trabalhadas de forma flexvel, integrada e interdisciplinar, atendendo s reais necessidades dos alunos e aos objetivos educacionais propostos.
52
Competncia:
Compreende o corpo humano como um conjunto integrado, considerando os bons hbitos de higiene e alimentao e a sade como bem-estar fsico e mental.
O estudo desta competncia visa construo da concepo do corpo humano como um sistema integrado que interage com o ambiente e reflete a histria de vida do sujeito. Os diferentes sistemas que o compem devem ser percebidos em suas funes especficas para a manuteno do todo. Importa, portanto, compreender as relaes fisiolgicas e anatmicas: transporte e eliminao de gua, oxignio, alimentos, obteno de energia, defesa da invaso de elementos danosos, coordenao e integrao das diferentes funes. Para que o aluno compreenda a maneira pela qual o corpo se transforma, importante conhecer os vrios processos e estruturas e a relao de cada sistema com os demais. isso que assegura a integridade do corpo e faz dele uma totalidade. Mesmo sendo um sistema equilibrado e dinmico, apresentando funes rtmicas e um padro comum para a espcie humana, possui variaes individuais. Portanto, o conhecimento sobre o corpo humano para o aluno deve estar associado a um melhor conhecimento do seu prprio corpo, por ser seu e por ser nico, pois o indivduo mantm uma intimidade e uma percepo subjetiva do corpo que ningum mais pode ter. Essa viso favorece o desenvolvimento de atitudes de respeito e de apreo por si mesmo e pelo outro. Dentro da concepo de corpo humano, como um sistema integrado, est tambm a sexualidade. Ela deve ser considerada nas diferentes fases da vida, compreendendo que um comportamento condicionado por fatores biolgicos, culturais e sociais, que tem um significado, para pessoas de todas as idades, mais amplo e variado que reproduo. A sexualidade deve ser considerada em suas dimenses afetivas, sociais e biolgicas, no podendo se restringir a apenas uma delas. O estado de sade ou de doena decorre da satisfao ou no das necessidades biolgicas, afetivas, sociais e culturais. A disfuno de um determinado rgo ou sistema provoca o desequilbrio do corpo e o faz adoecer. Para preservao da sade, imprescindvel que o aluno aprenda a dar importncia higiene do corpo, do ambiente e dos alimentos. O repouso e lazer adequados, tambm, devero ser fatores considerados no decorrer de toda a investigao sobre o corpo humano. O desenvolvimento de uma conscincia relacionada alimentao necessrio, considerando-se as demandas individuais e as possibilidades coletivas de obteno de alimentos. Tambm no se pode deixar de enfocar a necessidade de utilizao adequada de todos recursos disponveis para o aproveitamento nutricional de partes de vegetais comumente desperdiadas. Outro ponto a ser valorizado, com o mesmo objetivo, o plantio coletivo de hortas e de rvores frutferas. Importa, ainda, que se enfatize a mudana de hbitos e comportamentos de modo a favorecer a sade pessoal e coletiva. papel da escola subsidiar os alunos com conhecimentos e capacidades que os tornem aptos a discriminar informaes, identificar valores agregados a elas e realizar escolhas dentro de sua herana cultural. Os contedos tratados neste eixo permitem inmeras conexes com os demais e tambm com os temas transversais Sade e Orientao Sexual. Contedo: Corpo humano, Alimentao, Higiene e Sade.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Elaborar representaes em diversas linguagens, demonstrando reconhecimento da imagem global de seu prprio corpo. Explorar a localizao de alguns rgos, como corao e pulmes, atravs da observao dos sinais vitais. Enfatizar a importncia da higiene corporal para a sade. Identifica a origem dos alimentos e compreende a evoluo da forma de obt-los. Comparar as mudanas que ocorrem em cada fase ( biolgicas, emocionais e atitudinais). Trabalhar sobre os aspectos biolgicos, afetivos, comportamentais e culturais (a linguagem, cuidado com a prole), apresentados pelo ser humano. Trabalhar as diferenas fsicas, emocionais, tnicas e de gnero, para desenvolver a auto-estima e o respeito s individualidades.
Reconhece os rgos dos sentidos, suas funes e sua relao com o ambiente. Relacionar os sentidos percepo do ambiente e preveno de acidentes.
53
Nvel de Ensino:
1D9 Compreende a importncia da higiene corporal e mental para a sade.
EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo Relacionar equilbrio emocional com lazer, descanso, sono e caractersticas da personalidade. Identificar comportamentos prejudiciais ao relacionamento humano como: cime, agressividade, apatia e medo. Diferenciar alimentos construtores de energticos e de reguladores quanto s suas funes. Discutir sobre desperdcio, fome, doenas carncias e prticas errneas de alimentao. Associar as necessidades nutricionais ao tipo de trabalho, idade e ao gnero. Observar critrios como: embalagem, validade e caractersticas do produto. Perceber a influncia da mdia nos hbitos de consumo e se posicionar em defesa da sade e da qualidade de vida. Pesquisar sobre os mecanismos tecnolgicos na produo de alimentos (mecanizao, irrigao, hidroponia, adubos, agrotxicos e engenharia gentica). Reconhecer os benefcios e os riscos conseqentes do uso de tecnologias para aperfeioar o organismo humano (transplante, prteses, marca-passo, vlvula, reduo de estmago, aparelhos auditivos e ortodnticos, silicone, tatuagem, pircing, bronzeamento artificial, maquiagem definitiva, escova progressiva, etc). Associar a eficincia do sistema imunolgico s condies de higiene, vacinao, alimentao, repouso e bem-estar psquico e social do indivduo. Identifica doenas causadas por microorganismos, seus sintomas, formas de contgio preveno e tratamento. EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Reconhecer, atravs de fotos e experimentos, que o corpo formado por clulas. Trabalhar com os alunos para que expressem suas representaes atravs de desenhos dentro do contorno do corpo humano e explicaes sobre seu funcionamento. Trabalhar a digesto dos alimentos ao longo do tubo digestrio. Reconhecer que o sangue caminha dentro de vasos transportando substncias alimentares e gases a todas as partes do corpo. Identificar o papel do oxignio em nosso corpo. Enfatizar os malefcios causados pelo fumo. Identificar outras formas de excretas do organismo humano. Trabalhar a importncia dos bons hbitos posturais na preveno de desvios na coluna. Ressaltar os malefcios causados pelo lcool e entorpecentes no sistema neural e formas de preveno.
Reconhece o processo de alimentao como forma de obteno de nutrientes e energia para o funcionamento e crescimento do organismo. Compreende a importncia de uma alimentao equilibrada para a manuteno da sade e preveno de doenas. Reconhece a necessidade de cuidados higinicos no consumo de alimentos. Identifica as vantagens e desvantagens do consumo de produtos naturais e industrializados. Reconhece a importncia da tecnologia na produo de alimentos. Reconhece a necessidade do uso de tecnologia para o aperfeioamento do organismo humano.
1D16
Nvel de Ensino:
1D17 1D18 1D19 1D20 1D21 1D22 1D23 1D24 Reconhece a clula como estrutura microscpica do organismo humano. Identifica os sistemas do corpo humano e relaciona-os s suas funes. Reconhece a digesto como processo de transformaes das substncias alimentares para serem absorvidas pelo organismo. Compreende o sistema cardiovascular como conjunto de estruturas voltadas ao transporte e distribuio de materiais pelo corpo. Reconhece as estruturas do corpo humano responsveis pela respirao. Reconhece a importncia do sistema urinrio para o organismo. Reconhece os ossos e os msculos como estruturas de sustentao do organismo humano. Reconhece os sistemas neural e hormonal como coordenadores de todas as funes do corpo humano.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Cincias - Primeiro Ciclo 1D25 1D26 1D27 1D28 1D29 Identifica os sistemas genitais e as mudanas ocorridas no corpo humano durante a puberdade. Relaciona sexualidade com afetividade. Compreende os processos da gravidez e conhece as formas de evit-la. Conhece a existncia de doenas sexualmente transmissveis e as formas de preveno. Conhece medidas de primeiros socorros. Estabelecer diferenas entre os rgos reprodutores masculino e feminino. Compreender a funo biolgica da reproduo. Evidenciar os aspectos de auto-estima, respeito, responsabilidade, autoconfiana e prazer. Trabalhar com os alunos sobre fecundao, gravidez, tipos de parto e mtodos contraceptivos. Relacionar o uso de preservativo preveno de DSTs e Aids. Enfatizar a importncia da higiene e tratamento mdico das infeces dos rgos genitais.
54
Saber quais procedimentos adotar quando ocorrem escoriaes, mordidas de animais, queimaduras, etc.
Competncia:
Identifica os diferentes ambientes, suas caractersticas e dinmica, interferindo de maneira positiva para seu equilbrio.
Nas ltimas dcadas, a divulgao de debates sobre problemas ambientais nos meios de comunicao tm contribudo para que a populao esteja alerta. Mas a simples divulgao no assegura a aquisio de informaes e conceitos referendados pelas Cincias. Bastante freqente a banalizao do conhecimento cientfico e a difuso de vises distorcidas sobre a questo ambiental. funo da escola provocar a reviso dos conhecimentos, valorizando-os e buscando sempre enriquec-los com informaes cientficas. A temtica ambiental aponta as relaes entre sociedade e ambiente, as carncias humanas, seus conhecimentos e valores. Em coerncia com os princpios da educao ambiental, surge a necessidade de reconstruo da interdependncia homem-natureza, a fim de derrubar definitivamente a crena do homem como seu senhor e alheio a ela, ampliando-se o conhecimento sobre como a natureza se comporta e a vida se processa. imprescindvel conhecer o conjunto das relaes na natureza para compreender o papel fundamental das Cincias Naturais nas decises importantes sobre os problemas do meio ambiente. Entretanto, um conhecimento profundo dessas ligaes s possvel mediante sucessivas aproximaes dos conceitos, procedimentos e atitudes relativos a essa temtica, levando em conta as possibilidades intelectuais dos alunos. A Ecologia o principal referencial terico. Em uma definio ampla, ela estuda a interdependncia entre os organismos vivos e destes com os componentes sem vida do espao que habitam, resultando em um sistema aberto, chamado ecossistema. O enfoque das relaes entre os seres vivos e no-vivos, matria e energia, em dimenses instantneas ou de longa durao, locais ou planetrias, aplicado aos mltiplos contedos desta temtica, oferecem subsdios para a formao de atitudes de respeito integridade ambiental. Os fundamentos cientficos devem subsidiar a formao de atitudes dos alunos. No basta ensinar, necessrio informar sobre as implicaes dessas aes. Ao realizarem procedimentos de observao e experimentao, os alunos buscam informaes e estabelecem relaes entre os elementos dos ambientes, subsidiados por informaes complementares oferecidos por outras fontes ou pelo professor. importante considerar que os conceitos de ecologia so construes tericas e s podem ser interpretados ou construdos com o auxlio de outras mais simples, que podem ser objeto de pesquisa minuciosa, por meio da observao e da experimentao diretas. Para tratar contedos, tendo em vista o desenvolvimento de competncias inerentes cidadania, preciso que o conhecimento escolar no seja alheio ao debate ambiental travado pela sociedade e oferea meios ao aluno para participar, refletir e manifestar-se, ouvindo os membros da comunidade no processo de convvio democrtico e participao social. Contedo - Ecologia, Seres vivos, gua, Solo e Ar.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Trabalhar com os alunos para que se sintam, tambm, parte integrante do ambiente. Reconhecer as necessidades bsicas dos seres vivos. Investigar sobre a influncia da luz, solo, gua e o ar para os seres vivos. Propor aos alunos que observem o ciclo de vida de alguns animais que passam por metamorfose e de plantas de ciclo curto que podem ser cultivadas na horta.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Cincias - Primeiro Ciclo 2D5 Identifica diferentes formas de vida: animal e vegetal. Identificar a diversidade de animais e vegetais em diferentes ambientes. animais e plantas em nossa vida. Compreender a importncia dos
55
2D6
Comparar animais e vegetais quanto locomoo e obteno de alimentos, reconhecendo os vegetais como seres vivos que fabricam seu prprio alimento e os animais como dependentes de outros seres vivos para sua alimentao. Levar os alunos a reconhecerem as estruturas corporais e hbitos que permitem os seres vivos viverem em diferentes ambientes. Evidenciar os aspectos positivos e negativos da ao humana. Localizar em plantas: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente por meio de observao direta e experincias. Associar cada parte sua respectiva funo. EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo Ampliar a noo de ambiente e seus componentes (seres vivos e no-vivos). Evidenciar as diferentes necessidades humanas relacionadas utilizao da gua e a importncia de seu uso racional. Reconhecer a presena de gua nos seres vivos. Discutir sobre a presena da gua no planeta, as formas como ela se apresenta e como determinante para a organizao das sociedades. Investigar as transformaes fsicas sofridas pela gua durante seu ciclo natural ou produzidas pelo ser humano. Ressaltar a importncia de preservar a gua doce. Realizar atividades prticas. Investigar as condies do Rio Paranaba, crregos, lagoas e minas como fontes da gua. Mostrar os tratamentos caseiros mais comuns: fervura e adio de cloro e aqueles realizados pela Copasa. Realizar experimentos demonstrando os processos de decantao e filtrao. Trabalhar sobre as doenas transmitidas pela gua. Trabalhar com os alunos para que reconheam o esgoto como principal poluidor das guas e a necessidade de seu tratamento. Organizar e registrar as informaes por meio de desenhos, esquemas, textos ou maquetes. Realizar pesquisas sobre o atual estado de conservao das matas ciliares da localidade, discutir sua funo e importncia. Pesquisar sobre as causas e conseqncias das enxurradas e enchentes.
Identifica ambientes aquticos e terrestres a partir de caractersticas de animais e vegetais presentes nesses ambientes. Diferencia ambiente natural de construdo e percebe a ao humana na transformao do meio. Identifica as partes de um vegetal relacionas s suas funes.
Nvel de Ensino:
2D10 2D11 2D12 2D13 2D14 2D15 2D16 2D17 2D18 2D19 2D20 2D21 2D22 Percebe as relaes existentes entre os componentes abiticos e os seres vivos. Reconhece a dependncia dos seres vivos em relao gua. Reconhece a existncia de gua nos diferentes estados fsicos e sua distribuio no planeta. Compreende o ciclo da gua na natureza. Identifica as caractersticas da gua potvel e a necessidade de sua preservao. Identifica a gua como solvente de diferentes substncias. Identifica a origem e a qualidade da gua consumida na escola e em casa. Conhece os processos de captao, tratamento e distribuio da gua em sua cidade. Associa o tratamento da gua com a manuteno da sade e a preveno de doenas de veiculao hdrica. Identifica as formas de poluio e contaminao da gua. Conhece a histria do principal rio que abastece o municpio de Patos de Minas, seus afluentes e cidades abastecidas pelas suas guas. Reconhece a necessidade de revitalizao das matas ciliares e o tratamento de esgoto para conservar os mananciais da regio. Identifica os efeitos danosos da ao das guas.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Cincias - Primeiro Ciclo 2D23 2D24 2D25 2D26 2D27 2D28 2D29 2D30 2D31 2D32 2D33 Identifica os diferentes tipos de solo atravs de suas caractersticas e sua composio. Reconhece a importncia da ao dos microorganismos na decomposio da matria orgnica no solo. Reconhece a necessidade de usar tcnicas de preparao para o plantio e de conservao do solo. Identifica as formas naturais no cultivo de plantas e seus benefcios para a sade. Reconhece a importncia do saneamento bsico para a qualidade de vida e a preservao do meio ambiente Identifica as principais doenas transmitidas pelo solo e reconhece as formas de evit-las. Identifica os tipos de lixo e sua destinao correta. Reconhece o ar como elemento indispensvel para os seres vivos. Relaciona a umidade do ar com a sade e a possibilidade de chuvas. Identifica as principais formas de poluio do ar. Compreender a importncia do solo para os seres vivos. Observar a ao de bactrias e fungos sobre os restos de vegetais e animais e seus efeitos nas transformaes na-dia (apodrecimento de frutas, verduras, etc).
56
Pesquisar sobre as tcnicas mais comuns: adubao verde, drenagem, curva de nvel, rotao de cultura, etc. Enfatizar o controle biolgico e adubao verde. Abordar os cuidados com o uso de agrotxicos na produo de alimentos: uso de EPI (Equipamento de Proteo Individual) e descarte de vasilhames. Enfatizar a necessidade do tratamento de esgoto, destinao correta do lixo e agrotxicos para a preservao do solo. Coletar informaes sobre as doenas mais comuns na sua regio (verminoses e ttano). Discutir sobre os materiais reciclveis e sobre o processo de coleta seletiva e tratamento do lixo. Pesquisar sobre a composio e as principais propriedades do ar (massa, presso, movimento e espao ocupado). Discutir sobre alternativas viveis para amenizar problemas respiratrios, quando h baixa umidade do ar. Pesquisar em jornais e revistas sobre as fontes poluidoras e sua relao com o efeito estufa e aquecimento global. Discutir com os alunos sobre as doenas transmitidas pelo ar (gripes, rubola, meningite, etc). Pesquisar sobre os prejuzos dos vendavais, ciclones e furaces. EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Estabelecer relaes entre as caractersticas e o comportamento dos seres vivos no ecossistema em que vive, para valorizar a diversidade da vida, especialmente o cerrado. Enfatizar a necessidade da luz solar para o processo da fotossntese. Explorar a importncia dos agentes polinizadores (interdependncia entre vegetais e animais). Diferenciar os recursos renovveis e no renovveis. Enfatizar o uso racional dos recursos naturais e a necessidade de medidas para amenizar os problemas ambientais. Reconhecer luz, calor, eletricidade e som como formas de energia e explorar os processos naturais e tecnolgicos de sua transformao (monjolo, moinho de vento). Discutir com os alunos as vantagens e desvantagens de cada fonte de energia: hidrulica, elica, trmica, solar e nuclear. Pesquisar sobre os avanos tecnolgicos.
Relaciona queimadas e desmatamentos com eroso e empobrecimento do solo. Pesquisar sobre os efeitos danosos da eroso para o ambiente.
2D34
Nvel de Ensino:
2D35 2D36 2D37 2D38 2D39 2D40 2D41 Identifica diferentes ecossistemas brasileiros. Reconhece a importncia da realizao da fotossntese pelas plantas. Reconhece a importncia da polinizao para a diversidade vegetal. Identifica os recursos naturais e reconhece a necessidade de preserv-los. Identifica diferentes formas de energia e sua utilidade. Identifica as diferentes fontes de energia que alimentam as mquinas. Compreende a tecnologia como meio para suprir as necessidades humanas e reconhece a necessidade de us-la corretamente.
57
Competncia:
Compreende a constituio do Sistema Solar, identificando a Terra e os fenmenos que nela ocorrem.
O estudo da Astronomia , antes de tudo, oportunidade para despertar a curiosidade e a admirao do aluno diante dos mistrios do Universo. Um dia de sol, as sombras que se espalham pelo cho, uma noite estrelada so um imenso laboratrio de observao e pesquisa. Foi lendo os astros que os seres humanos puderam criar instrumentos de medio do tempo e da orientao do espao. Hoje, a luz eltrica ofusca o brilho das estrelas. Quando se viaja por terra, ar ou gua, no se lem mais os astros. Caminha-se por estradas conhecidas ou entrega-se a pilotos treinados para utilizar sofisticados instrumentos de orientao. O calendrio, o relgio, os modernos sistemas de orientao tornaram a vida do ser humano mais previsvel. Os satlites artificiais possibilitaram a comunicao planetria, alterando a vida cotidiana e a viso do mundo. Mas, em que referenciais se baseiam todas essas invenes? imprescindvel que o aluno compreenda os caminhos da cincia para que a tecnologia, que hoje faz parte do seu cotidiano, no lhe parea pura mgica. As dimenses do Universo revelado pela Astronomia e Fsica modernas ultrapassam a capacidade da percepo humana. Reconhecer a infinitude desse Universo, com suas incontveis galxias, pode ser oportunidade para que o aluno desenvolva uma viso menos antropocntrica e reconhea o lugar relativo da Terra e dos seres humanos no Cosmos. Acredita-se que o ensino de Cincias no pode fugir discusso das questes ticas, ao compromisso com a vida. Ele deve servir pessoa representando para ela uma experincia de autoconhecimento, integrao e harmonizao. Ao trabalhar essa competncia, fundamental privilegiar atividades de observao e dar tempo para os alunos elaborarem suas prprias explicaes. As dvidas podem ser o ponto de partida para se estabelecer uma nova interpretao dos fenmenos observados. Contedo: Fenmenos da natureza, Astronomia e Astronutica.
Consideraes
EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Perceber que o Sol ilumina o ambiente e influencia a temperatura ao longo do dia. Comparar vestimentas, alimentao, habitao com o tipo de clima. Trabalhar as fases da Lua e as estaes do ano. Trabalhar os movimentos de rotao e translao. Diferenciar os corpos luminosos de iluminados. Enfocar as caractersticas da Terra (presena de atmosfera e gua) que permitem a vida em sua superfcie. Pesquisar sobre as evidncias e explicaes cientficas e culturais sobre as fases da Lua e acontecimentos cotidianos. Pesquisar sobre os benefcios das atividades espaciais sob o ponto de vista social, econmico e ambiental (observaes sobre a Terra, telecomunicaes e meteorologia).
58
Competncia:
Compreende o corpo humano como um conjunto integrado, considerando os bons hbitos de higiene e alimentao e a sade como bem-estar fsico e mental.
O estudo desta competncia visa construo da concepo do corpo humano como um sistema integrado que interage com o ambiente e reflete a histria de vida do sujeito. Os diferentes sistemas que o compem devem ser percebidos em suas funes especficas para a manuteno do todo. Importa, portanto, compreender as relaes fisiolgicas e anatmicas: transporte e eliminao de gua, oxignio, alimentos, obteno de energia, defesa da invaso de elementos danosos, coordenao e integrao das diferentes funes. Para que o aluno compreenda a maneira pela qual o corpo se transforma, importante conhecer os vrios processos e estruturas e a relao de cada sistema com os demais. isso que assegura a integridade do corpo e faz dele uma totalidade. Mesmo sendo um sistema equilibrado e dinmico, apresentando funes rtmicas e um padro comum para a espcie humana, possui variaes individuais. Portanto, o conhecimento sobre o corpo humano para o aluno deve estar associado a um melhor conhecimento do seu prprio corpo, por ser seu e por ser nico, pois o indivduo mantm uma intimidade e uma percepo subjetiva do corpo que ningum mais pode ter. Essa viso favorece o desenvolvimento de atitudes de respeito e de apreo por si mesmo e pelo outro. Dentro da concepo de corpo humano, como um sistema integrado, est tambm a sexualidade. Ela deve ser considerada nas diferentes fases da vida, compreendendo que um comportamento condicionado por fatores biolgicos, culturais e sociais, que tem um significado, para pessoas de todas as idades, mais amplo e variado que reproduo. A sexualidade deve ser considerada em suas dimenses afetivas, sociais e biolgicas, no podendo se restringir a apenas uma delas. O estado de sade ou de doena decorre da satisfao ou no das necessidades biolgicas, afetivas, sociais e culturais. A disfuno de um determinado rgo ou sistema provoca o desequilbrio do corpo e o faz adoecer. Para preservao da sade, imprescindvel que o aluno aprenda a dar importncia higiene do corpo, do ambiente e dos alimentos. O repouso e lazer adequados, tambm, devero ser fatores considerados no decorrer de toda a investigao sobre o corpo humano. O desenvolvimento de uma conscincia relacionada alimentao necessrio, considerando-se as demandas individuais e as possibilidades coletivas de obteno de alimentos. Tambm no se pode deixar de enfocar a necessidade de utilizao adequada de todos recursos disponveis para o aproveitamento nutricional de partes de vegetais comumente desperdiadas. Outro ponto a ser valorizado, com o mesmo objetivo, o plantio coletivo de hortas e de rvores frutferas. Importa, ainda, que se enfatize a mudana de hbitos e comportamentos de modo a favorecer a sade pessoal e coletiva. papel da escola subsidiar os alunos com conhecimentos e capacidades que os tornem aptos a discriminar informaes, identificar valores agregados a elas e realizar escolhas dentro de sua herana cultural. Os contedos tratados neste eixo permitem inmeras conexes com os demais e tambm com os temas transversais Sade e Orientao Sexual. Contedo: Corpo humano, Alimentao, Higiene e Sade.
Consideraes
EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo Enfatizar os aspectos anatmicos, sociais e culturais da espcie humana em relao aos outros seres. No significativo para os estudantes deste nvel, estudar detalhes ultramicroscpicos, das organelas celulares. Estudar as partes principais. A observao de tecidos e rgos de outros animais poder ajudar o estudante a imaginar rgos e tecidos do corpo humano. Estabelecer relaes comparativas com outros seres vivos. Comparar os alimentos construtores, energticos e reguladores. Selecionar entre diferentes alimentos, um conjunto que representa alimentao equilibrada a partir de exemplos reais. Promover pesquisas e debates sobre as causas da fome no mundo. Incentivar o consumo de alimentos frescos e naturais. Estudar com os alunos para que aprendam a analisar criticamente, propagandas, validade e estado de conservao dos alimentos.
1D35 1D36
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Cincias - Segundo Ciclo 1D37 1D38 1D39 1D40 1D41 Compreende a digesto dos alimentos como quebra de molculas maiores em menores, assimilveis pelo organismo humano. Compreende a anatomia e a fisiologia do sistema digestrio humano e as compara com as dos demais vertebrados. Compreende a respirao como a liberao de energia dos alimentos em nvel celular. Identifica os aspectos anatmicos e fisiolgicos do sistema respiratrio e as doenas relacionadas a ele. Identifica vasos sanguneos, corao e sangue como componentes do sistema cardiovascular. Associa o processo da circulao com o transporte e distribuio de materiais pelo corpo. Reconhece os mecanismos de defesa do corpo humano e o papel dos anticorpos no combate s doenas. Reconhece hbitos saudveis que previnem doenas cardiovasculares. Identifica as principais funes da pele humana. Compreende a estrutura de sustentao do organismo humano. Associa os sentidos percepo de aspectos especficos do ambiente. Compreende a estrutura do sistema nervoso e como se processa a transmisso de impulsos nervosos. Identifica drogas que alteram o sistema nervoso e avalia as conseqncias do seu uso no convvio social. Compreende a anatomia e a fisiologia do sistema endcrino. Diferencia o sistema genital masculino do feminino em relao aos rgos e suas funes. Compreende as dimenses da reproduo humana, os mtodos anticoncepcionais, valoriza o sexo seguro e a gravidez planejada. Compreende os modos de transmisso, a preveno e principais sintomas das doenas sexualmente transmissveis, principalmente a Aids. Compreende a sexualidade humana como manifestao dos sentimentos do ser humano e valoriza o respeito ao prprio corpo e ao do outro. Relaciona o processo da hereditariedade transmisso de caractersticas de pais para filhos. Reconhece os genes como estruturas responsveis pelas caractersticas hereditrias. Relacionar a hereditariedade com caractersticas fsicas, grupos sanguneos e fator Rh. Trabalhar glndulas e suas disfunes hormonais. Identificar caractersticas sexuais primrias e secundrias no homem e na mulher. Caracterizar ovulao, menstruao e ejaculao. Reconhecer a importncia das vacinas como forma de imunizao do corpo contra algumas doenas. Enfatizar a importncia de atividades fsicas e da alimentao saudvel na preveno de doenas. Enfatizar a importncia de respirar ar puro e abordar a questo do cigarro e seus malefcios. Estabelecer diferenas entre veias, artrias e capilares. Reconhecer os componentes do sangue e suas respectivas funes. Pesquisar sobre as funes das hemcias, leuccitos, plaquetas e plasma. Realizar experimentos mostrando a transformao das substncias em nutrientes assimilveis.
59
Diferenciar os processos mecnicos e qumicos da digesto. Identifica as principais doenas relacionadas ao sistema digestrio, suas causas, tratamento e preveno.
1D42 1D43 1D44 1D45 1D46 1D47 1D48 1D49 1D50 1D51 1D52 1D53 1D54 1D55 1D56
Destacar as funes de revestimento, proteo e sensibilidade. Ressaltar a necessidade do uso do filtro solar na preveno de doenas de pele. Trabalhar com sistema sseo e muscular. Ressaltar as doenas relacionadas m postura. Relacionar os sentidos aos rgos responsveis. Trabalhar as doenas decorrentes das disfunes de cada rgo. Reconhecer o crebro como receptor e coordenador de todos os estmulos externos.
Enfatizar os processos de fecundao, gestao e tipos de parto Comparar os mtodos contraceptivos quanto utilizao correta, modo de ao, eficincia e efeitos colaterais. Enfatizar as formas de contgio, disseminao alarmante da Aids relacionadas s polticas de informao da populao. Trabalhar com dinmicas de auto-estima, debates e dramatizaes.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Cincias - Segundo Ciclo 1D57 1D58 Compreende os cruzamentos genticos simples Compreende informaes bsicas sobre clonagens e transgnicos, considerando informaes ticas e ambientais envolvidas. Resolver problemas simples e interpretar heredrogramas determinando os gentipos e fentipos dos envolvidos. Destacar a importncia da biotecnologia na cura de doenas.
60
Competncia:
Identifica os diferentes ambientes, suas caractersticas e dinmica, interferindo de maneira positiva para seu equilbrio.
Nas ltimas dcadas, a divulgao de debates sobre problemas ambientais nos meios de comunicao tm contribudo para que a populao esteja alerta. Mas a simples divulgao no assegura a aquisio de informaes e conceitos referendados pelas Cincias. Bastante freqente a banalizao do conhecimento cientfico e a difuso de vises distorcidas sobre a questo ambiental. funo da escola provocar a reviso dos conhecimentos, valorizando-os e buscando sempre enriquec-los com informaes cientficas. A temtica ambiental aponta as relaes entre sociedade e ambiente, as carncias humanas, seus conhecimentos e valores. Em coerncia com os princpios da educao ambiental, surge a necessidade de reconstruo da interdependncia homem-natureza, a fim de derrubar definitivamente a crena do homem como seu senhor e alheio a ela, ampliando-se o conhecimento sobre como a natureza se comporta e a vida se processa. imprescindvel conhecer o conjunto das relaes na natureza para compreender o papel fundamental das Cincias Naturais nas decises importantes sobre os problemas do meio ambiente. Entretanto, um conhecimento profundo dessas ligaes s possvel mediante sucessivas aproximaes dos conceitos, procedimentos e atitudes relativos a essa temtica, levando em conta as possibilidades intelectuais dos alunos. A Ecologia o principal referencial terico. Em uma definio ampla, ela estuda a interdependncia entre os organismos vivos e destes com os componentes sem vida do espao que habitam, resultando em um sistema aberto, chamado ecossistema. O enfoque das relaes entre os seres vivos e no-vivos, matria e energia, em dimenses instantneas ou de longa durao, locais ou planetrias, aplicado aos mltiplos contedos desta temtica, oferecem subsdios para a formao de atitudes de respeito integridade ambiental. Os fundamentos cientficos devem subsidiar a formao de atitudes dos alunos. No basta ensinar, necessrio informar sobre as implicaes dessas aes. Ao realizarem procedimentos de observao e experimentao, os alunos buscam informaes e estabelecem relaes entre os elementos dos ambientes, subsidiados por informaes complementares oferecidos por outras fontes ou pelo professor. importante considerar que os conceitos de ecologia so construes tericas e s podem ser interpretados ou construdos com o auxlio de outras mais simples, que podem ser objeto de pesquisa minuciosa, por meio da observao e da experimentao diretas. Para tratar contedos, tendo em vista o desenvolvimento de competncias inerentes cidadania, preciso que o conhecimento escolar no seja alheio ao debate ambiental travado pela sociedade e oferea meios ao aluno para participar, refletir e manifestar-se, ouvindo os membros da comunidade no processo de convvio democrtico e participao social. Contedo - Ecologia, Seres vivos, gua, Solo e Ar.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Associa a formao dos solos ao do intemperismo das rochas e dos seres vivos. Realizar observao direta e experimentos. Aplicar atividades que concretizem o conhecimento a respeito do manejo correto do solo como o plantio direto, sistematizao de lavoura, descompactao, manejo de restos de cultura, etc. Estudar causas, conseqncias e tipos de eroso. Enfatizar a necessidade do uso racional, principalmente dos recursos no-renovveis. Dar nfase s implicaes ambientais relacionadas.
Conhece as doenas veiculadas pelo solo contaminado e as formas de preveni- Estudar as principais verminoses para que os alunos possam relacion-las com sade e qualidade de las. vida. Reconhece a gua como um recurso indispensvel vida e compreende como ocorre sua distribuio no planeta. Pesquisar sobre os diferentes tipos de gua existentes e destacar sua ocorrncia nos seres vivos.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Cincias - Segundo Ciclo 2D50 2D51 2D52 2D53 2D54 2D55 2D56 2D57 2D58 2D59 2D60 2D61 2D62 2D63 2D64 2D65 2D66 2D67 Compreende o ciclo hidrolgico e as transformaes da gua na natureza. Reconhece as mudanas de estados fsicos da gua. . Compreende a importncia do tratamento da gua para a sade. Identifica as doenas transmitidas pela gua. Reconhece a importncia do uso racional da gua. Reconhece a necessidade de aes para proteger e revitalizar os mananciais de sua regio. Identifica os componentes bsicos do ar. Reconhece as formas de utilizao do ar. Reconhece as propriedades do ar e as relaciona com fenmenos significativos. Realizar experimentos (presso atmosfrica, presso em lquidos). Relaciona a qualidade de vida humana s condies saudveis do ambiente. Reconhece os problemas causados pelo efeito estufa e a destruio da camada de oznio. Reconhece o ecossistema como um conjunto de seres biticos e abiticos e suas interaes. Identifica os nveis de organizao dentro de um ecossistema. Identifica as relaes ecolgicas entre os seres vivos. Reconhece os seres clorofilados como base das cadeias alimentares. Identifica os nveis trficos de uma cadeia alimentar. Associa a ao dos decompositores ao apodrecimento dos alimentos ou restos de seres vivos. Associa situaes de desequilbrio nas teias alimentares mudana no ambiente Investigar sobre as doenas transmitidas pelo ar: formas de contgio, sintomas e preveno. Pesquisar sobre diferentes fontes poluidoras do ar e os prejuzos biosfera. Pesquisar em pequenos ecossistemas as relaes existentes entre os seres vivos e no-vivos. Enfatizar o conceito de espcie. Estabelecer relaes entre seres da mesma espcie e de espcies diferentes (harmnicas e desarmnicas). Reconhecer o Sol como fonte bsica de energia na Terra e ressaltar a sua importncia para a fotossntese. Destacar alm das plantas, a importncia das algas no processo da fotossntese. Descrever teias em diferentes ambientes relacionas interdependncia entre os seres vivos. Realizar experimentos. Reunir informaes sobre as formas de tratamento da gua Pesquisar sobre contaminao, preveno e tratamento. Utilizar folhetos com dicas e informaes de como evitar o desperdcio de gua e energia. Relacionar a disponibilidade de gua com a presena de vegetao. Compreende o ar atmosfrico como uma mistura de gases, poeira, vapor de gua e micrbios.
61
Observar, atravs de experimentao, a degradao de restos de seres vivos e a influncia do calor e do tempo nesse processo. Enfatizar problemas reais dos ecossistemas brasileiros: queimadas, desmatamento, construo de barragens, etc. EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo Criar situaes-problema para o aluno compreender o ciclo vital dos seres vivos. Investigar e comparar os tipos de reproduo apresentados pelos seres vivos. Compreender o papel da reproduo sexuada na evoluo e diversidade das espcies. Comparar diferentes explicaes sobre a existncia da vida, de diferentes origens culturais. Considerar a existncia de fsseis e seus processos de formao. Enfatizar as contribuies das duas teorias. Levar os alunos a perceberem em exemplos reais, a vantagem adaptativa da seleo natural.
Nvel de Ensino:
2D68 2D69 2D70 2D71 2D72 Identifica as caractersticas bsicas dos seres vivos diferencios dos seres brutos. Diferencia reproduo sexuada de assexuada. Conhece as teorias que evidenciam a origem da vida. Compara as explicaes de Darwin e Lamarck sobre a evoluo das espcies Associa processos de seleo natural evoluo dos seres vivos, partindo de descries reais.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Cincias - Segundo Ciclo 2D73 2D74 2D75 2D76 2D77 2D78 2D79 2D80 2D81 2D82 2D83 2D84 2D85 2D86 2D87 2D88 2D89 2D90 2D91 2D92 2D93 2D94 2D95 2D96 Reconhece a adaptao como um conjunto de caractersticas que aumenta a chance de sobrevivncia dos seres. Compreende os critrios usados pela Cincia para agrupar os seres vivos. Caracteriza os grandes reinos dos seres vivos. Reconhece os vrus como grupo especfico e os associa causa de vrias doenas. Caracteriza o reino Monera, sua diversidade e importncia. Identifica o reino Protista, sua diversidade, caractersticas e importncia. Reconhece os fungos como seres decompositores e fermentadores da matria orgnica. Caracteriza o reino Vegetal e diferencia-o do animal. Reconhece os principais grupos de vegetais. Identifica as partes da planta associas s suas funes. Compreende o processo de fotossntese relaciono garantia de vida no planeta. Reconhece a importncia dos vegetais para o ciclo da gua no planeta. Identifica e caracteriza os principais ecossistemas brasileiros, reconhecendo a necessidade de preserv-los. Caracteriza o reino Animal, diferenciando os animais vertebrados de invertebrados. Identifica e caracteriza as classes dos vertebrados. Identifica as caractersticas dos mamferos e suas particularidades. Caracteriza o grupo das aves e reconhece sua importncia biolgica. Identifica a classe dos rpteis e sua diversidade. Identifica e caracteriza a classe dos anfbios. Caracteriza a classe dos peixes e sua adaptao vida aqutica. Identifica e compara as classes de animais invertebrados. Reconhece a diversidade biolgica dos vermes e sua relao com o homem. Identifica as verminoses humanas mais comuns. Reconhece a diversidade biolgica dos insetos. Trabalhar a importncia das aves na disseminao de sementes. Reconhecer a importncia dos rpteis na conquista do ambiente terrestre. Destacar os rpteis peonhentos. Trabalhar as fases do desenvolvimento dos anfbios. Enfocar as principais caractersticas que lhes conferem identidade, com ateno para a diversidade de vida (especialmente o cerrado). Trabalhar com os alunos a classificao dos animais, inicialmente, utilizando critrios variados, e posteriormente, usando os critrios estabelecidos pela Cincia. Estabelecer comparaes entre as classes dos vertebrados. Realizar experimentos que leve o aluno a associar a fotossntese transformao de energia luminosa em energia qumica presente nos alimentos. Trabalhar com os alunos a classificao dos vegetais, inicialmente, utilizando critrios variados, e posteriormente, usando os critrios estabelecidos pela Cincia. Associar estruturas e comportamentos adaptativos que permitem a sobrevivncia dos seres vivos em diversos ambientes. Trabalhar com os alunos a classificao dos seres vivos, inicialmente, utilizando critrios variados, e posteriormente, usando os critrios estabelecidos pela Cincia. Oportunizar o contato com as variedades de espcies, direta ou indiretamente. Trabalhar as doenas mais comuns causadas por vrus, medidas profilticas e tratamento. Trabalhar as doenas relacionadas e formas de preveno. Trabalhar as doenas relacionadas e formas de preveno. Realizar experimentos. Relacionar as principais doenas causadas por fungos.
62
Classificar utilizando critrios variados e cientficos. Enfatizar os invertebrados mais significativos para os alunos. Pesquisar sobre os vermes parasitas do homem e seu ciclo de vida. Pesquisar sobre os modos de transmisso, preveno, sintomas e tratamento das doenas. Destacar a importncia do saneamento bsico e da higiene pessoal e ambiental. Destacar a importncia dos insetos como transmissores de muitas doenas humanas: dengue, leishimaniose, malria, febre amarela, etc.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Cincias - Segundo Ciclo 2D97 2D98 Identifica os artrpodes peonhentos e os cuidados na preveno de acidentes. Reconhece a importncia das minhocas para a fertilidade dos solos.
63
Competncia:
Compreende a constituio do Sistema Solar, identificando a Terra e os fenmenos que nela ocorrem.
O estudo da Astronomia , antes de tudo, oportunidade para despertar a curiosidade e a admirao do aluno diante dos mistrios do Universo. Um dia de sol, as sombras que se espalham pelo cho, uma noite estrelada so um imenso laboratrio de observao e pesquisa. Foi lendo os astros que os seres humanos puderam criar instrumentos de medio do tempo e da orientao do espao. Hoje, a luz eltrica ofusca o brilho das estrelas. Quando se viaja por terra, ar ou gua, no se lem mais os astros. Caminha-se por estradas conhecidas ou entrega-se a pilotos treinados para utilizar sofisticados instrumentos de orientao. O calendrio, o relgio, os modernos sistemas de orientao tornaram a vida do ser humano mais previsvel. Os satlites artificiais possibilitaram a comunicao planetria, alterando a vida cotidiana e a viso do mundo. Mas, em que referenciais se baseiam todas essas invenes? imprescindvel que o aluno compreenda os caminhos da cincia para que a tecnologia, que hoje faz parte do seu cotidiano, no lhe parea pura mgica. As dimenses do Universo revelado pela Astronomia e Fsica modernas ultrapassam a capacidade da percepo humana. Reconhecer a infinitude desse Universo, com suas incontveis galxias, pode ser oportunidade para que o aluno desenvolva uma viso menos antropocntrica e reconhea o lugar relativo da Terra e dos seres humanos no Cosmos. Acredita-se que o ensino de Cincias no pode fugir discusso das questes ticas, ao compromisso com a vida. Ele deve servir pessoa representando para ela uma experincia de autoconhecimento, integrao e harmonizao. Ao trabalhar essa competncia, fundamental privilegiar atividades de observao e dar tempo para os alunos elaborarem suas prprias explicaes. As dvidas podem ser o ponto de partida para se estabelecer uma nova interpretao dos fenmenos observados. Contedo: Fenmenos da natureza, Astronomia e Astronutica.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Organizar informaes sobre as origens do Universo e sua evoluo. Realizar pesquisas e registrar os dados sobre corpos celestes. Construir modelos e valorizar os conhecimentos de povos antigos para explicar os fenmenos celestes. Comparar a Terra com os demais planetas do Sistema Solar no que se refere tamanho, temperatura, perodo de rotao e translao, presena de atmosfera e caractersticas que permitem a existncia de vida. Construir com os alunos um relgio de Sol. Trabalhar com o planetrio e relacionar o eixo de inclinao da Terra com as estaes do ano. Observar o horizonte em algumas horas do dia, principalmente no nascente e no poente do Sol durante pocas diferentes do ano. Pesquisar sobre o solstcio e o equincio. Realizar observao direta durante vrios dias seguidos, em horrios diferentes. Construir modelos e simular os fenmenos. Pesquisar sobre a importncia dos instrumentos astronmicos: telescpio, lunetas, satlites, sondas. Enfatizar que a fora de atrao gravitacional aquela que nos mantm presos ao solo, faz os objetos carem, causa mars e mantm um astro em rbita de outro. Construir com os alunos maquetes ou desenhos para auxiliar na compreenso sobre a estrutura da Terra.
Relaciona os movimentos de rotao e translao formao dos dias, das noites e das estaes do ano. Compreende razes sobre a durao do perodo iluminado de um dia, em diferentes lugares e pocas do ano. Reconhece as fases da Lua. Reconhece os eclipses lunar e solar. Reconhece a importncia de instrumentos usados no conhecimento do Universo. Reconhece a importncia da fora gravitacional. Compreende a constituio da Terra nos seus aspectos de biosfera, litosfera, hidrosfera e atmosfera.
64
Competncia:
Compreende a utilizao da tecnologia em diferentes situaes, avaliando seu papel nas transformaes da matria, energia e vida.
A associao entre Cincia e Tecnologia ampla e est presente no cotidiano das pessoas, modificando o mundo e o prprio ser humano. No segundo ciclo, por sua atualidade e urgncia social, esse eixo merece destaque diferenciado, decorrente da necessidade de formar alunos capacitados para compreender e utilizar diferentes recursos tecnolgicos discutindo as implicaes ticas e ambientais envolvidas. O aluno deve compreender a importncia da Qumica no cotidiano, as transformaes dos materiais e dos ciclos naturais em produtos necessrios vida e organizao da sociedade humana. Nesse sentido, torna-se importante o trabalho com a experimentao e interpretao de interaes entre substncias e as condies para que elas aconteam, como temperatura, estado fsico e ao de catalisadores. Em Fsica, a construo de modelos e experimentos tambm importante, pois, mediante a apreciao de exemplos, possvel apontar as dimenses dos contedos implicados em determinado tema de investigao, como o entendimento da gerao e transmisso de energia eltrica, que envolve conceitos relacionados princpios de conservao e transformao de energia, s propriedades dos materiais, correntes e circuitos eltricos simples. Investigaes acerca dos limites do uso de recursos naturais e de suas implicaes ambientais, ampliam e contextualizam os temas, oferecendo condies para que o debate sobre valores e atitudes seja bem fundamentado. Contedo: Qumica: Matria e propriedades; tomo e Elementos Qumicos; Substncias e Misturas; Funes e Reaes qumicas. Fsica: Trabalho e Energia; Eletricidade e Magnetismo; Calor, Som e Luz; Movimento e Fora.
Consideraes
EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo Pesquisar sobre sua importncia na agricultura, nos cosmticos e materiais de limpeza. Relacionar os componentes de que os materiais so formados. experimentos simples para comprovar as propriedades mais significativas Observar as reaes qumicas que ocorrem na-dia e diferenci-las de fenmenos fsicos. Trabalhar substncias, mistura pura e composta. Usar experimentos sobre os processos bsicos de separao de misturas. Trabalhar por meio de modelos. Enfatizar os elementos presentes nos seres vivos. Ensinar o aluno a consultar a tabela peridica para identificar: smbolo, nmero atmico, nmero de massa, coluna e perodo. Pesquisar sobre os grupos: metais, ametais, gases nobres e hidrognio. Trabalhar os conceitos: ctions, nions, istopo, istono e isbaro. Diferenciar as ligaes inicas, covalentes e metlicas. Pesquisar sobre o processo de formao de algumas substncias comuns: gua, gs carbnico, sal de cozinha, etc. Realizar experimentos para identificar cidos e bases por meio de indicadores; sais e xidos por reaedia. Realizar
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Cincias - Segundo Ciclo 4D13 4D14 4D15 4D16 4D17 4D18 4D19 4D20 4D21 4D22 4D23 4D24 4D25 4D26 4D27 4D28 4D29 Compreende os ciclos biogeoqumicos de elementos significativos. Analisa situaes-problema sobre impacto ambiental de explorao predatria de recursos naturais Identifica a origem e as transformaes ocorridas para a obteno de materiais. Compreende energia como a capacidade de um corpo de realizar trabalho. Identifica os diferentes tipos de energia e reconhece suas transformaes. Diferencia calor de temperatura estabelecendo relao entre eles. Identifica os materiais condutores e isolantes de calodia, reconhecendo sua utilizao adequada. Associa a reflexo da luz com as cores dos objetos e formao de imagens em espelhos. Reconhece o som como uma onda que se propaga no ambiente. Identifica materiais condutores e isolantes eltricos e como utiliz-los com segurana. Percebe o significado da potncia de aparelhos em situaes prticas. Reconhece os plos e a regio neutra de um m. Compreende o funcionamento dos pra-raios e fio-terra. Compreende inrcia e relaciona-a massa dos corpos. Identifica situaes simples utilizando o conceito de velocidade mdia. Identifica fora como ao externa capaz de modificar o estado de repouso ou movimento dos corpos. Reconhece os dispositivos mecnicos que facilitam a realizao de um trabalho em mquinas simples. Identificar o estado de um corpo a partir de um referencial. Trabalhar com os alunos para que aprendam a avaliar o consumo de energia dos aparelhos mais potentes e compreendam a necessidade de economiz-la. Identificar a Terra como um grande m. Realizar atividades prticas. Enfatizar durante o estudo da luz, sua decomposio. Trabalhar os aspectos da poluio sonora e os efeitos do barulho no organismo. Conduzir o aluno para perceber as formas de energia presentes nos equipamentos e mquinas. Diferenciar fontes de energia renovveis de no renovveis. Pesquisar:ciclos do carbono, oxignio, clcio, hidrognio e nitrognio. Estabelecer relao entre os processos de fotossntese, combusto e respirao. Discutir sobre causas (desmatamento, caa, minerao, barragens) e conseqncias: alteraes climticas, efeito estufa, chuva cida e destruio da camada de oznio. Considerar a seqncia de transformaes sofridas pelos recursos naturais (minrio de ferro, sal de cozinha, petrleo, etc), desde sua extrao at a produo de diferentes bens.
65
Conhecer o funcionamento de materiaidia, como: abridor de latas, alavanca, pina, tesoura, carrinho de mo, etc.
ASTOLFI, Jean- P ierre e DEV ELAY, Michel. A d idt ica das c in cia s. T radu o d e Magd a S.S. Fon seca. 3 . ed. Camp in as: Papiru s, 1994 . BRASI L. Secr etar ia de Edu c ao Fundame ntal. Par me tro s cu r ric u la re s nac iona is : Cin cias Natur a is . 3. ed. Braslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : apresen tao do s tema s tr an sversais e tica. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : me io amb ien te e sad e. 3 . ed. Br aslia: ME C/SEF, 2001 . __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : p luralidad e cu ltural e orien tao sexu al. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. CANTO , Edu ardo Leite do . C i ncias na tura is : Apr end endo co m o co tid iano. 2 . e d. S o Pau lo : Moderna, 2004. Apr endendo co m o co tid iano. ( Co leo 5 8 sr ie). DELI ZOI COV, D e m tr io e ANGO TTI, Jo s. A. M et o d o log ia d o e n s in o d e c i n c ia s. Co labo rao d e A lice Pier son et al. 2. ed . So Pau lo : Cor tez, 1994. Co leo Mag istr io 2 gr au Sr ie For mao do Prof essor. GEW ANDSZN AJD ER, Fern ando. C i n c ias . So Pau lo : tica, 2006. (Co leo 5 8 s r i e). K RASI L CHIK , M. O . O p ro f es sor e o c u r r c u lo d a s c i n c ia s. So Pau lo : Ed itor a da Un iv ersid ade d e So Pau lo, 1987. NIG RO, Rog r io G., CA MPO S, M. C. d a. V iv n c ia e m c o n st r u o . S o P au lo : t ic a, 2004. ( Co leo 1 a 4 sr ie). OLIVEI RA, M. K. d e. Vygot sky - Aprendizado e desenvo lv imento um processo s cio h i st r ico . So Pau lo : Scip ione, 1993. P RO JE TO A RA RI B. C i n c ias. So Pau lo : Mod erna, 2006. ( Co leo 5 8 sr ie). PRO JETO PI TANGU . C in cias. So Pau lo : Mod erna, 2005. ( Co leo 1 4 sr ie). REVI STA NOVA ESCOLA. PCNs F ceis de Ent ender 1 a 4 srie. Fundao V ictor Civ ita . Editor a Ab r il, 1998. REVI STA NOVA ESCOLA. PCNs F ceis de Ent ender 5 a 8 srie. Fundao V ictor Civ ita . Editor a Ab r il, 1999. SECRETA RIA D E ESTA DO DA EDU CAO, CINCIA E TECNOLOG IA. P ro po st a Curricular da Santa Catarina : Estudo s te m ticos. Flor ianpo lis: IOESC, 2005. S E CRETA RIA D E ESTADO D E EDU CA O DE MINAS G E RAIS. P ro p o st a cu r r ic u lar d e C i n c ia s. En sino Fund amen ta l, 2005. SECRETA RIA D E ESTADO DA EDU CA O DE MI NAS GERAI S. P ro p o st a C u r r ic u lar d e C i n c ia s. Vo l. 2 . Ensino Fund amen tal, 1994.
67
UNIO BRASILEIRA DE EDUCAO E ENSINO U BEE. P roj eto Po lt ico Pa sto ra l Pedagg ico. Belo Ho r izon te: U BEE, 2003. Vo l. 3 . Cin cias N a tur a is .
A sociedade atual vem apresentando mudanas significativas nas formas de ser e portar-se dos seres humanos. Na verd ade, possvel perceber um processo de inverso de valores, especialmente no campo da moral e da tica, que pode ser considerado resultante do avano da cincia e da tecnologia e sua empregabilidade no meio social. O domnio de ambas tem sido determinante na delimitao das fronteiras entre pases ricos e pobres, ao longo do tempo. Desse modo, as disparidades sociais tm se tornado cada vez mais intensas, evidenciando-se, principalmente, nas regies subdesenvolvidas. Esse cenrio fruto do avano do capitalismo que estabelece, naturalmente, o princpio da competio. Entretanto, utilizando-se armas diferentes, por assim dizer, a cincia e a tcnica, pases ricos sobrepem pases pobres e os diferentes grupos sociais discriminam-se e marginalizam-se, em funo da condio
69
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao Nosso pas no foge a esta realidade. Apesar do recente crescimento econmico e da melhoria da condio social de boa parte dos brasileiros, tendo em vista os programas sociais institudos pela atual administrao federal, a
desigualdade social e a marginalizao, tanto nas reas urbanas quanto nas rurais, ainda perceptvel. Quase sempre, desemprego e delinqncia caminham lado a lado. A omisso do poder pblico na garantia dos direitos humanos e sociais acaba desencadeando, de forma generalizada, a excluso social. Essa complexa conjuntura vigente reflete diretamente em todos os setores da sociedade, inclusive na educao. Conforme atesta Sampaio (2004), essa situao gera a alienao e fragmentao do conhecimento, conduzindo perda da dimenso valorativa do sentimento, da emoo, da espiritualidade e da qualidade de vida. (p. 35). Infelizmente esse o cenrio no qual a escola est inserida. Profissionais da educao, alunos e suas respectivas famlias se encontram vulnerveis a esse modelo social posto pela dinmica capitalista do sculo XXI, ou seja, os efeitos da globalizao. Desse modo, repensar a funo social da escola e as prticas desenvolvidas em seu interior urgente e imprescindvel. A escola tradicional, que incorporava a concepo de que o ato de educar estava relacionado apenas com o processo ensinoaprendizagem, j no atende mais a realidade que se apresenta atualmente. Isto porque os novos tempos trouxeram tamb m novos alunos, cujas caractersticas scio-culturais foram reelaboradas, assim como tambm se tornaram diferentes os desafios a serem enfrentados pelos profissionais da educao. Nesse sentido, torna-se necessrio incorporar novas abordagens educao. Alm dos processos cognitivos, essencial trabalhar com as crianas, jovens e adultos aspectos relacionados afetividade, moral, tica e formao cidad, contemplando todas as dimenses do ser humano: fsico, mental, emocional, psquico e espiritual. Ao assumir esse novo papel, a escola coloca-se diante da sociedade como agente de mudana, capaz de interferir no processo histrico de forma positiva.
A edu c a o e m v a lor es hu ma no s tr ans forma a edu ca o e m instru me n to efetivo p ar a a r ealiz ao do ho me m n a conqu is ta d a p az , d a s r e la es , d a l ib er d ad e cr ia t i v a e d a b u sc a d a p e r f e i o . D es se mo d o , p er mi t e q u e a s n t es e cu ltur a l e e sp ir i tu a l d a hu ma n id ade s ej a co mp ar tilhad a s e m b arr e ir as , for ma ndo u m a lic er ce comu m, sobre o qu a l s e cons tro em a s r e la es e m b enef cio m tuo. (SA MPA IO, 2004 , p. 101).
70
Nesse sentido, a matriz de Educao em Valores Humanos constitui-se num referencial significativo para que educadores, educandos e demais envolvidos no processo, busquem a superao dessa realidade atravs do resgate de valores essenciais promoo do bem estar humano. O objetivo possibilitar o
desenvolvimento harmonioso da sociedade, em que haja respeito, cooperao e solidariedade entre os seres humanos.
Um mestre funciona como um catalisador, cuja simples presena estimula... o que o sol faz com as flores, dando-lhes calor e encorajando-as delicadamente. O sol simplesmente cria o clima no qual elas podem desabrochar. Um desejo interior surge dentro delas, as flores se abrem e comeam a exalar a sua fragrncia. Exatamente como o trabalho do mestre... Ele no pode entregar a voc aquilo que conhece, mas pode criar um certo campo de energia no qual suas ptalas podem se abrir, no qual as suas sementes so encorajadas, em que voc pode criar coragem suficiente para dar o salto, no qual o milagre torna-se possvel. Osho
72
Competncia:
A verdade a constante busca pelo autoconhecimento para responder a pergunta quem sou eu? Devemos conhecer a ns mesmos para podermos nos tornar aquilo que somos em essncia. A busca da verdade leva o homem a descobrir que dentro dele mesmo que se abriga aquilo que no muda. A verdade em seu sentido real algo que tem a qualidade de ser imutvel. Para compreend-la preciso aprender a diferenciar o que imutvel, permanente, do que transitrio. Toda matria que vemos neste mundo est num fluxo contnuo de transformao portanto transitrio. A primeira meta da educao conduzir os educandos compreenso de que tudo no mundo relativo e ensinar-lhes que acima dos conhecimentos cientficos sujeitos a mudanas, h uma realidade imutvel que impera. E a nica coisa imutvel, eterna e absoluta neste mundo Deus. Valor Absoluto: Verdade. Subvalores: Discernimento, Interesse pelo conhecimento, Auto-anlise, Esprito de pesquisa, Perspiccia, Ateno, Reflexo, Sinceridade, Otimismo, Honestidade, Exatido, Coerncia, Imparcialidade, Sentido de Realidade, Lealdade, Justia, Liderana, Humildade.
Consideraes
EJA - 1 Ciclo
Conhece sua histria pessoal e valoriza positivamente sua experincia de vida. Construir uma auto-imagem, autoconceito e auto-estima positivos Identidade. Reconhece seus dons e talentos e os do prximo. Faz opes e escolhas adequadas considerando o bem e o mal. Busca solues para seus conflitos. Convive sem preconceito respeitando fatos e ou situaes. Busca por meio de experincias, a aprimorao de atitudes e valores. Demonstra harmonia entre pensamento, palavra e ao. Aderir totalmente verdade libertando-se das inseguranas. Reconhecer e diferenciar o bem do mal, afastar-se emocionalmente da situao e escolher o que melhor.
Competncia:
Reconhece a importncia de agir corretamente demonstrando esprito de iniciativa, traquejo social e prticas ticas.
A ao correta ou retido uma virtude que se revela no homem com o aprimoramento do carter, em decorrncia do processo de autoconhecimento. A retido a manifestao concreta da conscincia humana por meio do corpo fsico, pois atravs dela que desenvolvemos a lei da ao e reao. Comeamos a agir corretamente quando o conhecimento da verdade despertado em ns. O exerccio da retido no mecnico: tem a ver com atos plenos de amor, e no com o cumprimento de uma obrigao. S quando nos damos conta de que somos ligados aos nossos semelhantes e ao universo que passamos a agir com retido. Valor Absoluto: Ao Correta. Subvalores; Dever, Responsabilidade, tica, Vida salutar, Iniciativa, Perseverana, Respeito, Esforo, Simplicidade, Amabilidade, Bondade, Disciplina, Limpeza, Ordem, Coragem, Integridade, Dignidade, Servir o prximo, Prudncia.
Consideraes
EJA - 1 Ciclo
Matriz de Referncia Curricular - Educao em Valores Humanos - Primeiro Ciclo 2D1 2D2 2D3 2D4 2D5 2D6 2D7 2D8 2D9 Responsabiliza-se por seus atos. Cuida da sua higiene. Cuida do seu material com zelo. Cuida do material da escola. Demonstra iniciativa para superar dificuldades. Demonstra respeito por si mesmo, pelo outro e pela natureza. Trata o outro com bondade e amabilidade. Age com equilbrio e planeja aes solidrias. Age com prudncia, visando o bem comum. Ser cauteloso, atendo-se aos fatos para agir de acordo com a conscincia e a verdade interior. Responder pelas prprias palavras e pelo que lhe foi confiado. Possuir hbitos saudveis de higiene do corpo e da mente.
73
Competncia:
Possui controle emocional e harmoniza suas energias buscando a paz em seu interior.
Alcanamos a paz quando conseguimos controlar as oscilaes emocionais e harmonizar as energias treinando a mente a se aquietar. Quando permanecemos em estado de meditao, nos conectamos com o nosso Deus interior e conseguimos ouvir a voz do corao, desprovidos de desejos, do eu e do ego. Nesse estgio de perfeita harmonia entre corpo e alma, sabemos diferenciar o que transitrio do que eterno. So momentos de reflexo sobre ns mesmos, nossos hbitos, nossas crenas e atitudes perante a vida. No adianta buscar a paz no lado de fora, nas pessoas, nos lugares. Ela s pode ser encontrada dentro de ns. Valor Absoluto: Paz. Subvalores: Silncio interior, Calma, Contentamento, Tranqilidade, Pacincia, Autocontrole, Tolerncia, Concentrao, Auto-aceitao, Auto-estima, Desprendimento, Autoconfiana.
Consideraes
EJA - 1 Ciclo
74
Competncia:
Compreende o amor como uma energia que cria, rege e sustenta o universo.
O amor a verdadeira manifestao divina, e como energia criadora origina, nutre e transforma a vida, sendo capaz de influenciar aqueles a quem dirigido. Est em toda forma de vida, at mesmo nas plantas, nos animais e nos minerais. A vida uma realizao amorosa atravs do livre fluxo dessa energia. Para amar a ns mesmos e aos outros preciso transcender os desejos, controlar o ego e praticar o mais nobre dos exerccios: o servio ao prximo. S seremos capazes de desenvolver o amor que existe em ns amando Deus em primeiro lugar e praticando a f, pois somente ela produz a unidade. Valor Absoluto: Amor. Subvalores: Dedicao, Amizade, Generosidade, Devoo, Simpatia, Gratido, Caridade, Perdo, Compaixo, Compreenso, Igualdade, Alegria, Doao.
Consideraes
EJA - 1 Ciclo
Competncia:
Expressa a conscincia da no-violncia atravs de um relacionamento compreensivo e harmonioso com tudo e com todos.
A conscincia da no-violncia corresponde ao estgio mximo da evoluo humana. A prtica desse conceito se d por meio da dedicao ao servio social, que proporciona aos educandos o aprendizado capaz de valorizar e proteger as prprias qualidades e respeitar as do prximo. Valor Absoluto: No-Violncia. Subvalores: Cooperao, Fraternidade, Altrusmo, Respeito cidadania, Concrdia, Fora interior, Unidade, Patriotismo, Responsabilidade cvica, Solidariedade, Respeito natureza, Respeito s religies, Uso adequado do tempo, Uso adequado do dinheiro.
Consideraes
EJA - 1 Ciclo
BRASI L. Secr etar ia de Edu c ao Fundame ntal. Par me tro s cu r ric u la re s nac iona is : apresen tao do s tema s tr an sversais e tica. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : me io amb ien te e sad e. 3 . ed. Br aslia: ME C/SEF, 2001 . __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : p luralidad e cu ltural e orien tao sexu al. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. MESQUITA, Mar ia Fern anda Nogueira. Va lo res hu mano s na edu cao: u ma n o v a p r t ic a n a sala d e au la. So Pau lo : G en te, 2003. SA I, S . Educao em va lo res hu mano s. Rio de Janeiro: Ce n tro de Sath ia Sai d e Edu cao em V a lor es Hu ma nos. (s.d.) . SA MPAIO, Du lce Mo reir a. A pedagog ia do ser: ed u c a o d o s sen t i me n tos e d o s v a lor es hu ma nos. Petrpo lis, RJ : Vozes, 2004. SH INYASHIKI , Rober to. O su ce sso se r fe liz. So Pau lo : G en te, 1997.
A Matriz de Referncia Curricular de Geografia prope um trabalho pedaggico que tem por objetivo a ampliao das capacidades dos alunos do Ensino Fundamental caractersticas para observar, e conhecer, de explicar, diferentes comparar espaos. e representar tanto, as
fsicas
humanas
Para
trata,
inicialmente, do conceito de Geografia segundo autores da rea e em consonncia com os Parmetros Curriculares Nacionais. No segundo momento, apresenta os fundamentos histrico-filosficos, desde a criao da Geografia como disciplina, no sculo XIX, at os mo mentos atuais. O documento traz, ainda, sugestes para o ensino da disciplina passando pelos temas transversais, de maneira a efetivar a aprendizagem do aluno que no mais ser espectador, mas agente do ensinoaprendizagem. A organizao proposta estabelece, finalmente, as competncias e as habilidades a serem desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental, oferecendo ao professor instrumentos essenciais para identificar os aspectos relevantes do ensino da Geografia e, assim, possibilitar ao aluno analisar as relaes sociais, saber
orientar-se no espao em que vive e compreender-se como agente capaz de realizar intervenes importantes e necessrias no seu ambiente. A Geografia, para Jos William Vesentini e Vnia Vlach (2007) uma
cincia humana que estuda o homem em consonncia com a poro do espao que ocupa com as dimenses que consegue alcanar: casa, rua, bairro, cidade, at
mesmo toda a superfcie terrestre. Deste modo, para estes autores, a Geografia, apesar de estudar os elementos da natureza , no uma cincia natural, pois tem o homem como centro de interesse, sendo que o que lhe importa so os aspectos que dizem respeito aos seres humanos. Francisco Coelho Sampaio (2005), que considera
[ . . . ] a G eo g r af i a a c i n c i a q u e f o r n ec e o s in str u me n to s b s i cos p ara a co mp r een so d e co mo o espao fo i constru do e d e co mo se d sua r econ struo num p ro cesso con tnuo, dev ido ao hu ma n a. A p ar tir dessa co mpr eenso, aponta camin hos p ar a a r e con struo d e u m e s p a o q u e t r adu za u ma d i str ib u i o soc i a l me n t e ma i s j u s ta , c o m u m ndic e c ada v e z me n or d e de grad a o e/ou d e for ma me n os agressiv a. (p. 04).
77
Para Joo Carlos Moreira e Eustquio de Sene (2007), a Geografia no se restringe a descrever o espao geogrfico, mas busca tambm interpret-lo, desvend-lo:
A cred ita mos qu e, co mo a s d e ma is d is c ip lin as , a G eogr af ia te m u m imp or tan te p ape l na con stru o e c on so lida o d as no es de c idad an ia . A co mp re ens o da s r e la es en tre s o c ied ade e e s pa o g eo g r f ico u m p o d ero so in s tr u me n to p ar a a f o r ma o d e p es so a s c o m c o n d i es d e f o r ma r co n s c i en te me n t e , p ar a me l h o r , o l u g ar e m qu e v iv e m. (p. 04).
De acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais (2001), a Geografia uma rea do conhecimento comprometida em tornar o mundo compreensvel para os alunos, explicvel e passvel de transformao, na busca de um ensino que lhes permita a conquista da cidadania brasileira. Deste modo, proporciona a
possibilidade de compreenderem sua prpria condio no conjunto de interaes entre sociedade e natureza. Assim, podero relacionar e trabalhar com diferentes noes espaciais e temporais, bem como com os fenmenos sociais, culturais e naturais caractersticos de cada paisagem, permitindo uma co mpreenso processual e dinmica. Nesse sentido, a proposta curricular do municpio trabalha com diferentes abordagens, na inteno de oferecer ao professor um leque maior de idias
veiculadas, hoje, no ensino da Geografia. No Ensino Fundamental, importante considerar as categorias e conceitos mais adequados para os alunos em relao sua etapa de escolaridade e s capacidades que se espera que sejam desenvolvidas a fim de se obter xito no ensino-aprendizagem. Considera-se, portanto, a Geografia como uma cincia que estuda o homem no espao em que vive e as implicaes decorrentes de sua localizao. Cada homem vale pelo lugar onde est, sendo que o seu valor como produtor, consumidor cidado depende de sua localizao no territrio. Seu valor vai mudando, incessantemente, para melhor ou pior, em funo das diferenas de acessibilidade (tempo, freqncia, preo),
independentes de sua prpria condio. Enquanto um lugar vem a ser condio de sua pobreza, um outro lugar poderia, no mesmo mo mento histrico, facilitar o
acesso faltam.
queles bens e servios que lhe so teoricamente devidos, mas que, lhe
No Brasil, a incluso da Geografia como disciplina teve incio com a fundao do Colgio Pedro II, em 1837, no Rio de Janeiro. Depois, marcou o
78
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao ensino por meio da criao do curso superior paralelamente ao incio da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras da Universidade de So Paulo e do Departamento de Geografia em 1934. Essa Geografia era marcada pelo positivismo que sustentava, metodologicamente, quase todas as chamadas cincias humanas, nessa poca, faculdades brasileiras. Os estudos geogrficos buscavam explicaes nas
objetivas e
quantitativas da realidade, com tendncias a estudos regionais. Tinham como meta falar das relaes do homem com a natureza de forma objetiva e buscar leis gerais que explicassem essas diferenas. Para o professor francs Vidal de La Blache, gegrafo do sculo XIX citado pelo PCN Geografia, no era cincia dos homens, mas da natureza. A ligao dos homens com os lugares, ao longo da Histria, produziu um instrumento tcnico e cultural que dava identidade a esses lugares e criava padres de comportamento herdados e transmitidos a outras geraes. Para La Blache, a regio tem a dimenso de uma realidade concreta e representa um quadro de referncia para a populao que a habita. Nesse sentido, os conceitos de regio e paisagem eram a chave para se compreender a diversidade do mundo. Essa tendncia e as correntes que dela se desdobraram foram chamadas de Geografia Tradicional. Ela valorizava o homem co mo sujeito histrico, propunha anlise da organizao do espao como lugar e territrio e estudava as relaes
homem/natureza de forma objetiva, nas quais a sociedade e o espao emergiam das aes humanas desprovidas de quaisquer ideologias. Os procedimentos didticos no estudo da Geografia Tradicional promoviam a descrio e a memorizao dos elementos que compunham as paisagens como dimenso observvel do territrio e do lugar. Os alunos eram orientados a descrever, relacionar os fatos naturais e sociais, fazer analogias entre eles e elaborar generalizaes ou snteses. Evitava-se qualquer forma de compreenso ou subjetividade que confundisse o observador co m o objeto de anlise. No ps-guerra, o desenvolvimento do capitalismo monopolista, a urbanizao crescente e a mecanizao das atividades agrcolas em vrias partes do mundo, deuse incio a estudos voltados para a anlise das ideologias polticas, econmicas e sociais. Tomou-se conscincia de que as diferenas entre classes sociais tinham razes histricas, de que as desigualdades originavam-se no interior das classes sociais e nas formas de acordos entre si. Esse momento foi chamado de O Grande Despertar.
79
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao A partir dos anos 60, sob influncias das teorias Marxistas o centro de preocupao da Geografia passou a ser as relaes entre a sociedade, o trabalho e a natureza na produo do espao geogrfico. Propunha-se uma Geografia das denncias e de luta de classes sociais para transformar o mundo. Contedos polticos passaram a ser significativos na formao do cidado. Essa proposta trouxe grande influncia na produo cientfica e nova forma de se interpretar as categorias de espao geogrfico, paisagem e territrio. inegvel a contribuio do marxismo para o aluno compreender e explicar o processo de produo do espao e, assim, compreender as desigualdades na distribuio da renda, mas insuficiente como mtodo quando se procurava compreender o mundo simblico e das representaes que orientam, tambm, as relaes com o mundo. Nas ltimas dcadas, uma das caractersticas fundamentais da produo acadmica da Geografia a definio de abordagens que consideram as dimenses subjetivas e singulares que o homem em sociedade estabelece com a natureza,
rompendo, assim, tanto com o positivismo quanto com o marxismo ortodoxo. Buscam-se explicaes mais amplas para promover a interseo da Geografia com outros campos do saber, como a Antropologia, a Sociologia, a Biologia e as Cincias Polticas, por exemplo. Nesse contexto, espera-se que a disciplina no seja centrada na descrio emprica das paisagens, nem na explicao poltica e econmica do mundo, mas que trabalhe tanto as relaes socioculturais da paisagem quanto os elementos fsicos e biolgicos, investigando as mltiplas interaes entre eles estabelecidas na constituio dos lugares e territrios. Em sntese, buscar para compreender. Na Geografia atual, a Terra passou a ser considerada a morada do homem que, em sociedade, produz o espao que ocupa e, para isso, tem a preocupao de questionar o presente e todas as contradies que ocorreram no pensamento
humano ao longo do tempo. A nova postura diante da Geografia impe que a escola seja um espao importante nas relaes, em que os alunos e professores vo socializar o conhecimento formal associado prtica transformadora da realidade. Conhecer os acontecimentos mundiais torna-se importante para o currculo da Geografia, adequado ao objeto de estudo dessa cincia. Sem perder de vista o conhecimento geogrfico e as linguagens que permitem sua elaborao, a Geografia tem co mo finalidade analisar a sociedade e as relaes sociais, polticas e econmicas que transformam o espao, produzindo-o, mas sofrendo tambm influncia do mesmo. As referncias utilizadas pela Geografia so, portanto, as
80
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao relaes entre o homem, a natureza e o trabalho, numa relao dialtica em que o aluno deve partir das categorias mais importantes para a construo do
crtica a realidade aparente e concreta, o aluno compreender a importncia da atuao social do homem, para transform-la. Assim, a Geografia atualmente apresenta-se num processo crtico que produz e reproduz uma cincia viva,
portanto no esttica, mas renovadora, evoluindo em funo das necessidades intelectuais e materiais dos homens, para consolidar o conhecimento geogrfico como um instrumento de uma sociedade transformadora, cidad e tica. A aprendizagem acontece quando os contedos se aproximam da realidade do aluno e tem nela o ponto inicial do conhecimento, podendo utilizar as mais
variadas fontes de informao orais ou escritas. A formao bsica necessria para o exerccio da cidadania deve levar em considerao que o mundo atual exige das pessoas capacidades que se relacionem em diferentes dimenses da vida como o trabalho, a famlia, o lazer e a participao scio-poltico-cultural. As mudanas exigem que o cidado compreenda melhor sua realidade para nela atuar de maneira crtica, responsvel e transformadora. A prtica pedaggica deve permitir aos alunos diferentes situaes de vivncia com os lugares para que possam construir compreenses novas e complexas a esse respeito. Espera-se, assim, um desenvolvimento da capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relao homem/natureza. Essas prticas devem envolver procedimentos de
problematizao, observao, registro, descrio, documentao, representao e pesquisa dos fenmenos sociais, culturais e naturais que compem a paisagem e o espao geogrfico, na busca de formulao de hipteses e explicaes das relaes, permanncias e transformaes que a se encontram em interao. Nesse sentido, procura-se partir da experincia dos alunos. fundamental que o professor crie e planeje situaes de aprendizagem a fim de que os alunos conheam e utilizem os procedimentos de estudos geogrficos. Isso no significa usar os procedimentos com fim em si mesmos. Observar, descrever e comparar so aes que servem para construir noes, identificar os espaos dos fenmenos, levantar problemas e compreender suas solues. Embora esta proposta tenha colocado os contedos de forma hierarquizada, o professor deve trabalhar para que os alunos compreendam a realidade local
81
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao relacionando-a ao contexto global e vice-versa. Os fatos no ocorrem de maneira linear e no devem ser estudados de modo estanque, por isso, importante que o professor de Geografia dialogue com as reas afins quando for definir o seu campo de interesse e tempo de permanncia nas diferentes escalas na abordagem do tema. Considerando Geografia, o ensino as e especificidades a dessa nova concepo no do estudo da de
aprendizagem
pautados
desenvolvimento
competncias e habilidades constituem um indicador para guiar a proposta pedaggica nesta rea do conhecimento. Segundo Maria Lcia Espinar Bueno de Camargo (2004), esse o contexto em que se definem as competncias a serem desenvolvidas na educao fundamental de Geografia. A autora estabelece as seguintes competncias:
R ep r e sen t a o e co mun ic a o L er , an a lisa r e in terpr e ta r- os ma p a s, gr f icos e tabe la s, en tr e ou tro s, so instru me n tos qu e a G eogr af ia u tiliza p ara expr essar e r epr esen ta r f a tos, f en me nos e esp ecif icid ad es d a rea hu ma na, e co n mic a e so c ia l d e u m d e ter mi n ad o e sp a o. A l e i tu r a, relacion ada a ou tros conh ecimen to s co mp leme n tares, p ermitir a me lh or co mpr een so dessas lingu agens d a G eogr af ia, o qu e levar anlise e in terpr e ta o ma is r eal do s d ados apr esen tados, cr iando po ssib ilid ades ao aluno p ara elabor ar su as prprias con c luses. R e co n h ec er e ap l i c ar- a s e sc a la s c ar to g r f i ca s e g eo g r f i ca s p er mitem ao aluno organ izar e d esenvo lver as no es d e or ien tao e lo caliz ao, d istr ibu i o e o corrncia de f en me nos n atur a is e h u ma n o s . Inv es tig a o e co mpr e en so R e co n h ec er f a tos , c o n c e i tos, f en me n o s e sp a c i ais e t c. , selecion ando, co mp arando, in terpr e tando e id en tif icando as car acter sticas d a p ar te e do todo qu e for mam u ma p a isagem o u te rr itr io. O re conh ecime n to d e d e ter min ad a s itu a o a c re s c ido d e conh ecime n tos co mp leme n tares p ermitir o desenvo lv imen to d as n o es d e s e me l h an a e d if e r en a . S e l ec io n ar e e l ab o r a r e sq u e ma s d e inv es t iga o q u e p er mi t a m o c o n h e c i me n t o d e p r o ce s sos d e f o r ma o e t r ans f o r ma o d o s t e r r i t r io s . An alis ar e elabor ar a d in mica do s f en me nos n a tur a is do p laneta, associando- a ao s fenmen os cu ltur ais, econ micos e po lticos que in terferem n a n atu reza, co mo uma p r eocupao, n o a pen as lo cal, ma s mund ia l, que vem d e s enc ade ando a pr es erv a o ou a d egr adao amb iental. Con tex to scio-econ mico e cu ltural: Re conh ec er a or ig e m d a org an iza o do e spa o g eogr fic o a tu a l, d e acordo co m o pro ces so h is tr ico cons tru do p e la so c ied ade , e m d if er en te s te mp o s a t o s d ia s a tu a is , e as t r an sfo r ma es o c o r r id as, d e acordo co m as p rticas estab elecid as p e lo s d if er en tes grupos hu ma nos que o mo d if icaram. Co mpr e ender e ap licar os con ceitos b sico s d a G eogr af ia qu e f o r ma m o c o r p o d e ss a c i n c ia , es ta b e l e cen d o a i n t er - r e la o en tr e esses f en me nos e o co tid iano.
82
Portanto, a organizao do processo ensino-aprendizagem a partir de uma Matriz de Referncia Curricular, que elenca competncias-chave e habilidades a serem desenvolvidas, pode orientar o trabalho pedaggico, em todos os seus nveis planejamento, metodologia, avaliao de forma a garantir um ensino consciente e uma aprendizagem significativa. O papel do professor para atingir esse objetivo fundamental, ao articular o conhecimento de sua rea com as habilidades que os alunos devem desenvolver em sua vida escolar e, conseqentemente, contribuir para a formao de indivduos crticos, capazes de colaborar, positivamente, para a transformao do espao em que vivem.
84
Competncia:
Compreende os espaos de vivncia como uma dimenso territorial da identidade usufruindo dos recursos fsicos, sociais e culturais disponveis, colaborando com a melhoria e preservao dos mesmos.
A complexidade da vida moderna e o exerccio pleno da cidadania impem o domnio de certos conhecimentos sobre o mundo a que jovens e adultos devem ter acesso desde a primeira etapa do ensino fundamental. Esses conhecimentos devem favorecer uma maior integrao dos educandos em seu ambiente, possibilitando a melhoria de sua qualidade de vida. Nesse sentido importante que o educador auxilie seus alunos a conhecerem melhor o lugar de suas vivncias, tomando como ponto de partida sua realidade, como a moradia e a escola, para abordagens mais gerais. Assim, localizar os servios pblicos e privados disponveis no bairro onde se localizam esses espaos constituem referencial para, alm de garantir o acesso a informaes que podem ser utilizadas na vida cotidiana, ajudaro os educandos a ampliar sua atuao social. Contedo: Moradia; Escola; Bairro/Comunidade
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Ao diferenciar os tipos de moradia, o aluno deve perceber suas vantagens e desvantagens (apartamento, casa, iglu, cabana, palafita, outras). Deve ainda diferenciar a moradia prpria ,de alugada ou cedida . Correspondncias como contas de gua, luz, telefone e/ou catlogo telefnico so textos que podem ser trabalhados tendo em vista o desenvolvimento dessa habilidade. Analisar a problemtica da criana e do adulto sem teto.
importante conhecer as salas de aula, a biblioteca, a quadra, o refeitrio e outras dependncias. O uso do uniforme deve ser reconhecido como meio de organizao, segurana, identificao, incluso, outros. Analisar caractersticas do bairro como: infra-estrutura, da arquitetura antiga e recente, do fluxo de trnsito. So exemplos desses espaos: praa, clube, cinema, rios, campos, residncias, outros Perceber a influncia das novas tecnologias, especialmente os meios de transporte e comunicao, no cotidiano das pessoas. Conhecer os servios de saneamento bsico, coleta seletiva e reciclagem de lixo, mutires de moradia, movimentos por melhoria dos servios, campanhas de solidariedade. -Conhecer as formas de lazer existentes no bairro: culturais, esportivos e sociais. Profisses relacionadas ao esporte e s manifestaes artsticas podem ser consideradas formas de entretenimento .
1D12 1D13
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Geografia - Primeiro Ciclo 1D14 Identifica as principais festividades e outras tradies culturais presentes na comunidade.
85
Competncia:
Compreende o municpio como unidade territorial nica, formada pelo campo e cidade, resultados de processos histricos e sociais.
Para a compreenso da unidade poltico-administrativo denominada municpio, devem ser considerados seus aspectos econmico polticos, sociais e culturais, responsveis pela formao de sua identidade. O municpio deve ser compreendido como resultado de suas particularidades; sua dinmica social interna, seu espao natural e construdo e seu fluxo de relaes externas. necessrio, tambm, o entendimento das relaes de interdependncia entre seus espaos urbano e rural que ocorrem, entre outros fatores, atravs da integrao pelos diferentes meios de transporte e comunicao. Contedo: O municpio de Patos de Minas.
Consideraes
EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo
Identificar no mapa os limites naturais e artificiais que separam Patos de Minas dos municpios vizinhos.
86
Competncia:
Compreende o estado de Minas Gerais como unidade territorial nica, resultado de processos histricos - geogrficos.
O estado de Minas Gerais como qualquer outra unidade territorial, possui suas especificidades em relao localizao, ao contorno e forma de ocupar o espao, e ainda aspectos em comum com outros estados, como a paisagem construda ao longo do tempo pelo trabalho das pessoas e sua relao com a natureza,j que os grupos humanos, de acordo com seus interesses, necessidades e possibilidades, organizam o espao geogrfico que, por sua vez, torna-se reflexo das suas maneiras de ser. Contedo: O estado de Minas Gerais
Consideraes
EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo
Devem ser observadas caractersticas das diferentes modalidades de turismo: ecolgico, histrico, religioso, folclrico e de esportes radicais.
87
Competncia:
Identifica pontos de referncia de orientao espacial, utilizando a linguagem cartogrfica para localizar a si, outras pessoas e elementos diversos da paisagem em croquis, plantas e mapas.
Trabalhar com a percepo de que o espao vivido essencial para o entendimento e ampliao de conceitos bsicos da geografia: espao, paisagem, territrio e lugar. O estudo da cartografia proporciona a construo de representaes, bem como a aquisio das habilidades de ler mapas e orientar-se no espao, ampliando os conceitos de dimenso e perspectiva. Assim, importante que o aluno interprete informaes em linguagem cartogrfica, observando a necessidade de indicao, localizao, distncia, orientao e proporo, permitindo a legibilidade da informao. Contedo: Alfabetizao Cartogrfica: representao, orientao e localizao, orientao no espao, coordenadas geogrficas, linguagem dos mapas, fusos horrios, zonas climticas.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Compreender conceitos de maior, menor, mais curto, mais comprido, mais alto, mais baixo, em cima, embaixo, entre, na frente de, atrs de, para frente, para trs, para cima, para a direita, para a esquerda, perto, longe, dentro, fora, depois de, antes de.
Para o desenvolvimento dessa habilidade faz-se necessrio que o aluno tenha noes de proporcionalidade e capacidade de identificao de pontos de referncia. EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo Essa habilidade pode ser desenvolvida por meio de descrio oral, desenho, croqui, retrato, maquete, planta, mapa, entre outras possibilidades. Diferenciar as vises: frontal, vertical e oblqua. O aluno deve ser capaz de ler e interpretar desenhos, croquis, plantas, maquetes, fotos, mapas. Exemplos de paisagens: sala de aula, moradia, escola, bairro, municpio. Utilizar os pontos cardeais: Leste, Oeste, Norte e Sul. EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo
Nvel de Ensino:
4D6 4D7 4D8 4D9 4D10 Identifica objetos, paisagens e as diferentes formas de represent-los. Distingue posies em diferentes pontos de vista. Compreende as representaes cartogrficas. Representa as diferentes paisagens atravs de desenho, planta, maquete. Identifica a localizao de objetos, pessoas e lugares no espao de convivncia usando os pontos de orientao.
Nvel de Ensino:
4D11 4D12 4D13 4D14 Utiliza os pontos cardeais para se orientar e localizar objetos no espao geogrfico. Identifica diferentes paisagens na viso frontal, vertical e oblqua. Reconhece a importncia de endereos para localizao de pessoas e lugares. Utiliza referncias para localizar endereos.
Itens de endereo como o nmero da casa, CEP (Cdigo de Endereamento Postal) devem ser considerados.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Geografia - Primeiro Ciclo 4D15 4D16 4D17 4D18 4D19 Utiliza mapas para localizar ruas, bairros, cidades, pases. Representa mapas, maquetes e croquis com legenda no convencional. Identifica a funo da legenda para a interpretao de mapas. Compreende o conceito de escala e realiza converses. L diferentes tipos de mapas.
88
O reconhecimento de convenes cartogrficas tais como cores e smbolos so essenciais para leitura de mapas. Realiza converses informais (palmo, barbante) e formais (centmetro, metro, quilmetro).
89
Competncia:
Identifica pontos de referncia de orientao espacial, utilizando a linguagem cartogrfica para localizar a si, outras pessoas e elementos diversos da paisagem em croquis, plantas e mapas.
Trabalhar com a percepo de que o espao vivido essencial para o entendimento e ampliao de conceitos bsicos da geografia: espao, paisagem, territrio e lugar. O estudo da cartografia proporciona a construo de representaes, bem como a aquisio das habilidades de ler mapas e orientar-se no espao, ampliando os conceitos de dimenso e perspectiva. Assim, importante que o aluno interprete informaes em linguagem cartogrfica, observando a necessidade de indicao, localizao, distncia, orientao e proporo, permitindo a legibilidade da informao. Contedo: Alfabetizao Cartogrfica: representao, orientao e localizao, orientao no espao, coordenadas geogrficas, linguagem dos mapas, fusos horrios, zonas climticas.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo
Competncia:
Compreende o conceito de Geografia e reconhece caractersticas que diferenciam os espaos geogrficos e os processos que os modificam.
A concepo de ensino de Geografia, atualmente, busca a aproximao do lugar de vivncia do aluno com o conhecimento geogrfico sistematizado, para que ele compreenda as interaes entre sociedade e natureza, ocorridas local e globalmente, visando a uma atuao voltada para a cidadania. Contedo: Geografia e Espao: conceito de Geografia, espao geogrfico, paisagem, territrio, lugar, relao sociedade / natureza (rural e urbana) e elementos naturais.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Geografia - Segundo Ciclo 5D5 5D6 5D7 Estabelece inter-relaes entre os elementos do espao natural. Identifica as diferenas entre espao rural e urbano, relacionando-os s atividades econmicas e caractersticas do campo e da cidade. Compreende as conseqncias das transformaes dos espaos causadas por aes humanas.
90
Competncia:
Na extenso territorial brasileira, diferentes lugares e paisagens se articulam. O estudo do Brasil deve possibilitar ao aluno estabelecimento de relaes entre esses espaos e os aspectos econmicos, polticos e scio-culturais. Vale ressaltar que tal estudo deve ser contextualizado em relao ao continente e ao mundo. Contedo: Brasil: localizao geogrfica, conceito de sociedade, povo, nao e pas, os complexos regionais, proposta do IBGE, elementos naturais, formas de ocupao, economia, poltica, comunicao, transporte, migraes internas, turismo, meio-ambiente e sociedade.
Consideraes
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo
Relaciona esses aspectos ao ecossistema e aos impactos ambientais, assim como s condies de vida dos habitantes dessa regio. No trabalho com essa habilidade, devem ser considerados o trabalho, a educao, a cultura, a sade, a moradia, a segurana, o transporte e a comunicao.
Relaciona esses aspectos ao ecossistema e aos impactos ambientais, assim como s condies de vida dos habitantes dessa regio. No trabalho com essa habilidade, devem ser considerados o trabalho, a educao, a cultura, a sade, a moradia, a segurana, o transporte e a comunicao.
Relaciona esses aspectos ao ecossistema e aos impactos ambientais, assim como s condies de vida dos habitantes dessa regio. No trabalho com essa habilidade, devem ser considerados o trabalho, a educao, a cultura, a sade, a moradia, a segurana, o transporte e a comunicao.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Geografia - Segundo Ciclo 6D15 6D16 Compreende as razes da concentrao econmica, financeira, educacional e populacional na regio Sudeste. Caracteriza urbanizao, crescimento econmico e industrial e percebe que esses fatores no levaram melhoria das condies de vida da maioria da populao. Reconhece a regio Sul em seus aspectos: natural, econmico, social, poltico e cultural. Identifica as condies de vida da populao da regio Sul. Compreende a expanso e ocupao da regio Sul. Compreende a influncia do imigrante europeu nas caractersticas fsicas da populao, nas tradies culturais e na economia da regio Sul. Reconhece a regio Centro-Oeste em seus aspectos: natural, econmico, social, poltico e cultural. Identifica as condies de vida da populao da regio Centro-Oeste. Identifica aspectos ambientais do Cerrado e do Pantanal. Identifica Braslia no processo de integrao nacional. Relaciona esses aspectos ao ecossistema e aos impactos ambientais, assim como s condies de vida dos habitantes dessa regio. No trabalho com essa habilidade, devem ser considerados o trabalho, a educao, a cultura, a sade, a moradia, a segurana, o transporte e a comunicao. Relaciona esses aspectos ao ecossistema e aos impactos ambientais, assim como s condies de vida dos habitantes dessa regio. No trabalho com essa habilidade, devem ser considerados o trabalho, a educao, a cultura, a sade, a moradia, a segurana, o transporte e a comunicao.
91
Competncia:
A Amrica marcada por suas caractersticas geogrficas, por suas belezas e riquezas naturais, pelos aspectos econmicos, tnicos e culturais. Mas essa riqueza no se traduz em harmonia e igualdade para todos os povos. Ao contrrio, muitos tm sido vtimas de violncia, desrespeito, racismo e discriminao ao longo da histria. E continuam lutando pelo seu espao no continente que sempre lhes pertenceu por direito. O estudo do continente americano deve possibilitar ao aluno uma compreenso contextualizada e crtica do papel de alguns pases desse continente no mundo hoje. Devem-se considerar os vrios aspectos das relaes scio- culturais, polticas e econmicas entre os pases americanos e entre estes com o restante do mundo. Contedo: ORGANIZAO DO ESPAO MUNDIAL- Amrica: Caractersticas e diversidades do mundo atual, Diferentes formas de regionalizar o espao mundial, a Nova Ordem Mundial e a globalizao, os pases do continente americano, aspectos fsicos, econmicos, sociais, polticos e culturais.
Consideraes
EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo
7D5
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Geografia - Segundo Ciclo 7D6 7D7 7D8 7D9 7D10 Caracteriza os principais conflitos atuais na Amrica. Destaca as diferenas entre a Amrica Latina e a Anglo-Saxnica em seus aspectos econmicos histricos e culturais. Descreve as desigualdades regionais dos pases latino-americanos, do ponto de vista scio-econmico. Estabelece relao entre as economias canadense, mexicana e norteamericana. Explica os mecanismos de dominao dos Estados Unidos nos pases latinoamericanos e no mundo.
92
Competncia:
O estudo dos continentes acima possibilita compreender os pases e os conflitos que tm sido travados em disputas por territrio, liberdade e poder. importante perceber que em todos eles existem problemas semelhantes com os que so enfrentados no continente americano. Pretende-se que o aluno conhea o espao de vida de toda a humanidade. Disso resulta a necessidade de uma viso de conjunto do espao geogrfico. Devem-se estudar elementos do quadro natural, dos aspectos humanos e econmicos mais relevantes, para que o aluno v reconstruindo parte por parte, no plano de seu conhecimento, os espaos geogrficos, cuja compreenso permitir um olhar mais acurado sobre o mundo complexo onde vive e o lugar mais prximo tambm. Ao estudar os continentes devem-se considerar as desigualdades concretas entre as diferentes sociedades. Os pases tm particularidades que os distingue uns dos outros, mas relacionam-se entre si de forma dinmica. Contedo: Organizao do Espao Mundial - Europa, sia, frica e Oceania: os pases desenvolvidos e subdesenvolvidos, aspectos fsicos, econmicos, sociais e culturais.
Consideraes
EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Geografia - Segundo Ciclo 8D11 8D12 8D13 8D14 8D15 Descreve as desigualdades regionais dos pases africanos, do ponto de vista scio-poltico, econmico e cultural. Identifica os principais focos de tenso na frica. Compreende os principais aspectos naturais, histricos, humanos e econmicos da Oceania. Entende o processo de ocupao do territrio australiano, a estrutura e a formao de sua populao com suas caractersticas econmicas. Reconhece a Austrlia como pas de maior destaque na Oceania.
93
Competncia:
Compreende-se como sujeito capaz de agir e interagir com o meio em que vive de forma responsvel e consciente.
O estudo das questes ambientais proporciona a compreenso da relao do homem com a natureza. importante conhecer os resultados da ao humana no decorrer do tempo como forma de minimizar os efeitos negativos dessa ao sobre o ecossistema mundial. necessrio aprender a preservar e a avaliar a importncia dos recursos naturais para a sobrevivncia humana no planeta, adotando uma atitude responsvel e reivindicando o direito a uma vida plena num ambiente preservado e saudvel.
Contedo: Meio Ambiente: o caso da Antrtida no mundo atual; impactos ambientais em ecossistemas naturais, agrcolas e urbanos; movimentos sociais pela preservao do meio-ambiente.
Consideraes
EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo
A LMANAQU E A BR IL . Ab ril 1979 _ 2008 . Anual. ALVES , Luci I macu lada d e O liv eira, CA RVALHO, Rosangela Mirand a d e e LASMA R, Id ar ci Esteve s. M ina s Ge ra i s: esp a o em con s tru o . Be lo Hor izon te: L. 1996. Vo l. 1. AN TUNES, CELSO. Atlas Geogr fico Es co la r. S o P a u lo : S c ip ion e, 1 9 9 9 . A TLAS e sco la r e d idtic o . So Pau lo : D CL, 2002. B LU C CI, E li a n A l ab i e B RAN CO , An s el mo L z aro. G eo g r a f ia H o m em e Es p a o. S o Pau lo : Sar a iv a, 2007 . Co leo. BOLI GIAN, Levon , et. al. Geog rafia: espao e v iv n c ia , So Pau lo : Saraiv a, 2001. C o le o . BRASI L. Secr etar ia de Edu c ao Fundame ntal. Par me tro s cu r ric u la re s nac iona is : H ist r ia e Geografia . 3. ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : G eografia . 5 a 8 sries . Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : apresen tao do s tema s tr an sversais e tica. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : me io amb ien te e sad e. 3 . ed. Br aslia: ME C/SEF, 2001 . __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : p luralidad e cu ltural e orien tao sexu al. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. CA MA RGO, Ma r ia L cia Esp in ar Bueno d e. O s ig n if icado da G eogr af ia no Cu r r c u lo e no mundo at ual. D i sp o n v e l e m: <h ttp ://serv io s.cap es.gov.br >. Acesso em: 15 /10 /2007. CA RVALHO And r e BA RBOSA, V a ldemar . Br ev h istr ia d e M inas . B e lo H o r iz o n te : L, 1989. CA RVALHO, Andr e GODOY, Clud ia. S ubdes envo lv imento. Be lo Hor izon te: L .1991. CIGO LINI, Ad ilar e LOPES. N elci. G eog raf ia em co ns tru o. So Paulo : A tu a l, 2004. C o le o . E LI A S , D en is e. Milton Santo s: a con s tru o d a Geogr af ia cid ad. D ispon v el em: < h ttp ://www.ub .es/geocr it/sn /sn - 124g.h tm>. A cesso em: 30 /10 /2007. JUNIO R, Joo Ribeiro . O qu e posit iv ismo. So Pau lo : Brasiliense. 1991. LUCCI, Elia n Alab i e BRANCO, An selmo Lzaro . G eog raf ia v iv e r e a pr en de r. S o Pau lo : Sar a iv a 2006. Coleo.
95
MO REI RA , Ru y. O que g eograf ia. So Pau lo : Br asilien se, 1993. NE TO, Jo s Pau lo . O qu e marx ismo . So Pau lo : Br asiliense. 1993 . OLIVEI RA, A riov a ldo U mb e lino de. (o rg). Para onde va i o ensino de Geog raf ia? So Pau lo : Con te x to, 1 9 9 3 . PR OJ ETO ARAR IB . G eograf ia . So Pau lo : Moderna, 2006 ( Proj e to A rar ib . Co leo). PR OJ ETO PITANGU . Geograf ia . So Pau lo : Mod erna, 2005. (Proj e to Pitangu . Co leo). So Pau lo : tica, 2007. REVI STA NATIONAL GEOGRA PHI C BRASIL. So Pau lo : Abr il, 2001-2008. Me nsal. REVI STA NOVA ESCOLA. PCNs F ceis de Ent ender 1 a 4 srie. Fundao V ictor Civ ita . Abr il, 1998. p .19-24. REVI STA NOVA ESCOLA. PCNs F ceis de Ent ender Civ ita . Abr il, 1999. p .17-22 5 a 8 sr ie. Fund ao V ictor
REVI STA NOVA ESCOLA . So Pau lo : Abr il, 1986 -2008 . Mensal. REVI STA SUPER IN TERESSAN TE. So Pau lo: Abr il, 1987- 2008 . Men sal. ROS ET TE, Ad e lino e MEN EZ ES, P au lo Mrcio Le a l d e. S uge st es M etodo lg ic as para o En s ino de Ca rtogra f ia. D i sp o n v e l e m: < h t tp : // www.g eo car t. ig eo.ufrj .br /pdf /tr ab a lhos /2002 /Simp sio_ Car t_Cr ian%E7a_2002.pdf > A c esso em: 3 0 /10 /07. SA MPAIO, 2005. Fr an cisco Pinh eiro. Co leo G eog raf ia do S c u lo X X I. Curitiba: Po sitivo,
SAN TANNA, Eliana e Lemo s, Maria d a Conceio . G eograf ia nas trilha s de M ina s. Belo Hor izon te: Migu ilim, 2005. 3 sr ie. SANTOS, Milto m, Tc n ica, es pa o, t e mpo. G lo ba liza o e M e io T c n ico- C ien tif ico I nfo rma c iona l. So Pau lo : Hu cite c, 1997.
96
SIMIELI, Mar ia Helen a. Pr im eiro s Mapa s - Co leo Co mo En tender e Constru ir. So Pau lo : tica, 1996 . __________. Geog raf ia. So Pau lo : tica, 2006. Co leo. VESENTINI, Jos Willia m e V L A CH , V n ia . Geograf ia Crit ica. So Pau lo : tic a, 2007 . VESENTINI, Jo s William, MA RTIN S, Dora e PCORA, Marlen e. Geograf ia v iv ncia em construo. So Pau lo : tica, 2006. Co leo.
A compreenso dos fundamentos filosficos e pedaggicos da disciplina de Histria perpassa pela anlise dos seus diferentes conceitos e dos papis que ela exerceu, e ainda exerce, na sociedade. Assim, alm de caracterizar sua origem na escola brasileira, necessrio identificar as transformaes pelas quais passou, ao longo do tempo, tendo em vista os significados incorporados sob a tica das principais correntes historiogrficas, quais sejam, a positivista, a marxista e a nova histria. Desse modo, para discorrer acerca das teorias, partir-se- do conceito apresentado pelo dicionrio Aurlio (2000), que trata a Histria como sendo uma: narrao dos fatos notveis ocorridos na vida dos povos, em particular, e da humanidade, em geral. (p. 366). Tal conceito, na verdade, representa uma viso tradicional da Histria, semelhante a que veremos a seguir. Nessa mesma perspectiva, conforme Borges (1993),
P ar a o s h is tor iador es po sitiv is tas, o s f a tos leva n tado s s e en cad e ia m c o mo q u e me c n i ca e n ec es s ar ia m e n te , n u ma r e la o d e te r mi n i s ta d e cau sas e conseq ncias (ou seja, ef eitos) . A h istor ia por eles escr ita uma su cesso de acon tecime n to s iso lado s, relatando sobretudo o s feitos po lticos d e grand es her is , os prob lema s d in s ticos , a s b a ta lha s, o s tr a tados d ip lo m ticos , e tc . (p . 34).
Entretanto, h uma parcela significativa de especialistas que apresentam outros conceitos, indo alm da narrao metdica. Para Marx e Engels, a histria um processo dinmico, dialtico, no qual cada realidade social traz dentro de si o princpio de sua prpria contradio, o que gera a transformao constante na histria. (Borges, 1983, p. 36). J F. Braudel afirma que
A H istor ia , se se pode d izer, u m do s of c io s me n o s estru tur ados d a cin cia so cial, por tan to u m dos ma is f lex v eis, dos ma is aber to s... A h isto r ia con tinuou , d en tro desta me sma linha, a a l i me n t ar- se d as o u tra s c i n c ia s d o h o me m. . . H u ma h i s t r i a econ mica..., u ma ma r a v ilhosa h istr ia g eogr f ica..., u ma d e mogr af ia h is t r ic a. .. ; h me s mo u ma h is tor ia so c ia l.. . Ma s se a
98
Sem a pretenso de definir um conceito padro, a inteno nessas primeiras linhas problematizar as diversas possibilidades de explicao e co mpreenso do significado da Histria, tendo em vista os diferentes objetivos incorporados por ela ao longo do tempo. Assim, passar-se- agora anlise acerca dos papis que ela tem exercido a partir do processo de independncia poltica do Brasil. Durante praticamente todo o perodo colonial brasileiro a educao, de modo geral, esteve sob responsabilidade da Igreja Catlica. Na prtica, de acordo com Oliveira (2004), quem exercia a incumbncia de educar na colnia eram os padres jesutas que, atravs de suas escolas de alfabetizao, colgios, seminrios e misses, encarregam-se da catequizao dos indgenas e pela educao da elite colonizadora. Somente em meados do sculo XVIII, precisamente em 1759, devido s reformas empreendidas pelo Marqus de Pombal (primeiro ministro de Portugal entre os anos 1750 e 1777) que resultaram na expulso dos jesutas do Brasil, que o velho sistema educacional pautado nos princpios do catolicismo foram, paulatinamente, cedendo espao implantao de um novo modelo, de carter laico, em que o Estado se configurava como o responsvel pela conduo do processo educativo. Foi no transcorrer do sculo XVIII para o sculo XIX que se evidenciou o incio do processo de transio entre os gestores da educao brasileira. O Estado assumiu, de forma lenta e gradual, o lugar que antes pertencia Igreja, sem, contudo, alterar significativa a estrutura e a filosofia do ensino. Nesse sentido, ao referir-se aos anos que se seguiram expulso dos jesutas, Oliveira (2004) fez a seguinte afirmao:
O estado ten tou assumir p e la pr imeir a vez, os en cargo s da e duc a o , ma s o s me s tr es le igo s da s au las e es co las rg ias , r e c mc r iad a s, se r ev e l ar a m i n cap a ze s d e a s s i mi l a r tod a a mo d er n id ade q u e n o r te ava a in i c ia t iv a p o mb a lin a. [ . . . ] S o me n t e co m a ch eg ada d a famlia real e d a corte lisboeta, em 1 808, a p a is agem cultural do Br asil co mear ia a mu dar. (p. 947) .
O autor se refere, dentre outros fatores, s mudanas no campo educacional que se fariam presentes no Brasil durante e aps o processo de independncia que,
99
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao para muitos historiadores, tm incio no ano em que a corte portuguesa aportou em terras brasileiras. O ensino de Histria no Brasil, por sua vez, tornou-se preocupao efetiv a entre os dirigentes polticos apenas na primeira metade do sculo XIX. Segundo o Parmetro Curricular Nacional (PCN, 2001), o Decreto das Escolas de Primeiras Letras, de 1827, ratificava tal inteno ao estabelecer uma preocupao quanto ao ensino da Constituio do Imprio e da Histria do Brasil. No entanto, ainda conforme o PCN, a constituio da Histria como disciplina escolar autnoma ocorreu apenas em 1837, com a criao do Colgio Pedro II. (p. 20). No referido perodo, a disciplina era optativa e de carter facultativo nas escolas elementares e primava por uma abordagem a-crtica da Histria, fundamentada no misticismo religioso. Tal situao era, em grande parte,
favorecida pelo fato de vigorar no Brasil o regime do padroado. Como atesta o PCN (2001), a escola elementar destinava-se a fornecer conhecimentos polticos rudimentares e uma formao mo ral crist populao. (p. 19). No final do sculo XIX, em funo das transformaes que ocorriam no Brasil, principalmente no mbito poltico, mas, por conseguinte, tambm no econmico, social e cultural, a educao ganhou uma funo nova na sociedade, qual seja, justificar o iderio republicano que, no referido perodo, era sinnimo de modernidade. Desse modo,
[...] o s ma nu ais esco lares, mu ito exp licitamente, v eneram o reg ime r epub licano, alimen tam a p rop ag an d a n a c io n a l is t a e a p r o v a m a conqu is ta co lon ial. Po rtan to, esta corr en te d e p ensamen to, funda s i mu l t an e ame n t e u ma d is c ip l in a cie n t f ic a e s eg r eg a u m d i scu r so id eo lg ico. ( BOU RD e MA RTIN s.d., p. 97).
A H is tr ia p as sou a o cup ar no curr cu lo u m d up lo p ap el: o civ ilizatr io e o p a tr itico, for mando ao lado da Geog raf ia e d a L ngu a P tr ia o tr ip d a na c iona lidad e, cuj a mis s o n a e s cola e le me n tar se r ia o d e mo d e lar um n ovo tipo d e trab a lh ador : o cidad o p a tri tico. (p . 22).
No
perodo
em
questo,
tendo
em
vista
aquisio
do
carter
de
cientificidade da Histria, a preocupao com as questes cvicas sobrepuseram a moral religiosa, estabelecendo, nesta perspectiva, os parmetros que norteariam seu projeto de trabalho. No dizer de Burke (1992), a Histria estava essencialmente
100
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao preocupada com as questes polticas, privilegiando a narrao dos acontecimentos. Ela apresentava uma viso de cima e concentrava-se nos grandes feitos dos grandes homens: estadistas, generais ou, ocasionalmente, eclesisticos. Ainda segundo o autor, esta Histria baseava-se em documentos, ou melhor, em registros oficiais emanados do governo e preservados em arquivos. Por fim, tratava-se de uma Histria objetiva em que a tarefa do historiador, como disse o prprio Burke, era apresentar aos leitores os fatos. Sabe-se que, transcorrida a passagem do sculo XIX para o sculo XX, em que a educao serviu, paulatinamente, ao papel de legitimadora da Repblica brasileira, possvel perceber novamente sua utilizao pelo aparelho estatal. A dcada de 30 do sculo XX foi inaugurada com u ma reestruturao da educao em mbito nacional, haja vista a criao do Ministrio da Educao, em 1930, pelo governo de Getlio Vargas. Influenciado por uma viso eurocntrica e se apropriando de modelos educacionais norte-americanos, o ensino de Histria constituiu-se como um instrumento do Estado para manuteno de seus interesses, ou seja, referendar o processo de industrializao e urbanizao projetados para o Brasil e, ainda, buscar constituir uma nova identidade, atravs da valorizao da cultura nacional. Posteriormente, ao findar-se o governo Vargas e, por conseguinte, a Segunda Guerra Mundial, da qual o Brasil participou diretamente, a disciplina de Histria ganhou um novo sentido. Segundo o PCN (200 1) [...] a Histria passou a ser considerada pela poltica internacional como uma disciplina significativa na formao de uma cidadania para a paz, merecendo cuidados especiais tanto na organizao curricular quanto na produo dos materiais didticos. (p. 24-25). Pelo fato de estar ainda latentes as trgicas conseqncias da Segunda Guerra Mundial, a Unesco objetivava com este propsito a promoo de uma educao humanizadora. Desse modo, ela esperava usar a disciplina de Histria como importante instrumento para alcanar tais objetivos. De acordo com o PCN (2001), nos anos que se seguiram, influenciados pelo crescente predomnio dos Estados Unidos no cenrio internacional e buscando atender ao projeto nacional-desenvolvimentista dos anos de 1950 e 1960, os dirigentes nacionais da educao brasileira reelaboraram uma nova organizao curricular para o ensino de Histria no nvel secundrio. Em primeiro lugar, a Histria da Amrica ganhou uma importncia maior no currculo, com prioridade para o estudo dos Estados Unidos. Em segundo lugar, a temtica econmica ganhou
101
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao espao na disciplina com o estudo dos principais ciclos econmicos da Histria do Brasil. Assim, [...] foram propostos estudos econmicos baseados nos modos de produo, sob a influncia da historiografia marxista [...], como atesta o PCN (2001, p. 25-26). Entretanto, tais alteraes se restringiram apenas aos currculos dos estudantes secundaristas, pois no referido contexto histrico, as escolas primrias no trabalhavam mais que simples resumos da Histria Colonial, Imperial e Republicana do pas. Durante o perodo correspondente Ditadura Militar, a educao e, por sua vez, o ensino de Histria, foram duramente controlados e vigiados, uma vez que eram considerados pelos gestores polticos, perniciosos execuo do seu projeto de governo. Para exemplificar tal afirmao basta analisar a lei 5.692/71 que, segundo o PCN (2001), consolidou os Estudos Sociais em substituio Histria e Geografia. Diante disso, os militares promoveram mudanas significativas no currculo e nos mtodos de ensino, visando a legitimar sua ao poltica no Brasil. A referida lei 5.692/71 trouxe importantes mudanas para a Histria do Brasil, pois ao elevar o ensino obrigatrio de quatro para oito anos nas escolas de primeiro grau, aumentou o tempo de escolaridade e as vagas oferecidas, no entanto, a qualidade do ensino ficou comprometida. Conforme salienta Germano (1994, p. 168), A propalada democratizao assumia, assim, u ma d imenso meramente quantitativa e exclua a liberdade de participao poltica de estudantes e professores. Ainda segundo este autor,
Em qu e pese a exp anso das ma tr c u las, os prob lema s crn icos da educao fund amen ta l p er maneceram, alguns at se ag rav aram, ao longo do per odo em estudo. A amp liao d e of er ta d e v agas n as e s co la s, por tan to, se r eve s tiu d e u m c a r ter me r a me n te qu an tita tivo, a trav s d a d imin u i o d a jorn ada es co la r e do a u me n to d e turno s que c o mpro me ter a m a q u a lidad e do e n sino . (1994, p. 169).
Durante o processo de redemocratizao do pas, no decurso dos anos de 1980, como relata o PCN (2001), houve uma mudana significativa na clientela da escola pblica brasileira, o que pode ser atribudo basicamente a dois fatores. Primeiro foi o xodo rural e as migraes que, alm de superlotar as cidades, confrontavam, tambm, classes sociais e culturas diferenciadas. O segundo fator foi a introduo, ainda que de forma lenta e gradual, das novas tecnologias na educao. Tais situaes acabaram forando naturalmente uma reorientao do
102
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao papel do professor, da escola e do prprio currculo no processo ensinoaprendizagem. Nesse sentido, aps calorosos debates acerca do retorno das disciplinas de Histria e de Geografia no currculo escolar, somados aos dilogos entre
pesquisadores e docentes sobre o papel da disciplina de Histria, inaugurou-se no Brasil uma nova metodologia no trabalho com a Histria, relacionada tanto ao ensino quanto pesquisa. Assim,
A h i s t r i a c h a ma d a tr ad ic io n a l s o f r eu d if er en te s con te s t a e s. Su as v ertentes h istoriogrficas d e apo io, quer sej a m o po sitiv is mo , e estru tur alismo , o ma r x ismo or todoxo ou o h istor icis mo , produ tor as d e grand e s sn teses, constitu idoras d e ma crobj etos, estru tur as ou mo dos de p roduo, for a m co lo cadas em suspeio . ( PCN , 2001, p . 28).
Desse modo, os historiadores voltaram-se para a abordagem de novas problemticas, diferentes daquelas at ento vigentes no pas. Emergia, assim, de forma sistemtica e efetiva no cenrio educacional brasileiro, a Nova Histria. Conforme salienta Burke (1992), a nova histria comeou a se interessar por toda a atividade humana, demonstrando uma preocupao maior com a anlise das estruturas. Para ele, vrios historiadores dessa linha esto preocupados com a histria vista de baixo, ou seja, com as opinies das pessoas comuns e com as suas experincias da mudana social. Segundo este autor, os historiadores esto preocupados com uma variedade maior de atividades humanas e de evidncias, tais como visuais, orais, estatsticas, entre outras. Esta nova tendncia resultado, em parte, da Revoluo Historiogrfica conhecida como movimento dos Annales. Tendo sua origem na Frana em 1929, atravs da fundao da Revista dos Annales, a nova histria caracterizou-se por uma reorientao da pesquisa e do estudo de Histria, uma vez que adotou novos objetos de anlise e props novos problemas, at ento ignorados pelos
historiadores tradicionais. Nesta perspectiva, o cidado comum foi promovido sistematicamente condio de sujeito histrico, tornando-se objeto singular desse novo modelo de anlise e compreenso da Histria. Em meio esta nova dinmica, foi atribudo a ele autonomia, criticidade e dinamismo, at ento ignorados pela historiografia tradicional. Tais atributos passaram a ser valorizados, pois fazem-se necessrios vivncia em sociedade e ao exerccio da cidadania. Nesse sentido, de acordo com o PCN (2001), os livros didticos passaram a ser questionados por uma sociedade em
103
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao processo de mutao, tanto na forma de analisar como tambm de compreender o movimento histrico. A disciplina de Histria no primeiro ciclo do Ensino Fundamental, conforme previsto na Proposta Curricular Municipal (2003) e organizada na Matriz de Referncia Curricular, enquadra-se nesta nova perspectiva de anlise, fundamentada nos princpios da nova histria cultural. As competncias elencadas como
necessrias a serem d esenvolvidas nesta etapa da vida escolar do aluno atestam tal afirmao, uma vez que priorizam as anlises e os estudos a partir da realidade prxima do aluno, ou seja, famlia, escola, bairro/comunidade rural, municpio, estado e, conseqentemente, o prprio pas. Tal abordagem perpassa pela
compreenso das noes de tempo e espao e pelas relaes polticas, econmicas, sociais e culturais que permeiam o referido contexto a ser trabalhado no processo ensino-aprendizagem. O objetivo a formao das identidades individual e coletiva do aluno. Nesse sentido, intrinsecamente a essas relaes, a dialtica entre o presente e o passado, o particular e o geral, dever figurar como prioridade no trabalho com a disciplina de Histria. Desse modo, o primeiro ciclo ter como foco central a anlise da Histria local e do cotidiano, identificando semelhanas e diferenas, mudanas e permanncias nas relaes sociais estabelecidas nos seus espaos de vivncia, assim como est definido enquanto eixo temtico pelo PCN (2001). Para o segundo ciclo, os contedos foram selecionados e organizados na Matriz de Referncia Curricular conforme a diviso historiogrfica tradicional, ou seja, Pr-Histria, Histria Antiga, Medieval, Moderna e Contempornea.
Entretanto, a Matriz de Referncia Curricular no pode obstruir ou mesmo limitar o trabalho dos educadores. Pelo contrrio, os profissionais da rea de Histria devem usar de seus conhecimentos, experincias e autonomia para inverter papis, aes e a prpria dinmica de anlise, na perspectiva de se criarem outras possibilidades de compreenso dos diferentes processos histricos. Apesar de tratar-se de tempos e espaos diferenciados daqueles propostos para o primeiro ciclo, a metodologia de trabalho para o segundo ciclo deve possuir o mesmo princpio. necessrio problematizar no s o passado mas tambm o presente, e reconhecer que as anlises e os estudos histricos devero partir do mundo concreto e real do aluno, por assim dizer, das suas experincias nos locais primeiros de sua existncia mantendo, entretanto, um dilogo constante com as estruturas mais gerais. Neves (1994) referenda tal proposio ao confirmar a
104
[ . . . ] r e l a o d i al t i ca e ab so lu t a me n te in ev i tv e l e n tre o g er a l /u n iv ers a l e o p ar t ic u lar / lo c a l, q u e f az c o m q u e u ma d i me n s o sej a ind ispensvel para se co mp reend er a ou tr a qu e pod e ser sin tetizado no con selho dado ao poeta can ta a sua ald e ia qu e assim can tar s o un iv erso . (p. 22).
A disciplina de Histria no pode se limitar apenas a buscar o passado por ele mesmo, acreditando ser possvel apreend-lo da forma como aconteceu; ao contrrio, ela deve trabalhar o presente a partir dos vestgios encontrados do passado tornando-se, assim, um produto social de determinada poca. Nesta perspectiva, necessrio que todos os sujeitos sociais sejam valorizados com o objetivo de elucidar verses diferentes da Histria. Estas, por sua vez, devem ser problematizadas a partir de olhares democrticos e atenciosos sobre as mais variadas fontes tradutoras dos processos histricos. Nesse sentido, tanto no primeiro quanto no segundo ciclo, o ensino de Histria deve propiciar a formao de cidados crticos e conscientes para o convvio em sociedade; que conheam o significado da palavra democracia e saibam reivindic-la em todas as circunstncias; que respeitem as diferenas; tenham conscincia de sua responsabilidade social e do poder de transformao dos espaos que habita. Assim, o ensino de Histria deve possibilitar ao aluno a compreenso do processo de formao de sua identidade individual e coletiva, e auxiliar na consolidao da cidadania. Para construir uma educao de qualidade, que se preocupe no s com a formao intelectual, mas, tambm, humana, necessrio que haja reexames e reorientaes constantes nas aes empreendidas no cotidiano escolar. Levar os alunos interpretao dos fatos histricos e, por conseguinte, construo de seu prprio conhecimento, requer um trabalho rduo dos professores e o uso de uma metodologia diversificada. A interdisciplinaridade deve ser uma constante, pois amplia a capacidade do aluno em compreender as relaes polticas, econmicas, sociais e culturais que so estabelecidas nos diferentes contextos histricos. Desse modo, o aluno passa a perceber a histria, propriamente dita, em uma dimen so generalizante,
emancipando-se das vises fragmentadas e setorizadas do conhecimento para a compreenso dos processos nas suas mais variadas nuances. O trabalho com projetos pode ser uma ferramenta importante a ser utilizada pelo professor, pois, alm de viabilizar a interdisciplinaridade, promove a
105
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao socializao e estimula o esprito de solidariedade, resultando no crescimento intelectual e humano, tanto entre os alunos como tambm entre os professores. A Literatura constitui-se num instrumento rico para a referida prtica pedaggica, pois possibilita a compreenso de diferentes processos histricos atravs da anlise de enredos. Apesar de no ter compromisso com a verdade, a literatura pode incitar e sinalizar para a percepo de tramas que se do em todos os mbitos da sociedade, perpassando pelas diversas reas do conhecimento. A pesquisa uma arma poderosa para a construo do saber. Entretanto, necessrio que os diversos tipos de fontes sejam analisadas e valorizadas, na perspectiva de dar vez e voz aos diferentes sujeitos sociais, conforme referendado pela nova histria. Nesse sentido, podem ser considerados meios importantes para a
compreenso da Histria recursos como fotografias, cartas, dirios, gravuras, desenhos, caricaturas, charges, mapas, atlas histricos, pinturas, esculturas,
instrumentos de trabalho, utenslios domsticos, outros. A histria oral, por assim dizer, as memrias, tambm filmes e documentrios, so fontes importantes, apesar do cuidado que se deve ter com a origem de seus discursos e com suas intencionalidades. Espaos sociais como museus, centros histricos, comunidades (rurais ou urbanas), bairros e cidades, tambm podem ser utilizados na execuo de diferentes prticas pedaggicas. A mdia, de uma forma geral, tambm representa um significativo aparato de pesquisa a ser utilizado tanto pelo aluno quanto pelo professor. Contudo, necessrio estar alerta ao excesso de informaes processadas pelos meios de comunicao, com o intuito de relativiz-las, usando-as, apenas, como mais um recurso possvel para a compreenso dos processos histricos. Entretanto, necessrio reconhecer que as fontes so apenas representaes da realidade, traduzem fragmentos do passado, verses de determinados grupos sociais. Portanto, quaisquer que sejam suas origens, elas no podem ser tomadas como verdades absolutas ou mesmo representar a totalidade da histria. Espera-se, portanto, possibilitar ao aluno, inserido no mundo globalizado do sculo XXI, a construo de seu prprio conhecimento, a partir dos diferentes recursos pedaggicos e metodolgicos disponibilizados no cotidiano escolar, seja pelo poder pblico, pela escola ou ainda pelo professor. Desse modo, a aquisio de criticidade ir promover a autonomia necessria ao exerccio da cidadania e criao de espaos verdadeiramente democrticos.
107
Competncia:
Identifica suas caractersticas fsicas, psicolgicas e culturais e interage no meio social, demonstrando respeito s diferenas.
Nesta fase necessrio que o aluno reconhea suas caractersticas fsicas, psicolgicas e culturais, percebendo transformaes ao longo do tempo. Nesse sentido, o auto conhecimento, tanto fsico quanto cultural, importante para o estabelecimento de relaes harmnicas no meio que o circunscreve, na perspectiva de se definir sua identidade social. Contedos: Identidade e interao social.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Devem ser propostas atividades que levem observao das caractersticas como: sexo, altura, peso, cor da pele, dos olhos, preferncias, modo ser, sonhos, hbitos e costumes. necessrio analisar as mudanas fsicas ocorridas durante o seu crescimento e, ainda, acontecimentos marcantes de sua vida. necessrio que o aluno reconhea seu nome, sobrenome, data de aniversrio, idade e filiao por meio de documentos como: certido de nascimento, carto de vacina, identidade. Prticas pedaggicas que valorizem a diversidade tnica, de gnero, social, econmica, geogrfica, lingstica e cultural devem ser trabalhadas.
importante incentivar o aluno a agir com autonomia e responsabilidade nas tomadas de decises.
Competncia:
Reconhece a escola como espao privilegiado de interao social para o desenvolvimento de conhecimentos cientficos e espontneos.
A escola um espao social de importncia singular, onde os conhecimentos so desenvolvidos por meio de trocas que se estabelecem entre professores, alunos e outros profissionais. O convvio escolar possibilita, ainda, que os alunos se reconheam integrantes de grupos tnicos e sociais alm da sua famlia, favorecendo-lhes, perante as diferenas, refletir sobre sua identidade. Contedos: Escola: Histria e Memria, Comunidade Escolar e Funo Social.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo importante que o aluno conhea os principais aspectos histricos de sua escola: o nome, a data de criao, a entidade mantenedora e a histria da escola. As diferentes profisses existentes no mbito escolar devem ser ressaltadas e valorizadas. necessrio identificar os segmentos que a integram e as respectivas funes e responsabilidades dos mesmos.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Histria - Primeiro Ciclo 2D5 Compreende a funo social da escola. O acesso educao deve ser reconhecido como um direito dos cidados e um dever o Estado.
108
Competncia:
O desenvolvimento da noo de tempo fundamental para a compreenso da disciplina de Histria. Assim, a anlise acerca dos conceitos de sucesso e datao so importantes para a compreenso dos processos histricos. Desse modo, necessrio compreender a organizao dos dias, das semanas, dos meses e do ano do calendrio gregoriano e, tambm, discutir as atividades humanas, relacionando-as s permanncias e transformaes no ciclo da histria. Contedo: Tempo: Marcao do Tempo, Calendrio e Evoluo da Vida Cotidiana.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Podem ser abordados fatos particulares e gerais. O aluno deve compreender a organizao dos dias, semanas, meses e ano, relacionaos aos movimentos cclicos dos fenmenos da natureza. As novas tecnologias e sua empregabilidade no lar, nos modos de se vestir, na alimentao, nos meios de transporte e de comunicao podem ser abordadas.
Competncia:
Compreende o processo de criao/formao do Bairro/Comunidade Rural onde estuda e/ou reside, identificando as principais mudanas ocorridas ao longo do tempo.
A existncia dos Bairros e das Comunidades Rurais do Municpio fruto da ao humana que, cotidianamente, transforma a sociedade. Sua origem pode ter se dado de forma natural ou intencional, dependendo do contexto histrico e do cenrio em que emergiu. Nesse sentido, necessrio identificar as principais caractersticas polticas, econmicas, sociais e culturais do Bairro/Comunidade Rural, com o intuito de compreender a dinmica das relaes que so estabelecidas no seu interior, conseqncias direta ou indireta de influncias externas. Contedos: Bairro/Comunidade Rural: Histria e Memria, Organizaes Sociais e Instituies.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Deve ser analisado seu processo de criao e/ou formao e as principais mudanas ocorridas ao longo da histria. necessrio identificar as principais atribuies e responsabilidades desses rgos junto ao poder pblico e sua representatividade perante o Bairro/Comunidade Rural. Caso existam em seu Bairro/Comunidade Rural, necessrio analisar suas principais caractersticas e atribuies, diferenciaas. A atuao dessas instituies em seu Bairro/Comunidade Rural pode ser abordada
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Histria - Primeiro Ciclo 4D5 Identifica as principais atividades scio-culturais existentes em seu Bairro/Comunidade Rural. Podem ser citadas as festas populares, religiosas e atividades relacionadas msica, teatro, artes plsticas, folclore, outras.
109
Competncia:
Identifica as principais caractersticas polticas, econmicas, sociais e culturais do municpio de Patos de Minas.
A compreenso dos aspectos polticos, econmicos, sociais e culturais do municpio de Patos de Minas passa pela anlise de sua prpria histria, ou seja, de suas particularidades, sua dinmica social e seu fluxo de relaes internas e externas. Nesse sentido, torna-se necessrio resgatar a gnese da formao/criao do municpio e o processo de desenvolvimento que se evidenciou em todos os mbitos acima descritos, avaliando o papel do ndio, do negro e do europeu na constituio das identidades individuais e coletivas ao longo da histria. Contedos: Municpio: Histria e Memria, Emancipao Poltica, Evoluo Histrica, Pluralidade Cultural e tnica.
Consideraes
EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo necessrio identificar o papel dos bandeirantes e das sesmarias para o incio do povoamento. importante que o aluno identifique as contribuies culturais de cada etnia. Analisar a passagem do Distrito de Santo Antnio dos Patos condio de Vila e, por conseguinte, de Municpio, relacionando a emancipao com o desenvolvimento poltico, econmico, social e cultural. Identific-los nos mbitos poltico, econmico, social e cultural. A influncia que os municpios de Paracatu, Arax e Patrocnio exerceram no desenvolvimento de Patos de Minas, ao longo da histria, deve ser ressaltada. Considerar as imigraes japonesas, italianas, srio-libanesas e, a partir da segunda metade do sculo XX, a migrao dos gachos, analisando sua importncia nos mbitos poltico, econmico, social e cultural de Patos de Minas. importante que os alunos conheam a composio e a funo dos poderes Executivo, Legislativo e Judicirio. As festas populares, religiosas e, ainda, o roteiro turstico "Tropeiros de Minas", podem ser usados como exemplos no desenvolvimento dessa habilidade.
5D7 5D8
Competncia:
Identifica as principais caractersticas polticas, econmicas, sociais e culturais do Estado de Minas Gerais.
A anlise das especificidades polticas, econmicas, sociais e culturais que se evidenciaram ao longo da formao do estado de Minas Gerais, possibilita-nos compreender sua atual configurao. A diversidade tnico-cultural da populao de Minas, somada s relaes diferenciadas de poder estabelecidas atravs do tempo so responsveis pela formao da identidade mineira. Os grupos humanos, de acordo com seus interesses, necessidades e possibilidades, organizaram os espaos culturais que, por sua vez, tornaram-se reflexos das suas maneiras de ser e portar-se em tempos diversos, ao longo da histria. Contedos: Estado: Histria e Memria, Evoluo Histrica, Pluralidade Cultural e tnica, Sistema Poltico, Movimentos Scio-Culturais.
Habilidades/Descritores
Consideraes
110
Nvel de Ensino:
6D1 6D2 6D4 Identifica os fatores responsveis pelo processo de ocupao territorial de Minas Gerais durante o perodo colonial. Compreende o processo de formao dos primeiros povoados de Minas Gerais. Caracteriza o potencial histrico-cultural das principais cidades histricas mineiras. Identifica a organizao administrativa do estado de Minas Gerais. Compreende o funcionamento do processo eleitoral. Identifica fatores responsveis pela construo da capital de Minas Gerais, Belo Horizonte. Caracteriza os principais movimentos sociais da histria de Minas Gerais. Reconhece-se como cidado mineiro e brasileiro.
EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo necessrio analisar o papel dos bandeirantes, dos jesutas e a descoberta e extrao de minerais, relacionaos ao desenvolvimento e ao crescimento populacional do estado.
Podem ser trabalhados o valor cultural e a importncia das cidades histricas mineiras no passado (em especial, em relao economia durante o perodo aurfero) e no presente (em relao, principalmente, ao turismo). importante que os alunos conheam a composio e a funo dos poderes Executivo, Legislativo e Judicirio nos mbitos estadual e federal. Podem ser trabalhados a formao dos partidos polticos e a organizao das eleies nos mbitos municipal, estadual e federal. Analisar os aspectos polticos, econmicos, sociais e culturais que desencadearam o planejamento e a construo da cidade. importante que o aluno conhea os ideais da Inconfidncia Mineira, dos MSTs (Movimentos Sem Terra e Sem Teto) das Ongs e minorias em geral, analisando suas formas de organizao e militncia no Brasil. importante identificar as caractersticas culturais, individuais e coletivas, que compem sua identidade.
6D9
111
Competncia:
Identifica as principais caractersticas polticas, econmicas, sociais e culturais do Estado de Minas Gerais.
A anlise das especificidades polticas, econmicas, sociais e culturais que se evidenciaram ao longo da formao do estado de Minas Gerais, possibilita-nos compreender sua atual configurao. A diversidade tnico-cultural da populao de Minas, somada s relaes diferenciadas de poder estabelecidas atravs do tempo so responsveis pela formao da identidade mineira. Os grupos humanos, de acordo com seus interesses, necessidades e possibilidades, organizaram os espaos culturais que, por sua vez, tornaram-se reflexos das suas maneiras de ser e portar-se em tempos diversos, ao longo da histria. Contedos: Estado: Histria e Memria, Evoluo Histrica, Pluralidade Cultural e tnica, Sistema Poltico, Movimentos Scio-Culturais.
Consideraes
EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo importante que o aluno identifique as contribuies culturais de cada etnia.
Competncia:
Compreende o significado da Histria e sua relao com os tempos e os espaos presentes e passados, particulares e gerais.
Ao iniciar o estudo de Histria necessrio promover um contato do aluno com os conceitos historiogrficos e com as fontes histricas, levando-o a compreender a inter-relao entre presente e passado, particular e geral, na perspectiva de se reconhecer como sujeito transformador dos espaos que habita. Contedos: Conceitos, Fontes, Tempo e Histria.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo
importante analisar as variaes das verses que podem ocorrer em funo das diferentes fontes histricas utilizadas para a construo da narrativa. Podem ser relacionadas fontes materiais, escritas, orais, iconogrficas, outras. Podem ser identificados aspectos significativos da histria de sua comunidade. Alm de reconhecer sua importncia na organizao do tempo cronolgico, interessante, tambm, identificar as caractersticas mais importantes dos calendrios muulmano, judeu, chins, outros.
112
Competncia:
O conceito Pr-Histria deve ser problematizado, relacionando-o idia de que o homem um ser histrico desde sua origem, independente de sua capacidade de registrar por escrito suas experincias. Para tanto, deve-se apresentar ao aluno as diferentes fontes de pesquisa que, aliadas a recursos tecnolgicos, permitem a reconstruo de fragmentos do passado. Todavia, essa explicao cientfica da espcie humana deve estar acompanhada tambm da explicao mitolgica, a fim de analisar suas diferenas e compreend-las a partir de sua prpria natureza. A passagem do nomadismo sedentarizao da espcie humana implicou, simultaneamente, na constituio de uma estrutura de poder denominada Estado e na hierarquizao dos indivduos, gerando as classes sociais e a propriedade privada. Nesta perspectiva, torna-se necessrio uma anlise acerca do processo de evoluo do ser humano e dos fatores responsveis pelo surgimento das primeiras civilizaes. Contedo: Origem e Evoluo do Homem.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo
Podem ser citados o Australopithecus, o Homo Habilis, o Homo Erectus e o Homo Sapiens.
Podem ser citadas a Malaio Polinsia, Autctone, Estreito de Bering, Homem de Lagoa Santa, So Raimundo Nonato, outros.
113
Competncia:
Compreende os fatores responsveis pelo expansionismo martimo europeu e as relaes polticas, econmicas, sociais e culturais estabelecidas com os nativos poca do descobrimento, analisando as principais caractersticas das civilizaes pr-colombianas e sua herana cultural para o Brasil.
As viagens de descobrimento devem possibilitar a discusso acerca das fronteiras na histria e tambm dos domnios de potncias ou imprios sobre outras partes do mundo. O imaginrio das viagens martimas tambm deve ser explorado. Uma alternativa compar-lo com o imaginrio contemporneo, no qual as novas fronteiras retratam o espao sideral como um desafio a ser explorado. Outro fator a ser destacado a importncia do desenvolvimento das tecnologias para o progresso da humanidade, pois as inovaes da poca representaram um fator importante para que as viagens martimas se tornassem possveis. Tal processo foi fruto da mudana de comportamento dos homens, principalmente nos sculos XIV, XV e XVI, perante o mundo, em funo das novas descobertas na rea da cincia. O estudo dos povos americanos pr-colombianos merece ateno especial; primeiro pela diversidade cultural das populaes nativas e depois pelo altssimo grau de organizao poltica e econmica de algumas dessas civilizaes. Conhecer as especificidades dos grupos nativos americanos importante, pois torna possvel analisar suas diferentes formas de organizao social e, ainda, comparar as civilizaes nativas e europias, ressaltando as principais semelhanas e diferenas entre ambas as culturas. Tal anlise possibilitar uma maior compreenso acerca da gnese da formao cultural da sociedade latino-americana, especialmente a do Brasil, e tambm das conseqncias dessa relao entre nativos e europeus ao longo da histria. Contedos: Expansionismo Martimo Europeu, Conquista da Amrica e Civilizaes Pr-Colombianas.
Consideraes
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo
importante que o aluno conhea os fatos que antecederam, permearam e sucederam a viagem de Cristvo Colombo e, ainda, as novas teorias (hipteses) acerca da chegada de outros povos na Amrica antes dos espanhis.
Identifica as principais caractersticas dos povos americanos prcolombianos. Caracteriza a civilizao Maia, analisando sua contribuio cultural para a Humanidade. Caracteriza a civilizao Inca, analisando sua contribuio cultural para a humanidade. Caracteriza a civilizao Asteca, analisando sua contribuio cultural para a humanidade. Caracteriza a chegada de Pedro lvares Cabral ao Brasil. Caracteriza os principais grupos nativos existentes no Brasil na poca da colonizao, analisando suas diferentes formas de organizao social. Compara os nativos brasileiros aos europeus, identificando semelhanas e diferenas. Caracteriza as relaes estabelecidas entre nativos e europeus durante o processo de colonizao. Problematiza os conceitos descoberta e/ou conquista da Amrica. importante que o aluno conhea os fatos que antecederam, permearam e sucederam a viagem de Cabral. Para ampliar o assunto, pse fazer referncia aos problemas enfrentados pelos nativos brasileiros atualmente, e as regies de maior intensidade dos conflitos. Analisar os aspectos polticos, econmicos, sociais e culturais e as principais alteraes no modo de vida dos nativos ao longo da histria, fruto da influncia cultural europia. Alm da relao de explorao, os impactos da colonizao para os nativos e os europeus nos mbitos poltico, econmico, social e cultural, devem ser identificados.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Histria - Segundo Ciclo 9D12 Compreende a importncia das culturas nativas para a formao da identidade nacional. interessante observar os aspectos do cotidiano que so herana da cultura nativa, analisando a miscigenao cultural do Brasil.
114
Competncia:
10 Caracteriza o processo de colonizao do Brasil, analisando as relaes sociais estabelecidas durante os ciclos econmicos da colnia e, ainda, as diferentes formas e focos de resistncia explorao.
Para compreender a atual situao poltica, econmica, social e cultural do Brasil necessrio remeter-se ao processo de colonizao pelo qual o pas foi submetido. Conhecer a dinmica dos ciclos econmicos do perodo colonial importante para identificao das relaes que foram estabelecidas naquele cenrio e as conseqncias para a sociedade, inclusive no mbito do meio ambiente. Dentro do perodo colonial do Brasil, pautado pelas exploraes individuais e coletivas, deve-se considerar o papel do negro e do ndio na construo da histria do pas e tambm suas formas de resistncia como exemplo de luta dos setores marginalizados da sociedade. Contedos: Colonizao, Ciclos Econmicos, Escravido e Revoltas Coloniais.
Consideraes
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo
necessrio compreender o processo de organizao e formao das capitanias, analisando suas caractersticas e os fatores responsveis pelo eu fracasso. Pode ser estabelecida uma comparao entre a poltica administrativa municipal no Brasil Colnia e a dos Municpios atuais, para se compreender a evoluo da estrutura de funcionamento do sistema poltico brasileiro. necessrio analisar as conseqncias da poltica mercantilista para a metrpole e para a colnia.
interessante observar a estruturao fsica das fazendas de engenho, analisando a organizao social nelas constituda. importante ressaltar as conseqncias da lavoura canavieira para o meio ambiente. Problematizar a existncia da escravido no interior da frica, analisando o trfico negreiro, o cotidiano das viagens e a diversidade tnica e cultural entre os povos africanos. Podem ser observadas a organizao social e as mltiplas estratgias de resistncia escravido no Brasil. interessante observar os aspectos do cotidiano que so herana da cultura africana, analisando a miscigenao cultural do Brasil.
10D9
10D10 Compreende a importncia da cultura africana para a formao da identidade nacional. 10D11 Caracteriza a Unio Ibrica. 10D12 Identifica os fatores responsveis pela invaso holandesa no Brasil.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Histria - Segundo Ciclo 10D13 Caracteriza a Guerra dos Mascastes. 10D14 Identifica os fatores responsveis pela expulso dos holandeses do Brasil. 10D15 Identifica os fatores responsveis pela ampliao do territrio brasileiro durante o perodo colonial. 10D16 Caracteriza a Revolta de Beckman. 10D17 Caracteriza a atividade mineradora no Brasil Colnia.
115
Identificar o contexto histrico da descoberta do ouro e dos diamantes, as regies mineradoras, as tcnicas utilizadas, as classes sociais envolvidas e a poltica fiscal, relacionando o crescimento urbano e a efervescncia cultural em Minas Gerais ativi
10D18 Caracteriza a Guerra dos Emboabas. 10D19 Caracteriza a Revolta de Vila Rica. 10D20 Identifica os fatores responsveis pela crise aurfera no Brasil. 10D21 Identifica as contribuies do perodo aurfero para a sociedade brasileira. 10D22 Caracteriza a Conjurao Mineira. 10D23 Caracteriza a Conjurao Baiana. 10D24 Caracteriza a Revolta Pernambucana. 10D25 Identifica as contribuies dos movimentos separatistas do Brasil Colnia para a construo do iderio de liberdade. importante ressaltar as conseqncias da atividade mineradora para o meio ambiente. Analis-las nos mbitos poltico, econmico, social e cultural.
Competncia:
11 Identifica as limitaes das independncias das colnias ibricas na Amrica e analisa os conflitos e contradies do Estado Monrquico Brasileiro.
A atual condio scio-econmica dos pases americanos de colonizao ibrica fruto, dentre outros fatores, da explorao a que foram submetidos desde o incio do processo de colonizao. A Independncia destes pases no possibilitou mudanas significativas nas estruturas dos recm-formados Estados Nacionais, pois a liberdade ficou restrita ao mbito poltico. A independncia do Brasil destoa dos processos desenrolados nos pases americanos de colonizao espanhola, uma vez que o Brasil deu continuidade ao Regime Monrquico de Governo. Aps um perodo de animosidades nas primeiras dcadas, marcado principalmente pelas rebelies provinciais, o pas conseguiu adquirir uma relativa estabilidade. Na segunda metade do sculo XIX, iniciou-se no Brasil uma srie de acontecimentos que iriam desencadear mudanas significativas para a histria do pas, como a intensificao da chegada dos imigrantes, a guerra do Paraguai e o crescimento dos movimentos abolicionistas, acarretando o fim da escravido no pas. Desse modo, necessrio analisar o significado da independncia para o Brasil e para os demais pases de colonizao espanhola, como tambm para os diferentes grupos sociais neles constitudos, avaliando os conceitos de liberdade no passado e no presente. O fim da escravido deve ser problematizado, pois a marginalizao e a discriminao do negro no se findaram com a Lei urea, pelo contrrio, esta condio tem perdurado at os dias atuais. Assim, alm da luta contra o racismo e a discriminao, podem ser elaboradas propostas e aes que possibilitem a incluso social dos negros. Contedos: Amrica Colonial Espanhola, Amrica Colonial Portuguesa, Independncia do Brasil e Perodo Imperial.
Consideraes
EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Histria - Segundo Ciclo 11D1 11D2 Identifica as principais caractersticas do processo de colonizao da Amrica Espanhola. Identifica os fatores responsveis pela crise do sistema colonial espanhol. Caracteriza os fatores responsveis pela fragmentao poltica da Amrica Espanhola aps o processo de independncia. Identifica as principais caractersticas do processo de colonizao da Amrica Portuguesa. Identifica os fatores responsveis pela transferncia da famlia real portuguesa para o Brasil. Identifica as principais transformaes ocorridas no Brasil a partir da chegada da famlia real. Identifica os fatores responsveis pela crise do sistema colonial portugus. Compara o processo de independncia do Brasil ao dos pases da Amrica Espanhola. Caracteriza a Confederao do Equador. Analis-las nos mbitos, poltico, econmico, social e cultural. importante conhecer os grupos polticos e/ou classes sociais envolvidos no processo e respectivos interesses e tambm relacionar a independncia da Amrica Portuguesa aos movimentos liberais dos sculos XVIII e XIX. Podem ser ressaltadas, ainda, a animo Relacionar as atuais condies scio-econmicas dos pases da Amrica Latina ao processo de colonizao e constituio de seus Estados Nacionais. importante conhecer os grupos polticos e/ou classes sociais envolvidos no processo e respectivos interesses e, ainda, relacionar a independncia dos pases hispano-americanos s revolues e movimentos liberais dos sculos XVIII e XIX. Devem ser analisados os conceitos de independncia e liberdade para ndios, negros, mulheres e minorias marginalizadas na sociedade aps a independncia.
116
11D8
11D9
11D10 Identifica os fatores responsveis pela abdicao de D. Pedro I ao trono do Brasil. 11D11 Caracteriza as fases poltico-administrativas do Perodo Regencial. 11D12 Caracteriza as principais revoltas provinciais ocorridas durante o Perodo Regencial 11D13 Caracteriza o processo de implantao do Segundo Reinado no Brasil. 11D14 Caracteriza a Revolta da Praieira. 11D15 Caracteriza as principais atividades econmicas desenvolvidas no Brasil durante o Segundo Reinado. 11D16 Identifica os fatores responsveis pela Guerra do Paraguai. 11D17 Identifica as principais conseqncias da Guerra do Paraguai. 11D18 Caracteriza o movimento abolicionista brasileiro. necessrio analisar os setores da economia a que pertencem e o papel da imigrao na Formao do pas. As diferentes verses acerca das causas do conflito devem ser analisadas. Analis-las para o Paraguai e para o Brasil. importante conhecer as principais leis abolicionistas editadas durante o Segundo Reinado, analisando suas implicaes no meio social. necessrio analisar a Cabanagem, a Balaiada, a Revoluo Farroupilha, a Sabinada e a Revolta dos Mals. Podem ser identificados os grupos polticos que se alternavam no poder.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Histria - Segundo Ciclo 11D19 Identifica os fatores responsveis pela crise e decadncia do Regime Monrquico Brasileiro.
117
Competncia:
13 Compreende o processo de formao e consolidao da Repblica no Brasil e o significado da cidadania e da democracia em meio alternncia de governos ditatoriais e democrticos, analisando as implicaes das crises econmicas, das guerras mundiais, da guerra fria e da nova ordem mundial para o pas.
A histria de uma nao no se restringe apenas sua trajetria poltica, portanto, devem ser considerados, tambm, a dinmica econmica interna e externa, as relaes sociais e os aspectos culturais de seu povo. Ao longo do perodo republicano brasileiro, a democracia e a cidadania foram interpretadas de formas diferentes pelos representantes dos poderes pblicos, alternando momentos de maior ou menor liberdade, igualdade e justia. Nesse sentido, devem ser analisados os conflitos e contradies do regime democrtico brasileiro, buscando encontrar alternativas para o estabelecimento de uma democracia no s poltica, mas tambm econmica, social e cultural. Para tanto, necessrio analisar os diferentes papis exercidos pelos grupos sociais na luta pela democracia que melhor lhes convm. A ditadura do capital, a busca pelo poder e o projeto socialista inauguraram o sculo XX provocando crises, guerras e ditaduras que ofuscaram a democracia e levaram milhares de pessoas a perderem suas vidas de forma prematura. necessrio conhecer o funcionamento do sistema capitalista no referido contexto e tambm os processos de implementao do sistema socialista para se compreender a dinmica do sculo XX e estabelecer uma relao com a nova configurao das relaes polticas, econmicas, sociais e culturais que se apresentam no sculo XXI. Esse cenrio tambm torna possvel uma problematizao acerca das conseqncias das guerras para a humanidade. Ao comparar as guerras do passado s atuais possvel identificar o avano da cincia e da tecnologia e sua aplicabilidade na sociedade, como tambm identificar uma nova modalidade de guerra que se faz presente na sociedade contempornea, o terrorismo. Contedos: Repblica Velha, Primeira Guerra Mundial, Crise de 1929, Era Vargas, Segunda Guerra Mundial, Populismo, Guerra Fria, Ditadura Militar, Nova Repblica, Movimentos Sociais e Multiculturalismo e Nova Ordem Mundial.
Consideraes
EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo
necessrio analisar a Poltica do Caf com Leite, a Poltica dos Governadores e o Coronelismo. importante analisar as especificidades dos movimentos operrio, anarquista e socialista. As Guerras de Canudos e do Contestado, as Revoltas da Vacina e da Chibata e os Movimentos Tenentista e do Cangao devem ser analisados.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Histria - Segundo Ciclo 13D11 Caracteriza a Liga das Naes. 13D12 Caracteriza Socialismo necessrio contextualizar a origem do pensamento, com Marx e Engels, sua implementao como regime de governo, na Rssia, e os desdobramentos resultantes da disseminao das idias e da ao poltica em todo o mundo no decorrer do sc. XX, analisando, e Analis-las nos mbitos poltico, econmico, social e cultural, em especial para o Brasil. Problematizar o conceito de revoluo, analisando suas implicaes no mbito poltico, econmico, social e cultural.
118
13D13 Caracteriza a crise de 1929. 13D14 Identifica as principais conseqncias da crise de 1929 para a humanidade. 13D15 Caracteriza a Revoluo de 1930. 13D16 Identifica as principais caractersticas dos Governos Provisrio e Constitucional de Getlio Vargas. 13D17 Identifica as principais caractersticas do Estado Novo de Getlio Vargas. 13D18 Identifica os fatores responsveis pela deposio de Getlio Vargas. 13D19 Identifica as principais causas da Segunda Guerra Mundial. 13D20 Caracteriza a participao dos EUA e URSS na Segunda Guerra Mundial. 13D21 Caracteriza a participao do Brasil na Segunda Guerra Mundial. 13D22 Identifica as conseqncias da Segunda Guerra Mundial para a humanidade. 13D23 Identifica as principais caractersticas do Governo Dutra. 13D24 Identifica as principais caractersticas do Segundo Governo Vargas. 13D25 Identifica as principais caractersticas do Governo Juscelino Kubitschek. 13D26 Identifica as principais caractersticas do Governo Jnio Quadros. 13D27 Identifica as principais caractersticas do Governo Joo Goulart. 13D28 Caracteriza a Guerra Fria. 13D29 Caracteriza as principais alianas polticas, econmicas e militares, estabelecidas entre os pases dos blocos capitalista e socialista durante a Guerra Fria. Os principais conflitos militares do perodo, como as Revolues Chinesa e Cubana e as Guerras da Coria, do Vietn e a do Afeganisto devem ser analisados. Analis-las nos mbitos poltico, econmico, social e cultural, em especial para o Brasil. necessrio identificar os grupos polticos nacionais e internacionais envolvidos no processo e respectivos interesses.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Histria - Segundo Ciclo 13D30 Identifica os fatores responsveis pelo fim da Guerra Fria. 13D31 Identifica os fatores responsveis pela instaurao do Regime Militar no Brasil. 13D32 Identifica as principais caractersticas do Governo Castelo Branco. 13D33 Identifica as principais caractersticas do Governo Costa e Silva. 13D34 Identifica as principais caractersticas do Governo Mdice. 13D35 Identifica as principais caractersticas do Governo Geisel. 13D36 Identifica as principais caractersticas do Governo Figueiredo. 13D37 Identifica os fatores responsveis pelo fim do Regime Militar no Brasil. 13D38 Compreende as principais conseqncias do Regime Militar para o Brasil. 13D39 Identifica as principais caractersticas do Governo Sarney. 13D40 Identifica as principais caractersticas do Governo Collor. 13D41 Identifica as principais caractersticas do Governo Itamar Franco. 13D42 Identifica as principais caractersticas do Governo de Fernando Henrique Cardoso 13D43 Identifica as principais caractersticas do Governo Lula. 13D44 Caracteriza os principais movimentos sociais contemporneos. 13D45 Caracteriza Cultura Popular, Cultura Erudita e Cultura de Massa. 13D46 Caracteriza Globalizao. Analis-las nos mbitos, poltico, econmico, social e cultural. Analis-las nos mbitos poltico, econmico, social e cultural. necessrio identificar os grupos polticos nacionais e internacionais envolvidos no processo e respectivos interesses.
119
importante que o aluno conhea as especificidades dos MSTs ( Movimento Sem-Terra e Sem-Teto), das Ongs e minorias em geral, analisando suas formas de organizao e militncia no Brasil. importante compreender o papel dos meios de comunicao na publicizao das culturas e respectivas implicaes no meio social. necessrio problematizar sua origem histrica, analisando suas conseqncias nos mbitos poltico, econmico, social e cultural, tendo em vista o avano da cincia e da tecnologia.
ANASTASIA, Car la; RI BEIRO , Van ise. En con tro s co m a H istr ia . Curitiba: Po sitivo, 2006. ( Co leo En con tro s co m a H ist r ia - 5 8 sr ies). BA RROS, Jos DAssun o . O C a mpo da H i st r ia : E sp e c i a l ida d e s e A b o r d ag en s. Petrpo lis, RJ: Vozes, 2002. BO RGE S. V av y P ach ec o. O qu e H i st r ia. Co le o pr ime ir o s pa sso s. 5 ed. S o P au lo : Brasiliense, 1983 . BOU RD, Gu y; MARTIN, Herv . A s es co la s h ist r ica s. S. /c. : Por tug al: Pub licaes Eu ropa-A mr ica. (s.d.). BRANDO, Car los Rodr igu es. O qu e ed uca o? So Paulo : Br asileira, 1981 . __________. A d e scob erta d a cu ltur a n a educa o. In : A educao como cu ltura. So Pau lo : Br asiliense, 1985, p. 13-44 . BRASI L. Secr etar ia de Edu c ao Fundame ntal. Par me tro s cu r ric u la re s nac iona is : H ist r ia e Geografia . 3. ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : H ist r ia . 5 a 8 sries . Braslia: ME C/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : apresen tao do s tema s tr an sversais e tica. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : me io amb ien te e sad e. 3 . ed. Br aslia: ME C/SEF, 2001 . __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : p luralidad e cu ltural e orien tao sexu al. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. BU RKE, Peter. Ab er tura: a nova h ist r ia , seu passado e seu fu tu ro. In : A Es c r it a d a H i st r ia: nov as p er spectivas. Tr ad. Mag ada Lop es. So Pau lo : EDUNESP, 1992, p. 7 38 . __________. O Q ue H i st r ia C u lt ura l? T ra d. S rg io G es d e Pau la. Rio d e J an e iro : Zah ar, 2005. CA RDOSO, C. F. & VAIN FAS, R. H ist ria e An lise de Tex to s. In : CA RDOSO, C. F. & VAI FAS, R. (orgs) . Domnios da Hist r ia ; e ns a ios d e te or ia e me todo log ia. Rio d e Jan e iro : Camp u s, 1997 . p . 375-400. CA RR, Edward H a llet. Q u e H is t r i a ? 8 ed. So Pau lo : Paz e Terr a, 2002. C OT RI M, Gi l b er to. S a b e r e f a ze r H i st r ia. So Pau lo : Saraiv a, 2005. (Co leo Sab er e f azer H istria - 5 8 sr ies).
121
FON TANA, Josep. H i st r ia : an l is e d o p as sado e p r o j e to soc i a l : U n iv ers id ad e S ag r ad o Cor ao, 1998. GLNI SSON, J. Iniciao ao s estudos histricos. T rad. Moa c yr Camp o s, 3 ed. S o Pau lo : D if e l, 1979 . GERMANO, Jo s Willing ton. Es tado M ilita r e Ed uca o no Bra s il. 2 ed . S o P au lo: Cor tez, 1994. HO BS BAWM, Er ic. Sobre a Histria. So Pau lo : Cia d as Letras, 1998. (cap.2 , 6 e 18). I MBERNN, Fr ancisco (o rg.). Desaf io s e sad as edu cativ as n a en trada do scu lo. In : __________. A educao no sculo XX I: o s desaf ios do fu turo imed iato. 2 ed. Porto A leg re: Ar tes Md icas do Su l, 2000, p. 21 36 . LE GOFF, Jacques & NO RA, Pierr e. Hist r ia: novo s problema s, nova s abo rdag ens, novo s o bjeto s. Trad . Ma r ia E. Correia. A madora: Liv rar ia Ber trand . 3 vo ls . 1979. __________. H ist r ia e M em r ia. 4 ed. Camp inas: Un icamp, 1996. __________. A nova Hist r ia. Tr ad. Eduardo Brando . So Pau lo : Mar tins Fon tes, 1993. LIMA, Mirna. Porta Aberta: Histria. So Pau lo : FTD, 2005. ( Co leo Por ta Aber ta - 1 a 4 s r i es ) . LO PE S, A lice Rib e iro Cas e miro. Con he c ime nto es co lar : c i n c ia e co t id i an o . R io d e Jan e iro : EdUERJ, 1999. LO PE S, E. M. T . ; FARIA FILHO, L. M. & VE IGA, C. V . 500 a no s d e ed uca o no Bra s il. Belo Ho rizon te: Au tn tic a, 2000 . LU CCI , E. A. ; BRAN CO, A. L. Viv er e Ap ren de r H ist ria. So Pau lo : Sar a iv a, 2004. ( Co le o V iv er e Apr end er H is tr ia - 1 a 4 s r ies) . MALERBA , J. (org .) A velha Histria; teor ia, m todo e h istor iogr af ia. Camp in as: Pap iru s, 1996. N E V ES , Joa n a . O En s in o d e H is t r i a Lo c al . Caderno s de Histria . V.5 n .5 1994 Ub er lnd ia, Un iv er s idad e F ed era l d e Ub er lnd ia, D ep ar ta me n to d e H ist r ia , La bora t r io d e En sino e Apr end iz agem em H istr ia. OLIVEI RA, C. ; MIU CCI, C. ; PAULA, A . His t r ia e m p r o j e t o s. So Pau lo : tica, 2006. ( Co leo H ist r ia em proj etos - 5 8 sr ies). OL IVEI RA, Con ce i o. H ist r ia Pa ratodo s. So Pau lo : Scip ione, 2004. ( Co leo H istr ia Par a todos - 1 a 4 sr ies).
122
SILVA, M. A. da (org.) R ep en sa ndo a H ist r ia. Rio de Jan e iro : Ma rco Zero, 1994, p.3764. VE SEN TINI, J. W . ; MA RTI NS, D. ; P CORA, M. H i st r i a. So Pau lo : tica, 2004. ( Co le o V iv nc ia e Con stru o - 1 a 4 s r ies). V I EI RA, Ma r ia d o P i l ar d e A . e t a l. A p e squ isa em H istria. So Pau lo : tica, 1995.
A lngua considerada uma das mais importantes chaves para se iniciar o conhecimento sobre um povo. atravs dela que se conhece a cultura, a religio, os costumes e muito da identidade de uma nao. A aprendizagem de uma Lngua Estrangeira, num mu ndo globalizado e de alto nvel tecnolgico, tem se mostrado essencial para o desenvolvimento integral do aluno. A aquisio de habilidades comunicativas, em outro idioma, representa um desenvolvimento individual que favorece as relaes pessoais e profissionais, o acesso cincia, s tecnologias e ao conhecimento cultural. Essa compreenso intercultural promove, ainda, a aceitao das diferenas nas maneiras de expresso e de comportamento. A Lngua Estrangeira tem um valioso papel construtivo na educao formal e na construo da cidadania. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (1996), a aprendizagem de uma lngua estrangeira, juntamente com a lngua materna, um direito de todo cidado. Portanto, dever da escola oferec-la, no currculo, como disciplina obrigatria no ensino fundamental a partir do 1 ano do 2 ciclo. A incluso de um idioma no currculo deve ser determinada, dentre outros fatores, pela funo que este desempenha na sociedade. No caso tpico do ingls, esta relevncia decorrente do poder e da influncia que a economia norte-americana exerce sobre o mundo. Essa influncia cresceu ao longo dos sculos, principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial, e atingiu seu apogeu na era da globalizao. Na constante busca pela informao e interao com o mundo globalizado, a Lngua Inglesa destaca-se como o principal veculo de comunicao. E neste contexto, a aprendizagem de lnguas est muito associada ao avano das
tecnologias. A presena da Internet nas relaes comerciais, acadmicas e pessoais favorece o ensino de lnguas, uma vez que proporciona situaes reais de comunicao de fcil acesso. Atualmente, o ingls falado por cerca de 400 milhes de pessoas. H estimativas de que 75% de toda comunicao internacional por escrito, 80% da
124
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao informao armazenada em todos os computadores do mundo e 90% do contedo da Internet so em ingls. Ao assumir este papel de lngua global, o ingls torna-se uma das mais importantes ferramentas, tanto acadmicas quanto profissionais, sendo reconhecido como a lngua mais importante a ser adquirida na atual comunidade internacional. Objetiva-se com o ensino da Lngua Inglesa levar o aluno a refletir sobre os aspectos culturais de diferentes sociedades e a utilizar este idioma co mo mais u ma forma de comunicao, participao social e aquisio de conhecimento. A proposta curricular da Rede Municipal para o 2 ciclo do Ensino Fundamental visa ao desenvolvimento das quatro habilidades (ler, ouvir, falar e escrever) aliado a prticas significativas para que o aluno possa lidar com situaes de uso da lngua, levando-o a refletir, a agir e a interagir no seu prprio meio. Vale ressaltar a importncia da leitura, uma habilidade que o aluno pode usar no contexto social imediato e que na prtica, a habilidade que o aluno mais vai precisar no futuro, em exames diversos ou para uso acadmico, pessoal ou profissional. O trabalho com a leitura e interpretao de textos de diversos gneros, representa um apoio importante para a compreenso dos significados,
funcionamento e uso da lngua estrangeira. As habilidades pretendidas no se referem apenas a situaes didticas isoladas ou a contedos especficos e sim a aspectos formativos para os quais se deve atentar, como a conscincia crtica, a cidadania e a formao da autonomia. Os contedos se baseiam no uso da linguagem na comunicao envolvendo o conhecimento sistmico, de mundo e textual e na capacidade de us-los para a construo dos significados na compreenso e na produo oral e escrita. O ponto de partida para a seleo dos contedos deve ser o pr-conhecimento que o aluno tem de sua lngua materna. O estmulo capacidade de ouvir, discutir, descobrir, falar, interpretar situaes, pensar de forma criativa, fazer inferncias em relao aos contedos um caminho que permite ampliar a capacidade de reconhecer elementos comuns s vrias situaes e aprimorar as possibilidades de comunicao, criando significados por meio da utilizao da lngua. As atividades de compreenso e produo oral podem ser propostas como forma de ampliar o conhecimento dos alunos em relao aos sons da Lngua Inglesa, por meio do uso de expresses do cotidiano que podem ser utilizadas no contexto da sala de aula e no trabalho com letras de msica, dilogos, filmes e etc.
125
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao A incluso de atividades significativas amplia os vnculos afetivos e, principalmente, confere a possibilidade de realizar tarefas de maneira mais prazerosa. O desenvolvimento de prticas didticas envolvendo atividades ldicas, projetos e trabalhos interdisciplinares, possibilita a participao efetiva do aluno no processo de construo do seu prprio conhecimento, criando, deste modo, possibilidades de situaes concretas de interaes discursivas por meio da leitura, da escrita, da fala e da compreenso oral. O professor assume o papel de facilitador e mediador das situaes de todo o processo de aprendizagem, contribuindo para a formao de aprendizes mais autnomos, incentivando-os a se responsabilizarem por sua aprendizagem e conscientizando-os sobre os processos cognitivos. importante entender a aprendizagem de uma lngua estrangeira como um processo dinmico e significativo do qual o aluno participa ativamente,
questionando, relacionando e comparando os conhecimentos lingsticos com os da prpria lngua materna e, principalmente, fazendo uso do seu conhecimento de mundo para desenvolver estratgias de aprendizagem e assumir uma postura crtica em relao ao que est sendo aprendido. Nesta perspectiva, a motivao constitui-se fator primordial para envolver o aluno e engaj-lo no processo de aprender a aprender.
127
Competncia:
A leitura um processo dinmico atravs do qual o leitor se envolve ativamente no trabalho de construo e reconstruo de sentido do texto, fundamentado em seu conhecimento prvio e nas condies de produo textual (o que foi escrito, por/para quem, com que propsito, quando, onde, de que forma). Nesse processo, o leitor mobiliza seu conhecimento prvio (o de mundo, o textual e o lxico-sistmico) e as estratgias de leitura de modo a atribuir sentido ao que est lendo. Desta forma, o texto torna-se um elemento-chave em torno do qual diversas atividades de aprendizagem so organizadas. Prioriza-se a utilizao de textos autnticos, de gneros textuais variados e, principalmente, que despertem o interesse do aluno e o motive cada vez mais a ler e a compreender textos em ingls. O aluno precisa, ainda, estar preparado para avaliar as mensagens/informaes a que tem acesso, posicionando-se, criticamente, esclarecendo e confrontando pontos de vista e reformulando suas idias. Contedo:Reading
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Utilizao do contexto e das palavras cognatas na identificao do tema. Gnero textual, assunto, finalidade, pblico-alvo, funo comunicativa, etc. Informaes presentes em imagens, grficos, tabelas, esquemas, mapas, linguagem matemtica, etc.
Nvel de Ensino:
1D1 1D2 1D3 1D4 1D5 Identifica o tema geral de textos de diversos gneros textuais (skimming). Identifica o propsito do autor e as caractersticas bsicas de um texto. Compreende e relaciona informaes expressas em linguagem verbal e noverbal. Identifica as partes principais do texto e localiza as informaes especficas de acordo com os objetivos de leitura (scanning). Estabelece relao entre conhecimentos prvios e informaes do texto, posicionase criticamente.
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo Utilizao do contexto e das palavras cognatas na identificao do tema. Gnero textual, assunto, finalidade, pblico-alvo, funo comunicativa, etc. Informaes presentes em imagens, grficos, tabelas, esquemas, mapas, linguagem matemtica, etc.
Nvel de Ensino:
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Inglesa - Segundo Ciclo 1D1 1D2 1D3 1D4 1D5 Identifica o tema geral de textos de diversos gneros textuais (skimming). Identifica o propsito do autor e as caractersticas bsicas de um texto. Compreende e relaciona informaes expressas em linguagem verbal e noverbal. Identifica as partes principais do texto e localiza as informaes especficas de acordo com os objetivos de leitura (scanning). Estabelece relao entre conhecimentos prvios e informaes do texto, posicionase criticamente. Utilizao do contexto e das palavras cognatas na identificao do tema. Gnero textual, assunto, finalidade, pblico-alvo, funo comunicativa, etc. Informaes presentes em imagens, grficos, tabelas, esquemas, mapas, linguagem matemtica, etc.
128
Nvel de Ensino:
1D1 1D2 1D3 1D4 1D5 Identifica o tema geral de textos de diversos gneros textuais (skimming). Identifica o propsito do autor e as caractersticas bsicas de um texto. Compreende e relaciona informaes expressas em linguagem verbal e noverbal. Identifica as partes principais do texto e localiza as informaes especficas de acordo com os objetivos de leitura (scanning). Estabelece relao entre conhecimentos prvios e informaes do texto, posicionase criticamente.
EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo Utilizao do contexto e das palavras cognatas na identificao do tema. Gnero textual, assunto, finalidade, pblico-alvo, funo comunicativa, etc. Informaes presentes em imagens, grficos, tabelas, esquemas, mapas, linguagem matemtica, etc.
Competncia:
Produz diferentes tipos de texto com adequao ao gnero pretendido e situao de comunicao.
O trabalho com a produo de textos em Lngua Inglesa requer uma ateno especial quanto ao direcionamento das tarefas, pois ele no pode ficar apenas restrito a produes controladas, frases soltas e reescritas de textos. A produo textual dever ser entendida como um processo e no apenas como produto. Deve-se priorizar o ensino de gneros que fazem parte do cotidiano do aluno, criando situaes comunicativas significativas de forma a ampliar sua competncia lingstica e discursiva. No processo de construo/reconstruo do sentido do texto, o conhecimento de mundo, o conhecimento lxico-sistmico e o textual so de grande importncia tanto para o leitor quanto para quem produz o texto. preciso incentivar o aluno a, gradativamente, desenvolver suas habilidades comunicativas para que possa produzir textos de diferentes gneros, tendo em vista o propsito comunicativo e o pblico-alvo pretendido. essencial tambm que ele perceba a produo textual como uma prtica de interlocuo comum do dia-a dia e como forma de participao social. Contedo: Writing.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo O uso do dicionrio auxilia o aluno na ampliao do seu vocabulrio.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Inglesa - Segundo Ciclo 2D2 Utiliza-se do vocabulrio adquirido enriquecendo suas produes.
129
Especificar os tens de vocabulrio trabalhados: days of the week, months of the year, seasons, colors, numbers, fruit, vegetables, animals, members of family, school subjects, occupations, countries and nationalities.
Escreve corretamente o vocabulrio estudado. Produz sentenas simples utilizando as estruturas estudadas. Produz e reproduz pequenos textos, utilizando as estruturas gramaticais da Lngua Inglesa, tendo em vista as condies de produo sob as quais se est escrevendo. Dilogos, bilhetes, cartas, convites, mensagens, anncios, receitas, cartes postais, etc.
Nvel de Ensino:
2D1 2D2 Conhece a estrutura do dicionrio e o utiliza para resolver questes referentes ortografia e ao vocabulrio. Utiliza-se do vocabulrio adquirido enriquecendo suas produes.
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo O uso do dicionrio auxilia o aluno na ampliao do seu vocabulrio. Especificar os tens de vocabulrio trabalhados: days of the week, months of the year, seasons, colors, numbers, fruit, vegetables, animals, members of family, school subjects, occupations, countries and nationalities.
Escreve corretamente o vocabulrio estudado. Produz sentenas simples utilizando as estruturas estudadas. Produz e reproduz pequenos textos, utilizando as estruturas gramaticais da Lngua Inglesa, tendo em vista as condies de produo sob as quais se est escrevendo. Dilogos, bilhetes, cartas, convites, mensagens, anncios, receitas, cartes postais, etc.
Nvel de Ensino:
2D1 2D2 Conhece a estrutura do dicionrio e o utiliza para resolver questes referentes ortografia e ao vocabulrio. Utiliza-se do vocabulrio adquirido enriquecendo suas produes.
EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo O uso do dicionrio auxilia o aluno na ampliao do seu vocabulrio. Especificar os tens de vocabulrio trabalhados: days of the week, months of the year, seasons, colors, numbers, fruit, vegetables, animals, members of family, school subjects, occupations, countries and nationalities.
Escreve corretamente o vocabulrio estudado. Produz sentenas simples utilizando as estruturas estudadas. Produz e reproduz pequenos textos, utilizando as estruturas gramaticais da Lngua Inglesa, tendo em vista as condies de produo sob as quais se est escrevendo. Dilogos, bilhetes, cartas, convites, mensagens, anncios, receitas, cartes postais, etc.
Nvel de Ensino:
2D1 Conhece a estrutura do dicionrio e o utiliza para resolver questes referentes ortografia e ao vocabulrio.
EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo O uso do dicionrio auxilia o aluno na ampliao do seu vocabulrio.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Inglesa - Segundo Ciclo 2D2 Utiliza-se do vocabulrio adquirido enriquecendo suas produes.
130
Especificar os tens de vocabulrio trabalhados: days of the week, months of the year, seasons, colors, numbers, fruit, vegetables, animals, members of family, school subjects, occupations, countries and nationalities.
Escreve corretamente o vocabulrio estudado. Produz sentenas simples utilizando as estruturas estudadas. Produz e reproduz pequenos textos, utilizando as estruturas gramaticais da Lngua Inglesa, tendo em vista as condies de produo sob as quais se est escrevendo. Dilogos, bilhetes, cartas, convites, mensagens, anncios, receitas, cartes postais, etc.
Competncia:
Eleger a competncia comunicativa como contedo escolar exige planejamento da ao pedaggica de forma a garantir, na sala de aula, atividades sistmicas de fala, escuta e reflexo sobre a lngua, como atividades de produo e interpretao de uma ampla variedade de textos orais, de observao de diferentes usos, e de reflexo sobre os recursos que a lngua oferece para alcanar diferentes finalidades comunicativas. O trabalho com a linguagem oral deve ser desenvolvido atravs de atividades significativas como: criao de dilogos, dramatizaes, simulaes, apresentaes artsticas e musicais. O desenvolvimento destas atividades deve combinar propsitos comunicativos significativos, estruturas gramaticais e formas lexicais apropriadas modalidade oral. possvel tambm trabalhar aspectos como entonao, dico, gesto e postura, que no caso da linguagem oral tem papel complementar para conferir sentido aos textos. Contedo: Speaking.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Funes e expresses usadas para saudaes, apresentaes, pedidos de desculpas e agradecimentos, despedidas, pedidos de esclarecimento, pedidos de licena para entrar e sair da sala e emprstimo de materiais,bem como pedir e fornecer informaes sobre
Nvel de Ensino:
3D1 Interage, por meio da Lngua Inglesa, utilizando gradativamente as funes bsicas da conversao diria para a comunicao oral em sala de aula. Interage, por meio da Lngua Inglesa, para caracterizar pessoas, objetos, lugares, observando diversos atributos. Faz uso da linguagem oral para dramatizar dilogos e situaesdia utilizando o vocabulrio estudado.
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo Funes e expresses usadas para saudaes, apresentaes, pedidos de desculpas e agradecimentos, despedidas, pedidos de esclarecimento, pedidos de licena para entrar e sair da sala e emprstimo de materiais,bem como pedir e fornecer informaes sobre
3D2 3D3
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Inglesa - Segundo Ciclo 3D4 Tem boa dico e entonao.
131
Nvel de Ensino:
3D1 Interage, por meio da Lngua Inglesa, utilizando gradativamente as funes bsicas da conversao diria para a comunicao oral em sala de aula. Interage, por meio da Lngua Inglesa, para caracterizar pessoas, objetos, lugares, observando diversos atributos. Faz uso da linguagem oral para dramatizar dilogos e situaesdia utilizando o vocabulrio estudado. Tem boa dico e entonao.
EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo Funes e expresses usadas para saudaes, apresentaes, pedidos de desculpas e agradecimentos, despedidas, pedidos de esclarecimento, pedidos de licena para entrar e sair da sala e emprstimo de materiais,bem como pedir e fornecer informaes sobre
Nvel de Ensino:
3D1 Interage, por meio da Lngua Inglesa, utilizando gradativamente as funes bsicas da conversao diria para a comunicao oral em sala de aula. Interage, por meio da Lngua Inglesa, para caracterizar pessoas, objetos, lugares, observando diversos atributos. Faz uso da linguagem oral para dramatizar dilogos e situaesdia utilizando o vocabulrio estudado. Tem boa dico e entonao.
EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo Funes e expresses usadas para saudaes, apresentaes, pedidos de desculpas e agradecimentos, despedidas, pedidos de esclarecimento, pedidos de licena para entrar e sair da sala e emprstimo de materiais,bem como pedir e fornecer informaes sobre
Competncia:
O processo de compreenso oral assemelha-se muito ao da compreenso escrita (leitura), uma vez que tambm demanda a participao ativa do ouvinte no processo de construo de sentido daquilo que ouve em suas interaes sociais do dia-a-dia. Na compreenso oral, o conhecimento sistmico no nvel fontico-fonolgico assume uma importncia fundamental no processo de compreender o sentido do texto. O aluno precisa estar atento e dispor de estratgias para construir significados com base no que ouve. A ativao do conhecimento prvio, o conhecimento de mundo e o textual so de grande importncia para o xito das atividades orais desenvolvidas em sala de aula. Vale ressaltar a importncia do trabalho com msicas e filmes, pois alm de despertar o interesse do aluno, um timo recurso para o desenvolvimento do conhecimento fontico-fonolgico. Contedo: Listening.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Inglesa - Segundo Ciclo 4D3 4D4 Identifica informaes especficas tais como nomes dos falantes envolvidos, idade, endereo, nmero de telefone, nacionalidade, profisso, etc. Infere significados com base em marcas sonoras como ritmo, entonao, etc. Identificando a troca de turno, expresses de ironia, raiva, humor, sarcasmo, etc. EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo
132
Nvel de Ensino:
4D1 4D2 4D3 4D4 Identifica a funo comunicativa, o local onde se passa o evento comunicativo e os falantes envolvidos. Compreende o sentido das mensagens (comandos) que ouve. Identifica informaes especficas tais como nomes dos falantes envolvidos, idade, endereo, nmero de telefone, nacionalidade, profisso, etc. Infere significados com base em marcas sonoras como ritmo, entonao, etc.
Identificando a troca de turno, expresses de ironia, raiva, humor, sarcasmo, etc. EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo
Nvel de Ensino:
4D1 4D2 4D3 4D4 Identifica a funo comunicativa, o local onde se passa o evento comunicativo e os falantes envolvidos. Compreende o sentido das mensagens (comandos) que ouve. Identifica informaes especficas tais como nomes dos falantes envolvidos, idade, endereo, nmero de telefone, nacionalidade, profisso, etc. Infere significados com base em marcas sonoras como ritmo, entonao, etc.
Identificando a troca de turno, expresses de ironia, raiva, humor, sarcasmo, etc. EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo
Nvel de Ensino:
4D1 4D2 4D3 4D4 Identifica a funo comunicativa, o local onde se passa o evento comunicativo e os falantes envolvidos. Compreende o sentido das mensagens (comandos) que ouve. Identifica informaes especficas tais como nomes dos falantes envolvidos, idade, endereo, nmero de telefone, nacionalidade, profisso, etc. Infere significados com base em marcas sonoras como ritmo, entonao, etc.
133
Competncia:
Faz uso dos aspectos lxico-sistmicos para compreender e produzir textos orais e escritos.
O domnio do conhecimento sistmico permite que as pessoas, ao produzirem enunciados, faam escolhas gramaticalmente adequadas ou que compreendam enunciados, apoiando-se ao nvel sistmico da lngua. No entanto, as habilidades relativas a este conhecimento devem ser assimiladas de forma natural atravs de atividades contextualizadas e de situaes reais de comunicao, cabendo ao professor administrar a incluso dos tpicos a serem aprendidos. A nfase no tratamento dos contedos deve ser pautada na aprendizagem de estratgias de construo de significados. A gradao e a adequao dos contedos propostos devem levar em conta os conhecimentos prvios que o aluno tem de sua lngua materna para que este possa estabelecer relaes de sentido entre os vrios elementos gramaticais e lexicais presentes na superfcie textual nos processos de recepo e produo de textos. Vocabulrio bsico a ser desenvolvido no 2 ciclo 1 ano- Cognates, greetings and basic functions, alphabet, days of the week, months, seasons, colors, cardinal numbers, fruit, animals, members of the family, school objects, countries and nationalities and occupations. 2 ano- Cognates, verbs, adjectives(describing people), ordinal numbers, school subjects, holidays, sports, human body, clothes and accessories, currency, food, drinks and vegetables, means of transportation, daily activities, leisure activities, frequency adverbs, etc. 3 ano- Cognates and false cognates, regular and irregular verbs, adjectives, adverbs, parts of the house and furniture, places, prepositions of place, weather conditions, feelings, kind of movies, Internet language, etc. 4 ano- Cognates and false cognates, Verbs, Adjectives, Adverbs, Conjunctions, etc
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Subject Pronouns ( I, you, He, She, It, We, You, They) Interrogative Pronouns: What, Who, When, Why, Which, Where, How... This, That, These, Those My, your,his, her, ... Affirmative, Negative and Interrogative forms. Basic Rules A, an , the Expressar valores, datas e horas. In, On, At Short and long answers.
Nvel de Ensino:
5D11 5D12 Emprega adequadamente os tempos verbais: presente contnuo, imperativo . Distingue os substantivos contveis dos incontveis, usando adequadamente os quantifiers.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Inglesa - Segundo Ciclo 5D13 5D14 5D15 5D16 5D17 5D18 5D19 Faz uso do verbo CAN em seus diversos sentidos. Usa o modo Imperativo para dar ordens ou comandos. Reconhece bem como utiliza o Genitive Case (s) para expressar posse. Posiciona corretamente os adjetivos na frase e utiliza-os para caracterizar coisas e pessoas. Emprega adequadamente os adjetivos possessivos. Reconhece e/ou produz a forma escrita dos numerais ordinais. Utiliza adequadamente os pronomes do objeto. Interrogative Pronoun: Whose Posio, gnero e nmero. My, your, his, her, its, our, your, their. Expressar datas e a ordem dos numerais. Me, You, Him, Her, It, Us, You, Them Expressando habilidade, permisso e possibilidade.
134
Nvel de Ensino:
5D20 5D21 5D22 5D23 5D24 5D25 5D26 5D27 5D28 Utiliza corretamente o passado do verbo to be. Utiliza corretamente o passado do verbo there to be. Compreende e faz uso do passado simples de verbos regulares. Compreende e faz uso do passado simples de verbos irregulares. Distingue os advrbios de tempo, modo e lugar. Faz uso adequado de preposies para fornecer a localizao e/ou a direo de lugares, objetos e pessoas. Emprega adequadamente o Passado Contnuo. Utiliza as estruturas para respostas curtas e longas Forma pares de sinnimos, antnimos e de palavras relacionadas.
Between, behind, in front of, next to, near, far, etc.. When, While Short and long answers.
Nvel de Ensino:
5D29 5D30 5D31 5D32 5D33 5D34 5D35 Expressa planos e intenes no futuro usando Going to. Expressa planos e intenes no futuro (Will). Usa adequadamente proposies bsicas. Faz uso adequado dos adjetivos possessivos. Forma novas palavras pelo acrscimo de prefixos e sufixos Usa adequadamente o verbo to have. Faz uso das tag questions para certificar-se de alguma coisa.
BRASI L. Se cr e t ar ia d e Ed u c a o F u n d a me n t a l . Pa rme t ro s c u r r ic u la re s n a c i o n a is: Lngu a Estrangeir a. Braslia: MEC/SEF, 1998. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : apresen tao do s tema s tr an sversais e tica. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : me io amb ien te e sad e. 3 . ed. Br aslia: ME C/SEF, 2001 . __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : p luralidad e cu ltural e orien tao sexu al. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. CE LANI, Ma r ia An ton ie ta A lb a. En sino de lngu as es trang e ira s : o lh ando p ar a o fu turo. In : CELANI, M.A .A. En s ino de s egun da lngua : r ed escobr indo as or igen s. So Pau lo : ED UC, 1997. MU RPHY, Raymo nd. Essent ia l gramma r in use . Cambr idge: Cambr idge Un iv er sity Pr ess, 1997. MURPHY, Raymo nd e SMA L Z E R, W i l l i a m R . G ram ma r in us e - in ter med iar y. Hong Kong : Cambr idg e Un iv er sity Pr ess, 2000. S CHU TZ, Ric ardo . O I ng ls como lng ua int ernaciona l . Eng lis h Made in Brazil. <h ttp ://www.sk.co m.b r/sk .ing l.h tml>. A c esso em 2 2 ma r. 2006. SECRETA RIA D E ESTADO DA EDU CA O DE MI NAS GERAI S. P ro p o st a C u r r ic u lar d e Lng ua Ing lesa . Ensino Fundamen tal, 2005.
Ao longo das trs ltimas dcadas, os estudos lingsticos tm favorecido discusses que contribuem para o ensino da Lngua Portuguesa, modificando, diversificando e ampliando o ponto de vista sobre seu objeto, a lngua. Desse modo, no faltam demonstraes de pesquisas bem sucedidas, em perspectivas diversas, como a da semntica, a do texto e a do discurso. Percebe-se a partir desses estudos, a existncia de vrias concepes de lngua e linguagem, sendo que o ensino adquire contornos diversos conforme os paradigmas adotados. Ao se conceber a lngua, por exemplo, como um conjunto de regras, o ensino de Lngua Portuguesa significa ensin-las aos alunos, e as prticas de linguagem possveis aos sujeitos aprendentes dizem respeito apenas sua capacidade de apreender e utilizar as regras ensinadas. Nesse sentido, as escolhas realizadas resultam em diferentes abordagens e na utilizao de diferentes metodologias. Muitas das concepes que ainda circulam tm em comum o fato de tomarem a lngua como objeto autnomo, independente e quase com vida prpria. A conseqncia disso que os sujeitos aprendentes da lngua tm que se conformar a esse objeto, adaptando-se a ele. No entanto, a lngua um fenmeno cultural, scio-histrico, heterogneo e sensvel aos contextos de uso, que s faz sentido quando pensada como constitutiva da comunicao, j que por meio da linguagem que o ser humano cria e recria um mundo que no s fruto de projees e representaes individualizadas, mas resultado de prticas scio-interativas. Da, afirmar-se que a lngua uma atividade constitutiva e criativa, que implica a ao conjunta dos sujeitos. No ensino, a lngua no pode ser considerada um objeto autnomo, pronto, pr-determinado, mas uma realidade que se constitui e se forma na e pela comunicao. Assim, no h lngua se no h um conjunto de relaes construdas social e historicamente, se no h sujeitos que se constituam e se comuniquem por meio dela. O impacto disso que s se pode ensinar a lngua, nessa concepo, por meio de prticas comunicativas, o que implica considerar a dimenso social e interacional da linguagem, de modo que o objeto a ser ensinado seja tomado como
137
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao produto social. Para isso, necessrio considerar a contribuio vygotsky ana, segundo a qual o aluno s se torna sujeito "aprendente" quando interage com outros indivduos e co m o meio, em contextos socialmente estabelecidos. importante,
ainda, conforme a co ncepo piagetiana, que se inicie a compreenso de um novo conhecimento a partir da ativao de conhecimentos previamente adquiridos. Essa proposta curricular, resultado do trabalho conjunto dos professores da rede municipal, adota, portanto, a concepo de lngua como instrumento de
comunicao, ao e interao social, enfatizando a importncia de um trabalho integrado de leitura, produo de textos e reflexo sobre a lngua, desenvolvido
sob uma perspectiva textual e comunicativa. Desse modo, Travaglia (2002) considera que:
[...] o ensino d e Lngu a Matern a se justif ica prioritariamente pelo o b j e t ivo d e d e sen v o lv er a co mp e t n c ia co mu n i c a t iv a d o s u su r io s d a lngu a (falan te, escr itor /ouv in te, l e i to r ) , is to , a cap a ci d ade d o u sur io d e emp r eg ar ad equ adame n te a lngua n as d iv ersas situ a es d e co mun icao. (p. 17).
Nesse
sentido,
ensino
de
Lngua
Portuguesa
deve
ser
visto,
fundamentalmente, como uma p roposta para o letramento, isto , uma proposta de desenvolvimento e aperfeioamento de prticas sociais de interao discursiva, orais e escritas. Desde o incio do processo de alfabetizao, necessrio estabelecer condies para que o aluno, ao apropriar-se do sistema alfabticoortogrfico, reconhea tambm o seu funcionamento nas prticas sociais de leitura e escrita. Portanto, no possvel dissociar alfabetizao de letramento, j que
[ . . . ] n o b as t a a a l f ab et i z a o , pr ec i so a t in g i r o l e tr a men to, q u e pod e ser def in ido co mo o estado ou cond io d e qu em n o s sab e l e r e es creve r , ma s e x er ce a s p r t ic a s soc i a is d e le i tu r a e e s cr i t a qu e circu lam n a so cied ade em q u e v ive, conjug ando-as co m as pr ticas so ciais d e in terao social. (SOA RES, 2002 , p. 5).
No mundo atual, caracterizado pela circulao de um grande e diversificado volume de informaes, a capacidade de ler e de interpretar textos em diversas fontes e suportes textuais, em mltiplas linguagens, imprescindvel, pois capacita o indivduo a assumir o controle sobre sua prpria aprendizagem. necessrio, portanto, desenvolver autono mia suficiente para apropriao da mensagem, do significado na multiplicidade de relaes estabelecidas entre texto e leitor, entre texto e textos, entre texto e mundo. Assim, o trabalho com a leitura pressupe,
138
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao nessa proposta, o contato com os mais diversos gneros textuais, vasto material lingstico, que deve ser reconhecido como produto de uma determinada prtica de comunicao que s faz sentido quando sustentada por sujeitos: o leitor e o autor do texto a ser lido. O ato de ler implica, ainda, na leitura de implcitos e pressupostos, na anlise e reflexo sobre a lngua, no reconhecimento de recursos lingsticos presentes no texto que acarretam efeitos de sentido. Assim, uma ateno especial precisa ser reservada, em sala de aula, ao estudo da significao, que, em geral, no tem sido priorizada. conveniente listar, a ttulo de sugesto, alguns gneros textuais que a escola deve incorporar s suas prticas cotidianas, ampliando o repertrio do aluno, sua competncia lingstica e discursiva, apontando-lhes formas pelas quais, como cidados, podero fazer uso da linguagem: conto fantstico, mito, lenda, fbula, poema, adivinha, anedota, quadrinhos, charge, provrbio, horscopo, carta, bilhete, cartes, convite, dirio, agenda, embalagem, calendrio, cartaz, folheto, texto publicitrio, placa, manual de instruo, receita, bula, notcia, reportagem, texto de opinio, editorial, entrevista, relatrio, verbete, ofcio, ata, requerimento,
declarao, crnica, biografia, texto dramtico, artigo, estatuto, decreto, resenha, palestra, debate. Em suas consideraes acerca do ensino de Lngua Portuguesa no Ensino Fundamental, Cereja e Magalhes (2006) orientam o trabalho com os diversos gneros, afirmando que
a ap rend izag em d eve se dar em esp ir a l, isto , o s g neros dev e m ser per iod icamen te r eto ma dos, aprofund ados e a mp liado s, d e a cordo co m o n v e l e sc o lar , co m o gr au d e ma tu r id ade e f aix a etria do s alunos, com su as habilid ades ling s ticas, co m a rea t e m t i c a d e s e u in t er e ss e, e c o m a s c ap a c id ad es q u e s e p r e tend e d esenvo lver. (p. 11 ).
Conseqentemente, a escrita tambm deve partir do trabalho com gneros textuais, pressupondo uma contextualizao e tendo em vista um destinatrio. S se escreve, deste modo, o que serve para comunicar. De acordo com o Parmetro Curricular Nacional (PCN) de Lngua Portuguesa (1997), ensinar a escrever textos torna-se uma tarefa muito difcil fora do convvio com textos verdadeiros, com leitores e escritores verdadeiros e sem situaes de comunicao que os tornem necessrios. (p. 34). A produo de textos em ambiente escolar com carter
apenas avaliativo, voltada para o professor e no para interlocutores reais, torna-se uma atividade artificial e desmotivadora, sem funo social que justifique, por
139
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao exemplo, a prtica da reescrita. Nessa perspectiva, o texto no apenas um produto, mas sobretudo um processo em que h a necessidade de o professor, inicialmente, refletir sobre a necessidade de se providenciar situaes que favoream o desenvolvimento das potencialidades cognitivas do aprendiz, por meio da ampliao do seu conhecimento de mundo e dos diversos modelos de texto, objetivando formar alunos-escritores, capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes. necessrio, ainda, considerar a oralidade como atividade interdependente da escrita, j que ambas so processos que se revelam em prticas scio-interativas. Embora os alunos, ao iniciarem sua vida escolar, geralmente j tenham
desenvolvido competncia para falar e ouvir, cabe escola e, nela, sobretudo ao ensino de Lngua Portuguesa, promover atividades sistemticas para o
desenvolvimento de habilidades de produo e recepo de textos orais em contextos mais estruturados e formais, dos quais o aluno necessariamente dever participar, no futuro, medida que se inserir em prticas sociais para alm do convvio familiar e com os pares. Ao se trabalhar com a oralidade, podero ser abordadas questes referentes variao e ao preconceito lingstico, de forma a conscientizar o aluno de que a lngua no homognea e que o seu emprego deve se adequar situao comunicativa. De acordo com a concepo adotada nessa proposta, outro aspecto importante a se considerar so as atividades de reflexo sobre a lngua em uso, que se voltam para a observao e anlise de textos orais e escritos, visando construo de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem. Prope-se, nessa perspectiva, um trabalho com a lngua que inclua, alm da estrutura gramatical, a situao
comunicativa e o carter pragmtico. Desse modo, o aluno dever reconhecer, comparar, analisar e categorizar fenmenos lingsticos de natureza morfolgica e sinttica, mas dever tambm identificar sua ocorrncia em funo da modalidade (oral ou escrita), do gnero textual, do registro e da variedade lingstica. Dentre a diversidade textual, necessria em ambiente escolar, um tratamento especial deve ser dado ao texto literrio. Uma seqncia de atividades organizada a partir de um texto literrio, que aproxima o cotidiano mais imed iato com a aventura de fico, pode, alm de proporcionar acesso a diferentes conhecimentos,
emocionar e inquietar para ao e descoberta, garantindo um dilogo crtico e enriquecedor por meio de atividades prazerosas. Devem ser oferecidos aos alunos textos diversos e de qualidade, que favoream a observao da dimenso esttica
140
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao presente. O professor o mediador no processo de formao de leitores, sendo que sua experincia como leitor referncia para o aluno, ou seja, somente consegue formar hbito de leitura quem possui essa prtica. O trabalho com o texto literrio deve permitir o estabelecimento de relaes com diferentes manifestaes
entrelaando linguagens e, conseqentemente, ampliando a competncia lingstica e comunicativa do aluno. Para facilitar a organizao didtica e a avaliao, a proposta curricular de Lngua Portuguesa est organizada em duas matrizes, uma para o primeiro e outra para o segundo ciclo do Ensino Fundamental, distribudas em sete competnciaschave que se relacionam aos princpios j apresentados. Para cada competncia so elencadas as habilidades que os alunos devem desenvolver. Essas habilidades no se referem a situaes didticas isoladas, j que um mesmo item pode ser
desenvolvido em diferentes situaes didticas, assim como um planejamento pode envolver o trabalho com diferentes itens, de diferentes competncias. Ou seja, necessrio ter uma viso geral de como se inter-relacionam para a efetivao de uma prtica consciente em sala de aula, em que o processo pedaggico no esteja fragmentado, mas sim, voltado para o uso da lngua em situaes comunicativas, tendo o texto como eixo central de trabalho. H, ainda, um ponto de referncia para o incio do trabalho com cada habilidade; no entanto, em sua maioria, devem ser retomadas em nveis
subseqentes, ainda que com estratgias didticas diferenciadas e um grau de complexidade maior em cada estgio. Assim, espera-se no perder a flexibilidade no planejamento e na execuo de atividades em sala de aula, ou seja, habilidades previstas para uma determinada etapa, em determinadas circunstncias, podem ser trabalhadas em outra, anterior ou posterior. Intenciona-se, dessa forma, evitar a ruptura do processo de aprendizagem, possibilitando um tempo mais amplo para o desenvolvimento daquelas consideradas essenciais. importante ressaltar que, apesar de estabelecer uma gradao de
dificuldades nas habilidades apresentadas, a construo do conhecimento no acontece linearmente, dentro de uma concepo etapa por etapa de organizao dos contedos, dos supostamente mais fceis para os mais difceis, mas sim, de modo no-linear, individual, complexo e, at certo ponto, imprevisvel. Em cada etapa de seu desenvolvimento, a partir da ao mediada por textos e discursos, o sujeito constri mltiplos saberes e desenvolve habilidades que constituem sua
141
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao competncia discursiva. Em vista disso, a Matriz de Referncia Curricular revelase, ainda, inevitavelmente reduzida em relao multiplicidade de competncias e habilidades que sero desenvolvidas pelo aluno durante sua vida escolar. O documento estabelece, pois, um conjunto de saberes e de habilidades, considerados mais relevantes, cujo domnio esperado dos alunos, e privilegia o uso social da lngua, nos seus mais diferentes modos de efetivar-se. Desse modo, o professor, em sua prtica pedaggica, tem a autonomia para definir habilidades que no estejam presentes, ou ainda definir outras mais especficas a partir de uma j existente. Quando necessrio, foram feitas consideraes para as habilidades, nas quais procurou-se esclarecer o seu contedo, ou ainda sugerir atividades, estabelecendo critrios para averiguar se o item foi desenvolvido e meios de retom-lo e aprofund-lo. Em suma, prope-se uma abordagem da lngua voltada para o texto e para o discurso. Todas as competncias convergem para uma mesma perspectiva de lngua: instrumento de comunicao, ao e interao social. Assim, sugere-se o
desenvolvimento de projetos que incluam o planejamento de seqncias didticas, ou seja, conjuntos de atividades escolares organizadas em torno de gneros textuais, orais e escritos. As aulas de Lngua Portuguesa devem, portanto, favorecer reflexes que permitam ao aluno reconhecer a linguagem co mo parte integrante de sua vida, dentro e, sobretudo, fora da escola, e como instrumento indispensvel, tanto para aquisio do conhecimento, em quaisquer reas do saber, como para sua
143
Competncia:
Apresenta domnio do sistema de escrita, lendo e escrevendo com autonomia em situaes de interao.
As habilidades presentes nesta seo tratam dos conhecimentos que os alunos precisam adquirir para compreender as regras que orientam a leitura e a escrita no sistema alfabtico, bem como a ortografia da Lngua Portuguesa e que, portanto, devem ser trabalhadas de forma sistemtica. Para isso, deve-se levar em conta os conhecimentos prvios dos alunos e trabalhar com suportes textuais que circulam socialmente, garantindo no s o domnio da tecnologia da escrita, mas tambm uma conscincia lingstica para o seu uso competente nas prticas sociais. Os contedos gramaticais no devem ser trabalhados com um enfoque puramente normativo, mas, tambm com vistas dimenso semntica e pragmtica da lngua, discutindo os efeitos de sentido provenientes de recursos presentes nos textos, apoiando-se nos recentes avanos dos estudos lingsticos que, rompendo definitivamente com a diviso entre o momento de aprender e o momento de fazer uso da aprendizagem, propem a articulao dinmica entre descobrir a escrita (conhecimento de suas funes e formas de manifestao), aprender a escrita (compreenso das regras e modos de funcionamento) e usar a escrita (cultivo de suas prticas a partir de um referencial culturalmente significativo para o sujeito). Principalmente nos primeiros anos de escolaridade, um tratamento ldico deve ser dado aos contedos e atividades, viabilizando reflexo sobre o uso da lngua. A leitura um processo interativo entre o leitor e o texto, em que o primeiro reconstri o significado do segundo. Nessa interao, o primeiro passo decodificar a cadeia grafemtica, para dela extrair informaes e construir conhecimentos, lendo com autonomia e fluncia. Nesse sentido, preciso ter em vista que ler envolve compreender o que se l e no, apenas, decodificar. Contedos: Pseudo-Leitura, Leitura Incidental, Compreenso de Textos, Sistema de Escrita, Anlise Fonolgica, Conveno Ortogrfica, Separao de Slabas, Pontuao, Organizao Textual, Tipos de Frase, Coeso Textual, Acentuao Grfica, Tipos de Discurso, Classes de Palavras, Noes de Colocao Pronominal, Estrutura das Palavras, Origem e Formao da Lngua Portuguesa, Processos de Formao de Palavras, Vozes Verbais, Concordncia Nominal e Verbal, Regncia Nominal e Verbal, Crase, Origem das Palavras, Relaes Semnticas, Termos da Orao, Relaes de Coordenao e Subordinao.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo
A pseudo-leitura consiste numa simulao de leitura, sem preocupao com a escrita real. A leitura incidental consiste numa leitura de textos por memorizao.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Primeiro Ciclo 1D18 1D19 1D20 Escreve espontaneamente, empregando hipteses do nvel silbico-alfabtico. Escreve espontaneamente, empregando hipteses do nvel alfabtico. Relaciona letras a sons, na leitura e na escrita.
144
O grau de dificuldade dessa habilidade vai aumentar de acordo com o nvel de escolaridade e familiaridade do aluno com as palavras. Ele dever estabelecer diferena entre letra e fonema, percebendo que uma letra pode representar diferentes sons, assim como um som pode ser representado por diferentes letras. Palavras significativas so aquelas que fazem parte do cotidiano do aluno.
1D21 1D22
Nvel de Ensino:
1D7 1D12 1D14 1D17 1D18 1D19 1D20 L e escreve, observando espaamento, direes e alinhamento da escrita. Traa corretamente as letras do alfabeto. Faz transferncia de letra. Escreve espontaneamente, empregando hipteses do nvel silbico. Escreve espontaneamente, empregando hipteses do nvel silbico-alfabtico. Escreve espontaneamente, empregando hipteses do nvel alfabtico. Relaciona letras a sons, na leitura e na escrita.
O grau de dificuldade dessa habilidade vai aumentar de acordo com o nvel de escolaridade e familiaridade do aluno com as palavras. Ele dever estabelecer diferena entre letra e fonema, percebendo que uma letra pode representar diferentes sons, assim como um som pode ser representado por diferentes letras. Palavras significativas so aquelas que fazem parte do cotidiano do aluno. O aluno l textos diversos, de acordo ao seu nvel de desenvolvimento. Identifica slabas de uma palavra escrita ou ouvida.
1D21 1D22 1D23 1D24 1D25 1D26 1D27 1D28 1D29 1D30 1D31
Reconhece e escreve corretamente palavras significativas. L frases e/ou pequenos textos. L com fluncia. Identifica um texto e suas unidades menores, como o pargrafo e a frase. Separa palavras em slabas. Ordena alfabeticamente as palavras. Usa letras maisculas corretamente. Emprega e compreende a pontuao lgica e expressiva. Analisa regularidades e irregularidades na escrita de palavras, compreendendo as regras ortogrficas da variedade padro da lngua. Diferencia tipos de frase baseando-se na estrutura gramatical, na semntica e nos padres de entonao. Identifica diferentes situaes de acentuao de palavras, relacionando-as com a tonicidade e depreendendo regras.
Nesse nvel, para empregar adequadamente a pontuao lgica e expressiva, necessrio interveno do professor. Nesse trabalho importante que sejam observadas as dificuldades apresentadas nos textos produzidos pelos alunos.
Verificao da ocorrncia de slabas tonas e tnicas em uma palavra, assim como a classificao em oxtonas, paroxtonas e proparoxtonas.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Primeiro Ciclo 1D33 Analisa situaes de flexo de substantivos e adjetivos, elaborando concluses.
145
Atividades de cunho gramatical devem ter por objetivo a elaborao de concluses, ou seja, anlise e reflexo sobre o uso da lngua. Flexo de gnero (substantivos e adjetivos): masculino e feminino; flexo de nmero (substantivos e adjetivos): singular e plural; flexo de grau (substantivos): aumentantivo, diminutivo. Atividades de cunho gramatical devem ter por objetivo a elaborao de concluses, ou seja, anlise e reflexo sobre o uso da lngua. Inclui-se, nessa habilidade, o uso adequado do sinal indicativo de crase. Classificao de palavras: primitivas ou derivadas, simples ou compostas. Nesse nvel o trabalho privilegia a flexo de grau: diminutivo e aumentativo. As classes de palavras so: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advrbio, preposiso, conjuno e interjeio. Ressalta-se que no 1 ciclo tais conhecimentos no necessitam ser sistematizados com classificaes exaustivas e sem funcionalidade. importante que o aluno tenha noes de que as palavras esto agrupadas por possurem caractersticas e funes semelhantes. A sinonmia, a antonmia, a homonmia e a paronmia podem ser consideradas relaes de significao de palavras. EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo
Analisa situaes de flexo de verbos quanto pessoa, nmero e tempo, elaborando concluses. Aplica normas de concordncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Aplica normas de regncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Analisa e relaciona palavras quanto sua formao, utilizando esse conhecimento para inferir seu significado e sua forma ortogrfica. Reconhece que as palavras de uma lngua esto divididas em classes, a partir de suas caractersticas e funes.
1D47
Nvel de Ensino:
1D18 1D19 1D20 Escreve espontaneamente, empregando hipteses do nvel silbico-alfabtico. Escreve espontaneamente, empregando hipteses do nvel alfabtico. Relaciona letras a sons, na leitura e na escrita.
O grau de dificuldade dessa habilidade vai aumentar de acordo com o nvel de escolaridade e familiaridade do aluno com as palavras. Ele dever estabelecer diferena entre letra e fonema, percebendo que uma letra pode representar diferentes sons, assim como um som pode ser representado por diferentes letras. O aluno l textos diversos, de acordo ao seu nvel de desenvolvimento. Classifica palavras quanto ao nmero de slabas.
1D23 1D24 1D25 1D26 1D27 1D28 1D29 1D30 1D31 1D32
L com fluncia. Identifica um texto e suas unidades menores, como o pargrafo e a frase. Separa palavras em slabas. Ordena alfabeticamente as palavras. Usa letras maisculas corretamente. Emprega e compreende a pontuao lgica e expressiva. Analisa regularidades e irregularidades na escrita de palavras, compreendendo as regras ortogrficas da variedade padro da lngua. Diferencia tipos de frase baseando-se na estrutura gramatical, na semntica e nos padres de entonao. Identifica diferentes situaes de acentuao de palavras, relacionando-as com a tonicidade e depreendendo regras. Identifica e emprega corretamente os discursos direto e indireto.
Nesse nvel, para empregar adequadamente a pontuao lgica e expressiva, necessrio interveno do professor. Nesse trabalho importante que sejam observadas as dificuldades apresentadas nos textos produzidos pelos alunos.
Verificao da ocorrncia de slabas tonas e tnicas em uma palavra, assim como a classificao em oxtonas, paroxtonas e proparoxtonas.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Primeiro Ciclo 1D33 Analisa situaes de flexo de substantivos e adjetivos, elaborando concluses.
146
Atividades de cunho gramatical devem ter por objetivo a elaborao de concluses, ou seja, anlise e reflexo sobre o uso da lngua. Flexo de gnero (substantivos e adjetivos): masculino e feminino; flexo de nmero (substantivos e adjetivos): singular e plural; flexo de grau (substantivos): aumentantivo, diminutivo. Nesse nvel, o professor poder abordar apenas afixos. Atividades de cunho gramatical devem ter por objetivo a elaborao de concluses, ou seja, anlise e reflexo sobre o uso da lngua. Inicialmente, o aluno reconhecer as pessoas do discurso apenas nos pronomes pessoais do caso reto, passando gradualmente a reconhec-las em outros contextos. Inclui-se, nessa habilidade, o uso adequado do sinal indicativo de crase. Classificao de palavras: primitivas ou derivadas, simples ou compostas. As classes de palavras so: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advrbio, preposiso, conjuno e interjeio. Ressalta-se que no 1 ciclo tais conhecimentos no necessitam ser sistematizados com classificaes exaustivas e sem funcionalidade. importante que o aluno tenha noes de que as palavras esto agrupadas por possurem caractersticas e funes semelhantes. A sinonmia, a antonmia, a homonmia e a paronmia podem ser consideradas relaes de significao de palavras.
Analisa a estrutura morfolgica de uma palavra (radical, afixos, flexes) e sua implicao na construo de sentidos. Analisa situaes de flexo de verbos quanto pessoa, nmero e tempo, elaborando concluses. Reconhece as trs pessoas do discurso. Aplica normas de concordncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Aplica normas de regncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Analisa e relaciona palavras quanto sua formao, utilizando esse conhecimento para inferir seu significado e sua forma ortogrfica. Reconhece que as palavras de uma lngua esto divididas em classes, a partir de suas caractersticas e funes.
1D47
Competncia:
Utiliza recursos informacionais de maneira independente, incorporando as informaes selecionadas ao seu conhecimento.
Vivemos na era do conhecimento em que se geram quantidades enormes de informao e, por isso, seu acesso e uso nas dimenses de tempo, espao e velocidade um diferencial. O saber localizar com preciso dados desejados, diferenciar o til do intil, encontrar a informao correta em diversos contextos para transform-la em conhecimento, possibilita a aprendizagem permanente e garante a sobrevivncia numa sociedade em constantes e profundas mudanas. O letramento no uso da informao a base para o aprendizado ao longo de toda a vida, pois, capacita o indivduo para aprender e estender investigaes, assumindo o controle sobre sua prpria aprendizagem. O desenvolvimento das habilidades de conhecer quando h necessidade de informao, identific-la, avali-la, organiz-la e us-la efetivamente, sensvel ao contexto e ocorre num contnuo de cada indivduo. Vrias etapas do processo podem ser desenvolvidas na biblioteca e de suma importncia que bibliotecrios conheam como atuar significativamente no contexto educacional, para abordar questes de como e por que transformar os espaos de acesso e uso de fontes de informao para proporcionar inmeras leituras a serem realizadas entre os mundos das imagens e das palavras. As habilidades para a utilizao da biblioteca e dos recursos informacionais no so apenas de responsabilidade da rea de Lngua Portuguesa e bibliotcarios. Assim como a leitura e a escrita, constituem um conjunto de habilidades usadas para alcanar outros objetivos de aprendizagem e so, portanto, responsabilidade de todos os educadores. Contedos: Estratgias e Objetivos de Leitura, Compreenso de Textos, Utilizao do Dicionrio, Gneros e Suportes Textuais, Avaliao Crtica de Informaes e Fontes, Noes de Normatizao de Trabalhos Tcnico-Cientficos.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo A dificuldade de recuperao de uma informao explcita um indicador de dificuldade em leitura.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Primeiro Ciclo 2D3 Localiza uma ou mais partes de informao, em que necessrio o uso de inferncia. Nesse nvel, necessrio interveno do professor no uso do dicionrio. EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo A dificuldade de recuperao de uma informao explcita um indicador de dificuldade em leitura. Nesse nvel, necessrio interveno do professor no uso do dicionrio. Exemplos de materiais que podero ser utilizados: catlogos, enciclopdias e dicionrios. EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo A dificuldade de recuperao de uma informao explcita um indicador de dificuldade em leitura. Nesse nvel, necessrio interveno do professor no uso do dicionrio. Exemplos de materiais que podero ser utilizados: catlogos, enciclopdias e dicionrios.
147
Nvel de Ensino:
2D1 2D2 2D3 2D4 Localiza uma ou mais partes de informao explcita em textos. Resolve questes referentes a ortografia e vocabulrio, usando o dicionrio. Localiza uma ou mais partes de informao, em que necessrio o uso de inferncia. Encontra informaes a partir de ndices, categorias ou de uma ordem especfica.
Nvel de Ensino:
2D1 2D2 2D3 2D4 2D5 2D6 2D7 2D8 2D9 Localiza uma ou mais partes de informao explcita em textos. Resolve questes referentes a ortografia e vocabulrio, usando o dicionrio. Localiza uma ou mais partes de informao, em que necessrio o uso de inferncia. Encontra informaes a partir de ndices, categorias ou de uma ordem especfica. Localiza e reconhece a relao entre diversas partes de informao do texto. Cria ndices, sumrios, de forma a organizar e facilitar a busca de informaes especficas. Pesquisa e utiliza informaes de diversos suportes e fontes para a compreenso e a interpretao de um tema. Avalia, criticamente, as informaes e suas fontes. Estrutura os trabalhos sugeridos de acordo com noes de forma, diagramao, legibilidade e linguagem.
Lida com informaes concorrentes ou com outros obstculos, tais como idia oposta s expectativas. Podero ser produzidos, por exemplo, sumrios e ndices para jornal escolar e para coletnea de textos dos alunos. Dicionrios, internet, enciclopdia, jornais, revistas, livros, TV e rdio so exemplos de fontes e suportes textuais. As pesquisas, nesse nvel, devem ser orientadas pelo professor. Deve perceber na avaliao das informaes de um texto contedos discriminatrios e persuasivos e posiciona-se, criticamente, diante deles. O aluno deve desenvolver a conscincia de que um trabalho tcnico-cientfico obedece a determinadas normas e tcnicas, como utilizao de linguagem objetiva e apresentao de referncias bibliogrficas.
148
Competncia:
Por vrios motivos, muitos alunos no tm contato sistemtico com leitura e com adultos leitores. Nesse contexto, a escola torna-se o nico veculo de interao desses alunos com textos, cabendo a ela oferecer leituras de qualidade, diversidade de textos bem realizados do ponto de vista discursivo, semntico e formal, com nveis cada vez mais complexos de organizao, modelos de leitores e prticas de leituras eficazes. Desse modo, a prtica constante de leitura deve ser organizada em ambiente escolar em torno de uma diversidade de textos de autores representativos e de gneros textuais orais e escritos de circulao social, viabilizando a formao de leitores competentes que compreendam o que lem, que possam aprender a ler tambm o que no est escrito, identificando elementos implcitos, reconhecendo que vrios sentidos podem ser atribudos a um mesmo texto e estabelecendo relaes intertextuais. importante que, no desenvolvimento desse trabalho, o professor se atente para o estudo da significao, para a importncia de refletir sobre efeitos de sentido provenientes do uso de recursos lingsticos. O aluno precisa, ainda, estar preparado para avaliar as mensagens/informaes a que tem acesso, posicionando-se criticamente, esclarecendo e confrontando pontos de vistas e reformulando suas idias. Atividades como debates, seminrios, jris e produo de textos opinativos, podem desenvolver esse posicionamento. Contedos: Compreenso de Textos, Estratgias e Objetivos de Leitura, Intencionalidade Lingstica, Gneros e Suportes Textuais, Aspectos Formais e Construo de Sentido, Articulao e Leitura em Diferentes Linguagens, Tpico Frasal, Efeitos de Sentido, Ambigidade, Polissemia, Conotao e Denotao, Figuras de Linguagem, Fato e Opinio, Foco Narrativo e Pontos de Vista, Seqncias Textuais, Estratgia Discursiva e Estilo do Autor, Adequao da Linguagem.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo O aluno dever relacionar seus conhecimentos prvios com informaes do texto. Informaes como a ilustrao, o ttulo, o nome do autor, a data de veiculao, bem como o suporte em que o texto se apresenta, fornecem pistas de seu contedo e favorecem a compreenso. Na sua interlocuo com o texto, o aluno se guia por objetivos bsicos, que determinaro tipos de leitura. Imagens, grficos, esquemas, mapas e diagramas so exemplos de textos no-verbais que devem fazer parte do cotidiano escolar. EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo O aluno dever relacionar seus conhecimentos prvios com informaes do texto. Informaes como a ilustrao, o ttulo, o nome do autor, a data de veiculao, bem como o suporte em que o texto se apresenta, fornecem pistas de seu contedo e favorecem a compreenso. Na sua interlocuo com o texto, o aluno se guia por objetivos bsicos, que determinaro tipos de leitura. Imagens, grficos, esquemas, mapas e diagramas so exemplos de textos no-verbais que devem fazer parte do cotidiano escolar. O grau de dificuldade dessa habilidade vai variar de acordo com a familiaridade dos alunos com os gneros, os suportes e os usos. Analisa o efeito de sentido conseqente do uso da linguagem figurada. Nesse nvel, mediante interveno. Aspectos formais dizem respeito estruturao do texto (em versos ou em prosa, por exemplo), bem como utilizao de recursos grficos em sua diagramao.
Nvel de Ensino:
3D1 3D2 3D3 3D4 3D5 3D6 3D7 Faz conexo entre informaes no texto e conhecimentos do cotidiano. Prediz o contedo do texto a partir de seu gnero, suporte textual e de informaes complementares. Reconhece diferentes objetivos de leitura. Interpreta e relaciona informaes expressas em linguagem no-verbal com informaes em linguagem verbal. Reconhece o tema principal ou o propsito do autor em textos, estabelecendo relaes entre o assunto, a finalidade, o pblico-alvo e o gnero textual. Compreende palavras e frases de sentido conotativo. Relaciona, em um texto, os aspectos formais e a construo de sentido.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Primeiro Ciclo 3D8 3D9 Identifica a idia principal de pargrafos. Reconhece efeitos de sentido decorrentes de recursos lingsticos. A utilizao de determinados recursos lingsticos, tais como estrutura grfica, seleo lexical, repetio, pontuao, processos de formao de palavras, transgresso intencional aos padres da modalidade escrita e polissemia, podem acarretar diferentes efeitos de sentido, como por exemplo, humor.
149
3D10
Compreende o conceito de ambigidade, reconhecendo-a em textos como recurso expressivo ou como problema de construo.
Polissemia, pronomes e elipses so exemplos de mecanismos lingsticos que podem acarretar ambigidade em frases ou textos.Mediante interveno, o aluno deve identificar o duplo sentido de uma palavra. EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo O aluno dever relacionar seus conhecimentos prvios com informaes do texto. Informaes como a ilustrao, o ttulo, o nome do autor, a data de veiculao, bem como o suporte em que o texto se apresenta, fornecem pistas de seu contedo e favorecem a compreenso. Na sua interlocuo com o texto, o aluno se guia por objetivos bsicos, que determinaro tipos de leitura. Imagens, grficos, esquemas, mapas e diagramas so exemplos de textos no-verbais que devem fazer parte do cotidiano escolar. O grau de dificuldade dessa habilidade vai variar de acordo com a familiaridade dos alunos com os gneros, os suportes e os usos. Analisa o efeito de sentido conseqente do uso da linguagem figurada. Aspectos formais dizem respeito estruturao do texto (em versos ou em prosa, por exemplo), bem como utilizao de recursos grficos em sua diagramao. A utilizao de determinados recursos lingsticos, tais como estrutura grfica, seleo lexical, repetio, pontuao, processos de formao de palavras, transgresso intencional aos padres da modalidade escrita e polissemia, podem acarretar diferentes efeitos de sentido, como por exemplo, humor. Polissemia, pronomes e elipses so exemplos de mecanismos lingsticos que podem acarretar ambigidade em frases ou textos.Mediante interveno, o aluno deve identificar o duplo sentido de uma palavra. Identifica seqncias narrativas, descritivas, expositivas, argumentativas e injuntivas.
Nvel de Ensino:
3D1 3D2 3D3 3D4 3D5 3D6 3D7 3D8 3D9 Faz conexo entre informaes no texto e conhecimentos do cotidiano. Prediz o contedo do texto a partir de seu gnero, suporte textual e de informaes complementares. Reconhece diferentes objetivos de leitura. Interpreta e relaciona informaes expressas em linguagem no-verbal com informaes em linguagem verbal. Reconhece o tema principal ou o propsito do autor em textos, estabelecendo relaes entre o assunto, a finalidade, o pblico-alvo e o gnero textual. Compreende palavras e frases de sentido conotativo. Relaciona, em um texto, os aspectos formais e a construo de sentido. Identifica a idia principal de pargrafos. Reconhece efeitos de sentido decorrentes de recursos lingsticos.
3D10
Compreende o conceito de ambigidade, reconhecendo-a em textos como recurso expressivo ou como problema de construo. Identifica diferentes seqncias textuais.
3D14
150
Competncia:
Reconhece usos e funes sociais da lngua, demonstrando capacidade para o exerccio pleno da cidadania.
A perspectiva do alfabetizar letrando requer, desde o incio do processo de alfabetizao, possibilitar ao aprendiz no s a apropriao do sistema de escrita alfabtico mas, tambm, a aprendizagem dos usos e funes da lngua, isto , descobrir e aprender a fazer uso dos diversos gneros textuais de circulao social. De acordo com esta perspectiva, o enfoque da pesquisa em lngua materna deixa de preocupar-se apenas com as questes sobre ensino-aprendizagem no contexto escolar e vai para alm dos muros da escola, para a sociedade, onde as pessoas precisam desenvolver os conhecimentos adquiridos na instituio escolar em seus relacionamentos pessoais. O letramento pode ser entendido como fundamento e finalidade do ensino da Lngua Portuguesa e decisivo no desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no relacionamento social, no sucesso escolar e profissional e no exerccio da cidadania. Contudos: Processo de Comunicao, Gneros e Suportes Textuais, Linguagem Verbal e No-Verbal, Compreenso de Textos.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Linguagem verbal (falada e escrita) e no-verbal. So exemplos de suportes da escrita: livros, revistas, jornais e folhetos.
Nvel de Ensino:
4D1 4D2 4D3 4D4 4D5 4D6 Manuseia diferentes textos de circulao social, demonstrando interesse pela leitura. Identifica os meios de que o homem dispe para se comunicar. Identifica diversos suportes da escrita. L e socializa diferentes textos de circulao social. Identifica o gnero textual a partir das caractersticas dos textos. Reconhece a importncia do estudo da Lngua Portuguesa para o desenvolvimento da competncia comunicativa.
EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo Ao manusear diferentes textos, o aluno deve demonstrar interesse pelo contato com diferentes suportes, tais como revistas, folders, jornais, livros. Linguagem verbal (falada e escrita) e no-verbal. So exemplos de suportes da escrita: livros, revistas, jornais e folhetos.
Nvel de Ensino:
4D4 4D5 4D6 L e socializa diferentes textos de circulao social. Identifica o gnero textual a partir das caractersticas dos textos. Reconhece a importncia do estudo da Lngua Portuguesa para o desenvolvimento da competncia comunicativa.
151
Competncia:
Produz diferentes tipos de textos com adequao ao gnero pretendido e situao de comunicao.
O trabalho com a produo de textos centrado no professor, a partir de tipos tradicionais de textos, provoca uma artificializao do ensino e acaba desmotivando o aluno para a produo escrita. Por outro lado, se esse trabalho for orientado para o ensino de diversos gneros textuais que circulam socialmente, procurando criar uma situao comunicativa significativa, alm de ampliar a competncia lingstica e discursiva do aluno e dar sentido a atividades como a reescrita, aponta-lhe inmeras formas de participao social que ele, como cidado, pode exercer ao fazer uso da linguagem. A aprendizagem deve se dar em espiral, isto , os gneros devem ser periodicamente retomados, aprofundados e ampliados, de acordo com o nvel escolar, com o grau de maturidade e faixa etria dos alunos, com suas habilidades lingsticas, com a rea temtica de seu interesse e com as habilidades que se pretende desenvolver. O espao da sala de aula pode ser transformado numa verdadeira oficina de textos de ao social, viabilizada e concretizada pela realizao de projetos e pela adoo de estratgias visando a alcanar um objetivo explcito, como enviar uma carta para um aluno de outra classe, enviar uma carta de solicitao a um secretrio da prefeitura, realizar uma entrevista, fazer um jornal na escola, etc. Essas atividades, alm de diversificar e concretizar leitores das produes (que deixam de ser apenas leitores virtuais), permitem tambm a participao direta de todos os alunos e, eventualmente, de pessoas que fazem parte de suas relaes familiares e sociais, criando uma situao comunicativa. A avaliao dessas produes abandona os critrios quase exclusivamente literrios ou gramaticais e desloca seu foco para outro ponto: o bom texto no aquele que apresenta, ou s apresenta, caractersticas literrias, mas aquele que adequado situao comunicacional para a qual foi produzido. A avaliao deve levar em conta, portanto, aspectos como o cumprimento da finalidade que motivou a produo e a adequao do contedo, da estrutura e da linguagem ao gnero textual, ao interlocutor e situao. importante ainda que se promova o interesse em explorar, tanto na condio de receptor como na de produtor, outras linguagens alm da verbal, como a pintura, o cartum, a charge e o anncio publicitrio. Contedos: Fatores de Textualidade (coerncia, coeso, informatividade, intencionalidade e aceitabilidade), Gneros e Suportes Textuais, Seqncias Textuais, Elementos da Narrativa, Reviso e Reescrita de Textos, Parfrase, Recursos Expressivos, Resumo, Correo Gramatical.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo importante que sejam criadas situaes significativas em que a escrita se faa necessria, por exemplo, correspondncias, registro de regras de jogo, relatrios, roteiro das atividades dirias. A organizao dos perodos dever moldar-se ao raciocnio lgico do aluno e acompanhar, progressivamente, a evoluo da complexidade de seu pensamento. Exemplos de textos no-verbais que podem ser produzidos em ambiente escolar: mapa do tesouro, circuitos, charges e histrias em quadrinhos. O uso da variedade lingstica apropriada situao de produo e circulao e verificao do suporte em que o texto ser veiculado, so exemplos de condies necessrias para a produo de um texto. Utiliza coerentemente os elementos da narrativa, selecionando informaes, seqncia e ordem cronolgica mais adequada s diferentes possibilidades do foco narrativo. Nesse nvel, com orientao do professor. Produz seqncias com propriedades e caractersticas de objetos, ambientes, pessoas, aes ou estados. Nesse nvel, com orientao do professor. Produz seqncias textuais em que procura convencer, ou mesmo persuadir o leitor/ouvinte, por meio de razes, evidncias, justificativas e apelos, levando-o a aceitar como correto determinado ponto de vista. Nesse nvel, com orientao do professor. Produz seqncias textuais em que so apresentadas idias de modo organizado e abrangente. Nesse nvel, com orientao do professor.
5D6 5D7
Produz textos com seqncias descritivas. Produz textos com seqncias argumentativas.
5D8
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Primeiro Ciclo 5D9 Produz textos com seqncias injuntivas. Produz seqncias textuais que orientam o leitor a fazer algo, aconselham, instruem ou predizem acontecimentos. Exemplos de textos predominantemente injuntivos: horscopos, receitas, regras de brincadeiras e jogos. Nesse nvel, com orientao do professor. Revisa os textos produzidos mediante interveno. EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo importante que sejam criadas situaes significativas em que a escrita se faa necessria, por exemplo, correspondncias, registro de regras de jogo, relatrios, roteiro das atividades dirias. A organizao dos perodos dever moldar-se ao raciocnio lgico do aluno e acompanhar, progressivamente, a evoluo da complexidade de seu pensamento. Exemplos de textos no-verbais que podem ser produzidos em ambiente escolar: mapa do tesouro, circuitos, charges e histrias em quadrinhos.
152
5D16
Revisa e reelabora os textos produzidos, segundo critrios adequados aos objetivos, ao pblico-alvo e ao contexto de circulao.
Nvel de Ensino:
5D1 5D2 5D3 5D4 5D5 Produz textos coletivamente. Escreve frases de estrutura simples, relacionadas a um tema proposto. Produz textos no-verbais. Produz textos tendo em vista leitores e contextos especficos. Produz textos com seqncias narrativas.
O uso da variedade lingstica apropriada situao de produo e circulao e verificao do suporte em que o texto ser veiculado, so exemplos de condies necessrias para a produo de um texto. Utiliza coerentemente os elementos da narrativa, selecionando informaes, seqncia e ordem cronolgica mais adequada s diferentes possibilidades do foco narrativo. Nesse nvel, com orientao do professor. Produz seqncias com propriedades e caractersticas de objetos, ambientes, pessoas, aes ou estados. Nesse nvel, com orientao do professor. Produz seqncias textuais em que procura convencer, ou mesmo persuadir o leitor/ouvinte, por meio de razes, evidncias, justificativas e apelos, levando-o a aceitar como correto determinado ponto de vista. Nesse nvel, com orientao do professor. Produz seqncias textuais em que so apresentadas idias de modo organizado e abrangente. Nesse nvel, com orientao do professor. Produz seqncias textuais que orientam o leitor a fazer algo, aconselham, instruem ou predizem acontecimentos. Exemplos de textos predominantemente injuntivos: horscopos, receitas, regras de brincadeiras e jogos. Nesse nvel, com orientao do professor. Um texto coerente deve ter unidade temtica, seqncia lgica e observar o princpio de nocontradio. J um texto claro, deve apresentar as informaes suficientes para que seja compreendido. Parfrases e pardias so exemplos de textos que podem ser produzidos tendo em vista o desenvolvimento dessa habilidade. Alguns dos recursos expressivos possveis de serem empregados, de acordo com as possibilidades so: pontuao, linguagem figurada, repetio, esquemas temporais e recursos grficos. Nesse nvel, com orientao do professor. O professor deve direcionar o olhar do aluno para que perceba o texto como um conjunto de partes vinculadas entre si, com laos morfossintticos que garantem sua tessitura linear, dando-lhe um encadeamento lgico. So exemplos de elementos de coeso: mecanismos de retomada pronominal, substituio e elipse lexical, recursos gramaticais que estabelecem relaes entre perodos e pargrafos de um texto.
5D6 5D7
Produz textos com seqncias descritivas. Produz textos com seqncias argumentativas.
5D8 5D9
Produz textos com seqncias expositivas. Produz textos com seqncias injuntivas.
Produz textos coerentes, claros e representativos do gnero ao qual se filiam. Produz textos, mantendo aproximao ao contedo e forma originais. Usa recursos expressivos adequados ao gnero e aos objetivos do texto.
5D14
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Primeiro Ciclo 5D15 5D16 Emprega recursos gramaticais adequados para a construo do sentido e da unidade dos textos. Revisa e reelabora os textos produzidos, segundo critrios adequados aos objetivos, ao pblico-alvo e ao contexto de circulao. Deve-se considerar o emprego adequado de aspectos gramaticais como por exemplo concordncia e ortografia. Revisa os textos produzidos mediante interveno. EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Exemplos de textos no-verbais que podem ser produzidos em ambiente escolar: mapa do tesouro, circuitos, charges e histrias em quadrinhos.
153
Nvel de Ensino:
5D3 5D4 5D5 5D6 5D7 Produz textos no-verbais. Produz textos tendo em vista leitores e contextos especficos. Produz textos com seqncias narrativas. Produz textos com seqncias descritivas. Produz textos com seqncias argumentativas.
O uso da variedade lingstica apropriada situao de produo e circulao e verificao do suporte em que o texto ser veiculado, so exemplos de condies necessrias para a produo de um texto. Utiliza coerentemente os elementos da narrativa, selecionando informaes, seqncia e ordem cronolgica mais adequada s diferentes possibilidades do foco narrativo. Produz seqncias com propriedades e caractersticas de objetos, ambientes, pessoas, aes ou estados. Produz seqncias textuais em que procura convencer, ou mesmo persuadir o leitor/ouvinte, por meio de razes, evidncias, justificativas e apelos, levando-o a aceitar como correto determinado ponto de vista. Produz seqncias textuais em que so apresentadas idias de modo organizado e abrangente. Produz seqncias textuais que orientam o leitor a fazer algo, aconselham, instruem ou predizem acontecimentos. Exemplos de textos predominantemente injuntivos: horscopos, receitas, regras de brincadeiras e jogos. A organizao dos perodos dever moldar-se ao raciocnio lgico do aluno e acompanhar, progressivamente, a evoluo da complexidade de seu pensamento. Um texto coerente deve ter unidade temtica, seqncia lgica e observar o princpio de nocontradio. J um texto claro, deve apresentar as informaes suficientes para que seja compreendido. Parfrases e pardias so exemplos de textos que podem ser produzidos tendo em vista o desenvolvimento dessa habilidade. Alguns dos recursos expressivos possveis de serem empregados, de acordo com as possibilidades so: pontuao, linguagem figurada, repetio, esquemas temporais e recursos grficos. O professor deve direcionar o olhar do aluno para que perceba o texto como um conjunto de partes vinculadas entre si, com laos morfossintticos que garantem sua tessitura linear, dando-lhe um encadeamento lgico. So exemplos de elementos de coeso: mecanismos de retomada pronominal, substituio e elipse lexical, recursos gramaticais que estabelecem relaes entre perodos e pargrafos de um texto. Deve-se considerar o emprego adequado de aspectos gramaticais como por exemplo concordncia e ortografia. Revisa os textos produzidos mediante interveno. Elabora esquemas e resume textos garantindo a relao entre as partes.
5D8 5D9
Produz textos com seqncias expositivas. Produz textos com seqncias injuntivas.
Organiza frases, observando que diferentes estruturas podem acarretar diferentes sentidos. Produz textos coerentes, claros e representativos do gnero ao qual se filiam. Produz textos, mantendo aproximao ao contedo e forma originais. Usa recursos expressivos adequados ao gnero e aos objetivos do texto. Emprega elementos de coeso para estruturar o texto e garantir-lhe continuidade e progresso.
Emprega recursos gramaticais adequados para a construo do sentido e da unidade dos textos. Revisa e reelabora os textos produzidos, segundo critrios adequados aos objetivos, ao pblico-alvo e ao contexto de circulao. Sintetiza idias.
154
Competncia:
Eleger a lngua oral como contedo escolar exige o planejamento da ao pedaggica de forma a garantir, na sala de aula, atividades sistmicas de fala, escuta e reflexo sobre a lngua, de produo e interpretao de uma variedade de textos orais, de observao de diferentes usos, de reflexo sobre os recursos que a lngua oferece para o alcance de diferentes finalidades comunicativas. O trabalho com a linguagem oral deve acontecer a partir de atividades significativas: rodinhas, atividades ldicas, seminrios, dramatizaes, simulaes de programas de rdio e televiso, de discursos polticos e de outros usos pblicos da lngua oral. Assim, possvel dar sentido e funo a aspectos como entonao, dico, gesto e postura, que, no caso da linguagem oral, tem papel complementar para conferir sentido aos textos. Alm disso, os alunos podero verificar que situaes de comunicao diferenciam-se conforme o grau de formalidade que exigem e isso algo que depende do assunto tratado, da relao entre os interlocutores e da inteno comunicativa. Expressar-se oralmente algo que requer confiana em si mesmo, o que pode ser conquistado em ambientes favorveis manifestao do que se pensa, do que se sente, do que se . Assim, o desenvolvimento da capacidade de expresso oral do aluno depende consideravelmente de a escola constituir-se num ambiente que respeite e acolha a vez e a voz, a diferena, a diversidade. Mas, sobretudo, depende de a escola ensinar-lhe os usos da lngua adequados a diferentes situaes comunicativas, pois no adianta aceitar o aluno como ele e no lhe oferecer instrumentos para enfrentar situaes em que no ser aceito se reproduzir as formas de expresso prprias de sua comunidade. preciso, portanto, ensinar-lhe a utilizar adequadamente a linguagem em instncias pblicas, a fazer uso da lngua oral de forma cada vez mais competente. Um trabalho com a oralidade precisa levar em conta que toda lngua viva, dinmica e est em constante movimento. Assim, usar a lngua, tanto na modalidade oral como na escrita, encontrar o ponto de equilbrio entre dois eixos: o da adequabilidade e o da aceitabilidade. Ressalta-se, ainda, que a insistncia na utilizao de termos como "certo" ou "errado" na lngua se ligam, muitas vezes, ao preconceito lingstico e excluso social. Deve-se considerar tambm a incluso social de educandos com algum tipo de deficincia fsica, procurando alternativas para que possam desenvolver todas as suas potencialidades. Contedos: Leitura Expessiva, Oralidade e Escrita, Nveis de Linguagem, Noes de Variao Lingstica, Gneros Textuais Orais.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Transmitir recados, informaes e pedidos, so exemplos de tarefas a serem realizadas. Reconta histrias lidas e ouvidas.
O aluno deve ser capaz de falar, questionar, argumentar, discutir pontos de vista, propor e debater temas para discusso, em diferentes situaes, como sala de aula, trabalhos em grupos, reunies. Identifica, em um texto, marcas tpicas da modalidade oral e percebe que as condies de produo, usos e funes sociais estabelecem diferenas e semelhanas entre o discurso oral e o escrito. Reconhece a importncia do uso de diferentes formas de expresso em determinados contextos sociais. Identifica a relao entre preconceitos sociais e usos da lngua, construindo, a partir da anlise lingstica, uma viso crtica sobre a variao social e regional. Gestos, postura corporal, expresso facial, tom de voz e entonao so alguns desses elementos. So exemplos de gneros orais: dramatizao, entrevistas e discurso poltico.
Reconhece o papel de elementos no-lingsticos para conferir significado a textos orais, utilizando-os para aprimorar a prpria comunicao. Utiliza gneros especficos do registro oral, reconhecendo suas caractersticas e funes. Demonstra domnio progressivo da lngua-padro.
155
Nvel de Ensino:
6D1 6D2 6D3 6D4 6D5 Realiza tarefas a partir de instrues ouvidas. Descreve cenas e fatos cotidianos, com clareza e ordenao de idias. Reproduz textos oralmente. Expressa claramente suas necessidades, sentimentos, posies e conhecimentos. L com fluncia, entonao, dico e ritmo, diversos tipos de textos.
EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo Transmitir recados, informaes e pedidos, so exemplos de tarefas a serem realizadas. Reconta histrias lidas e ouvidas.
Na leitura oral, devem-se explorar pausas, altura de voz e entonao, de acordo com o contexto, procurando ressaltar e sugerir, por meio da utilizao desses recursos, caractersticas ou estados dos personagens tais como medo, insegurana ou surpresa. Atividades como a dramatizao e a declamao podero ajudar no desenvolvimento dessa habilidade. necessrio respeitar o nvel de desenvolvimento dos alunos. O aluno deve ser capaz de falar, questionar, argumentar, discutir pontos de vista, propor e debater temas para discusso, em diferentes situaes, como sala de aula, trabalhos em grupos, reunies. Identifica, em um texto, marcas tpicas da modalidade oral e percebe que as condies de produo, usos e funes sociais estabelecem diferenas e semelhanas entre o discurso oral e o escrito. Reconhece a importncia do uso de diferentes formas de expresso em determinados contextos sociais. Identifica a relao entre preconceitos sociais e usos da lngua, construindo, a partir da anlise lingstica, uma viso crtica sobre a variao social e regional. Gestos, postura corporal, expresso facial, tom de voz e entonao so alguns desses elementos. So exemplos de gneros orais: dramatizao, entrevistas e discurso poltico.
Intervm de forma adequada situao de interlocuo. Reconhece semelhanas e diferenas entre fala e escrita. Reconhece a diversidade das formas de expresso oral.
Reconhece o papel de elementos no-lingsticos para conferir significado a textos orais, utilizando-os para aprimorar a prpria comunicao. Utiliza gneros especficos do registro oral, reconhecendo suas caractersticas e funes. Demonstra domnio progressivo da lngua-padro.
Nvel de Ensino:
6D1 6D2 6D3 6D4 6D5 Realiza tarefas a partir de instrues ouvidas. Descreve cenas e fatos cotidianos, com clareza e ordenao de idias. Reproduz textos oralmente. Expressa claramente suas necessidades, sentimentos, posies e conhecimentos. L com fluncia, entonao, dico e ritmo, diversos tipos de textos.
EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Transmitir recados, informaes e pedidos, so exemplos de tarefas a serem realizadas. Reconta histrias lidas e ouvidas.
Na leitura oral, devem-se explorar pausas, altura de voz e entonao, de acordo com o contexto, procurando ressaltar e sugerir, por meio da utilizao desses recursos, caractersticas ou estados dos personagens tais como medo, insegurana ou surpresa. Atividades como a dramatizao e a declamao podero ajudar no desenvolvimento dessa habilidade. necessrio respeitar o nvel de desenvolvimento dos alunos. O aluno deve ser capaz de falar, questionar, argumentar, discutir pontos de vista, propor e debater temas para discusso, em diferentes situaes, como sala de aula, trabalhos em grupos, reunies.
6D6
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Primeiro Ciclo 6D7 6D9 Reconhece semelhanas e diferenas entre fala e escrita. Reconhece a diversidade das formas de expresso oral. Identifica, em um texto, marcas tpicas da modalidade oral e percebe que as condies de produo, usos e funes sociais estabelecem diferenas e semelhanas entre o discurso oral e o escrito.
156
Reconhece a importncia do uso de diferentes formas de expresso em determinados contextos sociais. Identifica a relao entre preconceitos sociais e usos da lngua, construindo, a partir da anlise lingstica, uma viso crtica sobre a variao social e regional. Gestos, postura corporal, expresso facial, tom de voz e entonao so alguns desses elementos. So exemplos de gneros orais: dramatizao, entrevistas e discurso poltico. Percebe que fatores como sexo, regio de origem, idade, nvel de escolaridade e classe social so responsveis pelas variedades da lngua.
Reconhece o papel de elementos no-lingsticos para conferir significado a textos orais, utilizando-os para aprimorar a prpria comunicao. Utiliza gneros especficos do registro oral, reconhecendo suas caractersticas e funes. Conhece fatores responsveis pela variao lingstica. Demonstra domnio progressivo da lngua-padro.
Competncia:
Um trabalho com a Literatura na escola de grande importncia, j que, para muitos alunos, representa a nica oportunidade de contato com obras literrias. Deste modo, atividades mecnicas, como o simples preenchimento de uma ficha de leitura para mostrar que leu no tem sentido nessa proposta. A compreenso do objetivo da Literatura na escola passa pelo entendimento de que sua razo de ser, no currculo, deve-se, fundamentalmente, formao de leitores, o que se faz promovendo o convvio dos alunos com livros de diferentes gneros e sugerindo atividades que possam lev-lo a descobrir o prazer de ler. Entre as atividades que podero ser exploradas, buscando tornar significativas as aulas de Literatura, podem-se citar: discusses, debates, jris, audio de msicas ou sesses de vdeos de interesse do grupo, feiras de livros, varais literrios, recitais, mostras de arte que contemplem obras literrias representadas atravs de alegorias, de coreografias e de teatro, organizao de grupos contadores de histrias, buscando sempre conhecer e desenvolver outras linguagens paralelamente ao desenvolvimento da linguagem verbal. Devero ser explorados textos diversificados, produes regionais, histrias do cotidiano, as lendas, as canes, a poesia, a novela, o conto, a crnica, a piada, a ltima composio de uma banda de rock, o filme, enfim, todos os textos em cujo enredo, personagens, temas ou subjetividades o leitor puder ver-se contemplado. Uma reflexo sobre funes da literatura de fico no nosso cotidiano e universo escolar pode levar compreenso do quanto o mundo literrio participa do nosso dia-a-dia de diferentes formas. Vale citar o cinema, a TV, a msica e o teatro cujos recursos de expresso e de interpretao excedem o mundo das palavras. Em suma, tendo em vista a formao do leitor, a Literatura deve criar entre alunos e obras literrias uma atitude de intimidade, de curiosidade pelos livros, de interesse pela descoberta, de valorizao e de encantamento como leitor e como produtor de textos. Contedos: Funo da Literatura, Texto Literrio e Texto no-literrio, Gneros Literrios, Relaes Intertextuais, Apreciao Literria, Valores Estticos e Artsticos, Literatura e outras manifestaes artsticas, Verossimilhana, Texto e Contexto.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo A vivncia de atividades significativas, bem como visitas a bibliotecas podem incentivar a aquisio desse encantamento pela obra literria. Ressalta-se a importncia de refletir sobre como diferentes formas de expresso manifestam perspectivas semelhantes por meio de recursos distintos. Verificao da existncia de verossimilhana, ou seja, a existncia de elementos da realidade que denotam maior credibilidade ao texto e favorecem a identificao entre o texto e o leitor. A verossimilhana a organizao lgica dos fatos do enredo. Os fatos contados na histria no precisam ser verdadeiros, mas devem ser verossmeis. Isso quer dizer que eles no precisam corresponder realidade, mas devem ter coerncia entre si e dar a impresso de que podem acontecer.
157
Nvel de Ensino:
7D1 7D2 7D3 Encontra na obra literria oportunidade de prazer e lazer. Relaciona a literatura com outras manifestaes artsticas, como msica, teatro, cinema, dana e artes plsticas. Relaciona fatos reais a textos literrios.
EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo A vivncia de atividades significativas, bem como visitas a bibliotecas podem incentivar a aquisio desse encantamento pela obra literria. Ressalta-se a importncia de refletir sobre como diferentes formas de expresso manifestam perspectivas semelhantes por meio de recursos distintos. Verificao da existncia de verossimilhana, ou seja, a existncia de elementos da realidade que denotam maior credibilidade ao texto e favorecem a identificao entre o texto e o leitor. A verossimilhana a organizao lgica dos fatos do enredo. Os fatos contados na histria no precisam ser verdadeiros, mas devem ser verossmeis. Isso quer dizer que eles no precisam corresponder realidade, mas devem ter coerncia entre si e dar a impresso de que podem acontecer. Devem ser reconhecidos, a partir de caractersticas prprias e utilizao de recursos, gneros literrios como contos, fbulas, romances, crnicas, histrias em quadrinhos, poemas, lendas, canes, textos dramticos. EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo A vivncia de atividades significativas, bem como visitas a bibliotecas podem incentivar a aquisio desse encantamento pela obra literria. Ressalta-se a importncia de refletir sobre como diferentes formas de expresso manifestam perspectivas semelhantes por meio de recursos distintos. Verificao da existncia de verossimilhana, ou seja, a existncia de elementos da realidade que denotam maior credibilidade ao texto e favorecem a identificao entre o texto e o leitor. A verossimilhana a organizao lgica dos fatos do enredo. Os fatos contados na histria no precisam ser verdadeiros, mas devem ser verossmeis. Isso quer dizer que eles no precisam corresponder realidade, mas devem ter coerncia entre si e dar a impresso de que podem acontecer. Devem ser reconhecidos, a partir de caractersticas prprias e utilizao de recursos, gneros literrios como contos, fbulas, romances, crnicas, histrias em quadrinhos, poemas, lendas, canes, textos dramticos. Identifica funes da Literatura relacionadas informao, ao conhecimento e ao prazer. Faz apreciaes literrias. Relaciona textos sua autoria e ao contexto de produo/recepo. Percebe as distines entre textos produzidos com finalidade artstica e os produzidos com inteno informativa. Tal habilidade passa pelo reconhecimento de funes e caractersticas de diferentes textos. A intertextualidade pode ser definida como um dilogo entre textos. A identificao desse dilogo pressupe conhecimentos prvios, pois implica no reconhecimento de remisses a obras ou trechos. A intertextualidade pode apresentar diferentes funes que dependem dos textos/contextos em que inserida. Tal dilogo pode ocorrer entre diversas reas do conhecimento, no se restringindo a textos literrios.
7D4
Nvel de Ensino:
7D1 7D2 7D3 Encontra na obra literria oportunidade de prazer e lazer. Relaciona a literatura com outras manifestaes artsticas, como msica, teatro, cinema, dana e artes plsticas. Relaciona fatos reais a textos literrios.
7D4
Reconhece a funo da Literatura no cotidiano e no universo escolar. L criticamente obras literrias, relativizando verdades e dialogando com os textos. Identifica contextos histricos presentes nos textos literrios. Identifica um texto como literrio, por oposio a textos no-literrios. Identifica relaes intertextuais, procurando perceber, no texto, a finalidade dessas relaes.
158
Competncia:
Apresenta domnio do sistema de escrita, lendo e escrevendo com autonomia em situaes de interao.
As habilidades presentes nesta seo tratam dos conhecimentos que os alunos precisam adquirir para compreender as regras que orientam a leitura e a escrita no sistema alfabtico, bem como a ortografia da Lngua Portuguesa e que, portanto, devem ser trabalhadas de forma sistemtica. Para isso, deve-se levar em conta os conhecimentos prvios dos alunos e trabalhar com suportes textuais que circulam socialmente, garantindo no s o domnio da tecnologia da escrita, mas tambm uma conscincia lingstica para o seu uso competente nas prticas sociais. Os contedos gramaticais no devem ser trabalhados com um enfoque puramente normativo, mas, tambm com vistas dimenso semntica e pragmtica da lngua, discutindo os efeitos de sentido provenientes de recursos presentes nos textos, apoiando-se nos recentes avanos dos estudos lingsticos que, rompendo definitivamente com a diviso entre o momento de aprender e o momento de fazer uso da aprendizagem, propem a articulao dinmica entre descobrir a escrita (conhecimento de suas funes e formas de manifestao), aprender a escrita (compreenso das regras e modos de funcionamento) e usar a escrita (cultivo de suas prticas a partir de um referencial culturalmente significativo para o sujeito). Principalmente nos primeiros anos de escolaridade, um tratamento ldico deve ser dado aos contedos e atividades, viabilizando reflexo sobre o uso da lngua. A leitura um processo interativo entre o leitor e o texto, em que o primeiro reconstri o significado do segundo. Nessa interao, o primeiro passo decodificar a cadeia grafemtica, para dela extrair informaes e construir conhecimentos, lendo com autonomia e fluncia. Nesse sentido, preciso ter em vista que ler envolve compreender o que se l e no, apenas, decodificar. Contedos: Pseudo-Leitura, Leitura Incidental, Compreenso de Textos, Sistema de Escrita, Anlise Fonolgica, Conveno Ortogrfica, Separao de Slabas, Pontuao, Organizao Textual, Tipos de Frase, Coeso Textual, Acentuao Grfica, Tipos de Discurso, Classes de Palavras, Noes de Colocao Pronominal, Estrutura das Palavras, Origem e Formao da Lngua Portuguesa, Processos de Formao de Palavras, Vozes Verbais, Concordncia Nominal e Verbal, Regncia Nominal e Verbal, Crase, Origem das Palavras, Relaes Semnticas, Termos da Orao, Relaes de Coordenao e Subordinao.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo O grau de dificuldade dessa habilidade vai aumentar de acordo com o nvel de escolaridade e familiaridade do aluno com as palavras. Ele dever estabelecer diferena entre letra e fonema, percebendo que uma letra pode representar diferentes sons, assim como um som pode ser representado por diferentes letras. O aluno l textos diversos, de acordo ao seu nvel de desenvolvimento. Classifica palavras quanto ao nmero de slabas.
1D23 1D24 1D25 1D26 1D28 1D29 1D30 1D31 1D32 1D33 1D34
L com fluncia. Identifica um texto e suas unidades menores, como o pargrafo e a frase. Separa palavras em slabas. Ordena alfabeticamente as palavras. Emprega e compreende a pontuao lgica e expressiva. Analisa regularidades e irregularidades na escrita de palavras, compreendendo as regras ortogrficas da variedade padro da lngua. Diferencia tipos de frase baseando-se na estrutura gramatical, na semntica e nos padres de entonao. Identifica diferentes situaes de acentuao de palavras, relacionando-as com a tonicidade e depreendendo regras. Identifica e emprega corretamente os discursos direto e indireto. Analisa situaes de flexo de substantivos e adjetivos, elaborando concluses. Analisa a estrutura morfolgica de uma palavra (radical, afixos, flexes) e sua implicao na construo de sentidos.
Nesse trabalho importante que sejam observadas as dificuldades apresentadas nos textos produzidos pelos alunos.
Atividades de cunho gramatical devem ter por objetivo a elaborao de concluses, ou seja, anlise e reflexo sobre o uso da lngua. Nesse nvel, o professor poder abordar apenas afixos.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 1D35 1D37 1D38 1D41 1D42 1D43 1D44 1D46 1D47 Analisa situaes de flexo de verbos quanto pessoa, nmero e tempo, elaborando concluses. Reconhece as trs pessoas do discurso. Reconhece as trs conjugaes verbais. Aplica normas de concordncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Aplica normas de regncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Reconhece a origem das palavras, analisando implicaes sociais e culturais na construo do sentido. Analisa e relaciona palavras quanto sua formao, utilizando esse conhecimento para inferir seu significado e sua forma ortogrfica. Identifica as diferentes classes de palavras, reconhecendo suas funes semntico-estilsticas. Reconhece relaes de significao de palavras, empregando-as em situaes discursivas. O aluno verifica, de acordo com seu nvel de desenvolvimento, classes de palavras e suas possibilidades de expresso. O trabalho deve estar voltado para aspectos funcionais da linguagem. Inclui-se, nessa habilidade, o uso adequado do sinal indicativo de crase. Devem ser considerados aspectos como estrangeirismos, grias e neologismos. No trabalho com essa habilidade, podem ser abordadas ainda questes acerca da origem e formao da Lngua Portuguesa.
159
Atividades de cunho gramatical devem ter por objetivo a elaborao de concluses, ou seja, anlise e reflexo sobre o uso da lngua. Inicialmente, o aluno reconhecer as pessoas do discurso apenas nos pronomes pessoais do caso reto, passando gradualmente a reconhec-las em outros contextos.
A sinonmia, a antonmia, a homonmia e a paronmia podem ser consideradas relaes de significao de palavras. EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo O grau de dificuldade dessa habilidade vai aumentar de acordo com o nvel de escolaridade e familiaridade do aluno com as palavras. Ele dever estabelecer diferena entre letra e fonema, percebendo que uma letra pode representar diferentes sons, assim como um som pode ser representado por diferentes letras. O aluno l textos diversos, de acordo ao seu nvel de desenvolvimento. Nesse trabalho importante que sejam observadas as dificuldades apresentadas nos textos produzidos pelos alunos.
Nvel de Ensino:
1D20 Relaciona letras a sons, na leitura e na escrita.
1D23 1D28 1D29 1D30 1D31 1D32 1D33 1D34 1D35 1D36
L com fluncia. Emprega e compreende a pontuao lgica e expressiva. Analisa regularidades e irregularidades na escrita de palavras, compreendendo as regras ortogrficas da variedade padro da lngua. Diferencia tipos de frase baseando-se na estrutura gramatical, na semntica e nos padres de entonao. Identifica diferentes situaes de acentuao de palavras, relacionando-as com a tonicidade e depreendendo regras. Identifica e emprega corretamente os discursos direto e indireto. Analisa situaes de flexo de substantivos e adjetivos, elaborando concluses. Analisa a estrutura morfolgica de uma palavra (radical, afixos, flexes) e sua implicao na construo de sentidos. Analisa situaes de flexo de verbos quanto pessoa, nmero e tempo, elaborando concluses. Compreende a diferena de sentido decorrente da utilizao dos modos verbais: indicativo, subjuntivo e imperativo.
Atividades de cunho gramatical devem ter por objetivo a elaborao de concluses, ou seja, anlise e reflexo sobre o uso da lngua.
Atividades de cunho gramatical devem ter por objetivo a elaborao de concluses, ou seja, anlise e reflexo sobre o uso da lngua.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 1D37 1D38 1D39 1D41 1D42 1D43 1D44 1D46 1D47 1D48 Reconhece as trs pessoas do discurso. Reconhece as trs conjugaes verbais. Identifica o infinitivo, o gerndio e o particpio por meio das desinncias verbo-nominais e de seus sentidos. Aplica normas de concordncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Aplica normas de regncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Reconhece a origem das palavras, analisando implicaes sociais e culturais na construo do sentido. Analisa e relaciona palavras quanto sua formao, utilizando esse conhecimento para inferir seu significado e sua forma ortogrfica. Identifica as diferentes classes de palavras, reconhecendo suas funes semntico-estilsticas. Reconhece relaes de significao de palavras, empregando-as em situaes discursivas. Identifica diferentes termos da orao, reconhecendo suas funes semnticoestilsticas. O aluno verifica, de acordo com seu nvel de desenvolvimento, classes de palavras e suas possibilidades de expresso. O trabalho deve estar voltado para aspectos funcionais da linguagem. Inclui-se, nessa habilidade, o uso adequado do sinal indicativo de crase. Devem ser considerados aspectos como estrangeirismos, grias e neologismos. No trabalho com essa habilidade, podem ser abordadas ainda questes acerca da origem e formao da Lngua Portuguesa.
160
Inicialmente, o aluno reconhecer as pessoas do discurso apenas nos pronomes pessoais do caso reto, passando gradualmente a reconhec-las em outros contextos.
A sinonmia, a antonmia, a homonmia e a paronmia podem ser consideradas relaes de significao de palavras. Ressalta-se, novamente, a importncia de privilegiar o aspecto funcional da linguagem. EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo O grau de dificuldade dessa habilidade vai aumentar de acordo com o nvel de escolaridade e familiaridade do aluno com as palavras. Ele dever estabelecer diferena entre letra e fonema, percebendo que uma letra pode representar diferentes sons, assim como um som pode ser representado por diferentes letras. O aluno l textos diversos, de acordo ao seu nvel de desenvolvimento. Nesse trabalho importante que sejam observadas as dificuldades apresentadas nos textos produzidos pelos alunos.
Nvel de Ensino:
1D20 Relaciona letras a sons, na leitura e na escrita.
L com fluncia. Emprega e compreende a pontuao lgica e expressiva. Analisa regularidades e irregularidades na escrita de palavras, compreendendo as regras ortogrficas da variedade padro da lngua. Diferencia tipos de frase baseando-se na estrutura gramatical, na semntica e nos padres de entonao. Identifica diferentes situaes de acentuao de palavras, relacionando-as com a tonicidade e depreendendo regras. Identifica e emprega corretamente os discursos direto e indireto. Analisa a estrutura morfolgica de uma palavra (radical, afixos, flexes) e sua implicao na construo de sentidos. Analisa situaes de flexo de verbos quanto pessoa, nmero e tempo, elaborando concluses. Compreende a diferena de sentido decorrente da utilizao dos modos verbais: indicativo, subjuntivo e imperativo.
Atividades de cunho gramatical devem ter por objetivo a elaborao de concluses, ou seja, anlise e reflexo sobre o uso da lngua.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 1D37 1D39 1D40 1D41 1D42 1D43 1D44 1D46 1D47 1D48 1D49 Reconhece as trs pessoas do discurso. Identifica o infinitivo, o gerndio e o particpio por meio das desinncias verbo-nominais e de seus sentidos. Identifica e emprega adequadamente os tipos de vozes verbais, refletindo acerca de seu uso e efeitos de sentido. Aplica normas de concordncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Aplica normas de regncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Reconhece a origem das palavras, analisando implicaes sociais e culturais na construo do sentido. Analisa e relaciona palavras quanto sua formao, utilizando esse conhecimento para inferir seu significado e sua forma ortogrfica. Identifica as diferentes classes de palavras, reconhecendo suas funes semntico-estilsticas. Reconhece relaes de significao de palavras, empregando-as em situaes discursivas. Identifica diferentes termos da orao, reconhecendo suas funes semnticoestilsticas. Identifica relaes sinttico-semnticas em sentenas e na progresso temtica de um texto. O aluno verifica, de acordo com seu nvel de desenvolvimento, classes de palavras e suas possibilidades de expresso. O trabalho deve estar voltado para aspectos funcionais da linguagem. Inclui-se, nessa habilidade, o uso adequado do sinal indicativo de crase. Devem ser considerados aspectos como estrangeirismos, grias e neologismos. No trabalho com essa habilidade, podem ser abordadas ainda questes acerca da origem e formao da Lngua Portuguesa.
161
Inicialmente, o aluno reconhecer as pessoas do discurso apenas nos pronomes pessoais do caso reto, passando gradualmente a reconhec-las em outros contextos.
A sinonmia, a antonmia, a homonmia e a paronmia podem ser consideradas relaes de significao de palavras. Ressalta-se, novamente, a importncia de privilegiar o aspecto funcional da linguagem. So exemplos de relaes sinttico-semnticas aquelas estabelecidas pelas conjunes em oraes coordenadas e subordinadas que transmitem noes diversas, como tempo, causa, oposio, comparao. Vale ressaltar que o aprendizado dos elementos garantidores da coeso dos processos de coordenao e subordinao devem voltar-se para o texto enquanto anlise e produo. EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo O aluno l textos diversos, de acordo ao seu nvel de desenvolvimento. Nesse trabalho importante que sejam observadas as dificuldades apresentadas nos textos produzidos pelos alunos.
Nvel de Ensino:
1D23 1D28 1D29 1D30 1D31 1D32 1D34 1D35 L com fluncia. Emprega e compreende a pontuao lgica e expressiva. Analisa regularidades e irregularidades na escrita de palavras, compreendendo as regras ortogrficas da variedade padro da lngua. Diferencia tipos de frase baseando-se na estrutura gramatical, na semntica e nos padres de entonao. Identifica diferentes situaes de acentuao de palavras, relacionando-as com a tonicidade e depreendendo regras. Identifica e emprega corretamente os discursos direto e indireto. Analisa a estrutura morfolgica de uma palavra (radical, afixos, flexes) e sua implicao na construo de sentidos. Analisa situaes de flexo de verbos quanto pessoa, nmero e tempo, elaborando concluses.
Atividades de cunho gramatical devem ter por objetivo a elaborao de concluses, ou seja, anlise e reflexo sobre o uso da lngua.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 1D36 1D37 1D39 1D40 1D41 1D42 1D43 1D44 1D46 1D47 1D48 1D49 Compreende a diferena de sentido decorrente da utilizao dos modos verbais: indicativo, subjuntivo e imperativo. Reconhece as trs pessoas do discurso. Identifica o infinitivo, o gerndio e o particpio por meio das desinncias verbo-nominais e de seus sentidos. Identifica e emprega adequadamente os tipos de vozes verbais, refletindo acerca de seu uso e efeitos de sentido. Aplica normas de concordncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Aplica normas de regncia nominal e verbal segundo a variedade padro. Reconhece a origem das palavras, analisando implicaes sociais e culturais na construo do sentido. Analisa e relaciona palavras quanto sua formao, utilizando esse conhecimento para inferir seu significado e sua forma ortogrfica. Identifica as diferentes classes de palavras, reconhecendo suas funes semntico-estilsticas. Reconhece relaes de significao de palavras, empregando-as em situaes discursivas. Identifica diferentes termos da orao, reconhecendo suas funes semnticoestilsticas. Identifica relaes sinttico-semnticas em sentenas e na progresso temtica de um texto. O aluno verifica, de acordo com seu nvel de desenvolvimento, classes de palavras e suas possibilidades de expresso. O trabalho deve estar voltado para aspectos funcionais da linguagem. Inclui-se, nessa habilidade, o uso adequado do sinal indicativo de crase. Devem ser considerados aspectos como estrangeirismos, grias e neologismos. No trabalho com essa habilidade, podem ser abordadas ainda questes acerca da origem e formao da Lngua Portuguesa.
162
Inicialmente, o aluno reconhecer as pessoas do discurso apenas nos pronomes pessoais do caso reto, passando gradualmente a reconhec-las em outros contextos.
A sinonmia, a antonmia, a homonmia e a paronmia podem ser consideradas relaes de significao de palavras. Ressalta-se, novamente, a importncia de privilegiar o aspecto funcional da linguagem. So exemplos de relaes sinttico-semnticas aquelas estabelecidas pelas conjunes em oraes coordenadas e subordinadas que transmitem noes diversas, como tempo, causa, oposio, comparao. Vale ressaltar que o aprendizado dos elementos garantidores da coeso dos processos de coordenao e subordinao devem voltar-se para o texto enquanto anlise e produo.
Competncia:
Utiliza recursos informacionais de maneira independente, incorporando as informaes selecionadas ao seu conhecimento.
Vivemos na era do conhecimento em que se geram quantidades enormes de informao e, por isso, seu acesso e uso nas dimenses de tempo, espao e velocidade um diferencial. O saber localizar com preciso dados desejados, diferenciar o til do intil, encontrar a informao correta em diversos contextos para transform-la em conhecimento, possibilita a aprendizagem permanente e garante a sobrevivncia numa sociedade em constantes e profundas mudanas. O letramento no uso da informao a base para o aprendizado ao longo de toda a vida, pois, capacita o indivduo para aprender e estender investigaes, assumindo o controle sobre sua prpria aprendizagem. O desenvolvimento das habilidades de conhecer quando h necessidade de informao, identific-la, avali-la, organiz-la e us-la efetivamente, sensvel ao contexto e ocorre num contnuo de cada indivduo. Vrias etapas do processo podem ser desenvolvidas na biblioteca e de suma importncia que bibliotecrios conheam como atuar significativamente no contexto educacional, para abordar questes de como e por que transformar os espaos de acesso e uso de fontes de informao para proporcionar inmeras leituras a serem realizadas entre os mundos das imagens e das palavras. As habilidades para a utilizao da biblioteca e dos recursos informacionais no so apenas de responsabilidade da rea de Lngua Portuguesa e bibliotcarios. Assim como a leitura e a escrita, constituem um conjunto de habilidades usadas para alcanar outros objetivos de aprendizagem e so, portanto, responsabilidade de todos os educadores. Contedos: Estratgias e Objetivos de Leitura, Compreenso de Textos, Utilizao do Dicionrio, Gneros e Suportes Textuais, Avaliao Crtica de Informaes e Fontes, Noes de Normatizao de Trabalhos Tcnico-Cientficos.
Habilidades/Descritores
Consideraes
163
Nvel de Ensino:
2D1 2D2 2D3 2D4 2D5 2D6 2D7 2D8 2D9 Localiza uma ou mais partes de informao explcita em textos. Resolve questes referentes a ortografia e vocabulrio, usando o dicionrio. Localiza uma ou mais partes de informao, em que necessrio o uso de inferncia. Encontra informaes a partir de ndices, categorias ou de uma ordem especfica. Localiza e reconhece a relao entre diversas partes de informao do texto. Cria ndices, sumrios, de forma a organizar e facilitar a busca de informaes especficas. Pesquisa e utiliza informaes de diversos suportes e fontes para a compreenso e a interpretao de um tema. Avalia, criticamente, as informaes e suas fontes. Estrutura os trabalhos sugeridos de acordo com noes de forma, diagramao, legibilidade e linguagem.
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo A dificuldade de recuperao de uma informao explcita um indicador de dificuldade em leitura.
Exemplos de materiais que podero ser utilizados: catlogos, enciclopdias e dicionrios. Lida com informaes concorrentes ou com outros obstculos, tais como idia oposta s expectativas. Podero ser produzidos, por exemplo, sumrios e ndices para jornal escolar e para coletnea de textos dos alunos. Dicionrios, internet, enciclopdia, jornais, revistas, livros, TV e rdio so exemplos de fontes e suportes textuais. As pesquisas, nesse nvel, devem ser orientadas pelo professor. Deve perceber na avaliao das informaes de um texto contedos discriminatrios e persuasivos e posiciona-se, criticamente, diante deles. O aluno deve desenvolver a conscincia de que um trabalho tcnico-cientfico obedece a determinadas normas e tcnicas, como utilizao de linguagem objetiva e apresentao de referncias bibliogrficas. EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo A dificuldade de recuperao de uma informao explcita um indicador de dificuldade em leitura.
Nvel de Ensino:
2D1 2D2 2D3 2D4 2D5 2D6 2D7 2D8 2D9 Localiza uma ou mais partes de informao explcita em textos. Resolve questes referentes a ortografia e vocabulrio, usando o dicionrio. Localiza uma ou mais partes de informao, em que necessrio o uso de inferncia. Encontra informaes a partir de ndices, categorias ou de uma ordem especfica. Localiza e reconhece a relao entre diversas partes de informao do texto. Cria ndices, sumrios, de forma a organizar e facilitar a busca de informaes especficas. Pesquisa e utiliza informaes de diversos suportes e fontes para a compreenso e a interpretao de um tema. Avalia, criticamente, as informaes e suas fontes. Estrutura os trabalhos sugeridos de acordo com noes de forma, diagramao, legibilidade e linguagem.
Exemplos de materiais que podero ser utilizados: catlogos, enciclopdias e dicionrios. Lida com informaes concorrentes ou com outros obstculos, tais como idia oposta s expectativas. Podero ser produzidos, por exemplo, sumrios e ndices para jornal escolar e para coletnea de textos dos alunos. Dicionrios, internet, enciclopdia, jornais, revistas, livros, TV e rdio so exemplos de fontes e suportes textuais. As pesquisas, nesse nvel, devem ser orientadas pelo professor. Deve perceber na avaliao das informaes de um texto contedos discriminatrios e persuasivos e posiciona-se, criticamente, diante deles. O aluno deve desenvolver a conscincia de que um trabalho tcnico-cientfico obedece a determinadas normas e tcnicas, como utilizao de linguagem objetiva e apresentao de referncias bibliogrficas. EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo A dificuldade de recuperao de uma informao explcita um indicador de dificuldade em leitura.
Nvel de Ensino:
2D1 Localiza uma ou mais partes de informao explcita em textos.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 2D2 2D3 2D4 2D5 2D6 2D7 2D8 2D9 Resolve questes referentes a ortografia e vocabulrio, usando o dicionrio. Localiza uma ou mais partes de informao, em que necessrio o uso de inferncia. Encontra informaes a partir de ndices, categorias ou de uma ordem especfica. Localiza e reconhece a relao entre diversas partes de informao do texto. Cria ndices, sumrios, de forma a organizar e facilitar a busca de informaes especficas. Pesquisa e utiliza informaes de diversos suportes e fontes para a compreenso e a interpretao de um tema. Avalia, criticamente, as informaes e suas fontes. Estrutura os trabalhos sugeridos de acordo com noes de forma, diagramao, legibilidade e linguagem. Deve perceber na avaliao das informaes de um texto contedos discriminatrios e persuasivos e posiciona-se, criticamente, diante deles. Exemplos de materiais que podero ser utilizados: catlogos, enciclopdias e dicionrios.
164
Lida com informaes concorrentes ou com outros obstculos, tais como idia oposta s expectativas. Podero ser produzidos, por exemplo, sumrios e ndices para jornal escolar e para coletnea de textos dos alunos.
O aluno deve desenvolver a conscincia de que um trabalho tcnico-cientfico obedece a determinadas normas e tcnicas, como utilizao de linguagem objetiva e apresentao de referncias bibliogrficas. EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo A dificuldade de recuperao de uma informao explcita um indicador de dificuldade em leitura.
Nvel de Ensino:
2D1 2D2 2D3 2D4 2D5 2D6 2D7 2D8 2D9 Localiza uma ou mais partes de informao explcita em textos. Resolve questes referentes a ortografia e vocabulrio, usando o dicionrio. Localiza uma ou mais partes de informao, em que necessrio o uso de inferncia. Encontra informaes a partir de ndices, categorias ou de uma ordem especfica. Localiza e reconhece a relao entre diversas partes de informao do texto. Cria ndices, sumrios, de forma a organizar e facilitar a busca de informaes especficas. Pesquisa e utiliza informaes de diversos suportes e fontes para a compreenso e a interpretao de um tema. Avalia, criticamente, as informaes e suas fontes. Estrutura os trabalhos sugeridos de acordo com noes de forma, diagramao, legibilidade e linguagem.
Exemplos de materiais que podero ser utilizados: catlogos, enciclopdias e dicionrios. Lida com informaes concorrentes ou com outros obstculos, tais como idia oposta s expectativas. Podero ser produzidos, por exemplo, sumrios e ndices para jornal escolar e para coletnea de textos dos alunos.
Deve perceber na avaliao das informaes de um texto contedos discriminatrios e persuasivos e posiciona-se, criticamente, diante deles. O aluno deve desenvolver a conscincia de que um trabalho tcnico-cientfico obedece a determinadas normas e tcnicas, como utilizao de linguagem objetiva e apresentao de referncias bibliogrficas.
165
Competncia:
Por vrios motivos, muitos alunos no tm contato sistemtico com leitura e com adultos leitores. Nesse contexto, a escola torna-se o nico veculo de interao desses alunos com textos, cabendo a ela oferecer leituras de qualidade, diversidade de textos bem realizados do ponto de vista discursivo, semntico e formal, com nveis cada vez mais complexos de organizao, modelos de leitores e prticas de leituras eficazes. Desse modo, a prtica constante de leitura deve ser organizada em ambiente escolar em torno de uma diversidade de textos de autores representativos e de gneros textuais orais e escritos de circulao social, viabilizando a formao de leitores competentes que compreendam o que lem, que possam aprender a ler tambm o que no est escrito, identificando elementos implcitos, reconhecendo que vrios sentidos podem ser atribudos a um mesmo texto e estabelecendo relaes intertextuais. importante que, no desenvolvimento desse trabalho, o professor se atente para o estudo da significao, para a importncia de refletir sobre efeitos de sentido provenientes do uso de recursos lingsticos. O aluno precisa, ainda, estar preparado para avaliar as mensagens/informaes a que tem acesso, posicionando-se criticamente, esclarecendo e confrontando pontos de vistas e reformulando suas idias. Atividades como debates, seminrios, jris e produo de textos opinativos, podem desenvolver esse posicionamento. Contedos: Compreenso de Textos, Estratgias e Objetivos de Leitura, Intencionalidade Lingstica, Gneros e Suportes Textuais, Aspectos Formais e Construo de Sentido, Articulao e Leitura em Diferentes Linguagens, Tpico Frasal, Efeitos de Sentido, Ambigidade, Polissemia, Conotao e Denotao, Figuras de Linguagem, Fato e Opinio, Foco Narrativo e Pontos de Vista, Seqncias Textuais, Estratgia Discursiva e Estilo do Autor, Adequao da Linguagem.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo O aluno dever relacionar seus conhecimentos prvios com informaes do texto. Informaes como a ilustrao, o ttulo, o nome do autor, a data de veiculao, bem como o suporte em que o texto se apresenta, fornecem pistas de seu contedo e favorecem a compreenso. Na sua interlocuo com o texto, o aluno se guia por objetivos bsicos, que determinaro tipos de leitura. A partir dos objetivos, adota procedimentos/estratgias que tornaro o processo de leitura mais eficaz, como antecipao, inferncia, estabelecimento de relaes, levantamento de hipteses, relaes de causa e conseqncia, de temporalidade e espacialidade, sntese, generalizao, entre outros. Imagens, grficos, esquemas, mapas e diagramas so exemplos de textos no-verbais que devem fazer parte do cotidiano escolar. O grau de dificuldade dessa habilidade vai variar de acordo com a familiaridade dos alunos com os gneros, os suportes e os usos. Analisa o efeito de sentido conseqente do uso da linguagem figurada. Aspectos formais dizem respeito estruturao do texto (em versos ou em prosa, por exemplo), bem como utilizao de recursos grficos em sua diagramao. A utilizao de determinados recursos lingsticos, tais como estrutura grfica, seleo lexical, repetio, pontuao, processos de formao de palavras, transgresso intencional aos padres da modalidade escrita e polissemia, podem acarretar diferentes efeitos de sentido, como por exemplo, humor. Polissemia, pronomes e elipses so exemplos de mecanismos lingsticos que podem acarretar ambigidade em frases ou textos.
Interpreta e relaciona informaes expressas em linguagem no-verbal com informaes em linguagem verbal. Reconhece o tema principal ou o propsito do autor em textos, estabelecendo relaes entre o assunto, a finalidade, o pblico-alvo e o gnero textual. Compreende palavras e frases de sentido conotativo. Relaciona, em um texto, os aspectos formais e a construo de sentido. Identifica a idia principal de pargrafos. Reconhece efeitos de sentido decorrentes de recursos lingsticos.
3D10 3D11
Compreende o conceito de ambigidade, reconhecendo-a em textos como recurso expressivo ou como problema de construo. Distingue um fato de uma opinio relativa a esse fato.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 3D12 3D13 3D15 3D16 3D17 Identifica e analisa relaes de causa e conseqncia em textos. Determina o ponto de vista do enunciador ou de personagens sobre fatos apresentados. Analisa o enfoque dado em dois textos do mesmo gnero ou de gneros diferentes sobre o mesmo fato ou temtica. Analisa, no texto, ndices que permitam traar posicionamentos ideolgicos e contextos histricos. Avalia a adequao da linguagem de acordo com a situao, sobretudo a eficincia de um texto ao seu objetivo. O ponto de vista pode aparecer no texto de forma implcita ou explcita. Busca diferenas e semelhanas quanto s idias e forma.
166
Nvel de Ensino:
3D1 3D2 3D3 Faz conexo entre informaes no texto e conhecimentos do cotidiano. Prediz o contedo do texto a partir de seu gnero, suporte textual e de informaes complementares. Reconhece diferentes objetivos de leitura.
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo O aluno dever relacionar seus conhecimentos prvios com informaes do texto. Informaes como a ilustrao, o ttulo, o nome do autor, a data de veiculao, bem como o suporte em que o texto se apresenta, fornecem pistas de seu contedo e favorecem a compreenso. Na sua interlocuo com o texto, o aluno se guia por objetivos bsicos, que determinaro tipos de leitura. A partir dos objetivos, adota procedimentos/estratgias que tornaro o processo de leitura mais eficaz, como antecipao, inferncia, estabelecimento de relaes, levantamento de hipteses, relaes de causa e conseqncia, de temporalidade e espacialidade, sntese, generalizao, entre outros. Imagens, grficos, esquemas, mapas e diagramas so exemplos de textos no-verbais que devem fazer parte do cotidiano escolar. O grau de dificuldade dessa habilidade vai variar de acordo com a familiaridade dos alunos com os gneros, os suportes e os usos. Analisa o efeito de sentido conseqente do uso da linguagem figurada. Aspectos formais dizem respeito estruturao do texto (em versos ou em prosa, por exemplo), bem como utilizao de recursos grficos em sua diagramao. A utilizao de determinados recursos lingsticos, tais como estrutura grfica, seleo lexical, repetio, pontuao, processos de formao de palavras, transgresso intencional aos padres da modalidade escrita e polissemia, podem acarretar diferentes efeitos de sentido, como por exemplo, humor. Polissemia, pronomes e elipses so exemplos de mecanismos lingsticos que podem acarretar ambigidade em frases ou textos.
Interpreta e relaciona informaes expressas em linguagem no-verbal com informaes em linguagem verbal. Reconhece o tema principal ou o propsito do autor em textos, estabelecendo relaes entre o assunto, a finalidade, o pblico-alvo e o gnero textual. Compreende palavras e frases de sentido conotativo. Relaciona, em um texto, os aspectos formais e a construo de sentido. Identifica a idia principal de pargrafos. Reconhece efeitos de sentido decorrentes de recursos lingsticos.
Compreende o conceito de ambigidade, reconhecendo-a em textos como recurso expressivo ou como problema de construo. Distingue um fato de uma opinio relativa a esse fato. Identifica e analisa relaes de causa e conseqncia em textos. Determina o ponto de vista do enunciador ou de personagens sobre fatos apresentados. Identifica diferentes seqncias textuais.
O ponto de vista pode aparecer no texto de forma implcita ou explcita. Identifica seqncias narrativas, descritivas, expositivas, argumentativas e injuntivas.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 3D15 3D16 3D17 3D18 3D19 Analisa o enfoque dado em dois textos do mesmo gnero ou de gneros diferentes sobre o mesmo fato ou temtica. Analisa, no texto, ndices que permitam traar posicionamentos ideolgicos e contextos histricos. Avalia a adequao da linguagem de acordo com a situao, sobretudo a eficincia de um texto ao seu objetivo. Extrapola as informaes do texto, aps relacionar dados presentes nele. Analisa a estratgia discursiva e o estilo do autor. Identificao de aspectos como ironia, ambigidade, oposio, exemplificao, intertextualidade e comparao. Busca diferenas e semelhanas quanto s idias e forma.
167
Nvel de Ensino:
3D1 3D2 3D3 Faz conexo entre informaes no texto e conhecimentos do cotidiano. Prediz o contedo do texto a partir de seu gnero, suporte textual e de informaes complementares. Reconhece diferentes objetivos de leitura.
EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo O aluno dever relacionar seus conhecimentos prvios com informaes do texto. Informaes como a ilustrao, o ttulo, o nome do autor, a data de veiculao, bem como o suporte em que o texto se apresenta, fornecem pistas de seu contedo e favorecem a compreenso. Na sua interlocuo com o texto, o aluno se guia por objetivos bsicos, que determinaro tipos de leitura. A partir dos objetivos, adota procedimentos/estratgias que tornaro o processo de leitura mais eficaz, como antecipao, inferncia, estabelecimento de relaes, levantamento de hipteses, relaes de causa e conseqncia, de temporalidade e espacialidade, sntese, generalizao, entre outros. Imagens, grficos, esquemas, mapas e diagramas so exemplos de textos no-verbais que devem fazer parte do cotidiano escolar. O grau de dificuldade dessa habilidade vai variar de acordo com a familiaridade dos alunos com os gneros, os suportes e os usos. Analisa o efeito de sentido conseqente do uso da linguagem figurada. Aspectos formais dizem respeito estruturao do texto (em versos ou em prosa, por exemplo), bem como utilizao de recursos grficos em sua diagramao. A utilizao de determinados recursos lingsticos, tais como estrutura grfica, seleo lexical, repetio, pontuao, processos de formao de palavras, transgresso intencional aos padres da modalidade escrita e polissemia, podem acarretar diferentes efeitos de sentido, como por exemplo, humor. Polissemia, pronomes e elipses so exemplos de mecanismos lingsticos que podem acarretar ambigidade em frases ou textos.
Interpreta e relaciona informaes expressas em linguagem no-verbal com informaes em linguagem verbal. Reconhece o tema principal ou o propsito do autor em textos, estabelecendo relaes entre o assunto, a finalidade, o pblico-alvo e o gnero textual. Compreende palavras e frases de sentido conotativo. Relaciona, em um texto, os aspectos formais e a construo de sentido. Identifica a idia principal de pargrafos. Reconhece efeitos de sentido decorrentes de recursos lingsticos.
Compreende o conceito de ambigidade, reconhecendo-a em textos como recurso expressivo ou como problema de construo. Distingue um fato de uma opinio relativa a esse fato. Identifica e analisa relaes de causa e conseqncia em textos. Determina o ponto de vista do enunciador ou de personagens sobre fatos apresentados. Identifica diferentes seqncias textuais.
O ponto de vista pode aparecer no texto de forma implcita ou explcita. Identifica seqncias narrativas, descritivas, expositivas, argumentativas e injuntivas.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 3D15 3D16 3D17 3D18 3D19 Analisa o enfoque dado em dois textos do mesmo gnero ou de gneros diferentes sobre o mesmo fato ou temtica. Analisa, no texto, ndices que permitam traar posicionamentos ideolgicos e contextos histricos. Avalia a adequao da linguagem de acordo com a situao, sobretudo a eficincia de um texto ao seu objetivo. Extrapola as informaes do texto, aps relacionar dados presentes nele. Analisa a estratgia discursiva e o estilo do autor. Identificao de aspectos como ironia, ambigidade, oposio, exemplificao, intertextualidade e comparao. Busca diferenas e semelhanas quanto s idias e forma.
168
Nvel de Ensino:
3D1 3D2 3D3 Faz conexo entre informaes no texto e conhecimentos do cotidiano. Prediz o contedo do texto a partir de seu gnero, suporte textual e de informaes complementares. Reconhece diferentes objetivos de leitura.
EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo O aluno dever relacionar seus conhecimentos prvios com informaes do texto. Informaes como a ilustrao, o ttulo, o nome do autor, a data de veiculao, bem como o suporte em que o texto se apresenta, fornecem pistas de seu contedo e favorecem a compreenso. Na sua interlocuo com o texto, o aluno se guia por objetivos bsicos, que determinaro tipos de leitura. A partir dos objetivos, adota procedimentos/estratgias que tornaro o processo de leitura mais eficaz, como antecipao, inferncia, estabelecimento de relaes, levantamento de hipteses, relaes de causa e conseqncia, de temporalidade e espacialidade, sntese, generalizao, entre outros. Imagens, grficos, esquemas, mapas e diagramas so exemplos de textos no-verbais que devem fazer parte do cotidiano escolar. O grau de dificuldade dessa habilidade vai variar de acordo com a familiaridade dos alunos com os gneros, os suportes e os usos. Analisa o efeito de sentido conseqente do uso da linguagem figurada. Aspectos formais dizem respeito estruturao do texto (em versos ou em prosa, por exemplo), bem como utilizao de recursos grficos em sua diagramao. A utilizao de determinados recursos lingsticos, tais como estrutura grfica, seleo lexical, repetio, pontuao, processos de formao de palavras, transgresso intencional aos padres da modalidade escrita e polissemia, podem acarretar diferentes efeitos de sentido, como por exemplo, humor. Polissemia, pronomes e elipses so exemplos de mecanismos lingsticos que podem acarretar ambigidade em frases ou textos.
Interpreta e relaciona informaes expressas em linguagem no-verbal com informaes em linguagem verbal. Reconhece o tema principal ou o propsito do autor em textos, estabelecendo relaes entre o assunto, a finalidade, o pblico-alvo e o gnero textual. Compreende palavras e frases de sentido conotativo. Relaciona, em um texto, os aspectos formais e a construo de sentido. Identifica a idia principal de pargrafos. Reconhece efeitos de sentido decorrentes de recursos lingsticos.
Compreende o conceito de ambigidade, reconhecendo-a em textos como recurso expressivo ou como problema de construo. Distingue um fato de uma opinio relativa a esse fato. Identifica e analisa relaes de causa e conseqncia em textos. Determina o ponto de vista do enunciador ou de personagens sobre fatos apresentados. Identifica diferentes seqncias textuais.
O ponto de vista pode aparecer no texto de forma implcita ou explcita. Identifica seqncias narrativas, descritivas, expositivas, argumentativas e injuntivas.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 3D15 3D16 3D17 3D18 3D19 Analisa o enfoque dado em dois textos do mesmo gnero ou de gneros diferentes sobre o mesmo fato ou temtica. Analisa, no texto, ndices que permitam traar posicionamentos ideolgicos e contextos histricos. Avalia a adequao da linguagem de acordo com a situao, sobretudo a eficincia de um texto ao seu objetivo. Extrapola as informaes do texto, aps relacionar dados presentes nele. Analisa a estratgia discursiva e o estilo do autor. Identificao de aspectos como ironia, ambigidade, oposio, exemplificao, intertextualidade e comparao. Busca diferenas e semelhanas quanto s idias e forma.
169
Competncia:
Reconhece usos e funes sociais da lngua, demonstrando capacidade para o exerccio pleno da cidadania.
A perspectiva do alfabetizar letrando requer, desde o incio do processo de alfabetizao, possibilitar ao aprendiz no s a apropriao do sistema de escrita alfabtico mas, tambm, a aprendizagem dos usos e funes da lngua, isto , descobrir e aprender a fazer uso dos diversos gneros textuais de circulao social. De acordo com esta perspectiva, o enfoque da pesquisa em lngua materna deixa de preocupar-se apenas com as questes sobre ensino-aprendizagem no contexto escolar e vai para alm dos muros da escola, para a sociedade, onde as pessoas precisam desenvolver os conhecimentos adquiridos na instituio escolar em seus relacionamentos pessoais. O letramento pode ser entendido como fundamento e finalidade do ensino da Lngua Portuguesa e decisivo no desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no relacionamento social, no sucesso escolar e profissional e no exerccio da cidadania. Contudos: Processo de Comunicao, Gneros e Suportes Textuais, Linguagem Verbal e No-Verbal, Compreenso de Textos.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Ao manusear diferentes textos, o aluno deve demonstrar interesse pelo contato com diferentes suportes, tais como revistas, folders, jornais, livros.
Um exemplo dessas limitaes impostas pelo suporte e pelo espao de circulao, a diferena dos recursos utilizados na veiculao de um texto publicitrio em uma revista e na televiso.
Nvel de Ensino:
4D4 4D5 L e socializa diferentes textos de circulao social. Identifica o gnero textual a partir das caractersticas dos textos.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 4D6 4D7 4D8 4D9 Reconhece a importncia do estudo da Lngua Portuguesa para o desenvolvimento da competncia comunicativa. Compreende a lngua como fenmeno scio-cultural, histrico, heterogneo e sensvel aos contextos de uso. Analisa as restries e possibilidades que diferentes suportes e espaos de circulao impem estruturao de textos. Posiciona-se criticamente sobre os usos sociais que se fazem das linguagens e dos sistemas de comunicao e informao. Um exemplo dessas limitaes impostas pelo suporte e pelo espao de circulao, a diferena dos recursos utilizados na veiculao de um texto publicitrio em uma revista e na televiso.
170
Nvel de Ensino:
4D4 4D5 4D6 4D7 4D8 4D9 L e socializa diferentes textos de circulao social. Identifica o gnero textual a partir das caractersticas dos textos. Reconhece a importncia do estudo da Lngua Portuguesa para o desenvolvimento da competncia comunicativa. Compreende a lngua como fenmeno scio-cultural, histrico, heterogneo e sensvel aos contextos de uso. Analisa as restries e possibilidades que diferentes suportes e espaos de circulao impem estruturao de textos. Posiciona-se criticamente sobre os usos sociais que se fazem das linguagens e dos sistemas de comunicao e informao.
Um exemplo dessas limitaes impostas pelo suporte e pelo espao de circulao, a diferena dos recursos utilizados na veiculao de um texto publicitrio em uma revista e na televiso.
Nvel de Ensino:
4D4 4D5 4D6 4D7 4D8 4D9 L e socializa diferentes textos de circulao social. Identifica o gnero textual a partir das caractersticas dos textos. Reconhece a importncia do estudo da Lngua Portuguesa para o desenvolvimento da competncia comunicativa. Compreende a lngua como fenmeno scio-cultural, histrico, heterogneo e sensvel aos contextos de uso. Analisa as restries e possibilidades que diferentes suportes e espaos de circulao impem estruturao de textos. Posiciona-se criticamente sobre os usos sociais que se fazem das linguagens e dos sistemas de comunicao e informao.
Um exemplo dessas limitaes impostas pelo suporte e pelo espao de circulao, a diferena dos recursos utilizados na veiculao de um texto publicitrio em uma revista e na televiso.
171
Competncia:
Produz diferentes tipos de textos com adequao ao gnero pretendido e situao de comunicao.
O trabalho com a produo de textos centrado no professor, a partir de tipos tradicionais de textos, provoca uma artificializao do ensino e acaba desmotivando o aluno para a produo escrita. Por outro lado, se esse trabalho for orientado para o ensino de diversos gneros textuais que circulam socialmente, procurando criar uma situao comunicativa significativa, alm de ampliar a competncia lingstica e discursiva do aluno e dar sentido a atividades como a reescrita, aponta-lhe inmeras formas de participao social que ele, como cidado, pode exercer ao fazer uso da linguagem. A aprendizagem deve se dar em espiral, isto , os gneros devem ser periodicamente retomados, aprofundados e ampliados, de acordo com o nvel escolar, com o grau de maturidade e faixa etria dos alunos, com suas habilidades lingsticas, com a rea temtica de seu interesse e com as habilidades que se pretende desenvolver. O espao da sala de aula pode ser transformado numa verdadeira oficina de textos de ao social, viabilizada e concretizada pela realizao de projetos e pela adoo de estratgias visando a alcanar um objetivo explcito, como enviar uma carta para um aluno de outra classe, enviar uma carta de solicitao a um secretrio da prefeitura, realizar uma entrevista, fazer um jornal na escola, etc. Essas atividades, alm de diversificar e concretizar leitores das produes (que deixam de ser apenas leitores virtuais), permitem tambm a participao direta de todos os alunos e, eventualmente, de pessoas que fazem parte de suas relaes familiares e sociais, criando uma situao comunicativa. A avaliao dessas produes abandona os critrios quase exclusivamente literrios ou gramaticais e desloca seu foco para outro ponto: o bom texto no aquele que apresenta, ou s apresenta, caractersticas literrias, mas aquele que adequado situao comunicacional para a qual foi produzido. A avaliao deve levar em conta, portanto, aspectos como o cumprimento da finalidade que motivou a produo e a adequao do contedo, da estrutura e da linguagem ao gnero textual, ao interlocutor e situao. importante ainda que se promova o interesse em explorar, tanto na condio de receptor como na de produtor, outras linguagens alm da verbal, como a pintura, o cartum, a charge e o anncio publicitrio. Contedos: Fatores de Textualidade (coerncia, coeso, informatividade, intencionalidade e aceitabilidade), Gneros e Suportes Textuais, Seqncias Textuais, Elementos da Narrativa, Reviso e Reescrita de Textos, Parfrase, Recursos Expressivos, Resumo, Correo Gramatical.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Exemplos de textos no-verbais que podem ser produzidos em ambiente escolar: mapa do tesouro, circuitos, charges e histrias em quadrinhos. O uso da variedade lingstica apropriada situao de produo e circulao e verificao do suporte em que o texto ser veiculado, so exemplos de condies necessrias para a produo de um texto. Utiliza coerentemente os elementos da narrativa, selecionando informaes, seqncia e ordem cronolgica mais adequada s diferentes possibilidades do foco narrativo. Produz seqncias com propriedades e caractersticas de objetos, ambientes, pessoas, aes ou estados. Produz seqncias textuais em que procura convencer, ou mesmo persuadir o leitor/ouvinte, por meio de razes, evidncias, justificativas e apelos, levando-o a aceitar como correto determinado ponto de vista. Produz seqncias textuais em que so apresentadas idias de modo organizado e abrangente. Produz seqncias textuais que orientam o leitor a fazer algo, aconselham, instruem ou predizem acontecimentos. Exemplos de textos predominantemente injuntivos: horscopos, receitas, regras de brincadeiras e jogos. A organizao dos perodos dever moldar-se ao raciocnio lgico do aluno e acompanhar, progressivamente, a evoluo da complexidade de seu pensamento. Um texto coerente deve ter unidade temtica, seqncia lgica e observar o princpio de nocontradio. J um texto claro, deve apresentar as informaes suficientes para que seja compreendido.
5D8 5D9
Produz textos com seqncias expositivas. Produz textos com seqncias injuntivas.
5D10 5D11
Organiza frases, observando que diferentes estruturas podem acarretar diferentes sentidos. Produz textos coerentes, claros e representativos do gnero ao qual se filiam.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 5D12 5D13 5D14 Produz textos, mantendo aproximao ao contedo e forma originais. Usa recursos expressivos adequados ao gnero e aos objetivos do texto. Emprega elementos de coeso para estruturar o texto e garantir-lhe continuidade e progresso. Emprega recursos gramaticais adequados para a construo do sentido e da unidade dos textos. Revisa e reelabora os textos produzidos, segundo critrios adequados aos objetivos, ao pblico-alvo e ao contexto de circulao. Sintetiza idias. Inicialmente, atividade realizada mediante interveno. Em uma etapa posterior, capaz de rever os prprios textos, de forma autnoma, assim como os textos de outros autores, adequando-os, por exemplo, ao suporte em que sero veiculados. Elabora esquemas e resume textos garantindo a relao entre as partes. Parfrases e pardias so exemplos de textos que podem ser produzidos tendo em vista o desenvolvimento dessa habilidade.
172
Alguns dos recursos expressivos possveis de serem empregados, de acordo com as possibilidades so: pontuao, linguagem figurada, repetio, esquemas temporais e recursos grficos. O professor deve direcionar o olhar do aluno para que perceba o texto como um conjunto de partes vinculadas entre si, com laos morfossintticos que garantem sua tessitura linear, dando-lhe um encadeamento lgico.
5D15 5D16
5D17
Nvel de Ensino:
5D3 5D4 5D5 5D6 5D7 Produz textos no-verbais. Produz textos tendo em vista leitores e contextos especficos. Produz textos com seqncias narrativas. Produz textos com seqncias descritivas. Produz textos com seqncias argumentativas.
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo Exemplos de textos no-verbais que podem ser produzidos em ambiente escolar: mapa do tesouro, circuitos, charges e histrias em quadrinhos. O uso da variedade lingstica apropriada situao de produo e circulao e verificao do suporte em que o texto ser veiculado, so exemplos de condies necessrias para a produo de um texto. Utiliza coerentemente os elementos da narrativa, selecionando informaes, seqncia e ordem cronolgica mais adequada s diferentes possibilidades do foco narrativo. Produz seqncias com propriedades e caractersticas de objetos, ambientes, pessoas, aes ou estados. Produz seqncias textuais em que procura convencer, ou mesmo persuadir o leitor/ouvinte, por meio de razes, evidncias, justificativas e apelos, levando-o a aceitar como correto determinado ponto de vista. Produz seqncias textuais em que so apresentadas idias de modo organizado e abrangente. Produz seqncias textuais que orientam o leitor a fazer algo, aconselham, instruem ou predizem acontecimentos. Exemplos de textos predominantemente injuntivos: horscopos, receitas, regras de brincadeiras e jogos. A organizao dos perodos dever moldar-se ao raciocnio lgico do aluno e acompanhar, progressivamente, a evoluo da complexidade de seu pensamento. Um texto coerente deve ter unidade temtica, seqncia lgica e observar o princpio de nocontradio. J um texto claro, deve apresentar as informaes suficientes para que seja compreendido. Parfrases e pardias so exemplos de textos que podem ser produzidos tendo em vista o desenvolvimento dessa habilidade. Alguns dos recursos expressivos possveis de serem empregados, de acordo com as possibilidades so: pontuao, linguagem figurada, repetio, esquemas temporais e recursos grficos.
5D8 5D9
Produz textos com seqncias expositivas. Produz textos com seqncias injuntivas.
Organiza frases, observando que diferentes estruturas podem acarretar diferentes sentidos. Produz textos coerentes, claros e representativos do gnero ao qual se filiam. Produz textos, mantendo aproximao ao contedo e forma originais. Usa recursos expressivos adequados ao gnero e aos objetivos do texto.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 5D14 Emprega elementos de coeso para estruturar o texto e garantir-lhe continuidade e progresso. Emprega recursos gramaticais adequados para a construo do sentido e da unidade dos textos. Revisa e reelabora os textos produzidos, segundo critrios adequados aos objetivos, ao pblico-alvo e ao contexto de circulao. Sintetiza idias. Inicialmente, atividade realizada mediante interveno. Em uma etapa posterior, capaz de rever os prprios textos, de forma autnoma, assim como os textos de outros autores, adequando-os, por exemplo, ao suporte em que sero veiculados. Elabora esquemas e resume textos garantindo a relao entre as partes. O professor deve direcionar o olhar do aluno para que perceba o texto como um conjunto de partes vinculadas entre si, com laos morfossintticos que garantem sua tessitura linear, dando-lhe um encadeamento lgico.
173
5D15 5D16
5D17
Nvel de Ensino:
5D3 5D4 5D5 5D6 5D7 Produz textos no-verbais. Produz textos tendo em vista leitores e contextos especficos. Produz textos com seqncias narrativas. Produz textos com seqncias descritivas. Produz textos com seqncias argumentativas.
EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo Exemplos de textos no-verbais que podem ser produzidos em ambiente escolar: mapa do tesouro, circuitos, charges e histrias em quadrinhos. O uso da variedade lingstica apropriada situao de produo e circulao e verificao do suporte em que o texto ser veiculado, so exemplos de condies necessrias para a produo de um texto. Utiliza coerentemente os elementos da narrativa, selecionando informaes, seqncia e ordem cronolgica mais adequada s diferentes possibilidades do foco narrativo. Produz seqncias com propriedades e caractersticas de objetos, ambientes, pessoas, aes ou estados. Produz seqncias textuais em que procura convencer, ou mesmo persuadir o leitor/ouvinte, por meio de razes, evidncias, justificativas e apelos, levando-o a aceitar como correto determinado ponto de vista. Produz seqncias textuais em que so apresentadas idias de modo organizado e abrangente. Produz seqncias textuais que orientam o leitor a fazer algo, aconselham, instruem ou predizem acontecimentos. Exemplos de textos predominantemente injuntivos: horscopos, receitas, regras de brincadeiras e jogos. A organizao dos perodos dever moldar-se ao raciocnio lgico do aluno e acompanhar, progressivamente, a evoluo da complexidade de seu pensamento. Um texto coerente deve ter unidade temtica, seqncia lgica e observar o princpio de nocontradio. J um texto claro, deve apresentar as informaes suficientes para que seja compreendido. Parfrases e pardias so exemplos de textos que podem ser produzidos tendo em vista o desenvolvimento dessa habilidade. Alguns dos recursos expressivos possveis de serem empregados, de acordo com as possibilidades so: pontuao, linguagem figurada, repetio, esquemas temporais e recursos grficos. O professor deve direcionar o olhar do aluno para que perceba o texto como um conjunto de partes vinculadas entre si, com laos morfossintticos que garantem sua tessitura linear, dando-lhe um encadeamento lgico.
5D8 5D9
Produz textos com seqncias expositivas. Produz textos com seqncias injuntivas.
Organiza frases, observando que diferentes estruturas podem acarretar diferentes sentidos. Produz textos coerentes, claros e representativos do gnero ao qual se filiam. Produz textos, mantendo aproximao ao contedo e forma originais. Usa recursos expressivos adequados ao gnero e aos objetivos do texto. Emprega elementos de coeso para estruturar o texto e garantir-lhe continuidade e progresso. Emprega recursos gramaticais adequados para a construo do sentido e da unidade dos textos.
5D15
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 5D16 5D17 Revisa e reelabora os textos produzidos, segundo critrios adequados aos objetivos, ao pblico-alvo e ao contexto de circulao. Sintetiza idias.
174
Revisa os prprios textos, de forma autnoma, assim como os textos de outros autores, adequando-os, por exemplo, ao suporte em que sero veiculados. Elabora esquemas e resume textos garantindo a relao entre as partes.
Nvel de Ensino:
5D3 5D4 5D5 5D6 5D7 Produz textos no-verbais. Produz textos tendo em vista leitores e contextos especficos. Produz textos com seqncias narrativas. Produz textos com seqncias descritivas. Produz textos com seqncias argumentativas.
EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo Exemplos de textos no-verbais que podem ser produzidos em ambiente escolar: mapa do tesouro, circuitos, charges e histrias em quadrinhos. O uso da variedade lingstica apropriada situao de produo e circulao e verificao do suporte em que o texto ser veiculado, so exemplos de condies necessrias para a produo de um texto. Utiliza coerentemente os elementos da narrativa, selecionando informaes, seqncia e ordem cronolgica mais adequada s diferentes possibilidades do foco narrativo. Produz seqncias com propriedades e caractersticas de objetos, ambientes, pessoas, aes ou estados. Produz seqncias textuais em que procura convencer, ou mesmo persuadir o leitor/ouvinte, por meio de razes, evidncias, justificativas e apelos, levando-o a aceitar como correto determinado ponto de vista. Produz seqncias textuais em que so apresentadas idias de modo organizado e abrangente. Produz seqncias textuais que orientam o leitor a fazer algo, aconselham, instruem ou predizem acontecimentos. Exemplos de textos predominantemente injuntivos: horscopos, receitas, regras de brincadeiras e jogos. A organizao dos perodos dever moldar-se ao raciocnio lgico do aluno e acompanhar, progressivamente, a evoluo da complexidade de seu pensamento. Um texto coerente deve ter unidade temtica, seqncia lgica e observar o princpio de nocontradio. J um texto claro, deve apresentar as informaes suficientes para que seja compreendido. Parfrases e pardias so exemplos de textos que podem ser produzidos tendo em vista o desenvolvimento dessa habilidade. Alguns dos recursos expressivos possveis de serem empregados, de acordo com as possibilidades so: pontuao, linguagem figurada, repetio, esquemas temporais e recursos grficos. O professor deve direcionar o olhar do aluno para que perceba o texto como um conjunto de partes vinculadas entre si, com laos morfossintticos que garantem sua tessitura linear, dando-lhe um encadeamento lgico.
5D8 5D9
Produz textos com seqncias expositivas. Produz textos com seqncias injuntivas.
Organiza frases, observando que diferentes estruturas podem acarretar diferentes sentidos. Produz textos coerentes, claros e representativos do gnero ao qual se filiam. Produz textos, mantendo aproximao ao contedo e forma originais. Usa recursos expressivos adequados ao gnero e aos objetivos do texto. Emprega elementos de coeso para estruturar o texto e garantir-lhe continuidade e progresso. Emprega recursos gramaticais adequados para a construo do sentido e da unidade dos textos. Revisa e reelabora os textos produzidos, segundo critrios adequados aos objetivos, ao pblico-alvo e ao contexto de circulao. Sintetiza idias.
Revisa os prprios textos, de forma autnoma, assim como os textos de outros autores, adequando-os, por exemplo, ao suporte em que sero veiculados. Elabora esquemas e resume textos garantindo a relao entre as partes.
175
Competncia:
Eleger a lngua oral como contedo escolar exige o planejamento da ao pedaggica de forma a garantir, na sala de aula, atividades sistmicas de fala, escuta e reflexo sobre a lngua, de produo e interpretao de uma variedade de textos orais, de observao de diferentes usos, de reflexo sobre os recursos que a lngua oferece para o alcance de diferentes finalidades comunicativas. O trabalho com a linguagem oral deve acontecer a partir de atividades significativas: rodinhas, atividades ldicas, seminrios, dramatizaes, simulaes de programas de rdio e televiso, de discursos polticos e de outros usos pblicos da lngua oral. Assim, possvel dar sentido e funo a aspectos como entonao, dico, gesto e postura, que, no caso da linguagem oral, tem papel complementar para conferir sentido aos textos. Alm disso, os alunos podero verificar que situaes de comunicao diferenciam-se conforme o grau de formalidade que exigem e isso algo que depende do assunto tratado, da relao entre os interlocutores e da inteno comunicativa. Expressar-se oralmente algo que requer confiana em si mesmo, o que pode ser conquistado em ambientes favorveis manifestao do que se pensa, do que se sente, do que se . Assim, o desenvolvimento da capacidade de expresso oral do aluno depende consideravelmente de a escola constituir-se num ambiente que respeite e acolha a vez e a voz, a diferena, a diversidade. Mas, sobretudo, depende de a escola ensinar-lhe os usos da lngua adequados a diferentes situaes comunicativas, pois no adianta aceitar o aluno como ele e no lhe oferecer instrumentos para enfrentar situaes em que no ser aceito se reproduzir as formas de expresso prprias de sua comunidade. preciso, portanto, ensinar-lhe a utilizar adequadamente a linguagem em instncias pblicas, a fazer uso da lngua oral de forma cada vez mais competente. Um trabalho com a oralidade precisa levar em conta que toda lngua viva, dinmica e est em constante movimento. Assim, usar a lngua, tanto na modalidade oral como na escrita, encontrar o ponto de equilbrio entre dois eixos: o da adequabilidade e o da aceitabilidade. Ressalta-se, ainda, que a insistncia na utilizao de termos como "certo" ou "errado" na lngua se ligam, muitas vezes, ao preconceito lingstico e excluso social. Deve-se considerar tambm a incluso social de educandos com algum tipo de deficincia fsica, procurando alternativas para que possam desenvolver todas as suas potencialidades. Contedos: Leitura Expessiva, Oralidade e Escrita, Nveis de Linguagem, Noes de Variao Lingstica, Gneros Textuais Orais.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Transmitir recados, informaes e pedidos, so exemplos de tarefas a serem realizadas. Reconta histrias lidas e ouvidas.
Na leitura oral, devem-se explorar pausas, altura de voz e entonao, de acordo com o contexto, procurando ressaltar e sugerir, por meio da utilizao desses recursos, caractersticas ou estados dos personagens tais como medo, insegurana ou surpresa. Atividades como a dramatizao e a declamao podero ajudar no desenvolvimento dessa habilidade. O aluno deve ser capaz de falar, questionar, argumentar, discutir pontos de vista, propor e debater temas para discusso, em diferentes situaes, como sala de aula, trabalhos em grupos, reunies. Identifica, em um texto, marcas tpicas da modalidade oral e percebe que as condies de produo, usos e funes sociais estabelecem diferenas e semelhanas entre o discurso oral e o escrito. Reconhece diferentes nveis de linguagem. Reconhece a importncia do uso de diferentes formas de expresso em determinados contextos sociais. Identifica a relao entre preconceitos sociais e usos da lngua, construindo, a partir da anlise lingstica, uma viso crtica sobre a variao social e regional.
Intervm de forma adequada situao de interlocuo. Reconhece semelhanas e diferenas entre fala e escrita. Diferencia linguagem formal e informal. Reconhece a diversidade das formas de expresso oral.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 6D10 6D11 6D12 6D13 6D14 Reconhece o papel de elementos no-lingsticos para conferir significado a textos orais, utilizando-os para aprimorar a prpria comunicao. Utiliza gneros especficos do registro oral, reconhecendo suas caractersticas e funes. Conhece fatores responsveis pela variao lingstica. Demonstra domnio progressivo da lngua-padro. Emprega a variedade lingstica adequada situao. Considera, durante a comunicao, os interlocutores, sua idade, conhecimentos prvios, recursos disponveis, maior ou menor formalidade da situao. Gestos, postura corporal, expresso facial, tom de voz e entonao so alguns desses elementos. So exemplos de gneros orais: dramatizao, entrevistas e discurso poltico. Percebe que fatores como sexo, regio de origem, idade, nvel de escolaridade e classe social so responsveis pelas variedades da lngua.
176
Nvel de Ensino:
6D1 6D2 6D3 6D4 6D5 Realiza tarefas a partir de instrues ouvidas. Descreve cenas e fatos cotidianos, com clareza e ordenao de idias. Reproduz textos oralmente. Expressa claramente suas necessidades, sentimentos, posies e conhecimentos. L com fluncia, entonao, dico e ritmo, diversos tipos de textos.
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo Transmitir recados, informaes e pedidos, so exemplos de tarefas a serem realizadas. Reconta histrias lidas e ouvidas.
Na leitura oral, devem-se explorar pausas, altura de voz e entonao, de acordo com o contexto, procurando ressaltar e sugerir, por meio da utilizao desses recursos, caractersticas ou estados dos personagens tais como medo, insegurana ou surpresa. Atividades como a dramatizao e a declamao podero ajudar no desenvolvimento dessa habilidade. O aluno deve ser capaz de falar, questionar, argumentar, discutir pontos de vista, propor e debater temas para discusso, em diferentes situaes, como sala de aula, trabalhos em grupos, reunies. Identifica, em um texto, marcas tpicas da modalidade oral e percebe que as condies de produo, usos e funes sociais estabelecem diferenas e semelhanas entre o discurso oral e o escrito. Reconhece diferentes nveis de linguagem. Reconhece a importncia do uso de diferentes formas de expresso em determinados contextos sociais. Identifica a relao entre preconceitos sociais e usos da lngua, construindo, a partir da anlise lingstica, uma viso crtica sobre a variao social e regional. Gestos, postura corporal, expresso facial, tom de voz e entonao so alguns desses elementos. So exemplos de gneros orais: dramatizao, entrevistas e discurso poltico. Percebe que fatores como sexo, regio de origem, idade, nvel de escolaridade e classe social so responsveis pelas variedades da lngua. Considera, durante a comunicao, os interlocutores, sua idade, conhecimentos prvios, recursos disponveis, maior ou menor formalidade da situao.
Intervm de forma adequada situao de interlocuo. Reconhece semelhanas e diferenas entre fala e escrita. Diferencia linguagem formal e informal. Reconhece a diversidade das formas de expresso oral.
Reconhece o papel de elementos no-lingsticos para conferir significado a textos orais, utilizando-os para aprimorar a prpria comunicao. Utiliza gneros especficos do registro oral, reconhecendo suas caractersticas e funes. Conhece fatores responsveis pela variao lingstica. Demonstra domnio progressivo da lngua-padro. Emprega a variedade lingstica adequada situao.
177
Nvel de Ensino:
6D2 6D3 6D4 6D5 Descreve cenas e fatos cotidianos, com clareza e ordenao de idias. Reproduz textos oralmente. Expressa claramente suas necessidades, sentimentos, posies e conhecimentos. L com fluncia, entonao, dico e ritmo, diversos tipos de textos.
Na leitura oral, devem-se explorar pausas, altura de voz e entonao, de acordo com o contexto, procurando ressaltar e sugerir, por meio da utilizao desses recursos, caractersticas ou estados dos personagens tais como medo, insegurana ou surpresa. Atividades como a dramatizao e a declamao podero ajudar no desenvolvimento dessa habilidade. O aluno deve ser capaz de falar, questionar, argumentar, discutir pontos de vista, propor e debater temas para discusso, em diferentes situaes, como sala de aula, trabalhos em grupos, reunies. Identifica, em um texto, marcas tpicas da modalidade oral e percebe que as condies de produo, usos e funes sociais estabelecem diferenas e semelhanas entre o discurso oral e o escrito. Reconhece diferentes nveis de linguagem. Reconhece a importncia do uso de diferentes formas de expresso em determinados contextos sociais. Identifica a relao entre preconceitos sociais e usos da lngua, construindo, a partir da anlise lingstica, uma viso crtica sobre a variao social e regional. Gestos, postura corporal, expresso facial, tom de voz e entonao so alguns desses elementos. So exemplos de gneros orais: dramatizao, entrevistas e discurso poltico. Percebe que fatores como sexo, regio de origem, idade, nvel de escolaridade e classe social so responsveis pelas variedades da lngua. Considera, durante a comunicao, os interlocutores, sua idade, conhecimentos prvios, recursos disponveis, maior ou menor formalidade da situao.
Intervm de forma adequada situao de interlocuo. Reconhece semelhanas e diferenas entre fala e escrita. Diferencia linguagem formal e informal. Reconhece a diversidade das formas de expresso oral.
Reconhece o papel de elementos no-lingsticos para conferir significado a textos orais, utilizando-os para aprimorar a prpria comunicao. Utiliza gneros especficos do registro oral, reconhecendo suas caractersticas e funes. Conhece fatores responsveis pela variao lingstica. Demonstra domnio progressivo da lngua-padro. Emprega a variedade lingstica adequada situao.
Nvel de Ensino:
6D2 6D3 6D4 6D5 Descreve cenas e fatos cotidianos, com clareza e ordenao de idias. Reproduz textos oralmente. Expressa claramente suas necessidades, sentimentos, posies e conhecimentos. L com fluncia, entonao, dico e ritmo, diversos tipos de textos.
Na leitura oral, devem-se explorar pausas, altura de voz e entonao, de acordo com o contexto, procurando ressaltar e sugerir, por meio da utilizao desses recursos, caractersticas ou estados dos personagens tais como medo, insegurana ou surpresa. Atividades como a dramatizao e a declamao podero ajudar no desenvolvimento dessa habilidade.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 6D6 6D7 6D8 6D9 Intervm de forma adequada situao de interlocuo. Reconhece semelhanas e diferenas entre fala e escrita. Diferencia linguagem formal e informal. Reconhece a diversidade das formas de expresso oral. O aluno deve ser capaz de falar, questionar, argumentar, discutir pontos de vista, propor e debater temas para discusso, em diferentes situaes, como sala de aula, trabalhos em grupos, reunies. Identifica, em um texto, marcas tpicas da modalidade oral e percebe que as condies de produo, usos e funes sociais estabelecem diferenas e semelhanas entre o discurso oral e o escrito. Reconhece diferentes nveis de linguagem.
178
Reconhece a importncia do uso de diferentes formas de expresso em determinados contextos sociais. Identifica a relao entre preconceitos sociais e usos da lngua, construindo, a partir da anlise lingstica, uma viso crtica sobre a variao social e regional. Gestos, postura corporal, expresso facial, tom de voz e entonao so alguns desses elementos. So exemplos de gneros orais: dramatizao, entrevistas e discurso poltico. Percebe que fatores como sexo, regio de origem, idade, nvel de escolaridade e classe social so responsveis pelas variedades da lngua. Considera, durante a comunicao, os interlocutores, sua idade, conhecimentos prvios, recursos disponveis, maior ou menor formalidade da situao.
Reconhece o papel de elementos no-lingsticos para conferir significado a textos orais, utilizando-os para aprimorar a prpria comunicao. Utiliza gneros especficos do registro oral, reconhecendo suas caractersticas e funes. Conhece fatores responsveis pela variao lingstica. Demonstra domnio progressivo da lngua-padro. Emprega a variedade lingstica adequada situao.
Competncia:
Um trabalho com a Literatura na escola de grande importncia, j que, para muitos alunos, representa a nica oportunidade de contato com obras literrias. Deste modo, atividades mecnicas, como o simples preenchimento de uma ficha de leitura para mostrar que leu no tem sentido nessa proposta. A compreenso do objetivo da Literatura na escola passa pelo entendimento de que sua razo de ser, no currculo, deve-se, fundamentalmente, formao de leitores, o que se faz promovendo o convvio dos alunos com livros de diferentes gneros e sugerindo atividades que possam lev-lo a descobrir o prazer de ler. Entre as atividades que podero ser exploradas, buscando tornar significativas as aulas de Literatura, podem-se citar: discusses, debates, jris, audio de msicas ou sesses de vdeos de interesse do grupo, feiras de livros, varais literrios, recitais, mostras de arte que contemplem obras literrias representadas atravs de alegorias, de coreografias e de teatro, organizao de grupos contadores de histrias, buscando sempre conhecer e desenvolver outras linguagens paralelamente ao desenvolvimento da linguagem verbal. Devero ser explorados textos diversificados, produes regionais, histrias do cotidiano, as lendas, as canes, a poesia, a novela, o conto, a crnica, a piada, a ltima composio de uma banda de rock, o filme, enfim, todos os textos em cujo enredo, personagens, temas ou subjetividades o leitor puder ver-se contemplado. Uma reflexo sobre funes da literatura de fico no nosso cotidiano e universo escolar pode levar compreenso do quanto o mundo literrio participa do nosso dia-a-dia de diferentes formas. Vale citar o cinema, a TV, a msica e o teatro cujos recursos de expresso e de interpretao excedem o mundo das palavras. Em suma, tendo em vista a formao do leitor, a Literatura deve criar entre alunos e obras literrias uma atitude de intimidade, de curiosidade pelos livros, de interesse pela descoberta, de valorizao e de encantamento como leitor e como produtor de textos. Contedos: Funo da Literatura, Texto Literrio e Texto no-literrio, Gneros Literrios, Relaes Intertextuais, Apreciao Literria, Valores Estticos e Artsticos, Literatura e outras manifestaes artsticas, Verossimilhana, Texto e Contexto.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo A vivncia de atividades significativas, bem como visitas a bibliotecas podem incentivar a aquisio desse encantamento pela obra literria.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 7D2 7D3 Relaciona a literatura com outras manifestaes artsticas, como msica, teatro, cinema, dana e artes plsticas. Relaciona fatos reais a textos literrios. Ressalta-se a importncia de refletir sobre como diferentes formas de expresso manifestam perspectivas semelhantes por meio de recursos distintos.
179
Verificao da existncia de verossimilhana, ou seja, a existncia de elementos da realidade que denotam maior credibilidade ao texto e favorecem a identificao entre o texto e o leitor. A verossimilhana a organizao lgica dos fatos do enredo. Os fatos contados na histria no precisam ser verdadeiros, mas devem ser verossmeis. Isso quer dizer que eles no precisam corresponder realidade, mas devem ter coerncia entre si e dar a impresso de que podem acontecer. Devem ser reconhecidos, a partir de caractersticas prprias e utilizao de recursos, gneros literrios como contos, fbulas, romances, crnicas, histrias em quadrinhos, poemas, lendas, canes, textos dramticos. Identifica funes da Literatura relacionadas informao, ao conhecimento e ao prazer. Faz apreciaes literrias. Relaciona textos sua autoria e ao contexto de produo/recepo. Percebe as distines entre textos produzidos com finalidade artstica e os produzidos com inteno informativa. Tal habilidade passa pelo reconhecimento de funes e caractersticas de diferentes textos. Reconhece a linguagem verbal enquanto arquitetura, engenhosidade, leitura de sentidos e de formas. Percebe a diversidade artstica e as inter-relaes de elementos que se apresentam nas manifestaes de vrios grupos sociais e tnicos. EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo A vivncia de atividades significativas, bem como visitas a bibliotecas podem incentivar a aquisio desse encantamento pela obra literria. Ressalta-se a importncia de refletir sobre como diferentes formas de expresso manifestam perspectivas semelhantes por meio de recursos distintos. Verificao da existncia de verossimilhana, ou seja, a existncia de elementos da realidade que denotam maior credibilidade ao texto e favorecem a identificao entre o texto e o leitor. A verossimilhana a organizao lgica dos fatos do enredo. Os fatos contados na histria no precisam ser verdadeiros, mas devem ser verossmeis. Isso quer dizer que eles no precisam corresponder realidade, mas devem ter coerncia entre si e dar a impresso de que podem acontecer. Devem ser reconhecidos, a partir de caractersticas prprias e utilizao de recursos, gneros literrios como contos, fbulas, romances, crnicas, histrias em quadrinhos, poemas, lendas, canes, textos dramticos. Identifica funes da Literatura relacionadas informao, ao conhecimento e ao prazer. Faz apreciaes literrias. Relaciona textos sua autoria e ao contexto de produo/recepo. Percebe as distines entre textos produzidos com finalidade artstica e os produzidos com inteno informativa. Tal habilidade passa pelo reconhecimento de funes e caractersticas de diferentes textos.
7D4
Reconhece a funo da Literatura no cotidiano e no universo escolar. L criticamente obras literrias, relativizando verdades e dialogando com os textos. Identifica contextos histricos presentes nos textos literrios. Identifica um texto como literrio, por oposio a textos no-literrios. Reconhece valores estticos e artsticos de textos literrios.
Nvel de Ensino:
7D1 7D2 7D3 Encontra na obra literria oportunidade de prazer e lazer. Relaciona a literatura com outras manifestaes artsticas, como msica, teatro, cinema, dana e artes plsticas. Relaciona fatos reais a textos literrios.
7D4
Reconhece a funo da Literatura no cotidiano e no universo escolar. L criticamente obras literrias, relativizando verdades e dialogando com os textos. Identifica contextos histricos presentes nos textos literrios. Identifica um texto como literrio, por oposio a textos no-literrios.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 7D9 Identifica relaes intertextuais, procurando perceber, no texto, a finalidade dessas relaes.
180
A intertextualidade pode ser definida como um dilogo entre textos. A identificao desse dilogo pressupe conhecimentos prvios, pois implica no reconhecimento de remisses a obras ou trechos. A intertextualidade pode apresentar diferentes funes que dependem dos textos/contextos em que inserida. Tal dilogo pode ocorrer entre diversas reas do conhecimento, no se restringindo a textos literrios. Reconhece a linguagem verbal enquanto arquitetura, engenhosidade, leitura de sentidos e de formas. Percebe a diversidade artstica e as inter-relaes de elementos que se apresentam nas manifestaes de vrios grupos sociais e tnicos. EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo A vivncia de atividades significativas, bem como visitas a bibliotecas podem incentivar a aquisio desse encantamento pela obra literria. Ressalta-se a importncia de refletir sobre como diferentes formas de expresso manifestam perspectivas semelhantes por meio de recursos distintos. Verificao da existncia de verossimilhana, ou seja, a existncia de elementos da realidade que denotam maior credibilidade ao texto e favorecem a identificao entre o texto e o leitor. A verossimilhana a organizao lgica dos fatos do enredo. Os fatos contados na histria no precisam ser verdadeiros, mas devem ser verossmeis. Isso quer dizer que eles no precisam corresponder realidade, mas devem ter coerncia entre si e dar a impresso de que podem acontecer. Devem ser reconhecidos, a partir de caractersticas prprias e utilizao de recursos, gneros literrios como contos, fbulas, romances, crnicas, histrias em quadrinhos, poemas, lendas, canes, textos dramticos. Identifica funes da Literatura relacionadas informao, ao conhecimento e ao prazer. Faz apreciaes literrias. Relaciona textos sua autoria e ao contexto de produo/recepo. Percebe as distines entre textos produzidos com finalidade artstica e os produzidos com inteno informativa. Tal habilidade passa pelo reconhecimento de funes e caractersticas de diferentes textos. A intertextualidade pode ser definida como um dilogo entre textos. A identificao desse dilogo pressupe conhecimentos prvios, pois implica no reconhecimento de remisses a obras ou trechos. A intertextualidade pode apresentar diferentes funes que dependem dos textos/contextos em que inserida. Tal dilogo pode ocorrer entre diversas reas do conhecimento, no se restringindo a textos literrios. Reconhece a linguagem verbal enquanto arquitetura, engenhosidade, leitura de sentidos e de formas. Percebe a diversidade artstica e as inter-relaes de elementos que se apresentam nas manifestaes de vrios grupos sociais e tnicos. EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo A vivncia de atividades significativas, bem como visitas a bibliotecas podem incentivar a aquisio desse encantamento pela obra literria.
7D10
Nvel de Ensino:
7D1 7D2 7D3 Encontra na obra literria oportunidade de prazer e lazer. Relaciona a literatura com outras manifestaes artsticas, como msica, teatro, cinema, dana e artes plsticas. Relaciona fatos reais a textos literrios.
7D4
Reconhece a funo da Literatura no cotidiano e no universo escolar. L criticamente obras literrias, relativizando verdades e dialogando com os textos. Identifica contextos histricos presentes nos textos literrios. Identifica um texto como literrio, por oposio a textos no-literrios. Identifica relaes intertextuais, procurando perceber, no texto, a finalidade dessas relaes.
7D10
Nvel de Ensino:
7D1 Encontra na obra literria oportunidade de prazer e lazer.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Lngua Portuguesa - Segundo Ciclo 7D2 7D3 Relaciona a literatura com outras manifestaes artsticas, como msica, teatro, cinema, dana e artes plsticas. Relaciona fatos reais a textos literrios. Ressalta-se a importncia de refletir sobre como diferentes formas de expresso manifestam perspectivas semelhantes por meio de recursos distintos.
181
Verificao da existncia de verossimilhana, ou seja, a existncia de elementos da realidade que denotam maior credibilidade ao texto e favorecem a identificao entre o texto e o leitor. A verossimilhana a organizao lgica dos fatos do enredo. Os fatos contados na histria no precisam ser verdadeiros, mas devem ser verossmeis. Isso quer dizer que eles no precisam corresponder realidade, mas devem ter coerncia entre si e dar a impresso de que podem acontecer. Devem ser reconhecidos, a partir de caractersticas prprias e utilizao de recursos, gneros literrios como contos, fbulas, romances, crnicas, histrias em quadrinhos, poemas, lendas, canes, textos dramticos. Identifica funes da Literatura relacionadas informao, ao conhecimento e ao prazer. Faz apreciaes literrias. Relaciona textos sua autoria e ao contexto de produo/recepo. Percebe as distines entre textos produzidos com finalidade artstica e os produzidos com inteno informativa. Tal habilidade passa pelo reconhecimento de funes e caractersticas de diferentes textos. A intertextualidade pode ser definida como um dilogo entre textos. A identificao desse dilogo pressupe conhecimentos prvios, pois implica no reconhecimento de remisses a obras ou trechos. A intertextualidade pode apresentar diferentes funes que dependem dos textos/contextos em que inserida. Tal dilogo pode ocorrer entre diversas reas do conhecimento, no se restringindo a textos literrios. Reconhece a linguagem verbal enquanto arquitetura, engenhosidade, leitura de sentidos e de formas. Percebe a diversidade artstica e as inter-relaes de elementos que se apresentam nas manifestaes de vrios grupos sociais e tnicos.
7D4
Reconhece a funo da Literatura no cotidiano e no universo escolar. L criticamente obras literrias, relativizando verdades e dialogando com os textos. Identifica contextos histricos presentes nos textos literrios. Identifica um texto como literrio, por oposio a textos no-literrios. Identifica relaes intertextuais, procurando perceber, no texto, a finalidade dessas relaes.
7D10
A BRA MOVI CH, F ann y. Literatura Infa nt il: go sto sur as e bob ice s. S o Pau lo : S c ip ion e, 1998. BAGNO, Ma rco s. A l n g ua d e Eu l l ia : novela so cio ling s tica. So Pau lo : Con tex to, 1997. BAKHTIN, Mikhail. Est t ica da cr iao ve rba l. Tr ad. Ma r ia E r ma ntin a G a lvo Go me s Per e ir a. So Pau lo : Martins Fon tes, 1992 . BECHARA, Evan ildo . Moderna Gramt ica Po rtug uesa. Rio d e Jan eiro : Lu cern a, 2003. BRAS I L. Se cr e t ar ia d e Ed u c a o F u n d a me n t a l . Pa rme t ro s c u r r ic u la re s n a c i o n a is: Lngu a Por tugu esa. 3 . ed. Braslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : apresen tao do s tema s tr an sversais e tica. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : me io amb ien te e sad e. 3 . ed. Br aslia: ME C/SEF, 2001 . __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : p luralidad e cu ltural e orien tao sexu al. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. CA RDOSO, Slv ia Helen a Barb ie. D isc ur so e e n sino. Belo Ho rizon te: Au tn tic a, 1999 . CEALE. A lfa bet iza o d iag nst ica: a lfa bet iza o no ciclo in icial . Be lo Hor izon te: Secretar ia de Edu c ao do Estado de Minas G erais, 2005. CEREJA, W illiam R.; MAGALHES, Ther eza C. Portug us: Lingu agen s. 4. ed. So Pau lo, A tual, 2006. Ensino Fundamen tal. COSTA VAL, Maria da Graa. R eda o e t extua lidade. So Pau lo : Ma r tins Fon tes, 1991 . DION SIO. Ang e la P., MA CHADO, Ann a R. , BEZERRA, Mar ia A . G n ero s Text uais & ensino. Rio d e Jan e iro : Lu cern a, 2002. DION SIO. Ang e la Paiv a, BEZERRA, Mar ia Aux iliador a (org s). O liv ro d id tico de Po rt ugu s : m ltip lo s o lh ares. Rio de Jan e iro : Lu cern a, 2001. FA RA CO, Car los A lb er to e TEZZA, Cr istovo. Of ic ina de t exto. Petrpo lis, RJ : Vo zes, 2003. FV E RO, Leonor Lopes. O ra l ida d e e e s cr ita : persp ectiv as para o en sino d e lngua ma ter na. 3. ed. So Paulo : Cor tez, 2002. GE RA LDI, J . W ande r ley. O t exto na sa la de au la . So Pau lo : tic a, 1997 .
183
SECRETA RIA D E ESTADO DA EDU CA O DE MINAS G ERA IS. P ro p o st a cu r r ic u lar d e Lng ua Po rt ugu esa En sino Fund amen ta l, 2005 . SOA RES, Magd a Be ck er. Letramento : u m te ma e m tr s g nero s. Be lo Hor izon te : CEA LE/Au t n tic a, 1998. __________. Po rt ugu s : u ma propo sta para o letramen to. So Pau lo : Moderna, 2002. En sino F u n d a me n t al . TRAVAG LIA, Lu iz Car lo s. Gramt ica e Intera o: u ma p roposta para o ensino d a gr amtica no 1 e 2 grau s. So Pau lo : Cor tez, 2002. __________. Gram t ica: ensino p lural. So Pau lo : Cor tez, 2003. VYGO TSKY, L. S. Pensamento e Ling uagem. So Pau lo : Mar tins Fon tes, 1993. VYGO TSKY, L. S. ; LU RIA, A . R. ; LEONTI EV, A. N. . Linguag em, d es envolv imen to e aprendizagem. 5. ed.. So Pau lo : cone/EDUSP, 1988. Z I L BE R MA N , Reg in a. A le itu ra e o en s ino da lit e ratu ra. So Pau lo : Con tex to , 1988.
Introduo
Desde tempos remotos, o homem utiliza a Matemtica para facilitar a vida e organizar a sociedade. Os egpcios a usavam constantemente na construo de pirmides, diques, canais de irrigao e para realizar estudos de astronomia. Atualmente, esta cincia est presente em vrias reas como, por exemplo, na arquitetura, na informtica, na medicina, na fsica, na qumica, etc. Sendo assim, pode-se dizer que a Matemtica est em todos os lugares. Quanto a uma abordagem relativa ao processo de surgimento e evoluo do ensino da Matemtica no Brasil, estudos nos levam ao ano de 1730, mas a partir dos primeiros anos do sculo XX que se pode identificar o surgimento de um movimento em prol de uma Educao Matemtica. Merecem destaque como pioneiros, a partir dos anos 30 Euclides Roxo, Malba Tahan, e outros educadores daquela gerao. Um importante impulso foi dado nos anos 50 com a organizao do primeiro Congresso Brasileiro de Ensino da Matemtica, em 1955, realizado na Bahia pela professora Martha de Souza Dantas. Nos anos 60, o Movimento da Matemtica Moderna liderado, dentre outros, pelo professor Oswaldo Sangiorgi, levou a matemtica s manchetes dos jornais dirios. A partir do final dos anos 70 com as contribuies do professor Ubiratan D`Ambrsio, enfatizando a dimenso social e cultural do conhecimento matemtico, a Educao Matemtica brasileira foi reconhecida internacionalmente, contribuindo para a aquisio de uma identidade como rea do conhecimento. Tomando por base o estudo de Kilpatrick (1992), Srgio Lorenzato (2006) destacou pelo menos trs determinantes para o surgimento da Educao Matemtica enquanto campo profissional e cientfico. O primeiro atribudo preocupao dos prprios pesquisadores e de educadores dessa rea sobre a qualidade da divulgao e socializao das idias s novas geraes. Essa preocupao dizia respeito tanto melhoria de suas aulas quanto atualizao e modernizao do currculo escolar da Matemtica. O segundo fato atribudo iniciativa das universidades europias, no final do sculo XIX, em promover formalmente a formao de professores
185
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao secundrios. Isso contribuiu para o surgimento de especialistas universitrios no ensino dessa cincia. O terceiro fato diz respeito aos estudos experimentais realizados por psiclogos americanos e europeus, desde o incio do sculo XX, sobre o modo como as crianas aprendiam a disciplina. No entanto, em nvel internacional, a pesquisa em Educao Matemtica daria um salto significativo a partir do Movimento da Matemtica Moderna, ocorrido nos anos 50 e 60. Esse movimento surgiu, de um lado motivado pela Guerra Fria, entre Rssia e Estados Unidos e, de outro, como resposta constatao aps a 2 Guerra Mundial, de uma considervel defasagem entre o progresso cientfico-tecnolgico e o currculo escolar ento vigente. A sociedade norte-americana de Matemtica, por exemplo, optou, em 1958, por direcionar suas pesquisas ao desenvolvimento de um novo currculo escolar. Surgiram e ento vrios grupos de pesquisa mais envolvendo pela
matemticos,
educadores
psiclogos.
Alguns
ficaram
notveis
publicao de livros didticos e pela disseminao do iderio modernista para alm das fronteiras norte-americanas, atingindo tambm o Brasil. A partir de ento, a Educao Matemtica tem conquistado espao, como rea interdisciplinar que procura, em outras reas do conhecimento, subsdios para enfrentar os desafios que se apresentam na formao do cidado para o sculo XXI. Tais desafios tornam-se mais freqentes em uma sociedade cuja produo cientfica e tecnolgica cresce vertiginosamente. As pesquisas que buscaram relacionar o ensino e a aprendizagem de Matemtica ao contexto scio-cultural foram a grande novidade nos anos 80. Nesse contexto, a Matemtica e a Educao Matemtica, passaram a ser vistas como prticas scio-culturais que atendem a determinados interesses sociais e polticos. So inmeras as pesquisas que procuram investigar a relao entre a cultura da Matemtica escolar, a cultura matemtica que o aluno traz para a escola e a cultura matemtica produzida pelos trabalhadores (adultos e algumas crianas trabalhadoras) ao realizar suas atividades profissionais. Conforme Lorenzato (2006), so reas de investigao em que o Brasil mais tem se destacado internacionalmente: Na Etnomatemtica linha de pesquisa criada e desenvolvida pelo educador matemtico brasileiro mais reconhecido internacionalmente, Ubiratan DAmbrsio; Nos estudos de cognio matemtica em diferentes contextos scioculturais linha de investigao desenvolvida no Brasil pelo grupo de Recife;
186
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao Nas determinaes scio-polticas e ideolgicas na prtica do ensino de Matemtica. Portanto, da ausncia de crtica, nos anos 70, passou-se a um perodo de amplas discusses polticas, sociais e ideolgicas; de uma preocupao muito grande com o como, para o qu e por que ensinar Matemtica. Entretanto, alguns destes estudos brasileiros, ao priorizar aspectos
pedaggicos e socioculturais muito amplos do fenmeno educacional, deixaram para segundo plano aspectos mais especficos do saber matemtico, alm de descuidar do prprio processo de investigao. Assim, deve-se entender a Matemtica como um conhecimento produzido e sistematizado pela humanidade, portanto histrico, com o objetivo de conhecer, interpretar e transformar a realidade. Essa compreenso da histria da Matemtica indissocivel da histria da humanidade em processo de produo nas diferentes culturas busca romper com algumas concepes fundamentais da corrente de pensamento positivista e entender o carter coletivo, dinmico e processual da produo deste conhecimento que ocorre de acordo com as necessidades e anseios dos sujeitos. Neste sentido, h que se transformar o ensino de Matemtica em Educao Matemtica. Para isso, necessrio transformar essa cincia numa poderosa ferramenta de interpretao de situaes para que o indivduo aja nos mais diversos domnios cientficos, sociais e culturais de modo a descobrir novas competncias. Portanto, a Matemtica deve desempenhar seu papel na formao de capacidades de flexibilidade intelectual, na estruturao do pensamento, na capacidade de lidar com diferentes tipos de representaes, na agilizao do raciocnio dedutivo, na capacidade de formular e aplicar problemas em situaes da vida cotidiana e no mundo do trabalho. Assim, possvel afirmar que o educador matemtico o sujeito que tem conscincia de que:
N o so os con tedos em si e por si que imp or tam, ma s o s con tedo s enqu an to vec u los d e grandes r ealiza es hu man as... o s con tedo s enquan to vecu lo s d e produo de ben s cu ltur ais ( ma t e r ia i s e e sp ir i tu a is ) d e esp er an a s e u t o p i as s i m . . . ma s tamb m o s con tedo s enqu an to v e c u los d e p rodu o de domin ao, d a d esigu ald ade. D a ignor ncia, da misr ia e d a d estru i o ... da n a ture z a, de ho men s, d e id ias e d e cr en as . ( MIGUEL , apud A BREU,1994 ;70)
187
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao Nesta concepo, ensinar Matemtica desenvolver o raciocnio lgico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Desse mo do, todo educador matemtico deve procurar alternativas para aumentar a motivao para a aprendizagem, a autoconfiana, a organizao, a concentrao, a ateno, o raciocnio lgico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socializao e aumentando as interaes do indivduo com outras pessoas. Algumas estratgias especficas, convenientemente planejadas, so
o uso da resoluo de problemas; a contextualizao; o clculo mental e por estimativa; o estmulo comunicao matemtica; a interdisciplinaridade; o recurso Histria da Matemtica; o recurso aos jogos e curiosidades matemticas; as relaes professor-aluno e aluno-aluno; a avaliao matemtica.
Portanto, a Matemtica componente importante na construo da cidadania. Falar em cidadania significa entre outras coisas, falar das relaes sociais e culturais no mbito de toda a sociedade brasileira. Compreender essas relaes
fundamental para subsidiar a prtica cotidiana escolar da Educao Matemtica, uma vez que os alunos trazem, para o ambiente escolar, uma srie de idias e conhecimentos j constitudos por meio das experincias vivenciadas em seu grupo scio-cultural. Exercer cidadania tambm estar atento insero das pessoas no mercado de trabalho. Uma caracterstica marcante do mercado de trabalho contemporneo a preferncia por profissionais em contnuo processo de formao. Sendo assim, o ensino de Matemtica prestar sua contribuio na medida em q ue forem exploradas metodologias que priorizem a criao de estratgias, como a comprovao, a justificativa, a argumentao, e que favoream a criatividade, o trabalho coletivo e a autonomia advinda do desenvolvimento da confiana na prpria capacidade de conhecer e enfrentar desafios.
188
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS Secretaria Municipal de Educao Desse modo, um currculo de Matemtica deve contribuir para a valorizao da pluralidade scio-cultural, criando condies para que o aluno transcenda de um modo de vida restrito para um determinado espao social, se tornando um ser ativo na transformao dos de seu ambiente. Deve-se a ressaltar que no processo de
aprendizagem
conceitos
matemticos,
inter-relao
das
situaes
contextualizadas, principalmente nas sries iniciais, deve ser administrada de tal forma que as marcas do verdadeiro conceito possam ser efetivamente exercitadas pelo aluno, a saber: a generalizao, a abstrao e a aplicao a novas situaes. Enfim, a concepo do conhecimento como produo histrico-cultural um posicionamento a ser adotado na ao pedaggica da escola formal desde a Educao Infantil at os anos finais do Ensino Fundamental. importante, na abordagem dos contedos, que se conhea a natureza e os significados sciocientfico-culturais das idias matemticas. Esse conhecimento permite ao professor vislumbrar a funo social de cada eixo da Matemtica, o que essencial para pensar e produzir a ao pedaggica em sala de aula. A proposta curricular de Matemtica o resultado da discusso coletiva dos educadores da Rede Municipal de Ensino, baseada na Proposta Curricular do Municpio de Patos de Minas de 2003, na Proposta Curricular de Matemtica do Estado de Minas Gerais e nos Parmetros Curriculares Nacionais de Matemtica. A Matriz de Referncia Curricular de Matemtica foi dividida em dois ciclos, com o intuito de facilitar as atividades pedaggicas. Ela consta de seis
competncias, a serem desenvolvidos ao longo do Ensino Fundamental, baseadas nos eixos norteadores dos Parmetros Curriculares Nacionais de Matemtica. As habilidades que se pretende desenvolver em cada ano do ciclo para a aquisio das competncias no so estticas e devem ser trabalhadas de forma flexvel, integrada e interdisciplinar, atendendo s reais necessidades dos alunos e aos objetivos educacionais propostos.
190
Competncia:
Resoluo de problemas
Resolve situaes-problemas com autonomia, iniciativa e criatividade utilizando conceitos e procedimentos matemticos bem como instrumenhtos tecnolgicos disponveis.
No Ensino Fundamental importante desenvolver a capacidade do educando para trabalhar com situaes-problema visando formao de um cidado com condies de desempenhar sua funo na sociedade de forma crtica e com autonomia de pensamento. Entende-se por situaes-problema quaisquer atividades que relacionem o contedo s experincias do aluno. Ao ter como prioridade a construo do conhecimento pelo fazer e pensar, o papel da resoluo de problemas fundamental para auxiliar o aluno na apreenso dos significados. Consideramos que para desenvolver a competncia para a resoluo de problemas, o aluno dever adotar etapas como, a compreenso de uma situao que exige resoluo, a identificao de seus dados, a mobilizao de conhecimentos, a construo de estratgias ou um conjunto de procedimentos, a organizao e a perseverana na busca da resoluo, a anlise constante do processo de resoluo e da validade da resposta e, se for o caso, a formulao de outras situaes-problema. Portanto, acredita-se que a compreenso do problema deve ser o principal objetivo para sua resoluo e constitui um trabalho complexo no desenvolvimento do contedo matemtico com o aluno, pois implica trabalhar tanto as competncias de leitura e interpretao quanto a de produo de texto. Sendo assim, a resoluo de problemas uma atividade a ser desenvolvida no apenas como forma de aplicao e avaliao de conhecimentos adquiridos anteriormente pelos alunos, mas como uma orientao para a apropriao de conceitos, procedimentos e atitudes matemticas. Contedos: Resoluo de Problemas
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Proporcionar atividades em que o aluno seja desafiado a produzir, interpretar, operar e explicar como fez e como pensou para fazer. Ele deve sentir-se livre para explicitar seu pensamento, utilizando material de apoio: objetos, figuras, desenhos, diagramas, etc.
Utiliza diferentes estratgias de clculo registrando atravs de desenhos e com Explorar propriedades, arredondamento, estimativa e aproximao. algoritmo. Interpreta informaes relativas situao-problema. Formula hiptese e antecipa resultado. Procura, seleciona e interpreta informaes relativas situao-problema. Realiza clculos por estimativa ou aproximao Utiliza a calculadora como instrumento de reflexo, verificao e anlise de resultados. Discute idias e realiza argumentos convincentes.
Nvel de Ensino:
1D1 Utiliza clculo mental como estratgia para resolver problemas.
EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo Proporcionar atividades em que o aluno seja desafiado a produzir, interpretar, operar e explicar como fez e como pensou para fazer. Ele deve sentir-se livre para explicitar seu pensamento, utilizando material de apoio: objetos, figuras, desenhos, diagramas, etc.
1D2 1D3
Utiliza diferentes estratgias de clculo registrando atravs de desenhos e com Explorar propriedades, arredondamento, estimativa e aproximao. algoritmo. Interpreta informaes relativas situao-problema.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Primeiro Ciclo 1D4 1D5 1D7 1D8 1D10 1D11 Formula hiptese e antecipa resultado. Elabora problemas a partir de situaes apresentadas. Procura, seleciona e interpreta informaes relativas situao-problema. Realiza clculos por estimativa ou aproximao Utiliza a calculadora como instrumento de reflexo, verificao e anlise de resultados. Discute idias e realiza argumentos convincentes.
191
Nvel de Ensino:
1D1 Utiliza clculo mental como estratgia para resolver problemas.
EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Proporcionar atividades em que o aluno seja desafiado a produzir, interpretar, operar e explicar como fez e como pensou para fazer. Ele deve sentir-se livre para explicitar seu pensamento, utilizando material de apoio: objetos, figuras, desenhos, diagramas, etc.
Utiliza diferentes estratgias de clculo registrando atravs de desenhos e com Explorar propriedades, arredondamento, estimativa e aproximao. algoritmo. Interpreta informaes relativas situao-problema. Formula hiptese e antecipa resultado. Elabora problemas a partir de situaes apresentadas. Compara estratgias de resoluo desenvolvidas por terceiros. Procura, seleciona e interpreta informaes relativas situao-problema. Realiza clculos por estimativa ou aproximao Utiliza a calculadora como instrumento de reflexo, verificao e anlise de resultados. Discute idias e realiza argumentos convincentes.
192
Competncia:
Nmeros e operaes
Compreende o significado das operaes bsicas entre nmeros e das relaes existentes entre elas, adquirindo proficincia no seu uso em clculos exatos, aproximados, mentais e escritos em situaes concretas e abstratas.
A aquisio das noes de nmeros pelos alunos, de acordo com a linha filosfico-metodolgica deve percorrer o mesmo caminho que trilhou a humanidade: investigando, levantando hipteses, experimentando, simbolizando. Gradativamente, os homens foram construindo as noes de nmeros e sistematizando esse conhecimento ao longo do tempo. Esse deve ser o caminho proposto aos alunos nos anos iniciais. Para que isso acontea, em vez de ensinar o sistema convencional j construdo, necessrio que se d mais ateno ao processo de alfabetizao pelo qual o educando passa, ao construir suas prprias noes de nmero. Ao longo do Ensino Fundamental o conhecimento sobre nmeros constitudo e assimilado pelo aluno num processo em que tais nmeros aparecem como instrumento eficaz para resolver determinados problemas, e tambm como objeto de estudo em si mesmos, considerando-se, nesta dimenso, suas propriedades, suas inter-relaes e o modo como historicamente foram constitudos. Atravs do conceito de nmero e das relaes entre eles, pode-se interpretar e explorar quantitativa e qualitativamente a imensa variedade de interaes ocorridas na natureza e na sociedade. Alm disso, a construo dos conjuntos numricos e o conhecimento de sua evoluo histrica, bem como a assimilao de suas estruturas e propriedades e a habilidade em trabalhar com suas operaes de modo concreto e formal tm grande papel no desenvolvimento das potencialidades analtica e lgica, alm de estimular a capacidade de abstraes. Com relao s operaes adio, subtrao, multiplicao, diviso, potenciao e radiciao o trabalho a ser realizado concentrar-se- na compreenso de seus diferentes significados e nas relaes existentes entre elas no estudo do clculo oral e escrito ou utilizando mquinas calculadoras e outros instrumentos. No clculo oral, pode-se explorar o clculo estimativo e outras estratgias diferentes do algoritmo escolar. Por sua vez, o algoritmo escrito pode ser sistematizado a partir do clculo oral ou de outras formas que permitam ao aluno compreender o processo de sua prpria elaborao e tambm aquele produzido ao longo da histria pelos diferentes grupos sociais. A calculadora, como um instrumento tecnolgico utilizado socialmente, dever ser explorada didaticamente com vistas a: apropriao dos recursos tecnolgicos deste tempo, fundamental para a formao do cidado contemporneo; compreenso do processo realizado pela calculadora; compreenso das vrias formas de clculo. Esse trabalho deve se dar estreitamente articulado ao estudo lgico-histrico dos sistemas de numerao, focalizando, sobretudo, o sistema decimal, bem como a explorao dos conceitos e seus respectivos significados scio-cientfico-culturais. Para atingir tais objetivos, deve-se, constantemente, em todos os nveis, propor problemas que envolvam os conjuntos numricos estudados e explorem as diferenas conceituais das operaes. Tais problemas envolvem nmeros em vrios modos de expresso, desenvolvendo nos alunos a capacidade de determinar de que forma devero us-los para realizar operaes e efetuar estimativas. Contedos: Numerao e sistemas de numerao decimal; Nmeros naturais; Divisibilidade- mltiplos e divisores; Nmeros racionais na forma fracionria e decimal; Nmeros Inteiros; Operaes com nmeros inteiros; Operaes com nmeros racionais; Nmeros reais; Potenciao e Radiciao.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo
Explorar a contagem com critrios: 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5, 10 em 10.. Especificar o limite trabalhado com o aluno na leitura de nmeros naturais, objetivando informar o professor do ano subsequente. Especificar o limite trabalhado com o aluno na escrita de nmeros naturais, objetivando informar o professor do ano subsequente.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Primeiro Ciclo 2D5 2D7 2D8 2D9 2D10 2D11 2D13 2D14 2D15 2D16 2D17 2D18 2D19 2D20 2D26 2D42 2D63 2D64 2D65 2D66 Escreve os nmeros em seqncia crescente e decrescente, identificando antecessor e sucessor. Compreende os processos de composio e decomposio como sendo processos reversveis. Organiza agrupamentos e trocas variadas para compor e decompor numerais. Compreende e aplica o significado do valor posicional dos algarismos. Compreende a relao de trocas no Sistema de Numerao decimal na resoluo de operaes e situaes-problema. Relaciona a histria do aparecimento dos smbolos numricos com sistemas de numerao e de contagem. Reconhece nmeros naturais em diversas situaes identificando suas funes. Relacionar nmeros do cotidiano com quantidade, cdigo e identidade. Identifica nmeros pares e mpares. Compreende o significado da adio de nmeros naturais associando s idias de reunir, juntar e acrescentar. Efetua clculos envolvendo adio de nmeros naturais. Resolve situaes problemas envolvendo adio de nmeros naturais. Compreende o significado da subtrao de nmeros naturais associando s idias de retirar, completar e comparar. Efetua clculos envolvendo subtrao de nmeros naturais. Resolve situaes problemas envolvendo subtrao de nmeros naturais. Reparte quantidades em partes iguais. Resolve situaes-problema do cotidiano atravs da adio e subtrao com quantias envolvendo o Sistema Monetrio Brasileiro. Identifica o sistema monetrio brasileiro e seu uso nas diversas situaes do cotidiano. Reconhece e estabelece a relao de equivalncia entre os valores das cdulas e moedas do Real. L, escreve e compara quantias expressas em reais e centavos usando palavras e smbolos. Resolve situaes-problema do cotidiano que envolvam operaes de adio e Usar os termos troco, lucro, prejuzo, compra vista, compra a prazo, prestao e entrada. subtrao com quantias. Explorar situaes concretas relacionadas a diviso (distribuio) de quantidades. Usar as propriedades da subtrao como estratgia de clculo. Especificar o valor absoluto e relativo dos algarismos. Utilizar material de base dez, baco, QVL, entre outros para levar o aluno a realizar agrupamentos, fazer e desfazer trocas.
193
Nvel de Ensino:
2D2 2D3 Utiliza diversas estratgias para quantificar os elementos de uma coleo. L nmeros naturais.
EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo Explorar a contagem com critrios: 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5, 10 em 10.. Especificar o limite trabalhado com o aluno na leitura de nmeros naturais, objetivando informar o professor do ano subsequente.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Primeiro Ciclo 2D4 2D5 2D6 2D7 2D8 2D9 2D10 2D12 2D16 2D17 2D19 2D20 2D21 2D22 2D23 2D24 2D25 2D27 2D28 2D29 2D30 2D31 2D32 2D33 2D37 2D38 2D39 2D40 Escreve nmeros naturais usando algarismos e por extenso. Escreve os nmeros em seqncia crescente e decrescente, identificando antecessor e sucessor. Identifica o aspecto ordinal e cardinal do numeral. Compreende os processos de composio e decomposio como sendo processos reversveis. Organiza agrupamentos e trocas variadas para compor e decompor numerais. Compreende e aplica o significado do valor posicional dos algarismos. Compreende a relao de trocas no Sistema de Numerao decimal na resoluo de operaes e situaes-problema. Compreende e aplica o significado do valor posicional dos algarismos na leitura e escrita de nmeros decimais. Efetua clculos envolvendo adio de nmeros naturais. Resolve situaes problemas envolvendo adio de nmeros naturais. Efetua clculos envolvendo subtrao de nmeros naturais. Resolve situaes problemas envolvendo subtrao de nmeros naturais. Percebe a adio e a subtrao como operaes inversas. Compreende o significado da multiplicao de nmeros naturais. Efetua clculos envolvendo a multiplicao de nmeros naturais. Resolve situaes problemas envolvendo multiplicao de nmeros naturais. Compreende o significado da diviso de nmeros naturais associando s idias de repartir e medir. Relaciona a multiplicao e a diviso como operaes inversas entre si. Efetua clculos de diviso exata. Efetua clculos de diviso no exata. Resolve situaes problemas envolvendo divises exatas. Resolve situaes problemas envolvendo divises no exatas. Efetua clculos envolvendo divises Resolve situaes problemas envolvendo divises. Compreende o conceito de fraes identificando-as em situaes do cotidiano. L e produz escritas numricas adequadas representao do nmero fracionrio. Identifica e representa fraes equivalentes atravs de desenhos. Conceitua fraes equivalentes. Utilizar os fatos fundamentais. Especificar nmero de algarismos dos fatores. Especificar o nmero de algarismos dos fatores. Explorar os fatos fundamentais. Usar as propriedades da subtrao como estratgia de clculo. Especificar o valor absoluto e relativo dos algarismos. Utilizar material de base dez, baco, QVL, entre outros para levar o aluno a realizar agrupamentos, fazer e desfazer trocas. Especificar o valor absoluto e relativo dos algarismos. Especificar o limite trabalhado com o aluno na escrita de nmeros naturais, objetivando informar o professor do ano subsequente.
194
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Primeiro Ciclo 2D41 2D42 2D43 2D52 2D53 2D54 2D55 2D59 2D60 2D61 Reconhece as fraes que representam uma quantidade maior que 1, menor que 1e uma unidade. Resolve situaes-problema do cotidiano atravs da adio e subtrao com quantias envolvendo o Sistema Monetrio Brasileiro. Utiliza o conceito de equivalncia para a comparao entre fraes. Identifica fraes decimais. Estabelece relaes entre o dcimo, o centsimo, o milsimo e o inteiro. L e produz escritas numricas adequadas representao do nmero decimal. Reconhece nmeros decimais em diversas situaes. Identifica a parte inteira e a parte decimal de um nmero decimal. Compara e ordena nmeros racionais na forma decimal. Resolve situaes-problema envolvendo adio e subtrao de nmeros racionais na forma decimal, utilizando estratgias prprias ou sistematizao convencional. Reconhece a representao da nossa moeda como aplicao dos nmeros decimais em diversas situaes do cotidiano. L, escreve e compara quantias expressas em reais e centavos usando palavras e smbolos. Utilizar instrumentos como balana, fita mtrica, rgua, jarra graduada, moedas e cdulas do Real. Explorar jornais, revistas, anncios de promoes, etc.
195
2D62 2D65
Nvel de Ensino:
2D3 2D4 2D6 2D12 2D16 2D17 2D19 2D20 2D23 2D24 2D28 2D29 2D30 L nmeros naturais. Escreve nmeros naturais usando algarismos e por extenso. Identifica o aspecto ordinal e cardinal do numeral. Compreende e aplica o significado do valor posicional dos algarismos na leitura e escrita de nmeros decimais. Efetua clculos envolvendo adio de nmeros naturais. Resolve situaes problemas envolvendo adio de nmeros naturais. Efetua clculos envolvendo subtrao de nmeros naturais. Resolve situaes problemas envolvendo subtrao de nmeros naturais. Efetua clculos envolvendo a multiplicao de nmeros naturais. Resolve situaes problemas envolvendo multiplicao de nmeros naturais. Efetua clculos de diviso exata. Efetua clculos de diviso no exata. Resolve situaes problemas envolvendo divises exatas.
EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Especificar o limite trabalhado com o aluno na leitura de nmeros naturais, objetivando informar o professor do ano subsequente. Especificar o limite trabalhado com o aluno na escrita de nmeros naturais, objetivando informar o professor do ano subsequente. Especificar o valor absoluto e relativo dos algarismos.
Usar as propriedades da subtrao como estratgia de clculo. Especificar nmero de algarismos dos fatores. Especificar o nmero de algarismos dos fatores.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Primeiro Ciclo 2D31 2D34 2D39 2D40 2D41 2D42 2D43 2D45 2D46 2D49 2D50 2D52 2D53 2D54 2D61 Resolve situaes problemas envolvendo divises no exatas. Resolve clculos mentais utilizando as quatro operaes bsicas. Identifica e representa fraes equivalentes atravs de desenhos. Conceitua fraes equivalentes. Reconhece as fraes que representam uma quantidade maior que 1, menor que 1e uma unidade. Resolve situaes-problema do cotidiano atravs da adio e subtrao com quantias envolvendo o Sistema Monetrio Brasileiro. Utiliza o conceito de equivalncia para a comparao entre fraes. Aplica a equivalncia de fraes para escrever duas ou mais fraes com o mesmo denominador. Desenvolve o clculo de fraes de quantidades. Reconhece e efetua adio e subtrao com fraes de mesmo denominador e denominadores diferentes. Resolve situaes-problema do quotidiano envolvendo adio e subtrao de fraes. Identifica fraes decimais. Estabelece relaes entre o dcimo, o centsimo, o milsimo e o inteiro. L e produz escritas numricas adequadas representao do nmero decimal. Resolve situaes-problema envolvendo adio e subtrao de nmeros racionais na forma decimal, utilizando estratgias prprias ou sistematizao convencional. Resolve situaes-problema envolvendo a multiplicao de um nmero decimal por um nmero natural. Efetua a diviso de um nmero natural por outro, obtendo como quociente um nmero decimal. Utilizar instrumentos como balana, fita mtrica, rgua, jarra graduada, moedas e cdulas do Real.
196
2D67 2D69
Explorar atividades envolvendo Sistema Monetrio Brasileiro, medidas, etc. Explorar atividades envolvendo o Sistema Monetrio Brasileiro, sistemas de medidas, etc.
197
Competncia:
Grandezas e medidas
Constri e amplia noes de grandezas e medidas para a compreenso da realidade e a soluo de problemas do cotidiano.
Medir uma habilidade que tem origem nas atividades comuns do ser humano estando na origem do pensamento matemtico, sendo, portanto, uma importante aplicao dos nmeros, que alm de outras coisas, objetiva quantificar o mundo que o rodeia. O eixo Grandezas e Medidas caracteriza-se por sua forte relevncia social devido ao seu carter prtico e utilitrio e pela possibilidade de variadas conexes com outras reas do conhecimento. Na vida em sociedade, as grandezas e as medidas esto presentes em quase todas as situaes. Desse modo, desempenham papel importante no currculo, pois mostram claramente ao aluno a utilidade do conhecimento matemtico no cotidiano, j que as atividades em que as noes de grandezas e medidas so exploradas proporcionam melhor compreenso de conceitos relativos ao espao e s formas e so contextos muito ricos para o trabalho com os significados dos nmeros, das operaes e da idia de proporcionalidade, alm de ser um campo frtil para uma abordagem histrica. Neste bloco sero tratadas diferentes grandezas, tais como comprimento, massa, tempo, capacidade, temperatura. importante que o professor explicite para o aluno as diferena entre elas e os leve a justificar a necessidade de uma unidade padro. Alm disso, dever explorar a utilizao de instrumentos adequados para medi-las, iniciando tambm uma discusso a respeito de algarismo duvidoso, algarismo significativo e arredondamento. Os contedos referentes a grandezas e medidas proporcionaro contextos para analisar a interdependncia entre grandezas e express-las algebricamente. importante fazer com que os alunos percebam que a necessidade de trabalhar com as unidades convencionais est relacionada com o problema da comunicao. Para efetuar medio, deve-se escolher uma unidade de medida de mesma natureza da grandeza que ser medida, pois somente grandezas de mesma natureza podem ser comparadas. Ao construrem as unidades-padro, importante que os alunos percebam que certos comprimentos, ou outros tipos de medida, no so mensurveis com uma nica unicidade, e que, a partir de uma, podem-se criar outras. Assim, eles comeam a perceber a adequao das unidades de medidas s grandezas que se deseja medir e a descobrir as equivalncias entre as unidades criadas em um mesmo sistema de medida. Enfim, deve-se ressaltar que as habilidades para conhecer as diversas grandezas, bem como os instrumentos para medi-las vo se refinando gradativamente, medida que o professor proporciona aos alunos momentos para anlise de situaes-problema retiradas de prprio contexto. Contedos: Sistema decimal de medidas; Razo e proporo; Clculo de permetros, reas e volume; Noes de matemtica financeira; Razo e proporcionalidade na geometria; reas de figuras geomtricas planas e no-planas.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo
Nvel de Ensino:
3D5 3D6 3D7 3D8 Estabelece relaes entre dia, horas, minutos, e segundos. Identifica perodos do ano como, bimestre, trimestre e semestre estabelecendo relaes entre eles. Identifica perodos anuais tais como binio, trinio, qinqnio, centenrio e sculo, estabelecendo relaes entre eles. Resolve situaes-problema envolvendo datas, horas, idade e prazos.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Primeiro Ciclo 3D9 3D10 3D13 Seleciona os procedimentos e os instrumentos adequados de medida, em funo do problema e da preciso do resultado. Compara grandezas de mesma natureza e identifica unidades de medida atravs de estratgias informais. Reconhece e utiliza diversos instrumentos para medir comprimento expressando-a na unidade adequada em funo do contexto e da preciso do resultado. Conhece e aplica as unidades usuais de medida de comprimento km, m e cm estabelecendo relaes entre elas. Resolve situaes-problema utilizando unidades de medidas de comprimento como km, m e cm. Conhece e utiliza as unidades de medidas de capacidade como litro e mililitro estabelecendo relaes entre elas. Resolve situaes-problema simples utilizando a converso de unidades de medida padronizadas como l e ml. Conhece e aplica as unidades usuais de medidas de massa como o miligrama, grama, quilograma e tonelada na resoluo de situaes-problema estabelecendo relaes entre elas. Resolve situaes-problema simples utilizando a converso entre unidades usuais como mg, g, kg e tonelada. Resolve situaes-problema envolvendo clculos de permetros de figuras geomtricas planas. Define rea como medida de superfcie. Resolve situaes-problema envolvendo o clculo da rea de figuras planas, desenhadas em malha quadriculada. Explorar escala de mltiplos e submltiplos. Desenvolver atividades que explorem croquis em plantas baixa e maquetes. Utilizar medidas arbitrrias.
198
Desenvolver atividades que explorem embalagens, receitas, vasilhames, bulas de remdios e balana.
Nvel de Ensino:
3D14 3D15 3D17 3D18 3D20 Conhece e aplica as unidades usuais de medida de comprimento km, m e cm estabelecendo relaes entre elas. Resolve situaes-problema utilizando unidades de medidas de comprimento como km, m e cm. Conhece e utiliza as unidades de medidas de capacidade como litro e mililitro estabelecendo relaes entre elas. Resolve situaes-problema simples utilizando a converso de unidades de medida padronizadas como l e ml. Conhece e aplica as unidades usuais de medidas de massa como o miligrama, grama, quilograma e tonelada na resoluo de situaes-problema estabelecendo relaes entre elas.
EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Desenvolver atividades que explorem croquis em plantas baixa e maquetes.
Explorar escala de mltiplos e submltiplos. Desenvolver atividades que explorem embalagens, receitas, vasilhames, bulas de remdios e balana.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Primeiro Ciclo 3D21 3D22 3D24 3D27 3D31 Resolve situaes-problema simples utilizando a converso entre unidades usuais como mg, g, kg e tonelada. Resolve situaes-problema envolvendo clculos de permetros de figuras geomtricas planas. Resolve situaes-problema envolvendo o clculo da rea de figuras planas, desenhadas em malha quadriculada. Calcula reas de quadrados e retngulos. Compe e decompe slidos geomtricos. Explorar escala de mltiplos e submltiplos.
199
Competncia:
Espao e forma
Constri representaes do espao percebendo suas generalizaes para resolver situaes diversas e complexas do mundo em que vive.
Desde que nasce, a criana est em contato com o mundo. Atravs de seus sentidos, ela comea a explorar e a interpretar o ambiente que a rodeia e, antes mesmo de dominar as palavras, passa a conhecer o espao e as formas nele presentes. Os conceitos geomtricos constituem parte fundamental do currculo de Matemtica no ensino fundamental, na medida em que possibilita ao aluno desenvolver um tipo de pensamento particular para compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. O estudo da Geometria um campo frtil de situaesproblema que favorecem o desenvolvimento de habilidades tais como: estudo ou explorao do espao fsico e das formas; orientao, percepo, visualizao e representao do espao fsico-espacial; o reconhecimento de formas e a capacidade de represent-las atravs de desenhos ou da construo do que foi idealizado; classificao de objetos segundo suas formas; a capacidade de analisar propriedades das figuras e de sintetiz-las numa definio ou em critrios de classificao.
Dessa forma, para assegurar a aprendizagem crtica dos campos geomtricos os alunos devem dar conta das habilidades anteriormente descritas. Para isso, devem ser exercidas constantemente as aes de intuir, abstrair, generalizar e comprovar que iro compor o que se chama de raciocnio hipottico-dedutivo. Os alunos devem ser ativamente envolvidos em situaes que prevejam construo, concepo, comparao, descrio, transformao, ampliao e reduo de figuras. Limitar-se s atividades concretas, sem dvida, insuficiente, mesmo nos anos iniciais do ensino. Qualquer que seja o nvel considerado, fundamental o estabelecimento de articulaes consistentes entre as atividades perceptivas e os momentos de concepo das inter-relaes entre o conhecimento experimental e a sua organizao. Porm, tambm importante que essas atividades sejam conduzidas de forma a manter ligaes estreitas com o estudo de outros contedos, em particular, com atividades numricas, mtricas e com a noo de proporcionalidade permitindo ao aluno estabelecer conexes entre a Matemtica e outras reas do conhecimento. Contedos: Formas geomtricas; Pontos, retas e ngulos; ngulos, polgonos e circunferncia.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo Introduzir o trabalho para o reconhecimento de formas geomtricas atravs da observao do meio em que o aluno est inserido. Uma boa atividade realizar gincanas ou passeios com os alunos no ambiente da escola, no bairro, na sua comunidade ou em sua cidade. Explorar com os alunos, da forma mais natural possvel, as formas geomtricas, por meio da planificao e reconstruo de embalagens.
4D2
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Primeiro Ciclo 4D3 4D4 Representa figuras geomtricas tridimensionais por meio de desenhos e construes. Percebe a diferena entre figuras planas e no-planas destacando suas caractersticas.
200
Utilizar material concreto como figuras, desenhos, peas de madeira, brinquedos, dobraduras, massa de modelar, etc. Representar figuras geomtricas bidimensionais e tridimensionais por meio de desenhos e construes. EJA - 2 Perodo - 1 Ciclo Introduzir o trabalho para o reconhecimento de formas geomtricas atravs da observao do meio em que o aluno est inserido. Uma boa atividade realizar gincanas ou passeios com os alunos no ambiente da escola, no bairro, na sua comunidade ou em sua cidade. Explorar com os alunos, da forma mais natural possvel, as formas geomtricas, por meio da planificao e reconstruo de embalagens. Utilizar material concreto como figuras, desenhos, peas de madeira, brinquedos, dobraduras, massa de modelar, etc. Representar figuras geomtricas bidimensionais e tridimensionais por meio de desenhos e construes.
Nvel de Ensino:
4D1 Reconhece formas geomtricas existentes em objetos da natureza e criados pelo homem. Identifica e nomeia formas geomtricas planas. Representa figuras geomtricas tridimensionais por meio de desenhos e construes. Percebe a diferena entre figuras planas e no-planas destacando suas caractersticas. Reconhece cubos, paraleleppedos, cones, pirmides, cilindros e esferas por meio de suas principais caractersticas. Relaciona figuras tridimensionais com suas planificaes.
Nvel de Ensino:
4D2 4D3 4D4 4D5 4D6 4D7 4D8 4D15 4D16 4D17 Identifica e nomeia formas geomtricas planas. Representa figuras geomtricas tridimensionais por meio de desenhos e construes. Percebe a diferena entre figuras planas e no-planas destacando suas caractersticas. Reconhece cubos, paraleleppedos, cones, pirmides, cilindros e esferas por meio de suas principais caractersticas. Relaciona figuras tridimensionais com suas planificaes. Identifica faces, arestas e vrtices de slidos geomtricos. Realiza a contagem do nmero de faces, arestas e vrtices de um poliedro. Reconhece polgonos como um conjunto de linhas fechadas. Identifica os elementos de um polgono. Nomeia os polgonos de acordo com o nmero de lados.
EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Explorar com os alunos, da forma mais natural possvel, as formas geomtricas, por meio da planificao e reconstruo de embalagens. Utilizar material concreto como figuras, desenhos, peas de madeira, brinquedos, dobraduras, massa de modelar, etc. Representar figuras geomtricas bidimensionais e tridimensionais por meio de desenhos e construes.
201
Competncia:
Interpreta e expressa informaes da natureza cientfica e social obtidas da leitura de listas, tabelas e grficos.
Tratamento da informao O estudo da Matemtica deve permitir, a quem o faz, um crescimento da capacidade de relacionar seu aprendizado com situaes reais experimentadas em sociedade, possibilitando anlise de seus problemas e justificando intervenes com transformaes positivas de carter tanto individual como coletivo. Partindo deste pressuposto, a adoo de um trabalho em educao matemtica deve conter tpicos do Tratamento da Informao, que reconhecida hoje nos mais diversos campos das pesquisas cientficas e sociais ao mundo dos negcios, construindo assim, ferramenta para outras disciplinas. O avano da tecnologia da informao fez surgir novos processos de apresentar e analisar dados importantes relativos s condies sociais e econmicas da sociedade. Mais do que nunca, um estudante, no exerccio de sua cidadania, est envolvido com a compreenso e quantificao de dados numricos que possibilitam uma atuao consciente e fundamentada. Assim, o estudo desse tema permite aos professores trazerem o cotidiano do aluno para a sala de aula, e trabalhar com informaes veiculadas nos diferentes meios de comunicao, tais como jornais e revistas. Em geral, os meios de comunicao recorrem Estatstica para avaliar e traduzir o assunto abordado numa linguagem que agiliza a sua leitura, tornando sua visualizao mais fcil, compreensvel e agradvel. Dessa forma, j que o mundo apresentado com dados estatsticos, indispensvel que cada um saiba selecion-los e interpret-los para desenvolver a capacidade de analisar, criticar e intervir. Durante as etapas que compem o trabalho com estatstica, os alunos devem ser estimulados em processos de reconhecimento, clculo e reflexo sobre tpicos relativos interpretao e construo de grficos e tabelas. Com relao ao tratamento das possibilidades e chances, como elementos de estudo da Probabilidade, justifica-se a sua incluso ao longo de todo o Ensino Fundamental, uma vez que toda uma srie de fenmenos sociais e naturais tem sua ocorrncia esperada ou prevista com base em clculos probabilsticos. Portanto, a esse conjunto de saberes, capazes de iniciar os alunos no desenvolvimento de diversas competncias como coletar informaes, organiz-las e represent-las na forma de grficos e tabelas, alm de interpret-las criticamente, foi dado o nome de Tratamento de Informao, tratado nos Parmetros Curriculares Nacionais de Matemtica como parte da alfabetizao. Justificase: s est alfabetizado quem sabe ler e interpretar dados numricos dispostos de forma organizada. Contedos: Leitura e interpretao de textos, tabelas e grficos; Combinatria; Probabilidade; Mdia aritmtica e mdia ponderada.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 1 Ciclo
Nvel de Ensino:
6D1 6D3 6D4 6D5 6D6 L e utiliza tabelas e grficos simples. L e interpreta informaes e dados apresentados em textos informativos. L e interpreta informaes apresentadas em formas de tabelas, esquemas, diagramas e grficos. Constri tabelas simples para comunicar informaes coletadas. Representa dados em grficos de barras.
Explorar atividades que envolvam a leitura, interpretao e anlise de textos retirados de jornais, revistas, panfletos, etc.
Nvel de Ensino:
6D3 L e interpreta informaes e dados apresentados em textos informativos.
EJA - 3 Perodo - 1 Ciclo Explorar atividades que envolvam a leitura, interpretao e anlise de textos retirados de jornais, revistas, panfletos, etc.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Primeiro Ciclo 6D4 6D5 6D6 6D8 L e interpreta informaes apresentadas em formas de tabelas, esquemas, diagramas e grficos. Constri tabelas simples para comunicar informaes coletadas. Representa dados em grficos de barras. Busca informaes relativas a um tema atravs de pesquisas.
202
203
Competncia:
Resoluo de problemas
Resolve situaes-problemas com autonomia, iniciativa e criatividade utilizando conceitos e procedimentos matemticos bem como instrumenhtos tecnolgicos disponveis.
No Ensino Fundamental importante desenvolver a capacidade do educando para trabalhar com situaes-problema visando formao de um cidado com condies de desempenhar sua funo na sociedade de forma crtica e com autonomia de pensamento. Entende-se por situaes-problema quaisquer atividades que relacionem o contedo s experincias do aluno. Ao ter como prioridade a construo do conhecimento pelo fazer e pensar, o papel da resoluo de problemas fundamental para auxiliar o aluno na apreenso dos significados. Consideramos que para desenvolver a competncia para a resoluo de problemas, o aluno dever adotar etapas como, a compreenso de uma situao que exige resoluo, a identificao de seus dados, a mobilizao de conhecimentos, a construo de estratgias ou um conjunto de procedimentos, a organizao e a perseverana na busca da resoluo, a anlise constante do processo de resoluo e da validade da resposta e, se for o caso, a formulao de outras situaes-problema. Portanto, acredita-se que a compreenso do problema deve ser o principal objetivo para sua resoluo e constitui um trabalho complexo no desenvolvimento do contedo matemtico com o aluno, pois implica trabalhar tanto as competncias de leitura e interpretao quanto a de produo de texto. Sendo assim, a resoluo de problemas uma atividade a ser desenvolvida no apenas como forma de aplicao e avaliao de conhecimentos adquiridos anteriormente pelos alunos, mas como uma orientao para a apropriao de conceitos, procedimentos e atitudes matemticas. Contedos: Resoluo de Problemas
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo
Nvel de Ensino:
1D4 1D5 1D7 1D8 1D9 1D10 Formula hiptese e antecipa resultado. Elabora problemas a partir de situaes apresentadas. Procura, seleciona e interpreta informaes relativas situao-problema. Realiza clculos por estimativa ou aproximao Analisa estratgias de resoluo desenvolvidas por terceiros Utiliza a calculadora como instrumento de reflexo, verificao e anlise de resultados.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Segundo Ciclo 1D11 Discute idias e realiza argumentos convincentes.
204
Nvel de Ensino:
1D4 1D5 1D7 1D8 1D9 1D10 1D11 Formula hiptese e antecipa resultado. Elabora problemas a partir de situaes apresentadas. Procura, seleciona e interpreta informaes relativas situao-problema. Realiza clculos por estimativa ou aproximao Analisa estratgias de resoluo desenvolvidas por terceiros Utiliza a calculadora como instrumento de reflexo, verificao e anlise de resultados. Discute idias e realiza argumentos convincentes.
Nvel de Ensino:
1D4 1D5 1D7 1D8 1D9 1D10 1D11 Formula hiptese e antecipa resultado. Elabora problemas a partir de situaes apresentadas. Procura, seleciona e interpreta informaes relativas situao-problema. Realiza clculos por estimativa ou aproximao Analisa estratgias de resoluo desenvolvidas por terceiros Utiliza a calculadora como instrumento de reflexo, verificao e anlise de resultados. Discute idias e realiza argumentos convincentes.
205
Competncia:
Nmeros e operaes
Compreende o significado das operaes bsicas entre nmeros e das relaes existentes entre elas, adquirindo proficincia no seu uso em clculos exatos, aproximados, mentais e escritos em situaes concretas e abstratas.
A aquisio das noes de nmeros pelos alunos, de acordo com a linha filosfico-metodolgica deve percorrer o mesmo caminho que trilhou a humanidade: investigando, levantando hipteses, experimentando, simbolizando. Gradativamente, os homens foram construindo as noes de nmeros e sistematizando esse conhecimento ao longo do tempo. Esse deve ser o caminho proposto aos alunos nos anos iniciais. Para que isso acontea, em vez de ensinar o sistema convencional j construdo, necessrio que se d mais ateno ao processo de alfabetizao pelo qual o educando passa, ao construir suas prprias noes de nmero. Ao longo do Ensino Fundamental o conhecimento sobre nmeros constitudo e assimilado pelo aluno num processo em que tais nmeros aparecem como instrumento eficaz para resolver determinados problemas, e tambm como objeto de estudo em si mesmos, considerando-se, nesta dimenso, suas propriedades, suas inter-relaes e o modo como historicamente foram constitudos. Atravs do conceito de nmero e das relaes entre eles, pode-se interpretar e explorar quantitativa e qualitativamente a imensa variedade de interaes ocorridas na natureza e na sociedade. Alm disso, a construo dos conjuntos numricos e o conhecimento de sua evoluo histrica, bem como a assimilao de suas estruturas e propriedades e a habilidade em trabalhar com suas operaes de modo concreto e formal tm grande papel no desenvolvimento das potencialidades analtica e lgica, alm de estimular a capacidade de abstraes. Com relao s operaes adio, subtrao, multiplicao, diviso, potenciao e radiciao o trabalho a ser realizado concentrar-se- na compreenso de seus diferentes significados e nas relaes existentes entre elas no estudo do clculo oral e escrito ou utilizando mquinas calculadoras e outros instrumentos. No clculo oral, pode-se explorar o clculo estimativo e outras estratgias diferentes do algoritmo escolar. Por sua vez, o algoritmo escrito pode ser sistematizado a partir do clculo oral ou de outras formas que permitam ao aluno compreender o processo de sua prpria elaborao e tambm aquele produzido ao longo da histria pelos diferentes grupos sociais. A calculadora, como um instrumento tecnolgico utilizado socialmente, dever ser explorada didaticamente com vistas a: apropriao dos recursos tecnolgicos deste tempo, fundamental para a formao do cidado contemporneo; compreenso do processo realizado pela calculadora; compreenso das vrias formas de clculo. Esse trabalho deve se dar estreitamente articulado ao estudo lgico-histrico dos sistemas de numerao, focalizando, sobretudo, o sistema decimal, bem como a explorao dos conceitos e seus respectivos significados scio-cientfico-culturais. Para atingir tais objetivos, deve-se, constantemente, em todos os nveis, propor problemas que envolvam os conjuntos numricos estudados e explorem as diferenas conceituais das operaes. Tais problemas envolvem nmeros em vrios modos de expresso, desenvolvendo nos alunos a capacidade de determinar de que forma devero us-los para realizar operaes e efetuar estimativas. Contedos: Numerao e sistemas de numerao decimal; Nmeros naturais; Divisibilidade- mltiplos e divisores; Nmeros racionais na forma fracionria e decimal; Nmeros Inteiros; Operaes com nmeros inteiros; Operaes com nmeros racionais; Nmeros reais; Potenciao e Radiciao.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Especificar o valor absoluto e relativo dos algarismos.
Reconhece nmeros naturais em diversas situaes identificando suas funes. Relacionar nmeros do cotidiano com quantidade, cdigo e identidade.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Segundo Ciclo 2D20 2D21 2D23 2D24 2D35 2D36 2D37 2D38 2D44 2D45 2D46 2D47 2D48 2D50 2D51 2D54 2D56 2D57 2D58 Resolve situaes problemas envolvendo subtrao de nmeros naturais. Percebe a adio e a subtrao como operaes inversas. Efetua clculos envolvendo a multiplicao de nmeros naturais. Resolve situaes problemas envolvendo multiplicao de nmeros naturais. Calcula potncias de nmeros naturais Compreende o significado e calcula a raiz quadrada de nmeros naturais. Compreende o conceito de fraes identificando-as em situaes do cotidiano. L e produz escritas numricas adequadas representao do nmero fracionrio. Estabelece relao de equivalncia para escrever uma frao na forma irredutvel. Aplica a equivalncia de fraes para escrever duas ou mais fraes com o mesmo denominador. Desenvolve o clculo de fraes de quantidades. Reduz duas ou mais fraes ao mesmo denominador comum utilizando o mmc. Compara nmeros fracionrios em situaes-problema do cotidiano. Resolve situaes-problema do quotidiano envolvendo adio e subtrao de fraes. Resolve situaes-problema envolvendo a multiplicao e diviso de fraes. L e produz escritas numricas adequadas representao do nmero decimal. Converte nmeros racionais da representao fracionria para a decimal. Converte nmeros racionais da representao decimal para a fracionria. Aplica as regras do sistema de numerao decimal para a compreenso, leitura, representao, comparao e ordenao de nmeros racionais na forma decimal. Resolve situaes-problema envolvendo adio e subtrao de nmeros racionais na forma decimal, utilizando estratgias prprias ou sistematizao convencional. Reconhece e estabelece a relao de equivalncia entre os valores das cdulas e moedas do Real. L, escreve e compara quantias expressas em reais e centavos usando palavras e smbolos. Resolve situaes-problema que envolvem a multiplicao de nmeros decimais. Resolve situaes-problema envolvendo a diviso com nmeros decimais. Explorar atividades envolvendo o Sistema Monetrio Brasileiro, sistemas de medidas, etc. Utilizar instrumentos como balana, fita mtrica, rgua, jarra graduada, moedas e cdulas do Real. Explorar os fatos fundamentais. Especificar nmero de algarismos dos fatores. Especificar o nmero de algarismos dos fatores.
206
2D61
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Segundo Ciclo 2D71 2D72 2D73 2D74 Identifica mltiplos e divisores de nmeros naturais. Utiliza os critrios de divisibilidade por 2, 3, 5 e 10 Decompem nmeros naturais em fatores primos. Calcula o mdc e o mmc de nmeros naturais.
207
Nvel de Ensino:
2D61 Resolve situaes-problema envolvendo adio e subtrao de nmeros racionais na forma decimal, utilizando estratgias prprias ou sistematizao convencional. Reconhece nmeros inteiros positivos e negativos em situaes concretas. Representa o conjunto dos nmeros inteiros na reta numerada. Identifica e compara nmeros inteiros em situaes no dia-a-dia. Determina a soma algbrica de nmeros inteiros. Resolve situaes-problema envolvendo adio e subtrao de dois ou mais nmeros inteiros. Calcula o produto de nmeros inteiros. Resolve situaes-problema envolvendo a multiplicao e diviso de nmeros inteiros. Calcula potncias de nmeros inteiros com expoente par e mpar. Calcula a raiz quadrada de nmeros inteiros quadrados perfeitos
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo Utilizar instrumentos como balana, fita mtrica, rgua, jarra graduada, moedas e cdulas do Real.
Explorar atividades envolvendo registro de temperaturas, saldos bancrios, altitude e profundidade, tabelas de jogos, controle de despesas e receitas, etc.
Nvel de Ensino:
2D84 2D85 2D86 2D87 2D88 2D89 2D90 2D91 2D92 Efetua a soma algbrica de nmeros racionais. Efetua a multiplicao de nmeros racionais. Efetua a diviso de nmeros racionais. Calcula potncias envolvendo nmeros racionais. Calcula a raiz quadrada exata de nmeros racionais. Resolve situaes-problema que envolve a multiplicao de nmeros decimais. Resolve situaes-problema envolvendo a diviso de nmeros racionais. Representa nmeros racionais na reta numrica. Reconhece um nmero irracional cuja representao decimal infinita e noperidica.
Nvel de Ensino:
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Segundo Ciclo 2D93 2D94 Reconhece o conjunto dos nmeros reais como a unio entre nmeros racionais e irracionais Identifica e aplica as propriedades da potenciao como pr-requisito na simplificao de expresses e elemento facilitador nos clculos que envolvem potncias. Calcula potncias de um nmero real com expoente negativo Reconhece um radical aritmtico identificando seus termos. Identifica e aplica as propriedades dos radicais.
208
Competncia:
Grandezas e medidas
Constri e amplia noes de grandezas e medidas para a compreenso da realidade e a soluo de problemas do cotidiano.
Medir uma habilidade que tem origem nas atividades comuns do ser humano estando na origem do pensamento matemtico, sendo, portanto, uma importante aplicao dos nmeros, que alm de outras coisas, objetiva quantificar o mundo que o rodeia. O eixo Grandezas e Medidas caracteriza-se por sua forte relevncia social devido ao seu carter prtico e utilitrio e pela possibilidade de variadas conexes com outras reas do conhecimento. Na vida em sociedade, as grandezas e as medidas esto presentes em quase todas as situaes. Desse modo, desempenham papel importante no currculo, pois mostram claramente ao aluno a utilidade do conhecimento matemtico no cotidiano, j que as atividades em que as noes de grandezas e medidas so exploradas proporcionam melhor compreenso de conceitos relativos ao espao e s formas e so contextos muito ricos para o trabalho com os significados dos nmeros, das operaes e da idia de proporcionalidade, alm de ser um campo frtil para uma abordagem histrica. Neste bloco sero tratadas diferentes grandezas, tais como comprimento, massa, tempo, capacidade, temperatura. importante que o professor explicite para o aluno as diferena entre elas e os leve a justificar a necessidade de uma unidade padro. Alm disso, dever explorar a utilizao de instrumentos adequados para medi-las, iniciando tambm uma discusso a respeito de algarismo duvidoso, algarismo significativo e arredondamento. Os contedos referentes a grandezas e medidas proporcionaro contextos para analisar a interdependncia entre grandezas e express-las algebricamente. importante fazer com que os alunos percebam que a necessidade de trabalhar com as unidades convencionais est relacionada com o problema da comunicao. Para efetuar medio, deve-se escolher uma unidade de medida de mesma natureza da grandeza que ser medida, pois somente grandezas de mesma natureza podem ser comparadas. Ao construrem as unidades-padro, importante que os alunos percebam que certos comprimentos, ou outros tipos de medida, no so mensurveis com uma nica unicidade, e que, a partir de uma, podem-se criar outras. Assim, eles comeam a perceber a adequao das unidades de medidas s grandezas que se deseja medir e a descobrir as equivalncias entre as unidades criadas em um mesmo sistema de medida. Enfim, deve-se ressaltar que as habilidades para conhecer as diversas grandezas, bem como os instrumentos para medi-las vo se refinando gradativamente, medida que o professor proporciona aos alunos momentos para anlise de situaes-problema retiradas de prprio contexto. Contedos: Sistema decimal de medidas; Razo e proporo; Clculo de permetros, reas e volume; Noes de matemtica financeira; Razo e proporcionalidade na geometria; reas de figuras geomtricas planas e no-planas.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Segundo Ciclo 3D11 Compreende que a medida envolve a comparao de duas grandezas da mesma natureza e a verificao de quantas vezes a grandeza tomada como unidade cabe na outra. Percebe que o nmero que indica a medida varia conforme a unidade de medida utilizada. Reconhece e utiliza diversos instrumentos para medir comprimento expressando-a na unidade adequada em funo do contexto e da preciso do resultado. Conhece e aplica as unidades usuais de medida de comprimento km, m, dm, cm e mm na resoluo de situaes-problema estabelecendo relaes entre elas. Conhece e utiliza as unidades de medidas de capacidade como litro e mililitro estabelecendo relaes entre elas. Conhece e aplica as unidades usuais de medida de capacidade como litro e Desenvolver atividades que explorem embalagens, receitas, vasilhames, bulas de remdios, etc. mililitro na resoluo de situaes-problema estabelecendo relaes entre elas. Conhece e aplica as unidades usuais de medidas de massa como o miligrama, grama, quilograma e tonelada na resoluo de situaes-problema estabelecendo relaes entre elas. Resolve situaes-problema envolvendo clculos de permetros de figuras geomtricas planas. Resolve situaes-problema envolvendo o clculo da rea de figuras planas, desenhadas em malha quadriculada. Identifica relaes entre reas de figuras geomtricas por meio da composio e decomposio de figuras. Resolve situaes-problema envolvendo relaes entre permetros e reas de figuras geomtricas planas. Calcula reas de quadrados e retngulos. Calcula reas de tringulos.
209
3D12 3D13
3D16
Desenvolver atividades que explorem embalagens, receitas, vasilhames, bulas de remdios e balana.
Nvel de Ensino:
3D33 3D34 3D35 3D36 3D37 Identifica e conceitua a razo entre dois nmeros. Determina a razo entre as medidas de duas grandezas de mesma espcie. Representa e calcula algumas razes especiais como: escala, densidade demogrfica, velocidade mdia e densidade de um corpo. Reconhece que uma razo escrita na forma percentual pode ser representada na forma fracionria e decimal. Identifica proporo como a igualdade de duas razes aplicando suas propriedades.
Realizar aulas interdisciplinares com Geografia, destacando o conceito de escalas e densidade demogrfica.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Segundo Ciclo 3D38 3D39 3D40 3D41 3D44 3D47 Reconhece quando duas grandezas variveis so diretamente ou inversamente proporcionais. Aplica na resoluo de situaes-problema os conceitos que envolvem grandezas diretamente proporcionais. Aplica na resoluo de situaes-problema os conceitos que envolvem grandezas inversamente proporcionais. Resolve situaes-problema envolvendo clculos de porcentagens. Identifica como taxa de juro a taxa de porcentagem paga ou recebida pelo aluguel do dinheiro. Reconhece e aplica o conceito de escalas na resoluo de situaes-problema. Realizar atividades que envolvem a aplicao de escalas. Exemplo: construo de mapas, plantas baixas, maquetes, itinerrios ou guias de bairros, etc. EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo
210
Nvel de Ensino:
3D40 3D41 3D42 3D43 3D45 3D46 Aplica na resoluo de situaes-problema os conceitos que envolvem grandezas inversamente proporcionais. Resolve situaes-problema envolvendo clculos de porcentagens. Resolve situaes-problema utilizando regra de trs simples. Identifica os conceitos de capital, como o dinheiro que se empresta ou que se pede emprestado. Identifica montante como o total pago no final do emprstimo (capital + juro). Resolve situaes-problema que envolve operaes comerciais.
Desenvolver atividades que envolvem lucros, prejuzos, descontos, acrscimos, etc. EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo
Nvel de Ensino:
3D27 3D29 3D30 3D31 3D32 Calcula reas de quadrados e retngulos. Calcula reas de trapzios. Calcula reas de circunferncias Compe e decompe slidos geomtricos. Calcula reas de superfcies de slidos geomtricos atravs da decomposio em figuras geomtricas planas.
211
Competncia:
Espao e forma
Constri representaes do espao percebendo suas generalizaes para resolver situaes diversas e complexas do mundo em que vive.
Desde que nasce, a criana est em contato com o mundo. Atravs de seus sentidos, ela comea a explorar e a interpretar o ambiente que a rodeia e, antes mesmo de dominar as palavras, passa a conhecer o espao e as formas nele presentes. Os conceitos geomtricos constituem parte fundamental do currculo de Matemtica no ensino fundamental, na medida em que possibilita ao aluno desenvolver um tipo de pensamento particular para compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. O estudo da Geometria um campo frtil de situaesproblema que favorecem o desenvolvimento de habilidades tais como: estudo ou explorao do espao fsico e das formas; orientao, percepo, visualizao e representao do espao fsico-espacial; o reconhecimento de formas e a capacidade de represent-las atravs de desenhos ou da construo do que foi idealizado; classificao de objetos segundo suas formas; a capacidade de analisar propriedades das figuras e de sintetiz-las numa definio ou em critrios de classificao.
Dessa forma, para assegurar a aprendizagem crtica dos campos geomtricos os alunos devem dar conta das habilidades anteriormente descritas. Para isso, devem ser exercidas constantemente as aes de intuir, abstrair, generalizar e comprovar que iro compor o que se chama de raciocnio hipottico-dedutivo. Os alunos devem ser ativamente envolvidos em situaes que prevejam construo, concepo, comparao, descrio, transformao, ampliao e reduo de figuras. Limitar-se s atividades concretas, sem dvida, insuficiente, mesmo nos anos iniciais do ensino. Qualquer que seja o nvel considerado, fundamental o estabelecimento de articulaes consistentes entre as atividades perceptivas e os momentos de concepo das inter-relaes entre o conhecimento experimental e a sua organizao. Porm, tambm importante que essas atividades sejam conduzidas de forma a manter ligaes estreitas com o estudo de outros contedos, em particular, com atividades numricas, mtricas e com a noo de proporcionalidade permitindo ao aluno estabelecer conexes entre a Matemtica e outras reas do conhecimento. Contedos: Formas geomtricas; Pontos, retas e ngulos; ngulos, polgonos e circunferncia.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo Introduzir o trabalho para o reconhecimento de formas geomtricas atravs da observao do meio em que o aluno est inserido. Uma boa atividade realizar gincanas ou passeios com os alunos no ambiente da escola, no bairro, na sua comunidade ou em sua cidade. Explorar com os alunos, da forma mais natural possvel, as formas geomtricas, por meio da planificao e reconstruo de embalagens. Utilizar material concreto como figuras, desenhos, peas de madeira, brinquedos, dobraduras, massa de modelar, etc. Representar figuras geomtricas bidimensionais e tridimensionais por meio de desenhos e construes.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Segundo Ciclo 4D8 Realiza a contagem do nmero de faces, arestas e vrtices de um poliedro. Utilizar material concreto. EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo Realizar a observao de objetos, mapas, traados de itinerrios, dobraduras, etc. Realizar a observao de objetos, mapas, traados de itinerrios, dobraduras, etc.
212
Nvel de Ensino:
4D9 4D10 4D11 4D12 4D13 4D14 Reconhece, aplica e representa ponto, reta, curva e plano em situaes prticas. Identifica retas paralelas e perpendiculares. Utiliza rgua, compasso e transferidor em construes geomtricas. Identifica e traa ngulos a partir de objetos e figuras geomtricas. Classifica e reconhece ngulos atravs da observao de objetos e figuras geomtricas. Resolve situaes-problema envolvendo medidas de ngulos.
Classificar ngulos nulos, rasos, de meia-volta e de uma volta, retos, agudos, obtusos, consecutivos e ngulos adjacentes.
Nvel de Ensino:
4D15 4D16 4D17 4D18 4D19 4D20 4D21 4D22 4D26 4D27 Reconhece polgonos como um conjunto de linhas fechadas. Identifica os elementos de um polgono. Nomeia os polgonos de acordo com o nmero de lados. Calcula a soma dos ngulos internos e externos de um polgono. Conceitua e traa a bissetriz de um ngulo. Classifica os tringulos de acordo com a medida dos lados e dos ngulos internos. Define, representa e identifica as alturas, medianas e as bissetrizes de um tringulo. Estabelece relao entre os ngulos de um quadriltero. Traa uma circunferncia usando um compasso, identificando seus elementos. Calcula o comprimento de uma circunferncia na resoluo de situaesproblema
Nvel de Ensino:
4D23 4D24 4D25 Reconhece a representao do Plano Cartesiano. Localiza e representa pontos no Plano Cartesiano. Reconhece e aplica o Teorema de Pitgoras na resoluo de situaesproblema.
213
Competncia:
lgebra
A lgebra , por vezes, definida como uma Aritmtica generalizada ou uma linguagem para a generalizao da Aritmtica, que foi e ainda a fonte original da lgebra como instrumento para expressar generalidades e controlar o desconhecido. Todavia, a lgebra mais do que uma srie de regras para manipular smbolos. uma forma de pensar que, aliada utilizao de todo tipo de tecnologia de que se dispe, invoca o pensamento matemtico dos alunos. Para que ocorram mudanas, to necessrias ao ensino da lgebra, preciso que se contemplem, alm dos aspectos formais, a construo do pensamento algbrico, pois no se pode utilizar uma linguagem sem que lhe seja dado sentido, sem que no se sinta a necessidade de sua utilizao. Deve-se entender que a linguagem, pelo menos a princpio, a expresso do pensamento. O estudo da lgebra constitui um espao bastante significativo para que o aluno desenvolva e exercite sua capacidade de abstrao e generalizao, alm de lhe possibilitar a aquisio de uma importante ferramenta para resolver problemas. A explorao de atividades de observao de regularidades, generalizaes e construes de padres numricos e geomtricos, um caminho para a manipulao e construo de expresses algbricas, permitindo mobilizar capacidades de visualizao e da organizao espacial incluindo a compreenso de conceitos algbricos como variveis, incgnitas, expresso, funo, equao, construo e anlise de representaes e situaes. Destaca-se que interessante propor problemas em que o aluno possa investigar padres tanto em sucesses numricas como em representaes algbricas, o que lhe permitir identificar as figuras, construir a linguagem algbrica para descrev-las, simbolicamente, e ter a oportunidade de fazer suas prprias demonstraes. Portanto, um trabalho com atividades envolvendo a balana, nmeros figurados, seqncias, entre outros, possibilita uma aplicao mais interessante de fatos e regras algbricas, capacitando o aluno, de forma gradual, para a visualizao, a argumentao e o raciocnio algbrico, levando-o a explicitar as ricas conexes entre vrias sub-reas da Matemtica como Aritmtica, lgebra e Geometria. Contedos: Expresses algbricas; Equaes do 1 grau; Monmios e polinmios; Equaes e sistemas de equaes do 2 grau.
Consideraes
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo
Nvel de Ensino:
5D3 Constri e manipula expresses algbricas.
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Segundo Ciclo 5D8 5D9 5D10 5D11 5D12 Identifica e soma termos algbricos semelhantes. Multiplica termos algbricos semelhantes. Calcula o valor numrico de uma expresso algbrica. Identifica monmios semelhantes. Simplifica expresses envolvendo monmios semelhantes e operaes com monmios.
214
Nvel de Ensino:
5D13 5D14 5D15 5D16 5D17 Identifica equaes do 2 grau. Identifica os coeficientes de uma equao do 2 grau Reduz equaes do 2 grau para a forma ax + bx + c = 0. Identifica e resolve equaes incompletas do 2 grau determinando o seu conjunto soluo. Identifica e resolve equaes incompletas do 2 grau, determinando seu conjunto soluo.
Explorar atividades envolvendo os diversos mtodos de resoluo de equao do 2 grau : completando quadrados, fatorao e a frmula resolutiva de Bhskara.
Competncia:
Interpreta e expressa informaes da natureza cientfica e social obtidas da leitura de listas, tabelas e grficos.
Tratamento da informao O estudo da Matemtica deve permitir, a quem o faz, um crescimento da capacidade de relacionar seu aprendizado com situaes reais experimentadas em sociedade, possibilitando anlise de seus problemas e justificando intervenes com transformaes positivas de carter tanto individual como coletivo. Partindo deste pressuposto, a adoo de um trabalho em educao matemtica deve conter tpicos do Tratamento da Informao, que reconhecida hoje nos mais diversos campos das pesquisas cientficas e sociais ao mundo dos negcios, construindo assim, ferramenta para outras disciplinas. O avano da tecnologia da informao fez surgir novos processos de apresentar e analisar dados importantes relativos s condies sociais e econmicas da sociedade. Mais do que nunca, um estudante, no exerccio de sua cidadania, est envolvido com a compreenso e quantificao de dados numricos que possibilitam uma atuao consciente e fundamentada. Assim, o estudo desse tema permite aos professores trazerem o cotidiano do aluno para a sala de aula, e trabalhar com informaes veiculadas nos diferentes meios de comunicao, tais como jornais e revistas. Em geral, os meios de comunicao recorrem Estatstica para avaliar e traduzir o assunto abordado numa linguagem que agiliza a sua leitura, tornando sua visualizao mais fcil, compreensvel e agradvel. Dessa forma, j que o mundo apresentado com dados estatsticos, indispensvel que cada um saiba selecion-los e interpret-los para desenvolver a capacidade de analisar, criticar e intervir. Durante as etapas que compem o trabalho com estatstica, os alunos devem ser estimulados em processos de reconhecimento, clculo e reflexo sobre tpicos relativos interpretao e construo de grficos e tabelas. Com relao ao tratamento das possibilidades e chances, como elementos de estudo da Probabilidade, justifica-se a sua incluso ao longo de todo o Ensino Fundamental, uma vez que toda uma srie de fenmenos sociais e naturais tem sua ocorrncia esperada ou prevista com base em clculos probabilsticos. Portanto, a esse conjunto de saberes, capazes de iniciar os alunos no desenvolvimento de diversas competncias como coletar informaes, organiz-las e represent-las na forma de grficos e tabelas, alm de interpret-las criticamente, foi dado o nome de Tratamento de Informao, tratado nos Parmetros Curriculares Nacionais de Matemtica como parte da alfabetizao. Justificase: s est alfabetizado quem sabe ler e interpretar dados numricos dispostos de forma organizada. Contedos: Leitura e interpretao de textos, tabelas e grficos; Combinatria; Probabilidade; Mdia aritmtica e mdia ponderada.
Consideraes
EJA - 1 Perodo - 2 Ciclo
Matriz de Referncia Curricular - EJA - Matemtica - Segundo Ciclo 6D3 6D4 6D5 6D6 6D7 6D8 L e interpreta informaes e dados apresentados em textos informativos. L e interpreta informaes apresentadas em formas de tabelas, esquemas, diagramas e grficos. Constri tabelas simples para comunicar informaes coletadas. Representa dados em grficos de barras. L e interpreta dados em grficos de barras. Busca informaes relativas a um tema atravs de pesquisas. Explorar atividades que envolvam a leitura, interpretao e anlise de textos retirados de jornais, revistas, panfletos, etc.
215
Nvel de Ensino:
6D3 6D4 6D6 6D7 6D8 6D10 6D11 L e interpreta informaes e dados apresentados em textos informativos. L e interpreta informaes apresentadas em formas de tabelas, esquemas, diagramas e grficos. Representa dados em grficos de barras. L e interpreta dados em grficos de barras. Busca informaes relativas a um tema atravs de pesquisas. Estabelece procedimentos e estratgias de coleta de dados e informaes. Constri registros pessoais para comunicar informaes coletadas.
EJA - 2 Perodo - 2 Ciclo Explorar atividades que envolvam a leitura, interpretao e anlise de textos retirados de jornais, revistas, panfletos, etc.
Nvel de Ensino:
6D3 6D4 6D6 6D7 6D9 6D10 6D11 6D12 6D13 6D14 L e interpreta informaes e dados apresentados em textos informativos. L e interpreta informaes apresentadas em formas de tabelas, esquemas, diagramas e grficos. Representa dados em grficos de barras. L e interpreta dados em grficos de barras. Busca informaes sobre um tema e faz seus prprios estudos para dirigir um trabalho em equipe. Estabelece procedimentos e estratgias de coleta de dados e informaes. Constri registros pessoais para comunicar informaes coletadas. Reconhece possveis formas de combinar elementos de uma coleo e contabiliz-las usando estratgias prprias. Desenvolve a noo de mdia aritmtica simples. Resolve situaes-problema utilizando clculos com mdia aritmtica simples.
EJA - 3 Perodo - 2 Ciclo Explorar atividades que envolvam a leitura, interpretao e anlise de textos retirados de jornais, revistas, panfletos, etc.
216
Nvel de Ensino:
6D3 6D4 6D6 6D7 6D9 6D10 6D11 6D12 6D13 6D14 L e interpreta informaes e dados apresentados em textos informativos. L e interpreta informaes apresentadas em formas de tabelas, esquemas, diagramas e grficos. Representa dados em grficos de barras. L e interpreta dados em grficos de barras. Busca informaes sobre um tema e faz seus prprios estudos para dirigir um trabalho em equipe. Estabelece procedimentos e estratgias de coleta de dados e informaes. Constri registros pessoais para comunicar informaes coletadas. Reconhece possveis formas de combinar elementos de uma coleo e contabiliz-las usando estratgias prprias. Desenvolve a noo de mdia aritmtica simples. Resolve situaes-problema utilizando clculos com mdia aritmtica simples.
EJA - 4 Perodo - 2 Ciclo Explorar atividades que envolvam a leitura, interpretao e anlise de textos retirados de jornais, revistas, panfletos, etc.
BRASI L. Secr etar ia de Edu c ao Fundame ntal. Par me tro s cu r ric u la re s nac iona is : Matem tica. 3 . ed. Br aslia: ME C/SEF, 2001 . __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : apresen tao do s tema s tr an sversais e tica. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : me io amb ien te e sad e. 3 . ed. Br aslia: ME C/SEF, 2001 . __________. Secretar ia d e Edu c ao Fundame n tal. Parm et ros c urr ic u lar es na c iona is : p luralidad e cu ltural e orien tao sexu al. 3 . ed. Br aslia: MEC/SEF, 2001. GIOVANNI, Jo s Ruy et al. Ap re nd en do Mat em t ica . So Pau lo : FTD, 2002. KA MII , Con stan ce e HOUSMAN , Leslie Bak er. Cria nas p equ ena s reinv en tam a A r itm t i ca: imp lica es da teo r ia d e Piag et. Por to A legr e : A rtmed , 2002. LO NGEN, Ad ilson . Pas sapo rt e par a a Mat e mt i ca. So Pau lo : Ed itora do Br asil, 2006. LO RENZA TO, S rg io e FIO REN TINI , D r io. I nv est iga o e m Ed uca o Mat em t ica . So Pau lo : Au tor es Asso ciado s, 2006. M a t r iz d e Re f e r n c ia d o S A E B - S i ste ma N ac io n a l d e A v a lia o d a Ed u c a o B s ica . M O RI, Ira ce ma . Mat em t ica : idias e d e saf ios. So Pau lo: Sar a iv a, 2005. 8 sr ie. PIAGET, Jean. Fa ze r e c omp r ee nde r Mate mtic a. So Pau lo : Melhoramen tos, 1978. REVI STA DO PROFESSOR DE MATEMTI CA. 2008.Qu adr ime str a l. Socied ad e Brasileir a d e Ma tem tica. So Pau lo : SBM, 1982 -
ROSA NE TO, Ern es to . D id tica da Mat e mt ica. So Pau lo : tica, 2001. SECRETA RIA DE ESTADO DA EDU CA O E DO DESPO RTO . Propo sta Cu rr ic u la r de Sa nta Catarina : edu cao infan til, en sino fund amen ta l e m d io (d iscip lin as curric u lares), 1998. SECRETA RIA MUNI CI PAL D E EDUCA O D E PATOS C u r r ic u lar d e M a t e mt i c a Ensino Fundame ntal, 2003 . DE MINA S. P ro po st a
S MO LL E, K t ia S to c co e D I N I Z, M a r ia I g n ez. Le r, es c rev er e r eso lv er p rob lema s. Po rto A legre: Ar tmed , 2001. SMO LLE, K tia Sto cco ; DIN IZ, Mar ia Ignez e CANDIDO , Patrcia. R eso lu o d e P ro b l e mas. Por to A legr e : Ar tmed , 2000. SOU ZA, Ma r ia H e len a So ar es de . Matemt ica : of ic in a d e con ce itos . S o Pau lo : tic a, 2002. T I N A MO, M a r i len e Tur b i a d e R e s en d e e t a l . Matem t ica : Ensino Fundame n tal. So Pau lo : I BEP, 2006.
218
BRASI L. Se cr e tar ia de E duc a o Fund a me n tal. P ropos ta c u rr icu la r pa ra a edu ca o d e j o v en s e a d u lt o s : segundo seg men to do En sino Fundamen tal. 5 a 8 sr ie: introdu o . Braslia: ME C/SEF, 2002. __________. S e cre tar ia de Edu ca o Fund a me n tal. Ed uca o pa ra jovens e adultos: En sino Fund amen tal pr imeiro seg men to . So Pau lo : A o Edu cativ a; Br aslia: ME C, 1998. UN ESCO. E d uca o d e j o v en s e a d u lt o s: u ma me m r ia con tempor nea 1996-2004. Braslia: ME C, 2004.
CANO BVIA
Paulo Freire
Escolhi a sombra desta rvore para repousar do muito que farei, enquanto esperarei por ti. Quem espera na pura espera, vive um tempo de espera v. Por isso, enquanto te espero, trabalharei os campos e conversarei com homens e mulheres. Suarei meu corpo que o sol queimar, minhas mos ficaro calejadas, meus ps aprendero o mistrio do caminhar, meus ouvidos ouviro mais, meus olhos vero o que antes no viam. Enquanto esperarei por ti, no esperarei na pura espera. Porque meu tempo de espera, um tempo de fazer. Desconfiarei daqueles que viro dizer-me, em voz baixa e precavidos: perigoso agir, perigoso falar, perigoso andar; perigoso esperar na forma em que esperas. Porque esses recusam a alegria da tua chegada. Desconfiarei tambm daqueles que viro dizer-me, com palavras fceis que j chegaste. Porque esses, ao anunciar-te ingenuamente, antes te denunciam. Estarei preparando a tua chegada como o jardineiro prepara o jardim para a rosa que abrir na primavera.