Vancomicina+zosyn e Antifungicos

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ANTIBIOTICS REVIEW

Cobertura Vancomicina/Zosyn
(piperacilina/tazobactama)

• Cobre grande parte das infecções:


 Gram positivos (incluindo MRSA)
 Gram negativos (maioria dos Pseudomonas)
 Anaeróbios

• Penetra grande variedade de sítios de infecção: pulmões,


abdome, urina, pele e tecidos moles.

 Indicação: paciente muito doente ou fonte de infecção


indeterminada
(Stanford, 2018)
ANTIBIOTICS REVIEW

Cobertura Vancomicina/Zosyn
(piperacilina/tazobactama)

O que NÃO cobre:

1. Infecções atípicas - Legionella, Chlamydia, Mycoplasma -> não é adequado para PAC.
2. VRE (Vancomycin Resistant Enterococci) – tto prévio com vanco?
3. ESBL (Extended-spectrum beta-lactamase) – hospitalização recente e recebeu um
amplo espectro de atb.
4. Infecções fúngicas – considerar se estiver recebendo amplo espectro ou tiver outros fatores
de risco (NPT, linhas centrais, cirurgia intestinal, imunossuprimidos/ neutropênicos).
5. Clostridium difficile
6. Stenotrophomonas maltophilia- bastão gram negativo que não fermenta a lactose e
causa infecções, geralmente em pacientes internados em UTI (especialmente com o uso prévio de
Carbapenem) ou imunocomprometidos.

7. Infecções micobacterianas - considerar especialmente em pacientes com “pneumonia”


e alto risco para TB.
(Stanford, 2018)
ANTIBIOTICS REVIEW

Cobertura Vancomicina/Zosyn
(piperacilina/tazobactama)

O que NÃO cobre:

8. Infecções Virais - Influenza, HSV / VZV / CMV etc. especialmente em imunocomprometidos


9. Parasitas - considerar a demografia do seu paciente
10. Qualquer gram negativo pode desenvolver resistência, incluindo
Staph - VISA, VRSA (muito raro)
11. Controle de origem - não curará infecção se a fonte não for controlada - abscesso não
drenado, empiema, etc.
12. Causas não infecciosas de febre - TVP, hematoma, febre medicamentosa,
malignidade, reações transfusionais, pancreatite etc.

 “Step up” = Linezolid/Meropenem -> cobre VRE e ESBL, melhor


cobertura de MRSA.
(Stanford, 2018)
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ANTIFÚNGICOS

I. AZOIS

Mecanismo: inibir a síntese de ergosterol (importante


componente das membranas celulares fúngicas).

Metabolismo: principalmente hepático.

- Apenas o fluconazol tem penetração urinária adequada.


- O itraconazol tem baixa penetração no SNC em comparação com
os outros.

(Stanford, 2018)
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ANTIFÚNGICOS

1. Fluconazol (VO ou IV)


• Escolha para infecções por Candida não severas (exceção C.glabrata e C. Krusei).
Outros: infecções por Cryptococcus (fase de manutenção para meningite criptocócica
após indução com Anfo B), Coccidioidomicose, Histoplasmose (inferior ao Itraconazol)
e outros.
• Toxicidade: testes da função hepática elevados, efeitos colaterais gastrointestinais
• Boa penetração de urina - usada para cistite candidíase sintomática.
• Melhor biodisponibilidade dos azóis

2. Itraconazol (VO ou IV)


• Escolha para Histoplasmose.
• Também usado para Blastomicose, às vezes infecções por Cocci e Paracocci e
onicomicose.
• Comumente usado para profilaxia em pacientes transplantados.
• Toxicidade: testes de função hepática elevados e também inotrópicos negativos -
podem piorar ou causar ICC em pacientes predispostos!
• Muitas interações medicamentosas
• Penetração do sistema nervoso central
(Stanford, 2018)
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ANTIFÚNGICOS

3. Voriconazol (VO ou IV)


• Escolha para Aspergilose Invasiva
• Toxicidade hepática e visual - alterações visuais transitórias (comuns) e alucinações
visuais (~ 4%, também reversíveis). Encefalopatia com níveis supraterapêuticos.

4. Posaconazol (apenas VO)


• Amplo espectro de atividade: levedura (incluindo muitos Candida resistentes ao
Fluconazol), fungos, fungos endêmicos, zigomicetos.
• Terapia de segunda linha/resgate para muitas infecções fúngicas graves e para
profilaxia fúngica em pacientes de alto risco (por exemplo, receptores de medula
óssea).

5. Isavuconazol (VO ou IV)


• Ainda em fase de testes. Atividade ampla vs praticamente todos os fungos (como
Posaconazol), incluindo Candida, Aspergillus, Mucormicose, Fusarium, Scedosporium,
Cryptococcus.

(Stanford, 2018)
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ANTIFÚNGICOS

II. EQUINOCANDINAS
Mecanismo: Inibir a síntese de glucanos na parede celular dos
fungos através do bloqueio da beta 1,3 D-glucan sintase. Apenas IV.
• Droga de escolha para infecções graves por Candida - abrange
praticamente todas as espécies, incluindo C.krusei e C. glabrata
resistentes ao fluconazol.
• 2ª linha para infecções por Aspergillus.
• não têm atividade contra Cryptococcus, Zygomycetes e Fusarium.
 Caspofungina, Micafungina, Anidulafungina.

(Stanford, 2018)
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ANTIFÚNGICOS

III. POLIENOS
Mecanismo: se liga ao ergosterol da membrana fúngica e forma
poros.
• Droga de escolha para muitas infecções fúngicas graves:
Zigomicetos, Meningite Criptocócica, Histoplasmose
Grave/Blastomicose/Coccidioidomicose
• 2ª linha para Aspergilose e Candidiase.
Toxicidade significativa: Nefrotóxica (incluindo perda de Mg e K),
hipotensão, bradicardia, febre/calafrios durante a infusão (“shake
and bake”), convulsões.
 Anfoterecina B, Abelcet, Ambisome.
(Stanford, 2018)
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ANTIFÚNGICOS

IV. FLUCITOSINAS
Mecanismo: 5-FC interfere na síntese de DNA.
• Usado em combinação com a Anfoterecina B para o manejo
inicial de várias infecções fúngicas graves: Pneumonia
criptocócica grave e meningite, candidíases graves (endocardite,
meningite).
Praticamente nunca usado como monoterapia devido à alta
incidência de resistência primária e adquirida.
Principais efeitos adversos = Leucopenia, Trombocitopenia e
Toxicidade Hepática.

(Stanford, 2018)
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ANTIFÚNGICOS

Em resumo:
1. Candidemia Leve Moderada -> Fluconazol
2. Candidemia Grave -> Equinocandina (> Anfoterecina)
* Outros princípios de tratamento da Candidemia - remover
cateteres centrais e corpos estranhos, verificar o exame
oftalmológico para avaliar a endoftalmite, tratar pelo mínimo 14
dias a partir da depuração das hemoculturas
3. Aspergilose Invasiva -> Voriconazol (> Anfotericina,
Equinocandina na segunda linha)
4. Mucormicose -> Anfotericina B
(Stanford, 2018)
(Stanford, 2018)
(Stanford, 2018)
(Stanford, 2018)
(Stanford, 2018)
(Stanford, 2018)
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