As Aflições Da Viuvez
As Aflições Da Viuvez
As Aflições Da Viuvez
E dizia a todos: Se algum quer vir aps mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lc.9:23.
Lio 5
As Aflies da Viuvez
Lucas 2 35 - (e uma espada trspassar tambm a tua prpria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos coraes. 36 - E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era j avanada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade,
37 - e era viva, de quase oitenta e quatro anos, e no se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e oraes, de noite e de dia. 38 - E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graas a Deus e falava dele a todos os que esperavam a redeno em Jerusalm.
Tiago 1 27 - A religio pura e imaculada para com Deus, o Pai, esta: visitar os rfos e as vivas nas suas tribulaes e guardar-se da corrupo do mundo.
Introduo
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Alm da morte, a Palavra de Deus trata com detalhes o tema da viuvez. Longe de ser um assunto simples, veremos que a viuvez, caso no seja devidamente tratada, pode trazer srios problemas sociais, emocionais e espirituais. O estado de viuvez traz sofrimento famlia inteira, pois uma nova realidade financeira, psicolgica e espiritual delineia-se para o lar que perde o seu provedor. Diante dessa realidade, encontramos na Palavra de Deus o importante papel que a igreja local deve desempenhar a fim de ajudar o irmo ou a irm em Cristo, junto sua famlia, a superar o perodo doloroso da viuvez.
Introduo Lio 3
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A morte se abate sobre todos os seres humanos de todas as idades, classes sociais e religies. Quem pensa em morrer? H alguma virtude na morte? Nos dias atuais, o desespero vem tomando conta das pessoas, at mesmo ns cristos. uma pena que em muitos plpitos no estejam preocupados em preparar suas ovelhas, atravs da Bblia, para enfrentar essa realidade que pode chegar a qualquer famlia, sem avis-la ou pedir-lhe licena. D-us se preocupa com a fragilidade e vicissitude humanas, principalmente quando se trata de um tema to laborioso e delicado, quanto a morte
I O Conceito de Viuvez
1. Definio
A viuvez o estado social e psicolgico de um cnjuge quando da morte do outro. Assim, viva a mulher cujo esposo faleceu e, no entanto, no voltou a contrair novas npcias. Tal princpio o mesmo em relao ao homem. O ponto mais problemtico desse estado superar a solido que, advinda do processo do luto, pode comprometer a vida da viva ou do vivo. Exortam-nos as Sagradas Escrituras, porm, a no entregarmo-nos ao desespero, pois o Senhor cuida dos seus (Sl 146.9).
a) A profetiza Ana
A Palavra de Deus descreve uma mulher que passara pelo vale da viuvez e que, no entanto, jamais se entregou inrcia por causa de sua condio. A profetisa Ana, filha de Fenuel, da tribo de Aser, mesmo com idade avanada, decidiu no se afastar do Templo (Lc 2.36,37). Ela serviu ao Senhor dia e noite. E de corao grato, buscava ao Eterno com orao e jejuns. Buscar constantemente a Deus, a exemplo de Ana, o melhor procedimento para superar a dor da viuvez.
b) A viva de Sarepta
Dizem as Escrituras que o Senhor escolheu a viva de Sarepta para servir ao profeta Elias por um tempo determinado (Lc 4.25,26). Em 1 Reis 17, o profeta se preparava para exercer uma tarefa de proporo nacional. O que chama ateno do leitor nesse texto a perseverana dessa viva. De condies sociais precrias, ela se disps a abrigar um profeta perseguido por Acabe, Rei de Israel. A mulher de Sarepta no se abateu pelo fato de ser viva, antes glorificou ao Senhor ao servir o profeta do Altssimo. Esse o propsito divino para a mulher ou o homem que se encontra na mesma condio: servir e honrar a Deus independentemente das circunstncias (Mc 12.41-44; 1 Tm 5.5).
1. O Desemparo na viuvez
A viva ou o vivo no Senhor deve servi-lo ainda que a sua condio no seja das melhores. No obstante, a Bblia ensina-nos que devemos auxiliar a pessoa que se encontra em dificuldades por causa da situao de viuvez (1 Tm 5.16). O Corpo de Cristo no pode se omitir diante de tais circunstncias. Todos, indistintamente, e a partir da liderana, devemos ampar-los (At 6.1-7).
2. O Amparo da Famlia
Sob a lei mosaica, o cuidado para com a viva era considerado uma responsabilidade dos parentes, e era um dos deveres atribudos ao filho mais velho, que recebia a primogenitura. Com relao a viva casar-se outra vez, se no tivesse filhos, esperava-se que ela se casasse com o irmo ou com um parente prximo do seu falecido marido (Dt 25.5). Se algum prejudicasse uma viva ou um rfo, e esta pessoa, aflita, clamasse ao Senhor, Ele enviaria uma vingana rpida (x 22.22-24; Sl 146.9).
2. O Amparo da Igreja
Muitos so os textos bblicos que chamam a ateno da igreja local para atuar socialmente junto s vivas (Dt 24.19; 26.12,13; Sl 67.6; Is 1.17; 1 Tm 5.16). Mas dois textos chamam-nos a ateno no cuidado s vivas. No primeiro, o profeta diz: No oprimais a viva, nem o rfo, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada um contra o seu irmo, no seu corao (Zc 7.10).
Com as vivas (5:3-16). As vivas entre os irmos devem ser honradas (5:3). A palavra traz o duplo sentido de respeito e recompensa financeira (veja 5:4; compare Atos 6:1-2). Enquanto todas as vivas devem receber respeito dos membros como mes, nem todas elas se qualificam para receber sustento financeiro da igreja. As seguintes regras determinam as vivas verdadeiras que podem receber essa ajuda: No h filhos ou netos para cuidar dela (5:4, 8, 16). necessrio que os filhos tenham cuidado dos pais idosos porque isto a vontade de Deus e evita que a igreja seja sobrecarregada.
Mente espiritual (5:5-6). A viva verdadeira pensa nas coisas espirituais. O dinheiro da igreja no deve ser usado para sustentar quem vai se entregar aos prazeres da carne. Idade suficiente (5:9, 11-15). A verdadeira viva tem pelo menos 60 anos de idade. As mais novas devem casar e ter famlias para no cair nas tentaes que vm com uma vida sem direo. Carter provado (5:9-10). O carter da viva provado pela sua fidelidade ao marido e pelas suas boas obras j reconhecidas entre os irmos.
No sejemos comos os farizeus que ao envelhecerem os pais, mandvaos ao asilo e dizia que era sacrifcio ao Senhor - Corban! (Mt.15:4-6). Isto hipocrisia! Uma falsa demonstrao de devoo a D-us! Quem no ama a quem v, como poder amar a D-us que no v? (I Jo.4:20).
Concluso
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A religio pura e imaculada para com Deus, o Pai, esta: visitar os rfos e as vivas nas suas tribulaes (Tg 1.27). Com essas palavras, Tiago, o irmo do Senhor, retrata exatamente o que Deus espera de ns, igreja. As vivas devem ser atendidas em suas necessidades, pois a f sem obras morta (Tg 2.14-17).
Concluso ...continuao
4.
5.
Por outro lado, os vivos jamais devem se entregar solido e ao isolamento, mas viverem a vida que o dom perfeito de Deus. Assim, serviro e honraro ao Senhor como fizeram os santos do passado.
Questionrio
1. Segundo a lio, defina viuvez. R. A viuvez o estado social e psicolgico de um cnjuge quando da morte do outro. Assim, viva a mulher cujo esposo faleceu e, no entanto, no voltou a contrair novas npcias. Tal princpio o mesmo em relao ao homem.
2. Que problemas srios podem se desenvolver na vida do vivo? R. 2. superar a solido que, advinda do luto, pode comprometer a vida da viva ou do vivo.
Questionrio
continuao
3. Cite exemplos bblicos de superao da viuvez. R. A profetisa Ana e a viva de Sarepta.
4. De acordo com a lio, qual o melhor procedimento para superar a dor da viuvez? R. A viva ou o vivo no Senhor deve servi-lo ainda que a sua condio no seja das melhores. 5. Como deve proceder o vivo cristo? R. Os vivos jamais devem se entregar solido e ao isolamento, mas viverem a vida que o dom de Deus.