Proteómica
Proteómica
Proteómica
Departamento de Qumica e Bioqumica - Biologia Molecular 2012/2013 Carlos Marques(40842) e Cristiana Santos (38700) TP3
Tpicos
O princpio da protemica vs. genmica Diferentes tipos de tcnicas de protemica e respectivo equipamento
Anlise e interpretao de resultados
Exemplos de aplicaes
Protemica
Protemica estuda o proteoma!
O proteoma todo o conjunto de protenas expressas por um genoma, clula, tecido ou organismo num determinado momento. Mais especificamente, o conjunto de protenas expressas num determinado tipo de clulas ou organismo num determinado momento, em condies definidas. (WILKINS et al., 1996)
Proteoma
Proteoma foi o termo criado por por Marc Wilkins em 1994. Geneticista Interactoma Interaces protena-protena Que complexos proteicos existem? Podem ser separados?
Qual
papel
das
modificas
ps-
traducionais no interactoma?
Qual a dependencia das doenas com a perda ou ganho de interaces entre proteina-proteina?
Protemica:
estuda as protenas transcritas a partir do genoma e engloba as modificaes ps-traducionais. Caracteriza as protenas Complexos proteicos na distribuio celular
Protemica
Diversos mecanismos de expresso a partir de um gene locus, podem formar diversas
proteinas:
Clivagem proteoltica;
Protemica
Pr-requisito da protemica
O genoma sequenciado do organismo investigado ou, pelo menos, uma coleco de cDNAs.
Dificuldade protemica
Deteco (o maior desafio) Manuteno das proteinas sem alteraes Extraco de amostras
Base experimental
Electroforese 2D
Mtodo para separao e deteco das protenas Separao por carga e massa Anlise e identificao de protenas Fragmentao de protenas Anlise de pptidos
Espectrometria de massa
Electroforese 2D
Preparao da amostra:
Electroforese 2D
1 dimenso IEF
(separao por ponto isoelctrico)
2 dimenso SDS-PAGE
(separao por peso molecular) de pH
gradiente
Tira obtida por IEF colocada num gel de acrilamida; Mobilidade electrofortica d-se de acordo com o tamanho da protena, sendo restringida pelo tamanho do poro da matriz de poliacrilamida; SDS desnatura a protena e elimina as cargas movimento somente devido massa!
Corrente elctrica leva as protenas carregadas a moverem-se at alcanarem o ponto isoelctrico, pI (carga total zero).
Limitaes da Electroforese 2D
Reprodutibilidade Sensibilidade
Incompatibilidade de algumas protenas com a focagem isoelectrica (protenas altamente hidrofbicas) smearing. Dificuldade de deteco de protenas pouco abundantes Modificaes ps-traducionais afectam o pI
Fig. 7 Seco de um gel de electroforese 2D que descreve o smearing de uma protena na direco (horizontal) do IEF.
Fig. 8 Seco de um gel de electroforese 2D que mostra spot trains devido s diferentes formas modificadas de uma mesma protena.
Colorao de protenas
Autoradiografia
Fluorografia directa
Electroforese 2D
Fig. 12 Gel obtido por electroforese bidimensional para protenas de E. coli. Fig. 11 Perfil da protena total (150 g) de Xylella fastidiosa a electroforese bidimensional em gel gradiente (9-18%) de poliacrilamida; gel corado com nitrato de prata.
Base experimental
Spot picking
Protenas intactas:
Modificaes ps-traducionais
Difcil medio da massa
Digesto proteoltica
O spot de protenas retirado do gel digerido com proteases, para clivar a protena em locais especficos, originando pequenos fragmentos pptidos (6-20 aminocidos). Caractersticas dos proteases
Proteases
Tripsina
Mais usado e fcil de purificar! Cliva as protenas em resduos de Lys e Arg, excepto se existir um resduo de Pro na
direco do terminal C.
Cliva no lado carboxilo de resduos de Glu em tampo acetato de amnia ou bicarbonato de amnia ou em resduos de Glu e Asp, quando em tampo fosfato de
sdio.
Clivam as protenas mais ou menos aleatoriamente para produzir vrios pptidos sobrepostos
Digesto em Gel
Spot de protena recortado a partir do gel, descorado e tratado com um protease. O enzima penetra a matriz do gel e digere a protena em pptidos, que so depois eludos do gel por lavagem.
Um factor determinante do sucesso deste tipo de digesto a tcnica de colorao do gel utilizada:
Espectrometria de Massa (MS) utilizada para determinar massas precisas de molculas numa amostra.
MALDI-TOF MS ESI-MS
MALDI-TOF MS
MALDI-TOF = Matrix-assisted laser desorption ionization-time of flight Tcnica aplicvel a molculas de grandes dimenses e termicamente instveis. Amostras dispersas numa matriz (normalmente, cido orgnico) colocadas numa placa que, aps evaporao do solvente, introduzida na fonte MALDI onde os cristais amostra-matriz so irradiados para um feixe laser.
ESI-MS
Processo de ionizao ocorre presso e temperatura atmosfricas. Amostra introduzida num capilar sob alta voltagem (L/s).
Resoluo
Preciso
Exactido
Sensibilidade
Bioinformtica
Software de analise gel electroforese 2D Melanie Redefin
Abordagens em Protemica
Mining
Identificao de todas as protenas (ou tantas quanto possvel) numa amostra. O objectivo deste tipo de abordagem catalogar o proteoma directamente, em vez de se inferir a sua composio a partir da expresso dos genes (por exemplo: microarrays). Identificao de protenas numa amostra em particular, em funo de um estado particular do organismo, da clula (estado de desenvolvimento, de doena, exposio a um droga, etc.). Determinao do modo como as protenas interagem umas com as outras em sistemas vivos.
Protein-expression profiling
Protein-network mapping
Protemica animal
Proteoma do veneno Bothrops
Electroforese bidimensional
Protemica animal
Bioinformtica identificao dos pptidos a partir do gel informao das proteinas numa base de dados
Bibliografia
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http://www.oardc.ohio-state.edu/tomato/Proteomics%20Presentation.pdf (3/12/2012) http://www.slideshare.net/labimuno/proteomica-presentation#btnNext http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju309pg03.pdf (20/11/2012) Imagem da capa - http://www.mdc-berlin.de/en/news/archive/2008/2008091 0erwin_schr_dinger_prize_2008_goes_to_resea/index.html (3/12/2012)