Ditadura Aulão (5191)

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DITADURA MILITAR;

REDEMOCRATIZAÇÃO E
REVISÃO DE CONTEÚDOS
 Guerra Fria
 República Populista
Governo Dutra (1946 – 1950)
Governo Vargas (1951-1954)
Governo JK (1956-1960)
Governo Jânio Quadros (1961)
Governo João Goulart (1961-1964)

Sob o clamor de reivindicações, já era


possível ouvir o “rumor das botas”
 DIVISÕES INTERNAS:
 Escola Superior de Guerra
- Legalistas
- “Linha dura”
- Intelectuais: “Sourbone”

- ANTICOMUNISMO
- REAÇÃO AO GOVERNO DE JOÃO
GOULART
- INFLUÊNCIA EXTERNA
“Conhecido simplesmente como Escola das Américas(...).
Desde o início da década de 1950(...), essa escola contou
com um corpo docente formado por militares dos países
americanos (...) Os cursos e treinamentos foram ministrados
para milhares de alunos de países da América Latina e do
Caribe; envolvendo, entre outros temas, técnicas de
contrainsurgência, operações de comando, treinamento em
inteligência e contrainteligência, operações de guerra
psicológica, operações policiais-militares e técnicas de
interrogatório para serviços de inteligência. Manuais de
instrução inicialmente considerados secretos, utilizados em
cursos na Escola das Américas, foram desclassificados pelo
Departamento de Defesa norte-americano em meados da
década de 1990, e revelaram como se dava o treinamento
militar relacionado à prática de tortura e a outras graves
violações de direitos humanos”.
http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/images/documentos/Capitulo9/Capitulo
%209.pdf
“Acho que a tortura em certos casos torna-se
necessária, para obter confissões. Já contei que no
tempo do governo Juscelino alguns oficiais, inclusive
o Humberto de Melo, que mais tarde comandou o
Exército em São Paulo, foram mandados à Inglaterra
para conhecer as técnicas do serviço de informação
e contrainformação inglês. Entre o que aprenderam
havia vários procedimentos sobre a tortura. O inglês,
no seu serviço secreto, realiza com discrição. E o
nosso pessoal, inexperiente e extrovertido, faz
abertamente. Não justifico a tortura, mas reconheço
que há circunstâncias em que o indivíduo é impelido
a praticar a tortura, para obter determinadas
confissões e, assim, evitar um mal maior.”
http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/images/documentos/Capitulo9/Capitulo%209.pdf
 “CIVIL”-MILITAR: A HORA DAS
ALIANÇAS
- Empresariado; classe média; UDN; Igreja
Católica e conservadores

- AMEAÇA COMUNISTA?

 31 de março de 1964: O GOLPE!


 31 DE MARÇO DE 1964: O GOLPE

 AI – 1:
- Alterar a Constituição
- Cassação de Mandatos eleitorais
- Eleições indiretas para presidente
“provisório”

- HUMBERTO DE ALENCAR CASTELLO


BRANCO (1964-1967)
 SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇÃO
(SNI):
- Órgão de atuação silenciosa
- Ligado à CIA
- Criou o Comando de Caça aos
Comunistas (CCC)
 1965: AI –2
- Bipartidarismo

- ARENA – Aliança Renovadora Nacional

-MDB – Movimento Democrático


Brasileiro

- Eleições indiretas para presidente e vice


 1966: AI – 3
- Eleições indiretas para governadores e prefeituras
de capitais
- Centralização e ampliação de poderes
- POLÍTICA DEFLACIONÁRIA: investimentos
estrangeiros; corte de gastos; aumento de impostos;
redução salarial.
- AI – 4: A NOVA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL (1967)

 LEI DE IMPRENSA
 INÍCIO DOS “ANOS DE CHUMBO”

 PROTESTOS DE TRABALHADORES

 INTERVENÇÃO NOS SINDICATOS


- Contagem e Osasco = GREVE

MOVIMENTO ESTUDANTIL: democracia;


mais vagas nas universidades e melhoria
na qualidade do ensino
EDSON LUÍS LIMA SOUTO
 MOVIMENTO ESTUDANTIL: PASSEATA
DOS CEM MIL – 1968
 Márcio
Moreira Alves – boicote ao 7 de
setembro
 “Atentado à ordem democrática”
 AI-5:
 Fortalecimento do Executivo
 Decretação do Estado de Sítio
 Suspensão dos direitos constitucionais
 Fim do Habeas Corpus
 Recrudescimento da censura
 Prisão sem ordem judicial
 LUTA ARMADA
- ALN: Aliança Libertadora Nacional (Carlos
Marighella)
- VPR: Vanguarda Popular Revolucionária
- MR-8: Movimento Revolucionário 8 de Outubro
 IGREJA
 MOVIMENTO NEGRO
 LIGAS CAMPONESAS
 DOPS – Departamento de Ordem Política e Social
 OBAN – Operação Bandeirantes
Em 17 de outubro foi promulgada pela junta militar
a Emenda Constitucional nº 1, incorporando
dispositivos do Ato Institucional nº 5 à constituição,
estabelecendo o que ficou conhecido como
Constituição de 1969.

Em 25 de outubro, Médici e Rademaker foram


eleitos pelo Congresso por 293 votos, havendo 76
abstenções, correspondentes à bancada do MDB (
Movimento Democrático Brasileiro). O novo
presidente tomou posse no dia 30 de novembro.
Os militares no poder procuraram
sempre atuar a partir de uma “legalidade
autoritária”. Mas para combater qualquer
um que contestasse o regime mais
diretamente, os chamados “subversivos”,
não deveria haver limite jurídico, ético ou
moral. Assim, principalmente a partir de
1968, o Estado brasileiro patrocinou uma
repressão ao mesmo tempo legal e ilegal,
baseada em censura, vigilância, tortura
sistemática, prisões ilegais
e desaparecimentos.
 O conceito de “crime político”, portanto,
equivalia ao conceito de crime de guerra,
ancorado na tradição dos crimes de “lesa-
pátria”, isto é, contra a pátria.
 No limite, qualquer contestação política moderada,
um protesto por liberdades democráticas ou a
emissão de uma opinião crítica ao regime ou ao
sistema capitalista, poderia ser lida como
“subversão”, dado o poder arbitrário e a amplitude
da Lei de Segurança Nacional.
 O banimento foi muito utilizado para enviar para o
exterior os prisioneiros políticos trocados por
embaixadores sequestrados. Já a pena de morte
oficial foi utilizada apenas uma vez, em 1970. Mas o
condenado Teodomiro Romeiro dos Santos,
do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário
(PCBR), teve sua pena convertida em prisão
perpétua.
 Por “vigilância”, o regime entendia a produção
de informações e a espionagem sobre pessoas e
organizações vistas como subversivas ou
opositoras.
 A censura foi eficaz como parte do tripé
repressivo, limitando o alcance da criação
artística e a circulação de opinião e de
informações de interesse geral, sobretudo
encobrindo as notícias sobre a luta armada e a
tortura. Em grande parte, a censura
complementava o trabalho dos setores de
informação e repressão.
O método ficou consagrado em inglês
como “Five Techniques”, ou “Cinco
Técnicas”:
 • Manter a pessoa de pé contra uma
parede por muitas horas
 • Encapuzar
 • Sujeitar a grandes barulhos
 • Impedir o sono
 • Pouca comida e água
 DOI-CODI é uma sigla utilizada para se
referir aos Destacamentos de
Operação Interna (DOI) e aos Centros
de Operações e Defesa Interna (CODI).
 “Garantir a segurança nacional a partir
do controle das informações e da
repressão aos opositores do regime
militar”
 FILIAÇÃO: Maria Lady Nascimento
Furtado e Mauro Albuquerque Furtado
 DATA E LOCAL DE
NASCIMENTO:17/6/1946, São Paulo (SP)
 ATUAÇÃO PROFISSIONAL: estudante
universitária
 ORGANIZAÇÃO POLÍTICA: Ação
Libertadora Nacional (ALN)
 DATA E LOCAL DA MORTE:10/11/1972,
Rio de Janeiro (RJ

Sofreu torturas no pau-de-arara, sessão de


choques elétricos, somados a espancamentos,
afogamentos e queimaduras. Aurora foi
submetida ao suplício da "Coroa-de-cristo", uma
tira de aço com parafusos colocada em volta da
cabeça que gradativamente apertada leva ao
esmagamento do crânio fazendo os olhos
saltarem para fora das órbitas.
 vídeo
 Relacionado a políticas econômicas
do Governo Castelo Branco e suas
repercussões nos anos seguintes.
 Abrir Imagem com Gráficos
 VIDEO
•Lançado oficialmente candidato da ARENA à
presidência em 18 de junho de 1973, foi
eleito presidente com 400 votos, contra 76 do
"anticandidato" Ulysses Guimarães, do MDB,
em 15 de janeiro de 1974.
•Geisel dedicou-se, à abertura política
articulada pelo general Golbery do Couto e
Silva, que encontrou resistência nos militares da
chamada linha-dura, sendo que o episódio mais
dramático foi a demissão do ministro do
exército, Sylvio Frota, em 12 de outubro de
1977.
 Em 1977, em Sarandi (RS), acontece uma
ocupação de terras na fazenda Annoni que
dá início ao MST.
 Exoneração do General Ednardo D'Ávila
Mello, comandante do II Exército, após as
mortes do jornalista Wladimir Herzog, em
1975, e do metalúrgico Manuel Fiel Filho,
em 1976, em dependências militares
paulistas.
 Geisel conseguiu fazer seu sucessor João
Figueiredo, que continuou a abertura
política do país.
 Anexação da Guanabara pelo Rio de
Janeiro em 1975.
 Divisão do Mato Grosso.
 II Plano Nacional de Desenvolvimento
(PND)
 PRIMEIRO CHOQUE DO PETRÓLEO (1973) –
Incentivo do Etanol
 . A concessão de grandes incentivos aos
investimentos de capital estrangeiro no país
foi outro controverso e capital ponto do II
PND.
 Crescimento de 31,88% do PIB (média de
6,37%) e 19,23% da renda per capita(média
de 3,84%)
 Geisel assumiu com uma inflação em
15,54% e deixou o cargo com 40,81%.
 Demissões e Neutralização de tentativa
de Golpe dos “linha-dura”.
 Extinção do AI-5 e preparação para
a anistia política e a volta dos exilados,
mas sem que retomassem seus cargos
políticos.
 Em política externa -"pragmatismo
responsável”
 ampliar a presença brasileira na África e
com os demais países do Terceiro
Mundo (incluindo nisso os vizinhos
de América Latina), evitando o alinhamento
incondicional aos Estados Unidos.
 Reconheceu de imediato os regimes
socialistas portugueses e angolanos que se
sucederam após as guerras de
independência colonial e o desmonte do
poder ditatorial salazarista
 Reatou relações diplomáticas com
a República Popular da China.
https://history.state.gov/historicaldocuments/frus1969-76ve11p2/pg_279
89pessoas morreram
ou desapareceram no
Brasil por motivos
políticos, a partir de 1º
de abril de 1974
•Apontado por Geisel como seu sucessor em 31 de
dezembro de 1977, Figueiredo foi eleito Presidente da
República pelo Colégio Eleitoral em 15 de outubro de
1978 como candidato da ARENA pelo escore de 355
votos contra 266 dados ao General Euler Bentes
Monteiro do MDB.
• Vitorioso, prometeu a "mão estendida em conciliação"
jurando fazer "deste país uma democracia"
 ANISTIA AMPLA, GERAL E IRRESTRITA
 NOV 21, 1979 - Congresso aprova emenda
que extingue o MDB e a Arena e permite a
criação de novos partidos. A oposição se
fragmenta e o partido oficial permanece
unido. Mas é o PMDB que se destaca como
grande partido de oposição moderada, ao
lado do Partido dos Trabalhadores, nascido
no seio dos movimentos sindicais e sociais.
Brizola cria o Partido Democrático
Trabalhista, na tradição do velho PTB
getulista.
 Atentados atribuídos a setores da direita e
militares da linha dura.
 Em janeiro de 1980, ocorre uma onda de
ataques e, nos meses seguintes, são
registrados 25 atentados, sem vítimas, em
sua maioria explosões de bombas em
bancas de jornais que vendiam periódicos
de esquerda, da chamada imprensa
alternativa.
 detonação, em 27 e 28 de agosto, de cartas-
bombas enviadas ao vereador do Rio de
Janeiro Antônio Carlos de Carvalho,
do PMDB, e a Eduardo Seabra Fagundes,
presidente da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB)
 Na noite de 30 de abril de 1981, quando duas
bombas explodiram durante um show de música
popular promovido pelo Centro Brasil Democrático
(Cebrade), em comemoração ao Dia do Trabalho.
 Cerca de 20 mil pessoas, a maioria composta por
jovens.
 Uma das explosões ocorreu em um carro particular
que manobrava no estacionamento, matando um dos
ocupantes, o sargento Guilherme Pereira do Rosário,
e ferindo gravemente o motorista, capitão Wilson
Luís Chaves Machado, ambos do DOI-CODI do I
Exército.
 Anistiaaos punidos pelo AI-5 e perdão aos
crimes de abuso de poder, tortura e
assassinato cometidos por órgãos de
segurança.
 Extinção do bipartidarismo, o que dividiu a
oposição entre os novos partidos criados e
manteve a união dos arenistas, agora
no PDS, que garantiram dessa forma a
presidência da Câmara.
 Garantiu o processo de abertura política,
iniciado por Geisel, que resultou no fim do
regime militar.
 Estabeleceu o reajuste semestral do salário.
 Criação do estado de Rondônia.
 Crítica às questões políticas vigentes:
 CANÇÃO DE PROTESTO
 Valorização dos elementos populares da
cultura brasileira
 Denúncia ao autoritarismo do governo
 TROPICALISMO
 Crítica aos costumes e a moral da
sociedade burguesa
 Defesa de ampla revisão dos hábitos e
formas de convivência dos brasileiros
 Reconhecimento da diversidade
“Intelectuais de direita, como Nelson
Rodrigues, e fenômenos musicais que
procuravam apenas a diversão, como a
Jovem Guarda, gozavam de grande
sucesso junto ao público. Apesar disso,
em algumas áreas, como na música
popular e na teledramaturgia, artistas de
esquerda tinham grande influência junto
ao público consumidor de discos e
novelas de TV.”
 GERALDO VANDRÉ – PRA NÃO DIZER QUE  Há soldados armados, amados ou não
NÃO FALEI DAS FLORES Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
 Caminhando e cantando e seguindo a canção Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Somos todos iguais braços dados ou não Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Caminhando e cantando e seguindo a canção
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
Pelos campos há fome em grandes plantações A certeza na frente, a história na mão
Pelas ruas marchando indecisos cordões Caminhando e cantando e seguindo a canção
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão Aprendendo e ensinando uma nova lição
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
 EDUCAÇÃO

 (...)Em 1982, quase no final da ditadura,


o Banco Mundial divulgou um estudo em
que o Brasil aparecia como o país da
América Latina com menor percentual de
gasto público na educação: apenas 6,5%
do PIB. O Haiti, penúltimo colocado da
lista, gastava 11,3% (dados do PNAD, The
World Bank, 1982).
 De fato, uma novidade da ditadura foi a massificação da
escola. Mas não nos deixemos enganar! O regime militar
não tinha a intenção de cumprir qualquer requisito
humanista ou proporcionar o pleno desenvolvimento
intelectual dos novos ocupantes dos bancos escolares. Antes
de qualquer coisa, tratava-se de garantir a formação de
trabalhadores minimamente letrados, que tivessem domínio
das operações matemáticas simples e da leitura/escrita em
nível inicial. Ou seja, o capitalismo brasileiro requeria que
as classes trabalhadoras se apropriassem de habilidades
intelectuais básicos para incrementar o processo produtivo,
o que não significava o incentivo à reflexão e a
compreensão crítica do mundo.
INVESTIMENTOS:
 50 mil presos nos primeiros meses do regime;

7.367 pessoas acusadas nos termos da Lei de Segurança Nacional (10.034 inquiridos);

130 banidos;

4.862 cassados;

6.592 militares punidos;

245 estudantes expulsos da universidade;

388 mortos e desaparecidos (426 se contados os que morreram por sequelas da tortura no exterior);

Cerca de 10 mil brasileiros, compelidos a deixar o país, teriam vivido no exílio em algum
momento;

As organizações de defesa dos direitos humanos estimam que cerca de 100 mil pessoas foram
perseguidas ou detidas durante o período da ditadura. Grande parte delas sofreu torturas e
humilhações;

Os cidadãos condenados pela Lei de Segurança Nacional, quando libertados em regime
condicional, continuavam com suas atividades limitadas por rigorosos regulamentos,
assemelhados a um “salvo conduto”, e por vezes ficavam impedidos de trabalhar;
Um número incerto – entre 365 e 400 – de opositores políticos foram mortos, a maioria quando já se
encontrava presa. Os corpos de um número também impreciso de opositores, entre 136 e 180,
segundo avaliação mais recente, eram considerados desaparecidos, ou seja, não haviam sido
entregues a seus familiares.

 http://memoriasdaditadura.org.br/abertura-lenta-e-anistia-parcial/index.html
Nessa contabilidade dos “anos de chumbo”, em nome da verdade histórica,
não podemos esquecer que cerca de 120 pessoas foram mortas em ações
armadas da esquerda, sendo 57 agentes das forças de segurança, fora os
“justiçamentos” de ex-membros de organizações, um tema ainda
polêmico. Esses números não estão consolidados, nem plenamente
investigados e comprovados, sendo normalmente veiculados por autores
ou sites de extrema-direita, sem chancela de uma pesquisa
historiográfica mais detalhada.
No caso do Brasil há fartura de documentos demonstrando que as empresas
encaminhavam as fichas de seus funcionários aos ministérios da
Aeronáutica, Exército, Marinha e aos órgãos de repressão política das
policiais estaduais. Só a Petrobras encaminhou à CNV cerca de quatro mil
rolos de documentos microfilmados com informações sobre
trabalhadores perseguidos.
http://anistiapolitica.org.br/abap3/2013/07/17/empresas-serao-investigadas-por-perseguicao-a-
sindicatos-na-ditadura/
 1- A ditadura militar no Brasil foi branda
 2 – Tínhamos educação de qualidade
 3 – A saúde não era o caos de hoje
 4 – Não havia corrupção no Brasil
 5 – Os militares evitaram a ditadura comunista
 6 – O Brasil cresceu economicamente
 7 – As igrejas apoiaram
 8 – Durante a ditadura só morreram vagabundos
e terroristas
 9 – Todos os militares apoiaram o regime
 10 – Naquele tempo havia civismo, não havia
badernas como greves e passeatas
 1979 – Revogação do AI-2 e AI-5

 Lei da Anistia

 1982
– eleições para deputados,
senadores, vereadores e prefeitos

 1983 – DIRETAS JÁ!


 1985 – Tancredo Neves X Paulo Maluf

 Negociação com Geisel:


1° Não haveria revanchismo
2º José Sarney seria vice-presidente.

1985 – Tancredo é eleito, mas falece.


 JOSÉ SARNEY (1985 – 1990)
“ O povo não esquece, Sarney é PDS”

- Recuperar a economia
- Combater a hiperinflação
- Continuar o processo de
redemocratização
 Plano Cruzado

 Congelamento de preços
 Fiscais do Sarney

 Gatilho salarial

 Seguro Desemprego

 1989 – Plano Verão: Cruzado Novo

 Moratória
 Direitode voto à analfabetos e à
adolescentes de 16 a 18 anos
 Restabelecimento do Habeas Corpus
 Criminalização do racismo e tortura
 Reconhecimento de direitos aos povos
indígenas e quilombolas
 Previdência social ao trabalhador rural
 Neoliberal
 Privatização(Vaspe, Usiminas)
 Plano Collor: retorno do Cruzeiro
 Confisco de contas correntes e poupança
Resultado: desemprego; falências; crise

1991-1992: Escândalos de corrupção

Fora Collor
 1992-1995
 “República do Pão de Queijo”
 inflação chegando a 1191,09% em 1992,
e alcançando 2708,55% no ano seguinte
(a maior da historia do Brasil). Itamar
trocou de ministros da economia várias
vezes, até que Fernando Henrique
Cardoso assumisse o Ministério da
Fazenda.
 Plebiscito de 1993
 25% Parlamentarismo X 55%
Presidencialismo
 Projetos de combate à miséria ao lado do
sociólogo Betinho.
 Em 1994, apoia o então candidato
Fernando Henrique Cardoso, o qual sai
vitorioso nas urnas. Itamar Franco
terminou o seu governo com 41% de
aprovação popular.
 1995-2003
 Manutenção da estabilidade econômica
com a consolidação do Plano Real
 Privatização de empresas estatais
 Introdução de programas de
transferência de renda como o Bolsa
Escola.
 Aumento da Dívida Pública
 2003-2011
 Manutenção da estabilidade econômica
 Fortalecimento do Mercado Interno
 Redução da pobreza e projeção
internacional do Brasil
 Persistência da Desigualdade
 Elaboração e execução de sistemas de
assistencialismo social
 DITADURA NO CHILE
1970 – Salvador Allende e a “via chilena”
- Nacionalizar e estatizar mineradoras e
setor financeiro
- Defesa da reforma agrária
- Aumento de salários
- Rompimento com dependência do
capital estrangeiro
 Allende: Fimda desigualdade OU risco à
estabilidade econômica?

 1973 - Setores civis e militares = GOLPE

 Bombardeio ao Palácio de la Moneda

 OPERAÇÃO CONDOR
 O GOVERNO PINOCHET:
 Extremamente violento
 Prisões e assassinatos
 Tortura/censura
 Dissolução de partidos políticos
 Afastamento de legalistas
 Criação da DINA (Direção de Inteligência
Nacional
 Reconhecimento externo pela OEA
 Crescimento econômico
 Privatizações
 Concentração de renda
 Desigualdade social
1990 – Eleição de
Patrício Aylwin

PARTIDO
DEMOCRATA
CRISTÃO
O presidente Arturo Illia, que exercia o
cargo legalmente dentro da constituição, foi
deposto no dia 28 de junho daquele ano e a
partir de então se sucedeu uma série de
governos de militares até 1973.
 Estatuto da Revolução Argentina - legalizou
as atividades dos militares.
 Proibia a atividade dos partidos políticos e
cancelava quase todos os direitos civis,
sociais e políticos por conta de um quase
constante Estado de Sítio
 general Juan Carlos Onganía,
general Roberto Marcelo Levingston e
general Alejandro Agustín Lanusse.
 Crescentes Manifestações Populares
 Perón como Candidato – Barrado
 Impossibilitado de ser eleito, Perón
passou a defender a candidatura
de Hector José Cámpora, que saiu
vitorioso no pleito.
 Estimativa de aproximadamente 30 mil
argentinos seqüestrados pelos militares.
 “Apenas” 8 mil civis mortos.
 COLÔNIA
 ESCRAVIDÃO MODERNA
 REPÚBLICA
 POPULISMO
 ERA VARGAS
 GERAL:
 LIBERALISMO
 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 PRIMEIRA E SEGUNDA GUERRA
 NAZISMO/FASCISMO
 GUERRA FRIA
 50 ANOS DO AI-5
 ASSASSINATO DE MARTIN LUTHER KING JR.
 MAIO DE 1968
 PRIMAVERA DE PRAGA
 NASCIMENTO DE KARL MARX
 100 ANOS DO FIM DA PRIMEIRA GUERRA
 NASCIMENTO DE NELSON MANDELA
 INVASÃO DO VIETNÃ DO SUL
 MISSÃO APOLLO 8
 130 ANOS DA ABOLIÇÃO DA
ESCRAVATURA NO BRASIL
REVISÃO
 BRASIL COLÔNIA
 1) ENEM
 Chegança

 Sou Pataxó,
 Sou Xavante e Carriri,
 Ianomâmi, sou Tupi
 Guarani, sou Carajá.
 Sou Pancaruru,
 Carijó, Tupinajé,
 Sou Potiguar, sou Caeté,
 Ful-ni-ô, Tupinambá.

 Eu atraquei num porto muito seguro,


 Céu azul, paz e ar puro...
 Botei as pernas pro ar.
 Logo sonhei que estava no paraíso,
 Onde nem era preciso dormir para sonhar.

 Mas de repente me acordei com a surpresa:


 Uma esquadra portuguesa veio na praia atracar.
 Da grande-nau,
 Um branco de barba escura,
 Vestindo uma armadura me apontou pra me pegar.
 E assustado dei um pulo da rede,
 Pressenti a fome, a sede,
 Eu pensei: "vão me acabar".
 Levantei-me de Borduna já na mão.
 Aí, senti no coração,
 O Brasil vai começar.

 NÓBREGA, A; e FREIRE, W. CD Pernambuco falando para o mundo, 1998.



 A letra da canção apresenta um tema recorrente na história da
colonização brasileira, as relações de poder entre portugueses e povos
nativos, e representa uma crítica à ideia presente no chamado mito

 A) da democracia racial, originado das relações cordiais estabelecidas


entre portugueses e nativos no período anterior ao início da colonização
brasileira.
 B) da cordialidade brasileira, advinda da forma como os povos nativos se
associaram economicamente aos portugueses, participando dos negócios
coloniais açucareiros.
 C) do brasileiro receptivo, oriundo da facilidade com que os nativos
brasileiros aceitaram as regras impostas pelo colonizador, o que garantiu
o sucesso da colonização.
 D) a natural miscigenação, resultante da forma como a metrópole
incentivou a união entre colonos, ex-escravas e nativas para acelerar o
povoamento da colônia.
 E) do encontro, que identifica a colonização portuguesa como pacífica em
função das relações de troca estabelecidas nos primeiros contatos entre
portugueses e nativos.
(ENEM 2011) O Brasil oferece grandes lucros aos portugueses. Em relação ao nosso país,
verificar-se-á que esses lucros e vantagens são maiores para nós. Os açúcares do Brasil,
enviados diretamente ao nosso país, custarão bem menos do que custam agora, pois que
serão libertados dos impostos que sobre eles se cobram em Portugal, e, dessa forma,
destruiremos seu comércio de açúcar. Os artigos europeus, tais como tecidos, pano etc.,
poderão, pela mesma razão, ser fornecidos por nós ao Brasil muito mais baratos; o mesmo
se dá com a madeira e o fumo.
WALBEECK, J. Documentos Holandeses. Disponível em: http://www.mc.unicamp.br.

O texto foi escrito por um conselheiro político holandês no contexto das chamadas
Invasões Holandesas (1624-1654), no Nordeste da América Portuguesa, que resultaram na
ocupação militar da capitania de Pernambuco. O conflito se inicia em um período em que
Portugal e suas colônias, entre elas o Brasil, se encontravam sob domínio da Espanha
(1580-1640). A partir do texto, qual o objetivo dos holandeses com essa medida?

•A Construir uma rede de refino e distribuição do açúcar no Brasil, levando vantagens sobre
os concorrentes portugueses.
•B Garantir o abastecimento de açúcar no mercado europeu e oriental, ampliando as áreas
produtoras de cana fora dos domínios lusos.
•C Romper o embargo espanhol imposto aos holandeses depois da União Ibérica,
ampliando os lucros obtidos com o comércio açucareiro.
•D Incentivar a diversificação da produção do Nordeste brasileiro, aumentando a inserção
dos holandeses no mercado de produtos manufaturados.
•E Dominar uma região produtora de açúcar mais próxima da Europa do que as Antilhas
Holandesas, facilitando o escoamento dessa produção.
 (ENEM 2010) A dependência regional maior ou menor da mão de obra escrava teve
reflexos políticos importantes no encaminhamento da extinção da escravatura. Mas a
possibilidade e a habilidade de lograr uma solução alternativa - caso típico de São
Paulo - desempenharam, ao mesmo tempo, papel relevante.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000.
 A crise do escravismo expressava a difícil questão em torno da substituição da mão de
obra, que resultou
 A) na constituição de um mercado interno de mão de obra livre, constituído pelos
libertos, uma vez que a maioria dos imigrantes se rebelou contra a superexploração do
trabalho.
 B) no confronto entre a aristocracia tradicional, que defendia a escravidão e os
privilégios políticos, e os cafeicultores, que lutavam pela modernização econômica com
a adoção do trabalho livre.
 C) no "branqueamento" da população, para afastar o predomínio das raças consideradas
inferiores e concretizar a ideia do Brasil como modelo de civilização dos trópicos.
 D no tráfico interprovincial dos escravos das áreas decadentes do Nordeste para o Vale
do Paraíba, para a garantia da rentabilidade do café.
 E na adoção de formas disfarçadas de trabalho compulsório com emprego dos libertos
nos cafezais paulistas, uma vez que os imigrantes foram trabalhar em outras regiões do
país.
(Enem 2012)
TEXTO I
Já existe, em nosso país, uma consciência nacional que vai introduzindo o
elemento da dignidade humana em nossa legislação, e para qual a escravidão é
uma verdadeira mancha. Essa consciência resulta da mistura de duas correntes
diversas: o arrependimento dos descendentes de senhores e a afinidade de
sofrimento dos herdeiros de escravos.
NABUCO, J. O abolicionismo. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.
Acesso em: 12 out. 2011 (adaptado).

TEXTO II
Joaquim Nabuco era bom de marketing. Como verdadeiro estrategista, soube
trabalhar nos bastidores para impulsionar a campanha abolicionista, utilizando
com maestria a imprensa de sua época. Criou repercussão internacional para a
causa abolicionista, publicando em jornais estrangeiros lidos e respeitados pelas
elites brasileiras. Com isso, a campanha ganhou vulto e a escravidão se tornou
um constrangimento, uma vergonha nacional, caminhando assim para o seu fim.

COSTA e SILVA, P. Um abolicionista bom de m arketing. Disponível em:


www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).
 Segundo Joaquim Nabuco, a solução do
problema escravista no Brasil ocorreria
como resultado da:
 A) Evolução moral da sociedade.
 B) Vontade política do Imperador.
 C) Atuação isenta da Igreja Católica.
 D) Ineficácia econômica do trabalho
escravo.
 E) Implantação nacional do movimento
republicano.

 ENEM 2010-
 Para os amigos pão, para os inimigos pau; aos amigos se faz justiça, aos inimigos aplica-
se a lei.
LEAL, V N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa Omega.

Esse discurso, típico do contexto histórico da República Velha e usado por chefes
políticos, expressa uma realidade caracterizada
 A) Pela força política dos burocratas do nascente Estado republicano, que utilizavam de
suas prerrogativas para controlar e dominar o poder nos municípios.
 B) pelo controle político dos proprietários no interior do país, que buscavam, por meio
dos seus currais eleitorais, enfraquecer a nascente burguesia brasileira.
 C) pelo mandonismo das oligarquias no interior do Brasil, que utilizavam diferentes
mecanismos assistencialistas e de favorecimento para garantir o controle dos votos.
 D) pelo domínio político de grupos ligados às velhas instituições monárquicas e que não
encontraram espaço de ascensão política na nascente república.
 E) pela aliança política Armada entre as oligarquias do Norte e Nordeste do Brasil, que
garantiria uma alternância no poder federal de presidentes originários dessas regiões.
ENEM 2010
O mestre-sala dos mares

Há muito tempo nas águas da Guanabara


O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo marinheiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como o almirante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam nas costas
dos negros pelas pontas das chibatas...

BLANC, A.; BOSCO, J. O mestre-sala dos mares. Disponível em: www.usinadeletras.com.br. Acesso em: 19 jan. 2009.

Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, e descrita na música, foi

•A) a rebelião de escravos contra os castigos físicos, ocorrida na Bahia, em 1848, e repetida no Rio de
Janeiro.
•B) a revolta, no porto de Salvador, em 1860, de marinheiros dos navios que faziam o tráfico negreiro.
•C) o protesto, ocorrido no Exército, em 1865, contra o castigo de chibatadas em soldados desertores na
Guerra do Paraguai.
•D) a rebelião dos marinheiros, negros e mulatos, em 1910, contra os castigos e as condições de trabalho
na Marinha de Guerra.
•E) o protesto popular contra o aumento do custo de vida no Rio de Janeiro, em 1917, dissolvido, a
chibatadas, pela polícia.
 ENEM 2009

 A partir de 1942 e estendendo-se até o final do Estado Novo, o Ministro do Trabalho,
Indústria e Comércio de Getúlio Vargas falou aos ouvintes da Rádio Nacional
semanalmente, por dez minutos, no programa “Hora do Brasil”. O objetivo declarado do
governo era esclarecer os trabalhadores acerca das inovações na legislação de
proteção ao trabalho.
 GOMES, A. C. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: IUPERJ / Vértice. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1988 (adaptado).
 Os programas “Hora do Brasil” contribuíram para
 a) conscientizar os trabalhadores de que os direitos sociais foram conquistados por seu
esforço, após anos de lutas sindicais.
 b)promover a autonomia dos grupos sociais, por meio de uma linguagem simples e de
fácil entendimento.
 c)estimular os movimentos grevistas, que reivindicavam um aprofundamento dos
direitos trabalhistas.
 d)consolidar a imagem de Vargas como um governante protetor das massas.
 e)aumentar os grupos de discussão política dos trabalhadores, estimulados pelas
palavras do ministro.

ENEM 2017
Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram
aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das “multidões” através
das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras
importa pouco, pois, como declarou Goebbels, “não falamos para dizer alguma
coisa, mas para obter determinado efeito”. [CAPELATO, M. H. Propaganda
política e controle dos meios de comunicação. ln: PANDOLFI, D. (Org.).
Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.]

O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado Novo,


sendo fundamental à propaganda política, na medida em que visava

a) conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.


b) ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.
c) aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil.
d) estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil.
e) alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.
 (ENEM) A moderna democracia brasileira foi construída entre saltos e sobressaltos. Em
1954, a crise culminou no suicídio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise
quase impediu a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil
quase chegou à guerra civil depois da inesperada renúncia do presidente Jânio
Quadros. Três anos mais tarde, um golpe militar depôs o presidente João Goulart, e o
país viveu durante vinte anos em regime autoritário.
 A partir dessas informações, relativas à história republicana brasileira, assinale a opção
correta.
 a) Ao término do governo João Goulart, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente da
República.
 b) A renúncia de Jânio Quadros representou a primeira grande crise do regime
republicano brasileiro.
 c) Após duas décadas de governos militares, Getúlio Vargas foi eleito presidente em
eleições diretas.
 d) A trágica morte de Vargas determinou o fim da carreira política de João Goulart.
 e) No período republicano citado, sucessivamente, um presidente morreu, um teve sua
posse contestada, um renunciou e outro foi deposto.
 ENEM 2016

 No anúncio, há referências a algumas das


transformações ocorridas no Brasil nos anos
1950 e 1960. No entanto, tais referências omitem
transformações que impactaram segmentos da
população, como a
 a) Exaltação da tradição colonial.
 b) Redução da influência estrangeira
 c) Ampliação da imigração internacional
 d) Intensificação da desigualdade regional
 e) Desconcentração da produção industrial.
 ENEM 2016
 A Operação Condor está diretamente vinculada às experiências históricas das ditaduras
civil-militares que se disseminaram pelo Cone Sul entre as décadas de 1960 e 1980.
Depois do Brasil (e do Paraguai de Stroessner), foi a vez da Argentina (1966), Bolívia
(1966 e 1971), Uruguai e Chile (1973) e Argentina (novamente, em 1976). Em todos os
casos se instalaram ditaduras civil-militares (em menor ou maior medida) com base na
Doutrina de Segurança Nacional e tendo como principais características um
anticomunismo militante, a identificação do inimigo interno, a imposição do papel
político das Forças Armadas e a definição de fronteiras ideológicas. PADRÓS, E. S. et al.
Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): hsitória e memória.
Porto Alegre: Corag, 2009 (adaptado).
 Levando-se em conta o contexto em que foi criada, a referida operação tinha como
objetivo coordenar a
 a) Modificação de limites territoriais.
 b) Sobrevivência de oficiais exilados.
 c) Interferência de potências mundiais.
 d) Repressão de ativistas oposicionistas.
 e) Implantação de governos nacionalistas.
 (ENEM 2010)
 A gente não sabemos escolher presidente A gente não sabemos tomar
conta da gente A gente não sabemos nem escovar os dentes Tem gringo
pensando que nóis é indigente Inútil A gente somos inútil
MOREIRA, R. Inútil. 1983 (fragmento)
O fragmento integra a letra de uma canção gravada em momento de
intensa mobilização política. A canção foi censurada por estar associada
 A- ao rock nacional, que sofreu limitações desde o início da ditadura
militar.
 B- a uma crítica ao regime ditatorial que, mesmo em sua fase final,
impedia a escolha popular do presidente.
 C- à falta de conteúdo relevante, pois o Estado buscava, naquele contexto,
a conscientização da sociedade por meio da música.
 D- à dominação cultural dos Estados Unidos da América sobre a
sociedade brasileira, que o regime militar pretendia esconder.
 E- à alusão à baixa escolaridade e à falta de consciência política do povo
brasileiro.
 (ENEM 2010) Eu não tenho hoje em dia muito orgulho do Tropicalismo.
Foi sem dúvida um modo de arrombar a festa, mas arrombar a festa no
Brasil é fácil. O Brasil é uma pequena sociedade colonial, muito
mesquinha, muito fraca.
VELOSO, C. In: HOLLANDA, H. B.; GONÇALVES, M. A. Cultura e
participação nos anos 60. São Paulo: Brasiliense, 1995 (adaptado)
O movimento tropicalista, consagrador de diversos músicos brasileiros,
está relacionado historicamente
 Aà expansão de novas tecnologias de informação, entre as quais, a
Internet, o que facilitou imensamente a sua divulgação mundo afora.
 Bao advento da indústria cultural em associação com um conjunto de
reivindicações estéticas e políticas durante os anos 1960.
 Cà parceria com a Jovem Guarda, também considerada um movimento
nacionalista e de crítica política ao regime militar brasileiro.
 Dao crescimento do movimento estudantil nos anos 1970, do qual os
tropicalistas foram aliados na crítica ao tradicionalismo dos costumes da
sociedade brasileira.
 Eà identificação estética com a Bossa Nova, pois ambos os movimentos
tinham raízes na incorporação de ritmos norte-americanos, como o blues.
 ENEM – 2016
 Batizado por Tancredo Neves de “Nova República”, o período que marca
o reencontro do Brasil com os governos civis e a democracia ainda não
completou seu quinto ano e já viveu dias de grande comoção. Começou
com a tragédia de Tancredo, seguiu pela euforia do Plano Cruzado,
conheceu as depressões da inflação e das ameaças da hiperinflação e
desembocou na movimentação que antecede as primeiras eleições
diretas para presidente em 29 anos.
 O álbum dos presidentes: a história vista pelo JB. Jornal do Brasil, 15 nov.
1989.
 O período descrito apresenta continuidades e rupturas em relação à
conjuntura histórica anterior. Uma dessas continuidades consistiu na
 A) representação do legislativo com a fórmula do bipartidarismo.
 B) detenção de lideranças populares por crimes de Subversão.
 C) presença de políticos com trajetórias no regime autoritário.
 D) prorrogação das restrições advindas dos atos institucionais.
 E) estabilidade da economia com o congelamento anual de preços.
(ENEM) O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revela algumas características de
uma determinada corrente de pensamento.
“Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor
absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por
que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-
se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder
que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito
incerta e está constantemente exposto à invasão de terceiros porque, sendo todos
senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco
observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui
nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no
a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos
constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade
com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação
da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.”
(Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991)
Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa de
justificar:
a) a existência do governo como um poder oriundo da natureza.
b) a origem do governo como uma propriedade do rei.
c) o absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana.
d) a origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.
e) o poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da
propriedade.
PUC-PR 2016
Considerando que a Revolução Industrial se caracteriza por ser um
processo contínuo, porém convencionalmente dividido em fases,
avalie as seguintes afirmações sobre a primeira fase dessa
Revolução:
I. Teve a preponderância da Inglaterra, especialmente com o
desenvolvimento da indústria têxtil.
II. Caracterizou-se pela nova disciplina do trabalho, o que modificou
hábitos e costumes dos trabalhadores, que, em grande parte, provinham
do campo.
III. Utilizou a mão de obra de famílias inteiras, incluindo mulheres e
crianças.
IV. Impôs aos trabalhadores uma intensa divisão do trabalho e a
racionalização do tempo, implementando o sistema conhecido
como Taylorismo.
Estão CORRETASsomente as afirmações:
a.
I, III e IV.b.
I e III.c.
III e IV.d.
I, II, III e IV.e.
I, II e III.
 (Enem) A primeira metade do século XX foi marcada por
conflitos e processos que a inscreveram como um dos mais
violentos períodos da história humana.
 Entre os principais fatores que estiveram na origem dos
conflitos ocorridos durante a primeira metade do século XX
estão
 a) a crise do colonialismo, a ascensão do nacionalismo e do
totalitarismo.
 b) o enfraquecimento do império britânico, a Grande
Depressão e a corrida nuclear.
 c) o declínio britânico, o fracasso da Liga das Nações e a
Revolução Cubana.
 d) a corrida armamentista, o terceiro-mundismo e o
expansionismo soviético.
 e) a Revolução Bolchevique, o imperialismo e a unificação
da Alemanha.
 (FUVEST) “Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior.”
(Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de
agosto de 1941) A afirmativa acima confirma a continuidade
latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra
Mundial, que contribuíram para alimentar antagonismos e levaram
à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Entre esses problemas,
identificamos:
 a) o crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa
por mercados consumidores e por áreas de investimentos;
b) o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com
abertura para o Ocidente;
c) os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da
Alsácia-Lorena;
d) a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os
países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo;
e) a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de
expansão marítima.
 (ENEM) Os regimes totalitários da primeira metade do século XX
apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da
defesa de ideias grandiosas para o futuro da nação. Nesses
projetos, os jovens deveriam entender que só havia uma pessoa
digna de ser amada e obedecida, que era o líder. Tais movimentos
sociais juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação
do nazismo na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e
Portugal. A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se:
 a) pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que
enfrentavam os opositores ao regime.
b) pelas propostas de conscientização da população acerca dos
seus direitos como cidadãos.
c) pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os
jovens como exemplos a seguir.
d) pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens
idealistas e velhas lideranças conservadoras.
e) pelos métodos políticos populistas e pela organização de
comícios multitudinários.
 (ENEM) Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até
o fim da União Soviética, não foram um período homogêneo único na
história do mundo. (…) dividem-se em duas metades, tendo como divisor
de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história deste período
foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que
o dominou até a queda da URSS.
 (HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos. São Paulo: Cia das Letras,1996)
 O período citado no texto e conhecido por “Guerra Fria” pode ser
definido como aquele momento histórico em que houve:
 a) corrida armamentista entre as potências imperialistas europeias
ocasionando a Primeira Guerra Mundial.
 b) domínio dos países socialistas do Sul do globo pelos países
capitalistas do Norte.
 c) choque ideológico entre a Alemanha Nazista / União Soviética
Stalinista, durante os anos 30.
 d) disputa pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e as
potências orientais, como a China e o Japão.
 e) constante confronto das duas superpotências que emergiram
da Segunda Guerra Mundial.

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