Comentario Liçao 2 - 2T - 12

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LIO 3, FESO, A IGREJA DO AMOR ESQUECIDO Lies Bblicas do 2 Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos As Sete Cartas do Apocalipse

A mensagem Final de CRISTO Igreja. Comentrios da revista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade Consultor Doutrinrio e Teolgico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto Complementos, ilustraes, questionrios e vdeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva QUESTIONRIO TEXTO UREO "Lembra-te, pois, de onde caste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando no, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castial, se no te arrependeres" (Ap 2.5). VERDADE PRATICA Se no voltarmos urgentemente ao primeiro amor, jamais viveremos o refrigrio de um grande e poderoso avivamento. LEITURA DIRIA Segunda - 1 Jo 4.8 - DEUS amor Tera - Cl 5.22 - O amor fruto do ESPRITO Quarta - Ef 6.23 - O amor acompanhado da f Quinta - Fp 2.1 - O amor consola Sexta - Cl 2.2 - O amor conforta Sbado - 1 Co 13 - O hino do amor LEITURA BBLICA EM CLASSE - Apocalipse 2.1-7 1 - Escreve ao anjo da igreja que est em feso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiais de ouro: 2- Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua pacincia, e que no podes sofrer os maus; e puseste prova os que dizem ser apstolos e o no so e tu os achaste mentirosos; 3 - e sofreste e tens pacincia; e trabalhaste pelo meu nome e no te cansaste. 4 - Tenho, porm, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. 5 - Lembra-te, pois, de onde caste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando no, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castial, se no te arrependeres. 6 - Tens, porm, isto: que aborreces as obras dos nicolatas, as quais eu tambm aborreo. 7 - Quem tem ouvidos oua o que o ESPRITO diz s igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da rvore da vida que est no meio do paraso de DEUS. 2.2 QUE DIZEM SER APSTOLOS. Um dos principais cuidados de JESUS, ao dirigir sua mensagem final s sete igrejas, foi preveni-las da apostasia por tolerar falsos mestres, profetas ou apstolos, que distorciam a Palavra de DEUS ou enfraqueciam seu poder e autoridade nas igrejas. (1) CRISTO ordena que as igrejas testem todos os que alegam autoridade espiritual. (2) Note que CRISTO censurou as igrejas de Prgamo (vv. 14-16) e Tiatira (v. 20) por acolherem, ao invs de resistirem, os que eram desleais verdade e padres da Palavra de DEUS. 2.4 DEIXASTE A TUA PRIMEIRA CARIDADE. Isto se refere ao primeiro e profundo amor e dedicao que os efsios tinham por CRISTO e sua Palavra (Jo 14.15,21; 21; 15.10). (1) Esta advertncia nos ensina que conhecer a doutrina correta, obedecer a alguns dos mandamentos e ir aos cultos na igreja no bastam (Mt 5.17). A igreja deve ter, acima de tudo, amor sincero a JESUS CRISTO e sua Palavra como um todo (2 Co 11.3; cf. Dt 10.12).

(2) O amor sincero a CRISTO resulta em devoo sincera a Ele, em pureza de vida e em amor verdade (2 Co 11.3; ver Mt 22.37,39; Jo 21.15). 2.5 TIRAREI... O TEU CASTIAL. CRISTO rejeitar toda congregao ou igreja que no se arrepender de sua falta de amor e obedincia ao Senhor JESUS CRISTO, e a remover do seu reino. 2.6 ABORRECES AS OBRAS DOS NICOLATAS, AS QUAIS EU TAMBM ABORREO. Os nicolatas (cf. v. 15) eram certamente adeptos do ensino de Balao (cf. v.15), i.e., que a imoralidade sexual no afeta nossa salvao em CRISTO. O NT declara o contrrio; tais pessoas no herdaro o reino de DEUS (1 Co 6.9,10). DEUS abomina o ensino hertico que diz podermos ser salvos e, ao mesmo tempo, viver na devassido. Repelir aquilo que DEUS abomina caracterstica principal de quem leal a CRISTO (Sl 139.21; Pv 8.13; ver Jo 3.19). 2.7 AO QUE VENCER. O vencedor (gr. nikon) aquele que, mediante a graa de DEUS recebida atravs da f em CRISTO, experimentou o novo nascimento e permanece constante na vitria sobre o pecado, o mundo e Satans. (1) Cercado de muita oposio e apostasia, o vencedor se recusa a conformar-se com o mundo e a impiedade dentro da igreja (v. 24). Ele ouve e atende aquilo que o ESPRITO diz s igrejas (v. 7), permanece fiel a CRISTO at ao fim (v. 26) e aceita somente o padro de DEUS para a vida crist, revelado na sua santa Palavra (3.8). (2) Nas igrejas de DEUS, o vencedor, e somente o vencedor, comer da rvore da vida (v. 7), no sofrer o dano da segunda morte (v. 11), receber o man escondido e um novo nome no cu (v. 17), ter autoridade sobre as naes (v. 26), seu nome no ser removido do livro da vida, ser honrado por CRISTO diante do Pai e dos anjos (3.5), permanecer com DEUS no seu templo, ter sobre si o nome de DEUS, de CRISTO e da Nova Jerusalm (3.12) e ser para sempre filho de DEUS (21.7). (3) O segredo da sua vitria a morte expiadora de CRISTO, seu prprio testemunho fiel acerca de JESUS e a perseverana no amor a CRISTO at morte (12.11; cf. 1 Jo 5.4). Note que, ou vencemos o pecado, o mundo, e Satans, ou somos por eles vencidos, acabando por sermos lanados no lago de fogo (v. 11; 3.5; 20.15; 21.8). No h grupo neutro. PALAVRA CHAVE - Amor - Intenso afeto por outra pessoa; devoo e dedicao. FESO, A IGREJA DO AMOR ESQUECIDO. http://www.altairgermano.net Subsdio para Lio Bblica - 2 Trimestre/2012 A fundao da Igreja em feso Cidade de grande importncia na provncia romana da sia (atualmente, parte da Turquia), com cerca de 500.000 habitantes, grande centro cultural, comercial e religioso, feso foi alcanada pelo Evangelho no final da segunda viagem missionria de Paulo, que ao chegar na cidade pregava aos judeus na sinagoga (At 18.19-21). Em sua terceira viagem missionria Paulo retornou a feso, onde se estabeleceu por um perodo de trs anos (At 19.1-20; 20.17-21, 31). A igreja em feso foi destinatria de duas cartas, a primeira enviada por Paulo entre 60-64 d.C. (Ef 1.1-2), e a segunda enviada por CRISTO atravs de Joo por volta do ano 96 d.C. (Ap 2.1-7). A Ascenso da Igreja em feso Em seus primrdios, a igreja em feso foi contemplada com a plenitude do poder do ESPRITO, derramada sob a imposio de mos de Paulo, e manifesta atravs da manifestao do falar em lnguas e de profecias (At 19.6-7). feso se tornou uma base missionria estratgica, a partir de onde todos os habitantes da sia foram alcanados pela mensagem do Evangelho, e testemunharam dos milagres extraordinrios que DEUS operava pelas mos de Paulo (At 19.10-12). A s doutrina foi tambm ensinada exaustivamente e amplamente por Paulo (At 20.21).

Na carta escrita por Paulo aos efsios fica evidente o alto nvel de vida espiritual experienciada e vivenciada naquela igreja: Bendito o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, que nos tem abenoado com toda sorte de bno espiritual nas regies celestiais em CRISTO, [...] (Ef 1.3) e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em CRISTO JESUS; (Ef 2.6) Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda famlia, tanto no cu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glria, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu ESPRITO no homem interior; e, assim, habite CRISTO no vosso corao, pela f, estando vs arraigados e alicerados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de CRISTO, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de DEUS. (Ef 3.14-19) A igreja em feso foi abenoada tambm com a diversidade de ministrios, fator imprescindvel para o alcance da maturidade espiritual: E ele mesmo concedeu uns para apstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeioamento dos santos para o desempenho do seu servio, para a edificao do corpo de CRISTO, at que todos cheguemos unidade da f e do pleno conhecimento do Filho de DEUS, perfeita varonilidade, medida da estatura da plenitude de CRISTO, para que no mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astcia com que induzem ao erro. (Ef 4.11-14) Apesar destas, e de tantas outras bnos, a igreja em feso, assim como as demais igrejas da sia, foi seriamente e claramente advertida quanto aos perigos que a rondaria, e que trabalharia no sentido de remov-la de sua f, amor e ortodoxia (At 20.29-31; Ef 6.10-17). interessante que nas ltimas recomendaes dadas por Paulo em sua carta quela igreja, o desejo e a necessidade de contnua paz e amor com f so destacados (Ef 6.23). Sobre a combinao de f com amor William Barclay escreve: [...] o amor sem f sentimentalismo, e a f sem amor aridez. [...] Esta combinao de f e amor deve produzir ao, porque o amor nunca deve ser mera aparncia (Rm 12.9). perfeitamente possvel pregar o amor e viver uma vida sem ele, cantar os louvores do amor nas palavras, e negar a existncia dele nas aes. [...] A f deve estar ligada ao amor, e o amor f, e esta combinao deve ter como resultado a mo generosa e o corao que perdoa. (As obras da carne e o fruto do ESPRITO, Vida Nova, 2000, p. 66 e 67) A Decadncia da Igreja em feso A igreja em feso, assim como muitas outras ao longo da histria, no resistiu ao fato tempo. Com cerca de sessenta anos de fundao, j se encontrava num estado de crise espiritual grave, que resultou na carta que JESUS pediu que Joo escrevesse e que lhe fosse enviada (Ap 2.1-7). A grande nfase desta carta recai sobre o abandono do primeiro amor (gr. gape) pela igreja. H pelo menos trs possibilidades implcitas aqui: - O abandono do primeiro amor a DEUS. Devemos amar a DEUS sobre todas as coisas (Mt 22.37; Mc 12.30; Lc 10.27; Rm 8.28; 1 Co 2.9; 2 Tm 4.8; 1 Jo 4.19). H um pensamento de Barclay bastante pertinente: O cristianismo no pensa em termos do homem finalmente se submeter ao poder de DEUS; pensa em termos de ele finalmente se entregar ao amor de DEUS. No se trata de a vontade do homem ser esmagada, trata-se de o seu corao ser quebrantado. (Ibid., p. 73). O amor a DEUS provado pela livre submisso e obedincia sua Palavra e vontade, e pela maneira como amamos o nosso prximo (1 Jo 4.20).

- O abandono do primeiro amor ao prximo. No comentrio da Bblia de Estudo Conselheiro (SBB, 2011, p. 552) sobre esta possibilidade, lemos: Ser que esses crentes passaram a dedicar-se tanto a combater erros, falsos profetas e falsas doutrinas que, aos poucos, acabaram se distanciando do amor e da graa, a ponto de o amor cristo nos relacionamentos ir perdendo lugar? JESUS deixa claro que essa direo mortal para a igreja. Em se tratando de Assembleia de DEUS, acrescentaria as seguintes possibilidades: Ser que a liderana da igreja passou a dedicar tanto tempo a construo de obras faranicas, para louvor da prpria glria, para perpetuao do seu nome e para demonstrao de fora e poder diante dos seus concorrentes (Gn 11.4; 2 Sm 18.18), e ainda a desperdiar tanta energia e dinheiro com campanhas polticas eclesisticas em disputas eleitorais por cargos e posies, a ponto de o amor cristo e o cuidado com o rebanho ir perdendo lugar? Ser que as recomendaes de Paulo aos presbteros da igreja em feso no nos caberia hoje (At 20.28)? Ser que na condio de crentes estamos to voltados para o nosso enriquecimento e acmulo de bens materiais (Mt 6.19-21), influenciados pela Teologia da Prosperidade e da Vitria Financeira, que acabamos por incorrer no erro do rico insensato (Lc 12.1321) e na adorao avarenta s riquezas (Mt 6.24). Vale lembrar que na perspectiva crist o prximo todo aquele que precisa e a quem podemos ajudar, inclusive reais ou potenciais inimigos (Lc 10.25-37), justos ou injustos (Mt 5.43-48). Diante destes fatos, assim como nos dias do Novo Testamento, uma crise de hipocrisia em torno do amor assola os plpitos e a igreja de forma geral (Rm 12.9-10). - O abandono do primeiro amor na realizao das obras. O ativismo dos efsios outra praga vivenciada em nossos dias. Estamos to envolvidos com a realizao de coisas para DEUS (e para ns mesmos), que perdemos de vista as reais e legtimas motivaes para isso. Ministrios, igrejas, lderes e membros em geral so avaliados pela quantidade de coisas que fazem na e para a igreja, e no pelos sentimentos nobres que deveriam nortear as suas realizaes. Fazemos as coisas pelas coisas. Queremos demonstrar nossas habilidades produtivas, nossa eficincia eeficcia, nossas competncias, nossa suposta espiritualidade ou generosidade, nossa disponibilidade ao martrio, mas nos esquecemos de que se no tivermos amor, nada vale ou aproveita: Ainda que eu fale as lnguas dos homens e dos anjos, se no tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o cmbalo que retine.Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conhea todos os mistrios e toda a cincia; ainda que eu tenha tamanha f, a ponto de transportar montes, se no tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu prprio corpo para ser queimado, se no tiver amor, nada disso me aproveitar. (1 Co 13.1-3). Alm do abandono do primeiro amor na realizao das obras, passamos a amar mais as obras do que a DEUS e ao prximo. Amamos presidir, construir, ensinar, pregar, orar, cantar, tocar, ofertar, etc., porque todas estas coisas ajudam na autopromoo, no louvor que vem dos homens. Quando o primeiro amor abandonado, em lugar de altrusmo e da glria de DEUS, nos tornamos egostas e buscamos o reconhecimento dos nossos feitos aqui e agora. A Oportunidade de Restaurao da Igreja em feso Nenhum juzo derramado por DEUS sobre o seu povo, sem que Ele antes no deixe claro o pecado cometido, e no conceda a oportunidade de arrependimento. Ao mandar que Joo escrevesse e enviasse a carta igreja em feso, o Senhor desejou promover uma tomada de conscincia por parte do lder e de toda a igreja, que resultasse na lembrana de onde a mesma tinha cado (o que implica tambm onde), e consequentemente em seu arrependimento: Lembra-te, pois, de onde caste, arrepende-te e volta prtica das primeiras obras; e, se no, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso no te arrependas. (Ap 2.5)

O arrependimento que possibilita novamente o perdo e aceitao de DEUS mais do que simples verbalizao de frases prontas e impressionistas. O termo grego para arrependimento aqui se deriva de metanoeo, que implica em mudana de pensamento ou mentalidade que resulta em mudana de sentimentos e atitudes. uma mudana plena de uma condio que desagrada a DEUS, para uma outra condio de o alegra. Arrependimento tristeza diante do pecado, e no simples remorso (2 Co 7.10). A oportunidade foi outorgada igreja em feso, e tambm nos concedida hoje. O que faremos? Qual ser a nossa resposta quele que graciosamente insiste em nos atrair de volta ao primeiro amor, e consequentemente a ele mesmo. Qual o nosso destino enquanto igreja estabelecida na histria, denominao evanglica e igreja nacional, regional, estadual ou local? Somos melhores do que a igreja em feso, ou do que qualquer outra igreja da sia? Somos melhores do que alguma igreja que j se estabeleceu em algum momento da histria, e que no mais existe? So melhores do que qualquer igreja que apesar de ainda existir, existe em sua prpria apostasia? A exortao do Senhor igreja em feso, ainda reverbera nos dias atuais: Quem tem ouvidos, oua o que o ESPRITO dias s igrejas: Ao vencedor, dar-lheei que se alimente da rvore da vida que se encontra no paraso de DEUS. (Ap 2.7) Amm! http://www.altairgermano.net

INTERAO Uma caracterstica marcante da igreja de feso era a sua intolerncia heresia. Quanto doutrina, era ortodoxa e implacvel. Mas quanto prtica do amor, tornarase heterodoxa, fria e seca. A carta igreja dos efsios nos ensina que a ortodoxia uma vez praticada sem amor, esfria e mata a verdadeira espiritualidade. No podemos, a pretexto de "zelar" pela verdade, desconsiderar o cultivo de uma profunda espiritualidade banhada em amor. A nossa mensagem deve tocar mentes e coraes. Assim, como o Senhor requereu da igreja de feso, devemos voltar ao primeiro amor e encharcarmo-nos do Evangelho da Graa de DEUS. OBJETIVOS - Aps esta aula, o aluno dever estar apto a: Identificar a singularidade da igreja de feso. Compreender seu grave problema. Conscientizar-se que devemos voltar ao primeiro amor. ORIENTAO PEDAGGICA Caro professor, todo ensino sistemtico da Bblia (ortodoxia) requer de seus leitores uma ao concreta no caminho existencial da vida (ortopraxia). A igreja de feso era poderosa nas Escrituras, mas atrofiada na prtica do amor cristo. JESUS de Nazar ensinou-nos que devemos ouvir e praticar a sua palavra. Ento, seremos comparados ao homem que edificou a sua casa na rocha (Mt 7.24). Eis o nosso grande desafio: ouvir, aprender e agir segundo as Escrituras. Conclua a aula dizendo que "ortodoxia sem ortopraxia" incompatvel com o ensinamento das Escrituras. Use o esquema da pgina seguinte para lhe auxiliar nessa afirmao. _ ORTODOXIA Do gr. orthodoxos. Qualidade de uma declarao doutrinria que se acha de acordo com o ensino no Antigo e no Novo Testamentos. Ortodoxia , tambm, o conjunto de doutrinas provindas da Bblia, e tidas como verdadeiras de conformidade com os ORTOPRAXIA Do gr. orthopraxia. o exerccio prtico, a partir de uma profunda reflexo terica. a ao feita aps a apreenso de um conceito. No caso da f crist, a ao executada segundo a doutrina bblica (ou Ortodoxia) ensinada por JESUS de

credos, conclios e convenes da Nazar. Igreja.

RESUMO DA LIO 3, FESO, A IGREJA DO AMOR ESQUECIDO I. FESO, UMA IGREJA SINGULAR 1. Paulo em feso. 2. A solidez doutrinria de feso. 3. Uma igreja de ministros excelentes. II. O PROBLEMA DE FESO 1. Um grave problema. 2. O primeiro amor. 3. Amnsia do amor. III. VOLTANDO AO PRIMEIRO AMOR Esquecer o primeiro amor no incidente teolgico, queda espiritual. 1. Rica em obras, pobre em amor. 2. Amar a mais elevada das obras. IV. LEMBRANDO SE DO PRIMEIRO AMOR "Lembra-te, pois, de onde caste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; ..." (Ap 2.5). 1. Lembrar-se de onde caiu. 2. Voltar prtica das primeiras obras. 3. Amar a vinda de CRISTO. SINOPSE DO TPICO (1) - A solidez doutrinria denotava a singularidade da igreja de feso. SINOPSE DO TPICO (2) - O grave problema de feso era a amnsia do primeiro amor. SINOPSE DO TPICO (3) - Embora rica em obras, a igreja de feso se esqueceu de que amar a mais elevada das obras. SINOPSE DO TPICO (4) - Lembrar-se de onde caiu o primeiro passo para se voltar ao primeiro amor. AUXILIO BIBLIOGRFICO I - Subsdio Teolgico "Introduo s Sete Cartas Igrejas so como pessoas. No h duas iguais. Cada uma tem sua prpria personalidade, forma e tamanho. Possuem suas prprias foras e fraquezas, vivendo tambm em lugares diferentes. Isto acontecia no primeiro sculo. JESUS endereou-se s igrejas de Apocalipse 2 e 3, porque elas no eram iguais. Cada uma tinha sua identidade e personalidade. Conseqentemente, o que Jesus tem a dizer a cada igreja algo singular. Cada carta feita sob medida; leva em conta as necessidades especficas, foras e fraquezas de cada congregao. Cada carta segue um padro comum. I. O cenrio. Em primeiro lugar, JESUS identifica cada igreja pela cidade em que se localiza. II. O remetente. Cada carta tem uma descrio nica de JESUS CRISTO, o remetente. Cada uma ajusta-se apropriadamente s necessidades de cada igreja. III. As virtudes. O Senhor elogia cada igreja - exceto Laodiceia - pelo servio particular que lhe presta. IV. O pecado. Cada igreja admoestada, algumas vezes severamente, por causa de seu compromisso com o mundo. H duas excees, Esmirna e Filadlfia, as mais

perseguidas" (LAWSON, Steven J. As Setes Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final para o seu povo. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.73,74). VOCABULRIO Amnsia: Perda parcial ou total da memria. Denodadamente: Corajosamente, atrevidamente, valentemente. Extenuante: Que extenua, exaure, debilita. Enlevo: Sensao de arroubo, deleite. Insta: Relativo a instar; pedir com insistncia. Afira: Relativo a aferir; examinar, avaliar. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA ARRINCTON, French L; STRONS-TAD, Roger (Eds.;. Comentrio Bblico Pentecostal do Novo Testamento, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. AUXLIO BIBLIOGRFICO II - Subsdio Sociocultural "O Cenrio [da igreja de feso] Uma viagem velha feso era como ir hoje Nova Iorque ou Los Angeles. Era uma prspera metrpole, a mais proeminente cidade da sia Menor. Localizada no Rio Caster, a trs milhas do Mar Egeu, feso era o maior centro comercial da sia. A, embarcavam-se as mercadorias atravs do Mediterrneo, subindo o Caster, onde eram distribudas ao mundo todo. feso ficava na encruzilhada do mundo. Aqui, entrelaavam-se quatro grandes estradas, trazendo negociantes e mercadores das mais importantes provncias romanas. Os efsios, por isso, eram mui avanados culturalmente. Eram cosmopolitas nas artes, dramas e urbanizao. feso era uma cidade livre. Por sua lealdade a Roma, estava autorizada a ter governo prprio. Nela, no havia guarnio romana. Nenhuma opresso pairava sobre a cidade. Era imune influncia e tirania romanas. feso era tambm o centro do paganismo. Uma das sete maravilhas do velho mundo est ali - o templo de Diana. Lugar de intensa idolatria, o templo era to extenso quanto dois campos de futebol. Nele, floresciam a prostituio, as bebedeiras e as orgias. No admira que tantos negcios viessem ao templo de Diana. No templo, criminosos achavam asilo. Era um cu para o perverso. Com suas prostitutas, eunucos, danarinas e cantores, era o esgoto da iniqidade. Mas no meio dessa cidade, DEUS plantara uma prspera igreja. melhor desempenhar uma misso nas portas do inferno do que pregar ao coral dos anjos. DEUS sempre constri sua Igreja onde as circunstncias parecem menos favorveis. Esta a graa de DEUS. O Remetente Para esta igreja, localizada em meio tamanha idolatria e imoralidade, JESUS identifica-se da seguinte maneira: Escreve ao anjo da igreja que est em feso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiais de ouro:... (Ap 2.1) O Remetente no nominado. Mas, obviamente, trata-se de JESUS CRISTO. Ele o mesmo que se revelara a Joo na estrondosa viso de Patmos. o prprio Senhor ditando e elaborando a carta. JESUS dirige a carta ao anjo da igreja. A palavra anjo significa mensageiro. Refere-se ao que tem como ministrio primordial levar a mensagem congregao. Hoje, o chamaramos de pastor ou ancio. atravs dele que esta mensagem trazida igreja (LAWSON, StevenJ. As Setes Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final para o seu povo. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.79,80).

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