Ditadura Aulão (5191)
Ditadura Aulão (5191)
Ditadura Aulão (5191)
REDEMOCRATIZAÇÃO E
REVISÃO DE CONTEÚDOS
Guerra Fria
República Populista
Governo Dutra (1946 – 1950)
Governo Vargas (1951-1954)
Governo JK (1956-1960)
Governo Jânio Quadros (1961)
Governo João Goulart (1961-1964)
- ANTICOMUNISMO
- REAÇÃO AO GOVERNO DE JOÃO
GOULART
- INFLUÊNCIA EXTERNA
“Conhecido simplesmente como Escola das Américas(...).
Desde o início da década de 1950(...), essa escola contou
com um corpo docente formado por militares dos países
americanos (...) Os cursos e treinamentos foram ministrados
para milhares de alunos de países da América Latina e do
Caribe; envolvendo, entre outros temas, técnicas de
contrainsurgência, operações de comando, treinamento em
inteligência e contrainteligência, operações de guerra
psicológica, operações policiais-militares e técnicas de
interrogatório para serviços de inteligência. Manuais de
instrução inicialmente considerados secretos, utilizados em
cursos na Escola das Américas, foram desclassificados pelo
Departamento de Defesa norte-americano em meados da
década de 1990, e revelaram como se dava o treinamento
militar relacionado à prática de tortura e a outras graves
violações de direitos humanos”.
http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/images/documentos/Capitulo9/Capitulo
%209.pdf
“Acho que a tortura em certos casos torna-se
necessária, para obter confissões. Já contei que no
tempo do governo Juscelino alguns oficiais, inclusive
o Humberto de Melo, que mais tarde comandou o
Exército em São Paulo, foram mandados à Inglaterra
para conhecer as técnicas do serviço de informação
e contrainformação inglês. Entre o que aprenderam
havia vários procedimentos sobre a tortura. O inglês,
no seu serviço secreto, realiza com discrição. E o
nosso pessoal, inexperiente e extrovertido, faz
abertamente. Não justifico a tortura, mas reconheço
que há circunstâncias em que o indivíduo é impelido
a praticar a tortura, para obter determinadas
confissões e, assim, evitar um mal maior.”
http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/images/documentos/Capitulo9/Capitulo%209.pdf
“CIVIL”-MILITAR: A HORA DAS
ALIANÇAS
- Empresariado; classe média; UDN; Igreja
Católica e conservadores
- AMEAÇA COMUNISTA?
AI – 1:
- Alterar a Constituição
- Cassação de Mandatos eleitorais
- Eleições indiretas para presidente
“provisório”
LEI DE IMPRENSA
INÍCIO DOS “ANOS DE CHUMBO”
PROTESTOS DE TRABALHADORES
http://memoriasdaditadura.org.br/abertura-lenta-e-anistia-parcial/index.html
Nessa contabilidade dos “anos de chumbo”, em nome da verdade histórica,
não podemos esquecer que cerca de 120 pessoas foram mortas em ações
armadas da esquerda, sendo 57 agentes das forças de segurança, fora os
“justiçamentos” de ex-membros de organizações, um tema ainda
polêmico. Esses números não estão consolidados, nem plenamente
investigados e comprovados, sendo normalmente veiculados por autores
ou sites de extrema-direita, sem chancela de uma pesquisa
historiográfica mais detalhada.
No caso do Brasil há fartura de documentos demonstrando que as empresas
encaminhavam as fichas de seus funcionários aos ministérios da
Aeronáutica, Exército, Marinha e aos órgãos de repressão política das
policiais estaduais. Só a Petrobras encaminhou à CNV cerca de quatro mil
rolos de documentos microfilmados com informações sobre
trabalhadores perseguidos.
http://anistiapolitica.org.br/abap3/2013/07/17/empresas-serao-investigadas-por-perseguicao-a-
sindicatos-na-ditadura/
1- A ditadura militar no Brasil foi branda
2 – Tínhamos educação de qualidade
3 – A saúde não era o caos de hoje
4 – Não havia corrupção no Brasil
5 – Os militares evitaram a ditadura comunista
6 – O Brasil cresceu economicamente
7 – As igrejas apoiaram
8 – Durante a ditadura só morreram vagabundos
e terroristas
9 – Todos os militares apoiaram o regime
10 – Naquele tempo havia civismo, não havia
badernas como greves e passeatas
1979 – Revogação do AI-2 e AI-5
Lei da Anistia
1982
– eleições para deputados,
senadores, vereadores e prefeitos
- Recuperar a economia
- Combater a hiperinflação
- Continuar o processo de
redemocratização
Plano Cruzado
Congelamento de preços
Fiscais do Sarney
Gatilho salarial
Seguro Desemprego
Moratória
Direitode voto à analfabetos e à
adolescentes de 16 a 18 anos
Restabelecimento do Habeas Corpus
Criminalização do racismo e tortura
Reconhecimento de direitos aos povos
indígenas e quilombolas
Previdência social ao trabalhador rural
Neoliberal
Privatização(Vaspe, Usiminas)
Plano Collor: retorno do Cruzeiro
Confisco de contas correntes e poupança
Resultado: desemprego; falências; crise
Fora Collor
1992-1995
“República do Pão de Queijo”
inflação chegando a 1191,09% em 1992,
e alcançando 2708,55% no ano seguinte
(a maior da historia do Brasil). Itamar
trocou de ministros da economia várias
vezes, até que Fernando Henrique
Cardoso assumisse o Ministério da
Fazenda.
Plebiscito de 1993
25% Parlamentarismo X 55%
Presidencialismo
Projetos de combate à miséria ao lado do
sociólogo Betinho.
Em 1994, apoia o então candidato
Fernando Henrique Cardoso, o qual sai
vitorioso nas urnas. Itamar Franco
terminou o seu governo com 41% de
aprovação popular.
1995-2003
Manutenção da estabilidade econômica
com a consolidação do Plano Real
Privatização de empresas estatais
Introdução de programas de
transferência de renda como o Bolsa
Escola.
Aumento da Dívida Pública
2003-2011
Manutenção da estabilidade econômica
Fortalecimento do Mercado Interno
Redução da pobreza e projeção
internacional do Brasil
Persistência da Desigualdade
Elaboração e execução de sistemas de
assistencialismo social
DITADURA NO CHILE
1970 – Salvador Allende e a “via chilena”
- Nacionalizar e estatizar mineradoras e
setor financeiro
- Defesa da reforma agrária
- Aumento de salários
- Rompimento com dependência do
capital estrangeiro
Allende: Fimda desigualdade OU risco à
estabilidade econômica?
OPERAÇÃO CONDOR
O GOVERNO PINOCHET:
Extremamente violento
Prisões e assassinatos
Tortura/censura
Dissolução de partidos políticos
Afastamento de legalistas
Criação da DINA (Direção de Inteligência
Nacional
Reconhecimento externo pela OEA
Crescimento econômico
Privatizações
Concentração de renda
Desigualdade social
1990 – Eleição de
Patrício Aylwin
PARTIDO
DEMOCRATA
CRISTÃO
O presidente Arturo Illia, que exercia o
cargo legalmente dentro da constituição, foi
deposto no dia 28 de junho daquele ano e a
partir de então se sucedeu uma série de
governos de militares até 1973.
Estatuto da Revolução Argentina - legalizou
as atividades dos militares.
Proibia a atividade dos partidos políticos e
cancelava quase todos os direitos civis,
sociais e políticos por conta de um quase
constante Estado de Sítio
general Juan Carlos Onganía,
general Roberto Marcelo Levingston e
general Alejandro Agustín Lanusse.
Crescentes Manifestações Populares
Perón como Candidato – Barrado
Impossibilitado de ser eleito, Perón
passou a defender a candidatura
de Hector José Cámpora, que saiu
vitorioso no pleito.
Estimativa de aproximadamente 30 mil
argentinos seqüestrados pelos militares.
“Apenas” 8 mil civis mortos.
COLÔNIA
ESCRAVIDÃO MODERNA
REPÚBLICA
POPULISMO
ERA VARGAS
GERAL:
LIBERALISMO
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
PRIMEIRA E SEGUNDA GUERRA
NAZISMO/FASCISMO
GUERRA FRIA
50 ANOS DO AI-5
ASSASSINATO DE MARTIN LUTHER KING JR.
MAIO DE 1968
PRIMAVERA DE PRAGA
NASCIMENTO DE KARL MARX
100 ANOS DO FIM DA PRIMEIRA GUERRA
NASCIMENTO DE NELSON MANDELA
INVASÃO DO VIETNÃ DO SUL
MISSÃO APOLLO 8
130 ANOS DA ABOLIÇÃO DA
ESCRAVATURA NO BRASIL
REVISÃO
BRASIL COLÔNIA
1) ENEM
Chegança
Sou Pataxó,
Sou Xavante e Carriri,
Ianomâmi, sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
Sou Pancaruru,
Carijó, Tupinajé,
Sou Potiguar, sou Caeté,
Ful-ni-ô, Tupinambá.
O texto foi escrito por um conselheiro político holandês no contexto das chamadas
Invasões Holandesas (1624-1654), no Nordeste da América Portuguesa, que resultaram na
ocupação militar da capitania de Pernambuco. O conflito se inicia em um período em que
Portugal e suas colônias, entre elas o Brasil, se encontravam sob domínio da Espanha
(1580-1640). A partir do texto, qual o objetivo dos holandeses com essa medida?
•A Construir uma rede de refino e distribuição do açúcar no Brasil, levando vantagens sobre
os concorrentes portugueses.
•B Garantir o abastecimento de açúcar no mercado europeu e oriental, ampliando as áreas
produtoras de cana fora dos domínios lusos.
•C Romper o embargo espanhol imposto aos holandeses depois da União Ibérica,
ampliando os lucros obtidos com o comércio açucareiro.
•D Incentivar a diversificação da produção do Nordeste brasileiro, aumentando a inserção
dos holandeses no mercado de produtos manufaturados.
•E Dominar uma região produtora de açúcar mais próxima da Europa do que as Antilhas
Holandesas, facilitando o escoamento dessa produção.
(ENEM 2010) A dependência regional maior ou menor da mão de obra escrava teve
reflexos políticos importantes no encaminhamento da extinção da escravatura. Mas a
possibilidade e a habilidade de lograr uma solução alternativa - caso típico de São
Paulo - desempenharam, ao mesmo tempo, papel relevante.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000.
A crise do escravismo expressava a difícil questão em torno da substituição da mão de
obra, que resultou
A) na constituição de um mercado interno de mão de obra livre, constituído pelos
libertos, uma vez que a maioria dos imigrantes se rebelou contra a superexploração do
trabalho.
B) no confronto entre a aristocracia tradicional, que defendia a escravidão e os
privilégios políticos, e os cafeicultores, que lutavam pela modernização econômica com
a adoção do trabalho livre.
C) no "branqueamento" da população, para afastar o predomínio das raças consideradas
inferiores e concretizar a ideia do Brasil como modelo de civilização dos trópicos.
D no tráfico interprovincial dos escravos das áreas decadentes do Nordeste para o Vale
do Paraíba, para a garantia da rentabilidade do café.
E na adoção de formas disfarçadas de trabalho compulsório com emprego dos libertos
nos cafezais paulistas, uma vez que os imigrantes foram trabalhar em outras regiões do
país.
(Enem 2012)
TEXTO I
Já existe, em nosso país, uma consciência nacional que vai introduzindo o
elemento da dignidade humana em nossa legislação, e para qual a escravidão é
uma verdadeira mancha. Essa consciência resulta da mistura de duas correntes
diversas: o arrependimento dos descendentes de senhores e a afinidade de
sofrimento dos herdeiros de escravos.
NABUCO, J. O abolicionismo. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.
Acesso em: 12 out. 2011 (adaptado).
TEXTO II
Joaquim Nabuco era bom de marketing. Como verdadeiro estrategista, soube
trabalhar nos bastidores para impulsionar a campanha abolicionista, utilizando
com maestria a imprensa de sua época. Criou repercussão internacional para a
causa abolicionista, publicando em jornais estrangeiros lidos e respeitados pelas
elites brasileiras. Com isso, a campanha ganhou vulto e a escravidão se tornou
um constrangimento, uma vergonha nacional, caminhando assim para o seu fim.
BLANC, A.; BOSCO, J. O mestre-sala dos mares. Disponível em: www.usinadeletras.com.br. Acesso em: 19 jan. 2009.
Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, e descrita na música, foi
•A) a rebelião de escravos contra os castigos físicos, ocorrida na Bahia, em 1848, e repetida no Rio de
Janeiro.
•B) a revolta, no porto de Salvador, em 1860, de marinheiros dos navios que faziam o tráfico negreiro.
•C) o protesto, ocorrido no Exército, em 1865, contra o castigo de chibatadas em soldados desertores na
Guerra do Paraguai.
•D) a rebelião dos marinheiros, negros e mulatos, em 1910, contra os castigos e as condições de trabalho
na Marinha de Guerra.
•E) o protesto popular contra o aumento do custo de vida no Rio de Janeiro, em 1917, dissolvido, a
chibatadas, pela polícia.
ENEM 2009
A partir de 1942 e estendendo-se até o final do Estado Novo, o Ministro do Trabalho,
Indústria e Comércio de Getúlio Vargas falou aos ouvintes da Rádio Nacional
semanalmente, por dez minutos, no programa “Hora do Brasil”. O objetivo declarado do
governo era esclarecer os trabalhadores acerca das inovações na legislação de
proteção ao trabalho.
GOMES, A. C. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: IUPERJ / Vértice. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1988 (adaptado).
Os programas “Hora do Brasil” contribuíram para
a) conscientizar os trabalhadores de que os direitos sociais foram conquistados por seu
esforço, após anos de lutas sindicais.
b)promover a autonomia dos grupos sociais, por meio de uma linguagem simples e de
fácil entendimento.
c)estimular os movimentos grevistas, que reivindicavam um aprofundamento dos
direitos trabalhistas.
d)consolidar a imagem de Vargas como um governante protetor das massas.
e)aumentar os grupos de discussão política dos trabalhadores, estimulados pelas
palavras do ministro.
ENEM 2017
Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram
aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das “multidões” através
das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras
importa pouco, pois, como declarou Goebbels, “não falamos para dizer alguma
coisa, mas para obter determinado efeito”. [CAPELATO, M. H. Propaganda
política e controle dos meios de comunicação. ln: PANDOLFI, D. (Org.).
Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.]