Artes II - Eja

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Ol Aluno,

Artes II

Para que voc possa organizar seu estudo, importante que saiba que esta disciplina, Artes II, est dividida da seguinte forma:

UNIDADE I. A ARTE ROMNTICA _____________________________________________________ 2 EXERCCIOS _________________________________________________________________________ 3 GABARITOS _________________________________________________________________________ 3 UNIDADE II. A ARTE GTICA _________________________________________________________ 3 EXERCCIOS _________________________________________________________________________ 5 GABARITOS _________________________________________________________________________ 5 UNIDADE III. RENASCIMENTO ________________________________________________________ 5 EXERCCIOS _________________________________________________________________________ 6 GABARITOS _________________________________________________________________________ 7 UNIDADE IV. BARROCO ______________________________________________________________ 7 EXERCCIOS _________________________________________________________________________ 8 GABARITOS _________________________________________________________________________ 8 UNIDADE V. IMPRESSIONISMO _______________________________________________________ 8 EXERCCIOS _________________________________________________________________________ 9 GABARITOS _________________________________________________________________________ 9

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Ol! Eu sou o professor UNI e vou ajudar voc a entender toda a matria! Vamos comear? Bem, voc est comeando a estudar a disciplina de Artes II! Comearemos pela Unidade I: A Arte Romntica; Unidade II: Arte Gtica; Unidade III: Renascimento. Em seguida voc far exerccios para que verifique a sua aprendizagem, relendo os contedos quando necessrio, e verificando suas respostas no gabarito.

Claustro: parte interior do mosteiro

UNIDADE I. A ARTE ROMNTICA


A arte romnica desenvolveu-se desde o sculo XI at o incio do sculo XIII, perodo caracterizado pela crise do sistema feudal. No entanto, a Igreja ainda conservava grande poder e influncia, determinando a produo cultural e artstica desse perodo, cuja representao tpica so as baslicas.

Foi nas igrejas que o estilo romnico se desenvolveu em toda a sua plenitude. Eram os prprios religiosos que comandavam as construes, a partir do conhecimento monstico. Suas formas bsicas so facilmente identificveis: a fachada formada por um corpo cbico central, com duas torres de vrios pavimentos nas laterais, finalizadas por tetos em coifa. Um ou dois transeptos, ladeados por suas fachadas correspondentes, cruzam a nave principal. Frisos de arcada de meio ponto estendem-se sobre a parede, dividindo as plantas.

Castelo Medieval

O termo "Romnico" uma referncia s influncias da cultura do Imprio Romano, que havia dominado durante sculos quase toda a Europa Ocidental, porm, essa unidade j h muito havia sido rompida, desde a invaso dos povos brbaros. Apesar de lnguas e tradies diferenciadas nas vrias regies europias, e da fragmentao do poder entre os senhores feudais, o elemento religioso manteve a idia de unidade na Europa e a arte Romnica refora essa unidade.H que se considerar que neste perodo havia uma forte ingerncia do poder poltico sobre a estrutura religiosa, determinada a partir do Sacro Imprio Romano Germnico, sendo que ao mesmo tempo iniciou-se um movimento de reao investidura leiga, partindo principalmente dos mosteiros, que tenderam a se fortalecer. Esse foi ainda um perodo de incio do desenvolvimento comercial e de peregrinaes, favorecendo a difuso dos novos modelos. Arquitetura: Durante a Idade Mdia os mosteiros tornaram-se os centros culturais da Europa, onde a cincia, a arte e a literatura estavam centralizados. Os monges beneditinos foram os primeiros a propor em suas construes as formas originais do romnico. Surge assim uma arquitetura abobadada, de paredes slidas e delicadas colunas terminadas em capitis cbicos. Os mosteiros eram na verdade unidades independentes e dessa forma estruturaram-se segundo necessidades particulares.

Catedral Romnica

A Torre de Pisa

O motivo da arcada tambm se repete como elemento decorativo de janelas, portais e tmpanos. As colunas so finas e culminam em capitis cbicos lavrados com figuras de vegetais e animais. Nesse

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estilo destacam-se a abadia de Mont Saint-Michel, na Frana, e a catedral de Speyer, na Alemanha. Escultura: A escultura romnica esta diretamente associada arquitetura, as esttuas-colunas, e que se desenvolve nos relevos de prticos e arcadas. A escultura desenvolveu-se com um carter ornamental, onde o espao em branco dos frisos, capitis e prticos so cobertos por uma profuso de figuras apresentadas de frente e com as costas grudadas na parede. As imagens encontradas so as mais diversas, desde representaes do demnio, at personagens do Velho Testamento.

Pintura: A pintura Romnica teve pequena expresso. Em alguns casos, as cpulas das igrejas possuam pinturas murais de desenho cujos temas mais freqentes abordavam cenas retiradas do Antigo e do Novo Testamento e da vida de santos e mrtires, repletas de sugestes de exemplos edificantes.

O Imperador Carlos Magno

Destaca-se o desenvolvimento das Iluminuras, arte que alia a ilustrao e a ornamentao, muito utilizada em antigos manuscritos, ocupando normalmente as margens, como barras laterais, na forma de molduras.
Capitel: escultura na parte superior das colunas

O corpo desaparece sob as inmeras camadas de dobras angulosas e afiladas das vestes. As figuras humanas se alternam com as de animais fantsticos, e mesmo com elementos vegetais. No entanto, a temtica das cenas representadas religiosa. Isso se deve ao fato de que os relevos, alm de decorar a fachada, tinham uma funo didtica, j que eram organizados em faixas, lidas da direita para a esquerda.

EXERCCIOS Caractersticas da arquitetura romntica: Na construo de Igrejas. Estava na geometria euclidiana. Apoiava-se nos princpios de um forte simbolismo teolgico. (4) Uma arquitetura abobadada, de paredes slidas e delicadas colunas terminadas em capitis cbicos. 2. A escultura romntica se desenvolveu: (1) Com um carter ornamental. (2) Com um carter religioso. (3) Com um carter crtico. (4) Com um carter econmico. 3. A pintura Romntica teve: a) Muita expresso. b) Pouca expresso. c) Mdia expresso. d) Nenhuma expresso. 1. (1) (2) (3)

Devemos mencionar tambm o desenvolvimento da ourivesaria durante esse perodo. A exemplo da escultura e da pintura, essa arte teve um carter religioso, tendo por isso se voltado para a fabricao de objetos como relicrios, cruzes, estatuetas, Bblias e para a decorao de altares. O desenvolvimento da ourivesaria esta associado diretamente s relquias, uma vez que as Igrejas ou mosteiros que possuam as relquias com o poder de realizarem milagres eram objeto de maior peregrinao, atraindo no s fiis, mas ofertas.

GABARITOS 1. 4 / 2. 1 / 3. b.

UNIDADE II. A ARTE GTICA


O estilo Gtico desenvolveu-se na Europa, principalmente na Frana, durante a Baixa Idade Mdia e identificado como a Arte das Catedrais. A partir do

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sculo XII a Frana conheceu transformaes importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralizao poltica, elementos que marcam o incio da crise do sistema feudal. No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento cruzadista preservavam o papel da Igreja na sociedade.

A arquitetura foi a principal expresso da Arte Gtica e propagou-se por diversas regies da Europa, principalmente com as construes de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princpios de um forte simbolismo teolgico, fruto do mais puro pensamento escolstico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Alm disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mgica luminosidade de suas cores, as histrias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras. Do ponto de vista material, a construo gtica, de modo geral, se diferenciou pela elevao e desmaterializao das paredes, assim como pela especial distribuio da luz no espao. Tudo isso foi possvel graas a duas das inovaes arquitetnicas mais importantes desse perodo: o arco em ponta, responsvel pela elevao vertical do edifcio, e a abbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaos quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a caracterstica marcante deste estilo.

Catedral de Salisbury

Enquanto a Arte Romnica tem um carter religioso tomando os mosteiros como referncia, a Arte Gtica reflete o desenvolvimento das cidades. Porm deve-se entender o desenvolvimento da poca ainda preso religiosidade, que nesse perodo se transforma com a escolstica, contribuindo para o desenvolvimento racional das cincias, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovao das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatido em seus traos, porm com o objetivo de expressar a harmonia divina. O termo Gtico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Mdia como a idade das trevas, poca de brbaros, e como para eles os godos eram o povo brbaro mais conhecido, utilizaram a expresso gtica para designar o que at ento chamava-se "Arte Francesa ".

Abadia de Westminster A primeira das catedrais construdas em estilo gtico puro foi a de Saint-Denis, em Paris, e a partir desta, dezenas de construes com as mesmas caractersticas sero erguidas em toda a Frana. A construo de uma Catedral passou a representar a grandeza da cidade, onde os recursos eram obtidos das mais variadas formas, normalmente fruto das contribuies dos fiis, tanto membros da burguesia com das camadas populares; normalmente as obras duravam algumas dcadas, algumas mais de sculo.

Arquitetura:

Catedral de Lincoln Lincolnshire - Inglaterra


Catedral de Burgos, construda entre os sculos XIII e XV.

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Escultura: A escultura gtica desenvolveu-se paralelamente arquitetura das Igrejas e est presente nas fachadas, tmpanos e portais das catedrais, que foram o espao ideal para sua realizao. Caracterizouse por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interior das Igrejas, no fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetnica.

A Anunciao -- Gentile de Fabriano, Pinacoteca do Vaticano

EXERCCIOS 2. (5) (6) (7) (8) Como conhecida a arte gtica: A arte dos Palcios. A arte das conquistas. A arte das catedrais. A arte do homem.

Porta do Sarmental, Catedral de Burgos

A princpio, as esttuas eram alongadas e no possuam qualquer movimento, com um acentuado predomnio da verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. A rejeio frontalidade considerado um aspecto inovador e a rotao das figuras passa a idia de movimento, quebrando o rigorismo formal. As figuras vo adquirindo naturalidade e dinamismo, as formas se tornam arredondadas, a expresso do rosto se acentua e aparecem s primeiras cenas de dilogo nos portais. Pintura: A pintura teve um papel importante na arte gtica, pois pretendeu transmitir no apenas as cenas tradicionais que marcam a religio, mas a leveza e a pureza da religiosidade, com o ntido objetivo de emocionar o expectador. Caracterizada pelo naturalismo e pelo simbolismo, utilizou-se principalmente de cores claras "Em estreito contato com a iconografia crist, a linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de So Joo Batista. A manifestao da idia de um espao sagrado e atemporal, alheio vida mundana, foi conseguida com a substituio da luz por fundos dourados. Essas tcnicas e conceitos foram aplicados tanto na pintura mural quanto no retbulo e na iluminao de livros".

2. A principal expresso da arte gtica foi: (5) Escultura. (6) Arquitetura. (7) Pintura. (8) Msica. 3. A pintura gtica foi caracterizada por: e) As guerras. f) A religio. g) Apenas o Naturalismo. h) Naturalismo e simbolismo.

GABARITOS 1. 3 / 2. 2 / 3. d.

UNIDADE III. RENASCIMENTO


Na medida em que o Renascimento resgata a cultura clssica, greco-romana, as construes foram influenciadas por caractersticas antigas, adaptadas nova realidade moderna, ou seja, a construo de igrejas crists adotando-se os padres clssicos e a construo de palcios e mosteiros seguindo as mesmas bases. Arquitetura: Os arquitetos renascentistas perceberam que a origem de construo clssica estava na geometria euclidiana, que usava como base de suas obras o quadrado, aplicando-se a perspectiva, com o intuito de se obter uma construo harmnica. Apesar de racional e antropocntrica, a arte renascentista continuou crist, porm as novas igrejas adotaram um novo estilo, caracterizado pela funcionalidade e, portanto pela racionalidade, representada pelo plano centralizado, ou a cruz grega. Os palcios tambm foram construdos de forma plana tendo como base o quadrado, um corpo slido e normalmente com um

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ptio central, quadrangular, que tem a funo de fazer chegar a luz s janelas internas.

manejo da luz permitem criar distncias e volumes que parecem ser copiados da realidade; e a utilizao da tinta leo, que possibilitar a pintura sobre tela com uma qualidade maior, dando maior nfase realidade e maior durabilidade s obras.

"Hospital Tavera" Alonso de Covarrubias -- Toledo, Espanha Escultura: Pode-se dizer que a escultura a forma de expresso artstica que melhor representa o renascimento, no sentido humanista. Utilizando-se da perspectiva e da proporo geomtrica, destacam-se as figuras humanas, que at ento estavam relegadas a segundo plano, acopladas s paredes ou capitis. No renascimento a escultura ganha independncia e a obra, colocada acima de uma base, pode ser apreciada de todos os ngulos. Dois elementos se destacam: a expresso corporal que garante o equilbrio, revelando uma figura humana de msculos levemente torneados e de propores perfeitas; e as expresses das figuras, refletindo seus sentimentos. Mesmo contrariando a moral crist da poca, o nu volta a ser utilizado refletindo o naturalismo. Encontramos vrias obras retratando elementos mitolgicos, como o Baco, de Michelangelo, assim como o busto ou as tumbas de mecenas, reis e papas.
MONALISA "Monalisa" de Leonardo da Vinci, Museu do Louvre - Paris

Em um perodo de ascenso da burguesia e de valorizao do homem no sentido individualista, surgem os retratos ou mesmo cenas de famlia, fato que no elimina a produo de carter religioso, particularmente na Itlia. Nos Pases Baixos destacou-se a reproduo do natural de rostos, paisagens, fauna e flora, com um cuidado e uma exatido assombrosos, o que acabou resultando naquilo a que se deu o nome de Janela para a Realidade. As obras abaixo so de Antonio Allegri (Corregio) e refletem bem o esprito do renascimento, caracterizadas por elementos que remontam ao passado clssico, elementos religiosos e por grande sensualidade, destacando a perfeio das formas e a beleza do corpo, junto a presena de anjos.

"Busto de Loureno de Mdicis" Michelangelo

Pintura: Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilizao da perspectiva, atravs da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras, espaos reais sobre uma superfcie plana, dando a noo de profundidade e de volume, ajudados pelo jogo de cores que permitem destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os elementos secundrios, a variao de cores frias e quentes e o

"Danae" Galeria Borghese

EXERCCIOS 1. Os arquitetos renascentistas usavam como base de suas obras: (2) O quadrado.

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(3) O tringulo. (4) O crculo. (5) O retngulo.

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2. Dois elementos se destacam na escultura renascentista: (1) A expresso corporal e as expresses das figuras. (2) As lutas e as expresses das figuras. (3) A geometria e as expresses das figuras. (4) Apenas as expresses das figuras. 3. As (1) A (2) A (3) A (4) novidades da pintura renascentista: utilizao de figuras geomtricas. utilizao da expresso corporal. utilizao da perspectiva e da tinta leo. utilizao apenas da tinta leo.

interior como exterior, reforando a emotividade e a grandiosidade das igrejas. Destacam-se principalmente as obras de Bernini, arquiteto e escultor que dedicou sua obra exclusivamente a projeo da Igreja Catlica, na Itlia. A principal caracterstica de suas obras o realismo, tendo-se a impresso de que esto vivas e que poderiam se movimentar. As esculturas em mrmore procuraram destacar as expresses faciais e as caractersticas individuais, cabelos, msculos, lbios, enfim as caractersticas especficas destoam nestas obras que procuram glorificar a religiosidade. Multiplicavam-se anjos e arcanjos, santos e virgens, deuses pagos e heris mticos, agitando-se nas guas das fontes e surgindo de seus nichos nas fachadas, quando no sustentavam uma viga ou faziam parte dos altares. Arquitetura: Na arquitetura barroca, a expresso tpica so as Igrejas, construdas em grande quantidade durante o movimento de Contra-Reforma. Rejeitando a simetria do renascimento, destacam o dinamismo e a imponncia, reforados pela emotividade conseguida atravs de meandros, elementos contorcidos e espirais, produzindo diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho dos interiores. Quanto arquitetura sacra, compe-se de variados elementos que pretendem dar o efeito de intensa emoo e grandeza. O teto elevado e elaborado com elementos de escultura do uma dimenso do infinito; as janelas permitem a penetrao da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitem uma impresso de poder e de movimento. Quanto arquitetura palaciana, o palcio barroco era construdo em trs pavimentos. Os palcios, em vez de se concentrarem num s bloco cbico, como os renascentistas, parecem estender-se sem limites sobre a paisagem, em vrias alas, numa repetio interminvel de colunas e janelas. A edificao mais representativa dessa poca o de Versalhes, manifestao messinica das ambies absolutistas de Lus XIV, o Rei Sol, que pretendia, com essa obra, reunir ao seu redor - para desse modo debilit-los todos os nobres poderosos das cortes de seu pas. Pintura: As obras pictricas barrocas tornaram-se instrumentos da Igreja, como meio de propaganda e ao. Isto no significa uma pintura apenas de santos e anjos, mas de um conjunto de elementos que definem a grandeza de Deus e de suas criaes. Os temas favoritos devem ser procurados na Bblia ou na mitologia greco-romana. a poca do hedonismo de Rubens, com seus quadros alegricos de mulheres rechonchudas, lutando entre robustos guerreiros nus e expressivas feras. Tambm a poca dos sublimes retratos de Velzquez, do realismo de Murillo, do naturalismo de Caravaggio, da apoteose de Tiepolo, da dramaticidade de Rembrandt. Em suma, o barroco produziu grandes mestres que, embora trabalhando de acordo com frmulas diferentes e buscando efeitos diferentes, tinham um ponto em comum: libertar-se da simetria e das composies geomtricas, em favor da expressividade e do movimento.

GABARITOS 1. 1 / 2. 1 / 3. 3. Continuando... Veremos agora na Unidade IV uma outra importante arte: Barroco. Em seguida Unidade V: Impressionismo. Logo aps voc far exerccios para que verifique a sua aprendizagem, relendo os contedos quando necessrio, e verificando suas respostas no gabarito.

UNIDADE IV. BARROCO


No final do sculo XVI surgiu na Itlia uma nova expresso artstica, que se contrapunha ao maneirismo e as caractersticas remanescentes do Renascimento. O Barroco (palavra cujo significado tanto pode ser prola irregular quanto mau gosto) pode ser considerado como uma forma de arte emocional e sensual, ao mesmo tempo em que se caracteriza pela monumentalidade das dimenses, opulncia das formas e excesso de ornamentao. Essa grandiosidade explicada pela situao histrica, marcada pela reao da Igreja Catlica ao movimento protestante e ao mesmo tempo pelo desenvolvimento do regime absolutista. Dessa maneira temos uma arte diretamente comprometida com essa nova realidade, servindo como elemento de propaganda de seus valores a serem explicadas pelo fato de o barroco ter sido um tipo de expresso de cunho propagandista. Nascido em Roma a partir das formas do cinquecento renascentista, logo se diversificou em vrios estilos paralelos, medida que cada pas europeu o adotava e o adaptava s suas prpria caractersticas. Enquanto na Itlia o barroco apresentou elementos mais "pesados", nos pases Protestantes o estilo encontrou componentes mais amenos. Durante esse perodo as artes plsticas tiveram um desenvolvimento integrado; a arquitetura, principalmente das Igrejas, incorporaram os ornamentos da estaturia e da pintura. Escultura: Aura barroca teve um importante papel no complemento da arquitetura, tanto na decorao

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EXERCCIOS 1. (1) (2) (3) (4) O que mais reforou a escultura barroca na decorao interna e externa? A emotividade e a grandiosidade das igrejas. As conquistas. As caractersticas fsicas do homem. No reforou nada.

2. Qual a expresso tpica na arquitetura barroca? (1) Prdios do governo. (2) Teatros. (3) Igrejas. (4) Palacios. 3. Os temas favoritos da pintura barroca: a) Temas Bblicos. b) As guerras. c) O desenvolvimento das cidades. d) A luta do comrcio.

importantes e com teorias muito pessoais, como o ps-impressionismo (Van Gogh, Czanne), o simbolismo (Moreau, Redon), e o fauvismo (Matisse, Vlaminck, Derain, entre outros) e o retorno ao princpio, ou seja, arte primitiva (Gauguin). Todos apostavam na pureza cromtica, sem divises de luz. A prpria escultura deste perodo tambm pode ser considerada impressionista, j que, de fato, os escultores tentaram uma nova maneira de plasmar a realidade. o tempo das esculturas inacabadas de Rodin, inspiradas em Michelangelo, e dos esboos dinmicos de Carpeaux, com resqucios do rococ. J no interessava a superfcie polida e transparente das ninfas delicadas de Canova. Tratava-se de desnudar o corao da pedra para demonstrar o trabalho do artista, novo personagem da estaturia. Pintura: O que mais interessou aos pintores impressionistas foi a captao momentnea da luz na atmosfera e sua influncia nas cores. J no existiam a linha, ou os contornos, nem tampouco a perspectiva, a no ser a que lhes fornecia a disposio da luz. A poucos centmetros da tela, um quadro impressionista visto como um amontoado de manchas de tinta, ao passo que distncia as cores se organizam opticamente e criam formas e efeitos luminosos. Os primeiros estudos sobre a incidncia da luz nas cores foram realizados pelo pintor Corot, modelo para muitos impressionistas e mestres da escola de Barbizon. Tentando plasmar as cores ao natural, os impressionistas comearam a trabalhar ao ar livre para captarem a luz e as cores exatamente como elas se apresentam na realidade. A temtica de seus quadros se aproximava mais das cenas urbanas em parques e praas do que das paisagens, embora cada pintor tivesse seus motivos prediletos. Reunidos em Argenteuil, Manet, Sisley, Pissarro e Monet fizeram experincias principalmente com a representao da natureza por meio das cores e da luz. Logo chegaram expresso mxima do pictrico (a cor) diante do linear (o desenho). Como nunca, a luz tornou-se protagonista e atingiu uma solidez ainda maior do que a que se v nos quadros de Velzquez, nas pinceladas truncadas e soltas de Hals ou no colorido de Giorgione, reinterpretada de modo inteiramente antiacadmica. Mais tarde surgiriam os chamados psimpressionistas, que no formaram nenhum grupo concreto e cujos trabalhos eram bem mais diferenciados: Czanne e seu estudo dos volumes e formas puras; Seurat, com seu cromatismo cientfico; Gauguin, cujos estudos sobre a cor precederam os fauvistas; e Van Gogh, que introduziu o valor das cores como fora expressiva do artista. O lder do grupo fauvista foi Matisse, que partiu do estudo dos impressionistas e ps-impressionistas, de quem herdou sua obsesso pela cor. Junto com ele, Vlaminck e Derain, o primeiro totalmente independente e fascinado pela obra de Van Gogh, e o segundo a meio caminho entre os simbolistas e o realismo dos anos 20. O grupo se completava com os pintores Dufy, Marquet, Manguin, Van Dongen e um

GABARITOS 1. 1 / 2. 3 / 3. a.

UNIDADE V. IMPRESSIONISMO
Recebe o nome de impressionismo a corrente artstica que surgiu na Frana, principalmente na pintura, por volta do ano de 1870. Esse movimento, de cunho antiacademicista, props o abandono das tcnicas e temas tradicionais, saindo dos atelis iluminados artificialmente para resgatar ao ar livre a natureza, tal como ela se mostrava aos seus olhos, segundo eles, como uma soma de cores fundidas na atmosfera. Assim, o nome impressionismo no foi casual. O crtico Louis Leroy, na primeira exposio do grupo do caf Guerbois (onde os pintores se reuniam), ao ver a obra de Monet, Impresso, Sol Nascente, comeou sarcasticamente a chamar esses artistas de impressionistas. Criticados, recusados e incompreendidos, as exposies de suas obras criavam uma expectativa muito grande nos crculos intelectuais de Paris, que no conseguiam compreender e aceitar seus quadros, nos quais estranhavam o naturalismo acadmico. So duas as fontes mais importantes do impressionismo: a fotografia e as gravuras japonesas (ukiyo-e). A primeira alcanou o auge em fins do sculo XIX e se revelava o mtodo ideal de captao de um determinado momento, o que era uma preocupao principalmente para os impressionistas. As segundas, introduzidas na Frana com a reabertura dos portos japoneses ao Ocidente, propunham uma temtica urbana de acontecimentos cotidianos, realizados em pinturas planas, sem perspectiva. Os representantes mais importantes do impressionismo foram: Manet, Monet, Renoir, Degas e Gauguin. No restante da Europa isso ocorreu posteriormente. Ao impressionismo seguiram-se vrios movimentos, representados por pintores igualmente

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Braque pr-cubista. Esse movimento chegou ao pice em 1907. Escultura: A exemplo da pintura, a escultura do fim do sculo XIX tentou renovar totalmente sua linguagem. Foram trs os conceitos bsicos dessa nova estaturia: a fuso da luz e das sombras, a ambio de obter esttuas visveis a partir do maior nmero possvel de ngulos e a obra inacabada, como exemplo ideal do processo criativo do artista. Os temas da escultura impressionista, como de resto da pintura, surgiram do ambiente cotidiano e da literatura clssica em voga na poca. Rodin e Hildebrand foram, em parte, os responsveis por essa nova estaturia - o primeiro com sua obra e o segundo, com suas teorias. Igualmente importantes foram as contribuies do escultor Carpeaux, que retomou a vivacidade e a opulncia do estilo rococ, mas distribuindo com habilidade luzes e sombras. A aceitao de seus esboos pelo pblico animou Carpeaux a deixar sem polimento a superfcie de suas obras, o que foi depois fundamental para as esculturas inacabadas de Rodin. Rodin considerava O Escravo, que Michelangelo no terminou, a obra em que a ao do escultor melhor se refletia. Por isso achou to interessantes os esboos de Carpeaux, comeando ento a exibir obras inacabadas. Outros escultores foram Dalou e Meunier, a quem se deve a revalorizao dos temas populares. Operrios, camponeses, mulheres realizando atividades domsticas, todos faziam parte do novo lbum de personagens da nova esttica.

(3) Foram trs conceitos. (4) Foram cinco conceitos. 3. O que props o impressionismo: a) Contrapor ao maneirismo e as caractersticas remanescentes do Renascimento. b) O resgate a cultura clssica, greco-romana. c) O retorno das tcnicas antigas. d) O abandono das tcnicas e temas tradicionais.

GABARITOS 1. 1 / 2. 1 / 3. d.

Parabns! Voc concluiu os estudos de Artes II! J est apto a desempenhar todas as habilidades que os contedos estudados lhe proporcionam. Agora s utiliz-los! Boa sorte em seus prximos estudos na UNI! Estamos felizes por voc ter chegado aqui com xito e continue estudando! Pois O estudo enobrece o homem.

Campo de Papoulas perto de giverny - Monet

EXERCCIOS 1. (1) (2) (3) (4) O que mais interessou aos pintores impressionistas: A captao momentnea da luz na atmosfera e sua influncia nas cores. Apenas a influncia nas cores. Apenas a captao momentnea da luz na atmosfera. No teve nada interessante.

2. Quantos conceitos bsicos foram introduzidos na escultura do fim do sculo XIX: (1) Foram dois conceitos. (2) Foram quatro conceitos.

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