Equipamentos de Média Tensão
Equipamentos de Média Tensão
Equipamentos de Média Tensão
Programa do Treinamento
Conceitos Gerais e Normalizao; Tcnicas de Interrupo; Aplicaes Gerais; Disjuntores a Vcuo; Disjuntores a Gs; Instrumentos de MT (TC e TP); Seccionadoras Conceitos de Operao e Manuteno dos Equipamentos.
Conceitos Gerais
Disjuntor um equipamento que assegura o comando e a proteo de uma rede. capaz de estabelecer, suportar e interromper as correntes de operao bem com as de curto-circuito.
Rede Transformador de Corrente (TC)
Disjuntor
Rel de Proteo
Carga
Schneider Electric - Division - Name Date 4
Conceitos Gerais
Princpio de funcionamento de um disjuntor de mdia tenso:
Conceitos Gerais
O circuito principal deve suportar sem danos:
A corrente trmica = corrente de curto-circuito durante 1 ou 3 s A corrente eletrodinmica: 2,5 . Icc para 50 Hz (IEC) 2,6 . Icc para 60 Hz (IEC) 2,5 . Icc (ANSI), para constante de tempo partcula (IEC) A corrente de carga permanente
Um disjuntor ficando na maior parte do tempo na posio fechado, a corrente da carga deve circular sem causar efeito trmico indesejveis durante a durao toda da vida do equipamento.
Conceitos Gerais
Caractersticas Obrigatrias:
Tenso nominal; Nvel de isolamento nominal; Corrente nominal em regime contnuo; Corrente suportvel nominal de curta durao; Valor de crista sustentvel da corrente nominal; Durao nominal do curto-circuito; Tenso nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento / abertura e dos circuitos auxiliares; Freqncia nominal; Capacidade de interrupo nominal em curto-circuito; Tenso transitria de restabelecimento nominal; Capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito; Seqncia nominal de manobras; Tempo de interrupo nominal.
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Conceitos Gerais
Essas caractersticas no so obrigatrias mas, podem ser exigidas para aplicaes especficas:
Capacidade de interrupo nominal com inverso de fases Capacidade de interrupo nominal dos cabos a vazio Capacidade de interrupo nominal das linhas a vazio Capacidade de interrupo nominal de banco nico de capacitores Capacidade de interrupo nominal de bancos de capacitores com Degraus Capacidade de fechamento nominal de bancos de capacitor Capacidade de interrupo nominal de correntes indutivas fracas
Conceitos gerais
Tenso nominal (cf. 4.1 CEI 60 694):
A tenso nominal o valor eficaz mximo da tenso que o equipamento pode suportar em operao normal. sempre superior tenso de utilizao. Valores normalizados para Ur (kV): 3,6 7,2 12 17,5 24 36 kV. Valores normalizados de NBR 7118: 7,2 15 24,2 36,2 kV
Conceitos Gerais
Nvel de isolao nominal (cf. 4.2 IEC 60 056 et 60 694):
Nvel de isolao caracterizado por dois valores: Ensaio com onda de impulso (1,2/50 s) Ensaio freqncia industrial por um minuto.
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Conceitos Gerais
Corrente nominal em regime contnuo (cf. 4.4 IEC 60 694)
Um disjuntor estando sempre fechado, a corrente da carga deve circular respeitando um valor mximo de temperatura em funo das matriasprimas e do tipo de ligaes. A IEC fixa o aquecimento mximo admissvel para as diferentes matrias primas para uma temperatura do ar ambiente que no ultrapassa 40 C (cf. 4.4.2 tabela 3 IEC 60 694).
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Conceitos Gerais
Corrente suportvel de curta durao admissvel (cf. 4.5 IEC 60 694):
o valor eficaz padronizado da corrente de curto-circuito mxima admissvel numa rede durante 1 ou 3 s. Valor mximo do poder de interrupo nominal em curto-circuito (kA): 6,3 8 10 12,5 16 20 25 31,5 40 50 kA.
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Conceitos Gerais
Valor suportvel de crista da corrente (cf. 4.6 CEI 60 694) e capacidade de estabelecimento (cf. 4.103 CEI 60 056):
A capacidade de estabelecimento o valor mximo que um disjuntor capaz de estabelecer e manter em uma instalao apresentando um curtocircuito. Ele deve ser >= ao valor de crista nominal de curta durao. Icc sendo o valor mximo nominal da corrente de curto-circuito para a tenso nominal do disjuntor, o valor de crista suportvel da corrente de curto-circuito de curta durao igual a: 2,5 Icc para 50 Hz; 2,6 Icc para 60 Hz; 2,7 Icc para as aplicaes peculiares.
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Conceitos Gerais
Tenso nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento, abertura e dos circuitos auxiliares (cf. 4.8 CEI 60 694): Valores padronizados da tenso de alimentao dos circuitos auxiliares:
Em corrente contnua (CC): 24 48 60 110 ou 125 220 ou 250 volts Em corrente alternada (CA): 120 220 230 240 volts.
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Conceitos Gerais
Freqncia nominal (cf. 4.9 CEI 60 694):
Duas freqncias esto sendo utilizadas atualmente no mundo: 50 Hz na Europa e 60 Hz na Amrica; alguns pases utilizam ambas as freqncias. A freqncia nominal de 50 Hz ou de 60 Hz.
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Conceitos Gerais
Seqncia de manobras nominal (cf. 4.104 IEC 60 056): Seqncia nominal de manobras segundo IEC, O t CO t CO. Trs seqncias de manobra nominal:
lenta : O 3 min CO 3 min CO rpida 1: O 0,3 s CO 3 min CO rpida 2: O 0,3 s CO 15 s CO nota: outras seqncias podem ser solicitadas.
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Conceitos Gerais
Ciclo de Fechamento / Abertura
Hiptese: ordem de abertura assim que for fechado o disjuntor.
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Conceitos Gerais
Ciclo de fechamento posterior automtico
Hiptese: ordem fechamento assim que ficar aberto o disjuntor, (com temporizao para obter 0,3 s ou 15 s ou 3 min).
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Conceitos Gerais
Capacidade de interrupo nominal em curto-circuito (cf. 4.104 CEI 60 056): A capacidade de interrupo nominal em curto-circuito o valor o mais elevado da corrente que o disjuntor deve ser capaz de interromper sob a tenso nominal. Ele caracterizado por dois valores:
Valor eficaz da componente peridica, chamado pela abreviatura: Capacidade de interrupo nominal em curto-circuito A porcentagem da componente aperidica correspondendo durao de abertura do disjuntor qual acrescenta-se um meio-perodo da freqncia nominal. O meio-perodo (isto ,alternncia) corresponde ao tempo mnimo de atuao de uma proteo de mxima de corrente, ou seja 8,3ms em 60Hz, de 10 ms ou em 50 Hz.
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Conceitos Gerais
Segundo a IEC, o disjuntor deve interromper o valor eficaz da componente peridica do curto-circuito (= capacidade de interrupo nominal) com a porcentagem de assimetria definida abaixo:
Porcentagem da componente aperidica (% DC) em funo do intervalo de tempo (t)
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Conceitos Gerais
Tenso transitria ao restabelecimento nominal (TRV) (cf. 4.102 CEI 60 056)
a tenso que aparece entre os bornes de um plo do disjuntor aps a interrupo da corrente. A forma de onda da tenso de restabelecimento varivel conforme a configurao efetiva dos circuitos. Um disjuntor deve ser capaz de interromper uma corrente determinada para qualquer tenso de restabelecimento cujo valor permanece inferior TTR assinalada.
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Conceitos gerais
Valores de TRV Nominais:
A TRV funo da assimetria e dada para uma assimetria de 0 %.
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Conceitos Gerais
Tecnologia de Interrupo: Passagem de corrente por Zero
3mm
6 a 15 mm
Conceitos Gerais
Corte da Corrente de Interrupo antes do Zero:
Problema Correntes com valores baixos, a energia pode no ser suficiente para manter o arco at prximo do zero natural da senide. O arco sendo interrompido abruptamente antes, ocasionar uma alta sobretenso. Soluo A liga cobre + cromo utilizado nos contatos(fixo e mvel) foi a tima soluo entre a alta capacidade da interrupo da corrente de curto e o baixo valor da corrente crtica.
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Conceitos Gerais
Reignio do Arco
> 1 ms
< 1 ms
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Conceitos Gerais
Interrupo de Cargas Resistivas (TRV): fp>0,7
kV A Interrupo
I I
s
Tenso Resistiva: amplitude baixa e permanente.
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Conceitos Gerais
Interrupo de Carga Indutiva (TRV)
kV A
Tenso Indutiva: mdia de amplitude alta de curta durao, passando para baixa.
s
Tenso Resistiva: amplitude baixa e permanente.
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Conceitos Gerais
Interrupo de Carga Capacitiva (TRV):
kV A
Tenso Capacitiva: amplitude alta e prolongada
Tenso Indutiva: mdia de amplitude alta de curta durao, passando para baixa.
s
Tenso Resistiva: baixa amplitude e permanente
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Tcnicas de Interrupo
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Tcnicas de Interrupo
leo Ar
0 BT 1 MT 15 24 36 72 240 EAT 800 kV
AT
SF6 Vcuo
30
15
Tcnicas de Interrupo
100 % SF6 80 % 60 % vcuo 40 % 20 % leo 0% 88
Schneider Electric - Division - Name Date
37,5 %
57,6 %
89
90
91
92
93
94
95
96
97
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Tcnicas de Interrupo
Tcnica de Interrupo no ar: Arco Eltrico
Contato Fixo
Contato Mvel
Partculas de Ar
Eltrons Livres
Corrente de Interrupo
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Tcnicas de Interrupo
Campo Magntico de Interrupo
i
AMF
Utilizado em aplicaes mais criticas; Mais adequado para altas tenses e correntes nominais (In); Disjuntores a SF6.
Schneider Electric - Division - Name Date
Mais compacto para altas capacidades de interrupo (Icc); Boa durabilidade eltrica; Disjuntores a Vcuo
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Tcnicas de Interrupo
Tcnica de Interrupo no SF6:
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Tcnicas de Interrupo
Inicialmente, os contatos principais e os contatos de arco esto fechados (fig. 1); Pr-compresso (fig. 2) Quando do movimento de abertura, o pisto provoca uma ligeira compresso do SF6 na cmara; Perodo de arco (fig. 3) O arco aparece em seguida entre os contatos de arco. O pisto continua o seu curso. Uma pequena quantidade de gs, canalizada pelo tubo isolante, injetada no arco para o corte das correntes fracas, o arrefecimento do arco efetua-se por conveco forada. Fig. 1 Fig. 2 Por outro lado, quando o corte das correntes fortes, o efeito de expanso trmica, responsvel pelo movimento do gs quente para as zonas frias do aparelho. A distncia entre os dois contatos do arco suficiente para que na primeira passagem da corrente por zero, esta seja interrompida de forma definitiva graas s qualidades dieltricas do SF6; Fig. 3
Schneider Electric - Division - Name Date
Fig. 4
Sobrecurso de translao (fig. 4) As partes mveis terminam o seu curso, desde que a injeo de gs frio prossiga at abertura completa dos contatos.
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Tcnicas de Interrupo
Tcnica do Arco Rotativo A rotao do arco entre contatos circulares provocado por um campo magntico intenso; Este campo criado por uma bobina pela qual a prpria corrente a ser interrompida circula no momento da abertura; A energia necessria para extinguir o arco fornecida pelo prprio sistema, portanto o mecanismo de comando mais simples e econmico. A rpida movimentao da raiz do arco sobre os contatos reduz substancialmente o seu desgaste;
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Tcnicas de Interrupo
Imagens de uma interrupo utilizando disjuntores a gs:
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Tcnicas de Interrupo
Tcnica de Interrupo no Vcuo
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Tcnicas de Interrupo
Caractersticas construtivas de uma ampola a vcuo:
A: Contato fixo B: Blindagem interna C: Fole(sanfona) metlico D: Guia do contato mvel E: Contato mvel F: Blindagem de fechamento G: Invlucro isolante H: Bobina externa
H G F E
B C D
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Tcnicas de Interrupo
Campo magntico axial
O fluxo da corrente ao longo das duas partes de cobre gera uma campo magntico paralelo ao eixo dos contatos (fixo e mvel) da ampola a vcuo.
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Tcnicas de Interrupo
Tcnica AMF (campo magntico axial)
Consiste em aplicar um campo magntico axial paralelo ao eixo dos contatos permitindo assim manter o arco difuso mesmo para altas correntes. A energia do arco propagada sobre toda a superfcie dos contatos, causando um baixo nvel de eroso.
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Tcnicas de Interrupo
Tecnologia do SF6
Manuteno reduzida e insensibilidade ao ambiente (cmaras seladas); Tecnologia de Campo Magntico Radial (RMF); Disponvel em todos os pases do mundo; Ininflamvel e estvel (Inerte); Incolor, inodoro e no txico; Vida til de mais de 30 anos; Grande massa molecular (aproximadamente 5 vezes a do ar); Alta rigidez dieltrica (aproximadamente 5 vezes a do ar a dcimos MPa); Capacidade de Recombinao do Gs SF6 aps a quebra da molcula; Taxa de falha de estanqueidade inferior a 0,05% (dados EDF); Tenso Nominal: at 800 kV ou mais (ilimitada); O SF6 no ionizvel (efeito Avalanche) alm de possuir grande capacidade de capturar eltrons livres (Eletronegatividade Fluor); Grande capacidade de transporte de energia calorfica e de conduo trmica radial (troca de calor); Capacidade de suportar sobretenses, superior ao Vcuo; Isolante acstico Mesmo sem gs no interior da cmara, pode-se operar o disjuntor por uma vez em corrente nominal.
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Tcnicas de Interrupo
Tecnologia do Vcuo
Manuteno reduzida e insensibilidade ao ambiente (cmaras seladas); Presso do Vcuo na Cmara de extino baixa (10 mbar) ao contrrio do SF6 (2 bar); No vcuo o eltron no encontra outras partculas para ionizar (processo de avalanche); O Disjuntor aproveita a passagem da corrente por zero, para interromper o arco (a cada 8,33 ms p/ 60 Hz) o que reduz o tempo de interrupo de arco; Tecnologia de Campo Magntico Axial (AMF); Cmara de extino de tamanho reduzido; Tenses Nominais: de at 36 kV (mximo); Regenerao Dieltrica superior ao do SF6; Resistncia de contato constante por toda a vida til (sem oxidao ou degradao), mas mais elevada do que o SF6 (dissipao trmica elevada p/ I>2500A); Robustez eltrica elevada mas com riscos de reignio do arco para cargas capacitivas ou indutivas muito elevadas (baixo fp); Menor energia de comando mas com presso de contato elevada para evitar repulso eletromagntica; Impossibilidade de controle do vcuo (necessita de colocao fora de servio); Processo de fabricao de uma cmara a vcuo mais complicado do que a do SF6.
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Tcnicas de Interrupo
Proteo /interrupo Verificao do meio de interrupo Taxa de falha (MTBF) Selado para a vida Manuteno & tempo de vida Durabilidade mecnica Tecnologia do vcuo Tecnologia do SF6
** *** ***
Sim no 30 anos 10.000
No
***
possvel
***
***
20 a 50
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10.000
***
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Aplicaes Gerais
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Aplicaes Gerais
Proteo de Transformadores
Potencia nominal Tenso Nominal Relao de transformao Impedncia
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Aplicaes Gerais
Proteo de Motores
P = Potencia nominal In = Corrente nominal Ip = Corrente de partida tp= Tempo de partida Irt= Corrente de rotor bloqueado t rt = Tempo de rotor bloqueado Constante de tempo
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Aplicaes Gerais
Manobra de Banco de Capacitores
Potencia nominal (Q) Tenso nominal ( Vn) Corrente nominal capacitiva (Icapa) //at 300 A, avaliao da corrente de inrush e cadncia de manobras
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Aplicaes Gerais
Proteo de Geradores
Geradores em M.T Interrupo e estabelecimento de corrente de falta com assimetria elevadas (falta nos bornes de geradores)
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Manuteno Disjuntores
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Disjuntores a Vcuo
Manuteno preventiva
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Disjuntores a Vcuo
Manuteno corretiva
Conforme Manual de operao e manuteno pg 32.
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Disjuntores a Vcuo
Manuteno corretiva
O circuito nunca deve ser religado, antes de ter identificado e eliminado a causa do disparo.
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Disjuntores a Gs SF6
SF
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Disjuntores a gs SF
A linha de disjuntores a gs SF6 divide-se basicamente em:
SF1; SF2; SF-Set ISF2 LF1; LF2 LF3
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Disjuntores a gs SF
Disjuntores SF1
Caractersticas: Vnom. - 1 a 36 kV; Modelos: Unidade fixa bsica; Unidade fixa com suporte; Unidade Extravel; Mecanismo instalado do lado direito, esquerdo ou frontal; Mecanismo de Operao tipo RI; Pressostato individual em cada cmara de extino (NO); Plos independentes interligados mecanicamente; Dispositivos de Travamento de Operao.
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Disjuntores a gs SF
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Disjuntores a gs SF
Disjuntores SF2/ISF2:
Caractersticas: Vn: - 24 a 38 kV; Modelos: Unidade fixa bsica; Unidade fixa com suporte; Unidade Extravel; Mecanismo instalado na parte frontal; Mecanismo de Operao tipo GMh; Pressostato individual em cada cmara de extino (NO); Plos independentes interligados mecanicamente; Dispositivos de Travamento Operao; Obs.: ISF-2 possui 50.000 operaes.
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Disjuntores a gs SF
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Disjuntores a gs SF
Disjuntores SF-set:
Caractersticas: Vnom. - 1 a 36 kV; Modelos: Unidade fixa bsica; Unidade fixa com suporte; Mecanismo instalado do lado direito, esquerdo ou frontal; Mecanismo de Operao tipo RI; Pressostato individual em cada cmara de extinso (NO); Polos independentes interligados mecanicamente; Dispositivos de Travamento Operao; Sistema integrado de Proteo com unidade VIP, com sensores de corrente nas fases (TCs).
Schneider Electric - Division - Name Date
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Disjuntores a gs SF
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Disjuntores a gs SF
Comando do Disjuntor: 1: alavanca de acionamento do comando 2: boto de fechamento 3: boto de abertura 4: contador de manobras (opcional) 5: indicador de posio do disjuntor 6: indicador de posio do comando 7: bloqueio do disjuntor na posio aberto (opcional)
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Disjuntores a gs SF
Acessrios:
Bob.Abertura
Dupla Bob.Abertura
Bob.Mnima Tenso
Schneider Electric - Division - Name Date
Disjuntores a gs SF
Unidade de Proteo VIP:
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Disjuntores a gs SF
Sensores de Corrente (CSa e CSb):
Os disjuntores da linha SFset possuem sensores acoplados nos plos do disjuntor para fornecer as correntes para o rel de proteo VIP 300 Os sensores possuem caracterstica de bobina de Rogowski e posem ser aplicado em faixas de corrente que variam de acordo com a tabela abaixo:
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Disjuntores a gs LF
Simplicidade: O movimento dos contatos de arco provoca ao mesmo tempo a compresso de um pequeno volume de gs atrs do pisto. O gs assim comprimido, mantm-se prisioneiro entre os contatos de arco at o momento em que se separam. Este tempo de pr-compresso permite obter instantaneamente uma diferena de presso, injetando o gs por conveco forada; Eficincia: A injeo de uma pequena quantidade de gs entre os contatos suficiente para "abafar" o arco por captura dos eletrons. Esta tcnica permite cortar com a mesma eficcia tanto as correntes fracas como as correntes de curto-circuito; Efeito rolha: Durante o corte de fortes correntes, a seo transversal do arco igual do tubo de injeo com pleno poder de corte, o que reduz consideravelmente o fluxo de gs injetado: este o efeito rolha. Este efeito benfico por duas razes: - Na colocao em reserva, antes do zero de corrente, de quase todo o gs comprimido; - Na energia de arco limitada graas ao freio das partes mveis, o que limita o comprimento do arco Inversamente, quando a corrente fraca e o dbito mais fraco, o corte faz-se suavemente.
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Disjuntores a gs LF
Sequncia de Abertura
Fig.1: Disjuntor Fechado; Fig.2: Na abertura dos contatos principais (a), a corrente desviada para o circuito de abertura (b); Fig.3: Na separao dos contatos de arco, surge um arco eltrico expandindo o volume de gs (c). Este arco gira sob o efeito de um campo magntico criado pela bobina (d) atravs da qual flui a corrente de interrupo. A sobrepresso criada pelo aumento da temperatura do gs em expanso (c) causa um fluxo gasoso sobre o arco dentro do contato de arco tubular (e) e resulta em um arco que se extingue quando a corrente passa pelo ponto zero na curva; Fig.4: Disjuntor Aberto.
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Procedimentos de Manuteno
Torque de aperto nos terminais de conexo de entrada e sada do disjuntor: 28 Nm; Procedimentos de segurana: Abrir o disjuntor; Cortar a alimentao dos circuitos principal e auxiliares; Efetuar uma abertura e um fechamento do disjuntor para descarregar as molas; Nunca usar solventes sob presso no processo de limpeza; Periodicidade: a cada 5 anos ou a cada 5.000 operaes;
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Procedimentos de Manuteno
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Procedimentos de Manuteno
Medio da resistncia hmica dos contatos principais em disjuntores MT. Quando correntes so interrompidas (sobrecarga ou curto), so produzidas partculas de fluoretos metlicos e sulfetos e estas depositam-se na forma de uma fina pelcula sobre os contatos. Esta pelcula condutiva, contribuindo com uma maior ou menor intensidade sobre a resistncia dos contatos principais. Quando o disjuntor manobrado, a superfcie dos contatos so parcialmente limpas. Alm disto, grande parte da pelcula pode desaparecer (queimada) pelo fluxo de corrente. Portanto, a resistncia hmica dos contatos varia de acordo com o valor da corrente que passa pelo disjuntor no momento da medio. Somente um crescimento anormal da temperatura conduzir deteriorao do disjuntor. A medio da elevao de temperatura deveria ser verificado ao nvel dos contatos, mas como so inacessveis, deve ser medido o mais prximo possvel, ou seja, nas conexes externas em M.T. Uma vez que a medida da elevao da temperatura requer equipamentos de testes dispendiosos, comum iniciar a verificao do estado do disjuntor pela medio da resistncia hmica. A condio dos contatos principais de disjuntores SF6, altera-se durante sua vida, este fenmeno conhecido e levado em considerao. Somente o ensaio de elevao de temperatura representativo da condio do aparelho. O ensaio de resistncia hmica apenas um indicativo.
Schneider Electric - Division - Name Date
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Procedimentos de Manuteno
Procedimentos para Verificao do Disjuntor quanto ao estado dos Contatos: Medio da resistncia hmica dos contatos: Fazer 5 operaes mecnicas Aplicar uma corrente mnima de 300 A durante 2 minutos. Se a resistncia hmica dos contatos for menor que 20 vezes a resistncia de contato de um disjuntor novo, o mesmo est em condio satisfatria de funcionamento. Medio da elevao de temperatura: Das conexes de Mdia Tenso; Com a corrente nominal do disjuntor Aps a estabilizao (mnimo de 2 hs) Se a elevao de temperatura no exceder 65C, levando em considerao a temperatura ambiente (limitada em 40C), o disjuntor est em condio satisfatria de funcionamento. Caso contrrio, o disjuntor deve ser remetido para a Schneider de acordo com os procedimentos usuais para a devoluo de mercadoria.
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2- Transformador de Corrente ( TC )
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Components:
Enrolamento Primrio (MT) Enrolamento Secundrio (BT) Ncleo Isolao
Cross-sectional view of a CT
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Parmentros do TC
Nvel de Isolao (Um) Corrente de Curto Circuito (Ith)
Tempo (s)
7.2 - 12 - 17.5 - 24 - 36 kV
1 to 3 seconds
Corrente primria (Ipn) Corrente secundria (Isn) Potncia (VA) Classe de Preciso
Medio Proteo
5 A or 1 A 2.5 to 15 VA
0.2 - 0.5 - 1 (FS: 5 or 10) 5P - 10P (FLP: 10, 15, 20 or 30)
Frequncia (F)
Schneider Electric - Division - Name Date
50 - 60 Hz
76
38
accuracy class
77
78
39
79
80
40
TCs Tipos
Dimensional standards DIN 42600 Special installations in potentially explosive atmosphere (EEX-e) cable mounting, busbar conduct mounting
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TCs Ensaios :
Rotina :
Tenso induzida Tenso aplicada a freqncia industrial Descargas parciais Polaridade Exatido Fator de potncia de isolao
Tipo :
Tenso induzida Tenso aplicada a frequencia industrial Descargas parciais Polaridade Exatido Fator de potncia de isolao Resistncia de enrolamento Impulso atmosfrico Elevao de Temperatura Corrente de curta durao
Schneider Electric - Division - Name Date 82
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3 Transformador de Potencial ( PT )
Componentes:
Enrolamento Primrio (MT) Enrolamento Secundrio (BT) Ncleo Isolao
Cross-sectional view of a VT
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Parmetros de um TP:
Tipo de Conexo Classe de isolao (Um) Tenso primria (Upn) Tenso secundria (Usn) Potncia Trmica (VA) Classe de Preciso
Medio Proteo 0.2 0.5 1 20 x In / 10 x In
Frequencia (F)
Schneider Electric - Division - Name Date
50 - 60 Hz
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TPs de Medio
Preciso na medio da tenso primria Classe de Preciso: 0.2 0.5 1
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TPs : Tipos
Type Insulation level Rated primary voltage Standards Dimensional standards Installations
Phase-ground 7.2 - 12 - 17.5 - 24 - 36 - 40.5 kV from 2/3 kV to 35/3 kV IEC - ANSI - AS - NBR DIN 42600 VTs with MV fuse
metal screened VTs for EIS cubicle
Phase-phase 7.2 - 12 - 17.5 - 24 - 36 - 40.5 kV from 2 kV to 35 kV IEC - ANSI - AS - NBR DIN 42600
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TPs Ensaios :
Rotina :
Tenso induzida Tenso aplicada a freqncia industrial Descargas parciais Polaridade Exatido Fator de potncia de isolao
Tipo :
Tenso induzida Tenso aplicada a frequencia industrial Descargas parciais Polaridade Exatido Fator de potncia de isolao Resistncia de enrolamento , tenso de excitao e perdas Impulso atmosfrico Elevao de Temperatura Corrente de curta durao
Schneider Electric - Division - Name Date 88
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Aplicaes externas
Projetado para uso ao tempo Incluindo SEs de MT e AT Aplicaes combinadas com religadores
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Tipos e Modelos :
Current Transformers Voltage Transformers
Type Insulation level Rated primary current or voltage Standards Creepage distance
Post-type 7.2-12-17.5-24-36-40.5 kV from 5 A to 2500 A IEC - ANSI - AS - NBR ... Pollution level IV (Very heavy)
Phase-ground 7.2-12-17.5-24-36-40.5 kV from 2/3 kV to 35/3 kV IEC - ANSI - AS - NBR Pollution level IV (Very heavy)
Phase-phase 7.2-12 -17.5-24-36-40.5 kV from 2/3 kV to 35/3 kV IEC - ANSI - AS - NBR Pollution level IV (Very heavy)
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5 Sala de Baterias
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Sala de Baterias :
Nessa classe de equipamento se enquadram: bateria de chumbo cido , nquel cdmio ou nquel metal hidreto.
Dispositivos de Segurana :
-
Local com espao suficiente para manuteno e inspeo Piso contra corroso cida Ventilao para no permitir o acmulo de gases (H2) Racks fixados e devidamente aterrados Restrio de acesso a pessoal qualificado Instalao para reas classificadas Chuveiros lava olhos
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6 Transformadores Potncia
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Dispositivos de Segurana :
-
Circuitos de proteo para primrio e secundrio Instalao respeitando as distncias de segurana (horizontal e vertical) Tanques para conteno de leo Sistema de combate a incndio apropriado Parede corta fogo para transformadores a leo Restrio de acesso a pessoal qualificado Atendimento as Normas para instalao interna / externa
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Equao Geral : Equa I Mltiplo da corrente nominal [A] t Tempo em segundos [s]
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98
49
99
Reguladores de Tenso :
100
50
101
7 Linhas e Cabos
51
Cabos e Linhas :
Nessa classe de equipamento se enquadram todo o tipo de condutores ; isolados ou nu; com a finalidade de transmisso de energia.
Dispositivos de Segurana :
-
103
104
52
105
106
53
107
8 Equipamentos de Proteo
54
Equipamentos dotados de capacidade para interromper sobre cargas e curto circuitos os disjuntores possuem unidade de proteo tipo : ou rpida destinada a abrir no curto circuito ou lenta destinada a abrir na sobre-carga
Todos
-Instantnea
-Temporizada
109
110
55
111
56
Transformers
Schneider Electric - Division - Name Date
Capacitor banks
Motors
113
Fuses range
Solefuse (UTE standard; transformer protection)
114
57
Fuses range
Summary table:
Voltage (kV) Motors Power Transformers Capacitors Voltage Transformers
115
Fuses range
FUSARC CF MGK
According to DIN 43625 standard See our catalogue for d and e dimensions From 3.6 to 36 kV Up to 250 A Indoor or outdoor installation (< 100 A) To protect any kind of equipment
Schneider Electric - Division - Name Date
According to IEC 60282-1 Up to 7.2 kV Up to 250 A Indoor installation To protect electric motors
116
58
Fuses range
TEPEFUSE SOLEFUSE
According to UTE 64210 standard See our catalogue for d and e dimensions From 12 to 36 kV Up to 2.5 A Indoors To protect voltage transformers
According to UTE 64200 standard See our catalogue for d and e dimensions From 7.2 to 36 kV Up to 125 A Indoor installation To protect power transformers
117
Definitions
I1: Maximum breaking capacity
Mxima corrente de interrupo
Corrente que produz a maior potncia do arco, est entra 20 a 100 x In Mnima corrente para fuso do elo, est em torno de 3.75 x In.
118
59
Main components
1 Terminal Fuse element detail 2 Invlucro 3 Ncleo 4 Elemento fusvel 5 Agente de extino 6 Striker
119
Thermal striker
A striker released B striker in untripped position C spring D striker thermal trip E striker electrical trip F main fuse element
Vantagens
1 baixo custo para temperaturas inadimissveis Causadas por sobrecarga no transformador. Dimensionamento errado dos fusveis. Causados por corrente de curto circuito abaixo da corrente mnima (I3).
120
60
Como selecionar
Fusarc CF fuses UTE standard for transformer protection (rating in A)
121
Como selecionar
Solefuse fuses UTE standard for transformer protection (rating in A)
122
61
Como selecionar
123
Elo - Fusveis :
Dispositivos destinados a proteo Contra curto circuito Baixo tempo de atuao
124
62
125
126
63
Religadores :
Dispositivo destinado a interromper faltas e conforme sua programao fazer o religamento automtico do circuito; diminuindo-se assim as FEC e DEC
127
10 Pra Raio
64
Para Raios :
contra sobretenses , entre eles para-raios polimricos , xido de zinco e carbeto de sil Dispositivos de Segurana :
-
Proteo contra exploso do equipamento atravs de vlvula de proteo Sinalizao quando danificado
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71
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144
72
145
Bibliografia:
73
Fontes de Referncia :
Normas Tcnicas ABNT : 5410 Instalaes Eltricas em Baixa Tenso 14039 Instalaes Eltricas em Mdia Tenso 5419 Proteo de Estruturas Contra Descargas Atmosfricas 5418 Instalao Eltrica em Atmosferas Explosivas 13534 Instalaes Eltricas em Estabelecimentos de Sade 13570 Instalaes Eltricas em Locais com Afluncia de Pblico 14639 Instalaes Eltricas em Postos de Servios 60439 Conjuntos de Manobra e Controle em Baixa Tenso 6979 Conjunto de Manobra e Controle em Mdia Tenso
-NBR/IEC -NBR
147
Fontes de Referncia:
Normas Internacionais :
148
74