O documento discute a terapia nutricional na UTI, incluindo a avaliação do estado nutricional do paciente, as necessidades nutricionais e as opções de nutrição enteral e parenteral. A desnutrição aumenta riscos como infecções e mortalidade, enquanto a terapia nutricional precoce ajuda na recuperação.
O documento discute a terapia nutricional na UTI, incluindo a avaliação do estado nutricional do paciente, as necessidades nutricionais e as opções de nutrição enteral e parenteral. A desnutrição aumenta riscos como infecções e mortalidade, enquanto a terapia nutricional precoce ajuda na recuperação.
O documento discute a terapia nutricional na UTI, incluindo a avaliação do estado nutricional do paciente, as necessidades nutricionais e as opções de nutrição enteral e parenteral. A desnutrição aumenta riscos como infecções e mortalidade, enquanto a terapia nutricional precoce ajuda na recuperação.
O documento discute a terapia nutricional na UTI, incluindo a avaliação do estado nutricional do paciente, as necessidades nutricionais e as opções de nutrição enteral e parenteral. A desnutrição aumenta riscos como infecções e mortalidade, enquanto a terapia nutricional precoce ajuda na recuperação.
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Terapia Nutricional na UTI
Internato de Clnica Mdica
Alunos: Mariana S. Locatelli Ronan Bertinatto Tainara Caetano Docente: Dr. Pricles Duarte 04/02/2014 Terapia nutricional na UTI Avaliao nutricional Necessidades nutricionais Deciso da via de infuso Tipo de dieta Paciente desnutrido Aumenta risco de infeces Tempo de internamento Tempo de ventilao mecnica Cicatrizao de feridas Mortalidade Avaliao do estado nutricional Histria Clnica Alterao na ingesto de alimentos: Inapetncia, disfagia, jejum para procedimentos Perdas excessivas: vmitos, fstulas, diarria, m absoro Avaliao do estado nutricional Exame Fsico edema, ascite, caquexia, obesidade, alteraes cutneas, alteraes mucosas, palidez, glossite, estomatite, queilose, massa muscular.
Avaliao do estado nutricional Dados antropomtricos Peso Altura IMC
Avaliao do estado nutricional Exames Laboratoriais Protenas hepticas: Albumina, pr-albumina, transferrina
Necessidades nutricionais Calorias Gasto energtico Tipo de agresso: trauma, sepse, cirurgia Grau de atividade do paciente: ventilao espontnea ou mecnica, sedao Estgio da doena Estado nutricional prvio
Necessidades nutricionais Calorimetria indireta: Mede o calor liberado durante processo oxidativo atravs dos valores de consumo de O2 (VO2) e Produo de CO2 (VCO2) Padro ouro, porm apresenta limitaes tcnicas de aplicao
Necessidades nutricionais Equao Harris-Bennet Homens: TMB = 666 + (13.7 x peso) + (5 x altura em cm) (6.8 x idade). Mulheres: TMB = 655 + (9.5 x peso) + (1.8 x altura em cm) (4.7 x idade).
Indivduos hemodinamicamente estveis, em VMec: 120% da taxa metablica em repouso. Peso atual para eutrficos e desnutridos e peso ideal para obesos
ESPEN recomenda: 20-25 kcal/kg/dia na fase aguda e 25- 30kcal/kg/dia na fase de recuperao
Necessidades nutricionais Carboidratos 30-70% das calorias totais 2 5 g/kg/dia Ajustar a oferta para evitar glicemia >140 mg/dL - insulina Lipdios 15 a 30% das calorias 1-1,5 g/kg/dia Triglicerdeos de cadeia longa e mdia Efeito imunossupressivo aumento incidncia de infeces gua, eletrlitos e vitaminas 1mL de gua por kcal administrada Fsforo, Magnsio, Zinco Necessidades nutricionais Protenas: Paciente crtico faz utilizao das reservas proteicas, principalmente a muscular esqueltica Desequilbrio entre sntese e degradao Balano proteico negativo associa-se imunossupresso, a m cicatrizao e fraqueza muscular. Resistncia anablica sistema ubiquitina-proteassoma responsvel pelo maior consumo de protenas nas situaes de trauma grave, sepse e cncer. Com a introduo de nitrognio, menos calorias so necessrias para balano nitrogenado positivo.
Necessidades nutricionais Protenas
Balano do nitrognio Balano nitrogenado (BN) = nitrognio ingerido (NI) - nitrognio excretado (NE) , em g. (NI) = protenas ingeridas + protenas infundidas / 6,25 6,25 porque a protena tem 16% de nitrognio (100:16 = 6,25). (NE) = N urinrio urico (24h) + N urinrio no-urico + N fecal + N pele + N sonda nasogstrica + N fstulas Ou, simplificadamente: NE = [uria urinria de 24h (g) x volume urinrio de 24h (L)] x 0,47 +4g
0 a - 05 = metabolismo normal - 05 a - 10 = hipermetabolismo leve ou nvel de estresse 1 - 10 a - 15 = hipermetabolismo moderado ou nvel de estresse 2 < -15 = hipermetabolismo severo ou nvel de estresse 3
Nutrio Enteral Nutrio Enteral Reduz risco de infeces, tempo de internamento hospitalar (manuteno da integridade da barreira mucosa intestinal e reduo da translocao bacteriana) Indicada para pacientes que no podem receber dieta via oral por mais que 3 dias. Deve ser iniciada precocemente (24-48 horas) Deve fornecer 25-30 Kcal/Kg/dia Deve ser postergada at obter estabilidade hemodinmica. No depende de RHA ou eliminao de flatos e fezes para ser iniciada
Nutrio Enteral Seleo do tipo de acesso: Anatomia e funo do TGI Durao prevista para a TNE Risco de corrncia de efeitos colaterais (broncoaspirao)
Nutrio enteral ajuda a preservar e recuperar a estrutura e funo do TGI Enterostomias: Tempo >30 dias Obstruo que impea passagem da SNE
Nutrio Enteral Contra-indicaes relativas: Obstruo intestinal leo paraltico Vmitos intratveis Necessidade de agentes inotrpicos positivos em doses altas Isquemia gastrointestinal Peritonite difusa Diarria intratvel Nutrio Enteral Vias de acesso: Via Oral Pacientes conscientes, com baixo risco de aspirao reflexo de deglutio preservado e EEI competente Sondas transnasais Mais usadas Extremidade distal no estmago, duodeno ou jejuno Gastrico: preferido quando no h obstruo do trato gastrointestinal, risco de aspirao ou gastroparesia Ostomias Obstruo do TGI superior Nutrio Enteral Complicaes: Broncoaspirao PNM aspirativa Mais comum na infuso gstrica Para evitar: cabeceira elevada Obstruo da sonda Diarria Deslocamento acidental da sonda Distrbios metablicos Anormalidades no balano eletroltico, sobrecarga de volume, hiperglicemia, deficincias de vitamina K e minerais, intolerncia s protenas Leso de tecidos Nariz, faringe, esfago Nutrio Parenteral Pacientes internados em UTI depleo nutricional resposta metablica ao estresse promove intenso catabolismo e mobilizao de protenas para reparo de tecidos lesados e fornecimento de energia Reao de fase aguda + imobilizao prolongada + dificuldade de alimentao potencializam o catabolismo e predispe ao dficit nutricional Nutrio Parenteral Nutrio parenteral Definio Nutrio feita por uma via diferente da gastro- intestinal
Soluo com as demandas de nutrientes do organismo Carboidratos, aminocidos, lipdios, vitaminas e minerais Nutrio parenteral Definio Exclusiva ou complementar
Via de Acesso Central ou perifrico Perifrico somente quando o contedo de baixa osmolaridade (<850mOsmol/L) Esclerose Flebite Suplementao de lipdeos for ficar por pouco tempo Nutrio parenteral Indicaes Pacientes impossibilitados de utilizar o TGI durante 7 a 10 dias
Perda de peso superior a 10% do usual
Incapacidade de tolerar ou contra-indicao de uso da NE Obstruo intestinal, sndrome compartimental abdominal, isquemia mesentrica Nutrio parenteral Indicaes
Pacientes com via entrica parcialmente funcionante, ou incapazes de receber um volume de dieta correspondente as necessidades calricas Queimaduras, Enterite, falncia heptica, sndrome do intestino curto.
Nutrio parenteral Contra-indicaes Hemodinamicamente instveis Choque sptico, cardiognico, hipovolemia Edema agudo de pulmo Anricos sem dilise Presena de distrbios eletrolticos e metablicos graves Possibilidade de dieta via enteral
Nutrio parenteral Complicaes
Infeco no local do cateter Aumento da morbidade, mortalidade, custos Remoo do cateter, HMC, ATB
Complicaes metablicas Hiperglicemia e hiperosmolaridade Nutrio parenteral Complicaes
Distenso da vescula biliar Alimento no chega ao intestino, no estimula liberao da bile Colecistite aguda acalculosa
20-25 kcal/kg/dia na fase aguda e 25-30kcal/kg/dia aps 2 a 3 dias. Nutrio parenteral Aminocidos 1,3 - 1,5 g / kg/dia - peso ideal
Soluo deve conter 0,2 - 0,4 g/kg/dia de glutamina Aminocido mais abundante no plasma No essencial, h produo endgena Aumento de consumo no paciente crtico Principal substrato de clulas de proliferao rpida Suplementao de glutamina Diminuiu a taxa de complicaes infecciosas Reduz tempo de internao
Nutrio parenteral Carboidratos 2 g/kg/dia
Controle Glicmico Hiperglicemia reao natural ao estresse metablico Uso de CTC, agentes adrenrgicos e suporte rico em glicose Uso de insulina regular junto NPT Componente da frmula ou subcutnea suplementar
Reduo de morbidade e mortalidade Reduo bacteremia, necessidade de dilise, transfuso, VM prolongada e polineuropatia Melhora a evoluo e diminui o risco de complicaes
Nutrio parenteral Lipdios Emulses lipdicas ofertam energia e cidos graxos essenciais a longo prazo Podem ser administrados de forma segura a uma taxa de 0,7 g/kg at 1,5 g/kg durante 12 a 24h cidos graxos n-3 diminuem produo citocinas inflamatrias e eicosanides Emulses contendo leo de peixe preservam a funo imune e alteram a resposta inflamatria Nutrio parenteral Oligoelementos e Vitaminas
Necessidade de balancear nveis de oxidantes e antioxidantes
Nutrio parenteral Oligoelementos e Vitaminas Sdio , Potssio, Cloreto, Magnsio, Clcio, Fsforo Necessidade variveis e individuais Selnio, zinco, vitaminas C e E, beta-caroteno Doses no estabelecidas, necessitando maior investigao clnica Vitamina K No faz parte das multivitaminas NPT Alteraes em pacientes em uso de anticoagulantes Pacientes que no esto em uso de anticoagulantes - suplementar Vitamina K
Nutrio enteral associado a NPT Pacientes em que a necessidade nutricional no atingida aps NE Introduo simultnea de NE e NPT Aumento da mortalidade comparada NE isolada Pacientes que no atingem necessidades com NE isolada Benefcios da associao sobrepem-se aos riscos Controle metablico rigoroso No exceder necessidade energtica do paciente
Referncias bibliogrficas DA CUNHA,H.F.R., et al. Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades. Rev. Bras. Ter. intensiva. 2013; 25(1):49-55. KREYMANN, K. G., et al. ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Intensive care. Clinical Nutrition, Jan. 2006. SINGER, Pierre, et al. ESPEN Guidelines on Parenteral Nutrition: Intensive care. Clinical Nutrition, Apr. 2009. SERON-ARBELOA, Carlos, et al. Enteral Nutrition in Critical Care. Journal of clinical medicine research, Dec. 2012. FERREIRA, Ira Kallyanna Cavalcante. Terapia nutricional em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. bras. ter. intensiva, So Paulo, v. 19, n. 1, Mar. 2007 CUNHA, SFC et all.. Projeto Diretrizes. Terapia Nutrolgica Oral e Enteral em Pacientes com Risco Nutricional. Projeto Diretrizes. 2008