Cap. 2 Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica
Cap. 2 Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica
Cap. 2 Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica
2.1 Introdução
2.2 Descrição geral do ciclo hidrológico
2.3 Quantificação geral dos fluxos e reservas de água
2.4 Bacia hidrográfica
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2.1 Introdução
2
2.2 Descrição geral do ciclo hidrológico
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Água na atmosfera
Infiltração
Água na superfície Água no solo
ETf
Água subterrânea
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2.3 Quantificação geral dos fluxos e reservas de água
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A
t 0,013 x 1015 m3
m
62 99 x 1012 m3 /ano
324 361 x 1012 m3 /ano
(15 %) (23 %)
(77 %) (85 %)
C eGel. O
25 x 1015 m3
o n c
A. sub. 8,4 x 1015 m3 37 x 1012 m3 /ano e
n t 1 350 x 1015 m3
t eA. sup. (8 %) a
0,2 x 1015 m3 n
i s
n Biosf. 0,0006 x 1015 m3 o
s
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Figura 2.5 – Resposta hidrológica da bacia
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Figura 2.6 - Traçado do divisor topográfico
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Índices de drenagem – à rede de drenagem podem ser atribuídos diversos
índices. A simples medição em planta do comprimento L do curso d’água
principal. As relações empíricas, que tendem a ser constantes em uma bacia:
sendo Nu o número total dos cursos d’água da rede de drenagem com ordem u,
, a média dos seus comprimentos em planta, e , a média das áreas
contribuintes dos canais de ordem u. Os subíndices u+1 e u-1 representam,
respectivamente, uma ordem imediatamente superior e uma ordem
imediatamente inferior a u. O ordenamento é feito segundo o critério de Horton.
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O ordenamento, em si, dá uma medida da ramificação dentro de uma bacia.
Como critérios de ordenamento dos canais da rede de drenagem tem-se os de
Horton e Strahler. No sistema de Horton os canais de primeira ordem são aqueles
que não possuem tributários; os canais de segunda ordem têm apenas afluentes
de primeira ordem; os canais de terceira ordem recebem afluência de canais de
segunda ordem, podendo também receber diretamente canais de primeira ordem;
sucessivamente, um canal de ordem u pode ter tributários de ordem u – 1 até 1.
Para Strahler, são consideradas de primeira ordem as correntes formadoras;
quando dois canais de primeira ordem se unem é formado um segmento de
segunda ordem; a junção de dois rios de segunda ordem dá lugar a um rio de
terceira ordem e, assim, sucessivamente: dois rios de ordem n dão lugar a um rio
de ordem n + 1.
Outros índices, usados em regionalização de vazões, são os que medem a
densidade de drenagem de uma bacia. A densidade de drenagem é definida como
DD = L/A, onde L é o somatório dos comprimentos de todos os canais da rede e A
é a área da bacia. Outra forma é calcular a densidade de confluências DC = NC/A,
onde NC é o número de confluências ou bifurcações apresentadas pela rede de
drenagem.
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Figura 2.8 – Ordem dos cursos d’água
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Índices de declividade – podem ser determinadas declividades referentes aos
cursos d’água da rede de drenagem e às vertentes. No caso de ter-se que atribuir
uma única declividade para todo o curso d’água deve-se desprezar os trechos
extremos se estes apresentarem declividades discrepantemente altas ou muito
baixas. Para levar em conta todo o perfil pode-se usar o conceito de declividade
equivalente constante, isto é, aquela declividade constante cujo tempo de
translação, para o mesmo comprimento do curso d’água em planta, seria igual ao
do perfil acidentado natural:
(2.5)
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(2.6)
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Modelo numérico de terreno – um arquivo digital representativo da variação real
contínua do relevo de um terreno costuma ser chamado de Modelo Numérico de
Terreno ou, simplesmente, MNT. O MNT mais simples constitui-se de uma grade
digital de células quadradas onde em cada nó é conhecida a altitude.
Pode-se obter o MNT diretamente por medições sobre pares estereoscópicos de
fotografias aéreas, por interpolações de levantamentos topográficos ou a partir de
imagens de satélite com limite de resolução.