Fraturas Do Fêmur Distal
Fraturas Do Fêmur Distal
Fraturas Do Fêmur Distal
Distal
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Definição
Fraturas envolvendo 9
(7,5 a 15) cm distais do
fêmur, região que
corresponde à junção da
metáfise com a diáfise
femoral, na qual o canal
medular alarga-se no
plano medio-lateral, as
corticais afinam-se e o
estoque ósseo diminui
Pode ser definida pelo
quadrado epifisário da
AO
Epidemiologia
4 a 7% das fraturas do fêmur
Sexo feminino, > 50 anos
Jovens – alta energia
Idosos – osteoporose e baixa energia
50 a 80% de lesões associadas
3% de lesões vasculares (artéria femoral no
canal dos adutores)
1% de lesões nervosas (fibular comum)
20% tem lesão ligamentar (+ cruzado anterior)
Anatomia
Côndilos lateral e medial unidos
anteriormente pela tróclea e
posteriormente pela fossa ou
chanfradura intercondiliana
Medialmente: o côndilo
medial(maior, mais baixo e mais
posterior que o lateral) possui uma
saliência óssea (epicôndilo) onde se
insere o ligamento colateral da tíbia.
Imediatamente acima uma outra
proeminência o tubérculo adutor(se
insere o adutor magno)
Lateralmente: o côndilo lateral é
mais largo e menor que o côndilo
medial. No epicôndilo lateral origina-
se o ligamento colateral fibular.
Abaixo do epicôndio encontra-se um
sulco oblíquo onde se insere o
tendão do poplíteo
Anatomia
Observando a superfície lat
da diáfise distal e do côndilo
lat do fêmur,nota-se que a
diáfise se alinha com a
metade anterior do côndilo
lateral.
Artéria femoral adentra a
fossa poplítea
aproximadamente 10cm
acima da articulacão do
joelho e passa através do
adutor magno,proximalmente
a sua insercão no tubérculo
do adutor.
Anatomia da fratura
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Classificação
AO:
A – Extra articular;
B – Intra articular
parcial;
C – Articular
complexa;
Classificação
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Razões dos resultados insatisfatórios:
Lesão partes moles
Cominução
Comprometimento articular
Lesão mecanismo extensor
Idade avançada
Patologias associadas
Tratamento Conservador
TTO exceção:
Indicações relativas:
Fx sem desvio o incompletas
Fx impactadas em idosos com osteoporose
severa
Fx com TRM associado
Falta de condições clínicas
Infecção ativa e pré-existente
Tratamento Conservador
- fraturas impactadas s/
desvio ou mínimo
deslocamento o tratamento é
feito com imobilizador de
joelho ou gesso seguida após
03 á 06 semanas ( dependerá
da regressão da dor e
edema) o uso do cast-brace(
permite a mobilidade do
joelho).
- O paciente pode andar com
carga parcial até que a fratura
se consolide (por volta de 04
meses).
Tratamento Conservador
Pctes c/ fraturas desviadas
porém com outras contra-
indicações: tratados com
tração transesquelética
(corrige o alinhamento e o
comprimento, mas não reduz
anatomicamente a fratura).
Geralmente o vértice
posterior da angulação da
fratura é corrigido na TTE
com aumento da flexão do
joelho ou o uso de uma
almofada sob a coxa distal.
A órtese é usada com 03 á
06 semanas até a formação
de calo ósseo(04 á 05
meses).
Tratamento Conservador
Desvios aceitáveis:
< 7° no plano frontal
< 7 a 10° no plano sagital
< 1,5 cm de encurtamento
<2 mm de incongruência articular
Tratamento Conservador
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Tratamento
Indicações:
Fx unicondilares
Fx expostas
Fx com lesão vascular
Fx com síndrome compartimental
Fx intraarticulares desviadas
Fx da extremidade ipsilateral concomitante
Fx irredutíveis
Fx patológicas
Joelho Flutuante
Via de Acesso
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Métodos de Tratamento
Cirúrgico
Fixadores Externos:
Indicações:
Fx expostas graves
Fx com lesão de partes moles,
contaminadas e com perda óssea
Pctes instáveis hemodinamicamente
Queimaduras ou cominuição femoral e
tibial extensa ipsilateral e presença de
sepse
Métodos de Tratamento
Cirúrgico
Pode ser usado como tratamento
temporário até que a fixação interna
definitiva seja efetuada
Desvantagens:
Infecção nos pinos
rigidez do joelho
Pseudoartrose
Perda de redução após sua remoção
Métodos de Tratamento
Cirúrgico
Parafusos Percutâneos:
Fx coronais dos 2 côndilos (Hoffa)
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Métodos de Tratamento
Cirúrgico
Placas percutâneas:
Após redução anatômica por métodos
indiretos e escorregamento da placa de
distal para proximal
Complicações
Rigidez:
Fatores predisponentes:
Redução inaceitável da superfície
articular
Aderências intraarticulares
Contraturas capsulo-ligamentares
Atrito do quadríceps e musculatura
isquiotibial
Artrose pós-trauma
Complicações
Infecção:
Fatores predisponentes:
Trauma de alta energia com exposição
óssea
Dissecção cirúrgica extensa
Fixação inadequada (falta de
estabilidade)
Inexperiência cirúrgica
Complicações
Tratamento:
limpeza cirúrgica, desbridamento,
antibioticoterapia e o material de síntese
NÃO deve ser retirado, salvo em casos
isolados
Complicações
Pseudoartrose:
Tto conservador (0 a 22%) X cirúrgico (14 a
19%)
Fatores predisponentes:
Trauma de alta energia com exposição óssea
Grande cominuição
Perda óssea extensa
Infecção estabelecida
Complicações
Consolidação Viciosa:
Segundo Neer:
Angulação de 10 a 15° u 1,5 a 2 cm de
desvio ou encurtamento
Fx supracondilianas cominutivas
tendência ao varo
Fx submetida à pinagem intramedular
tendência ao valgo
Tratamento: osteotomias corretivas
Complicações
Perda de fixação:
Fatores predisponentes:
Grande cominuição
Osteoporose severa
Fx transcondilares baixas
Fx intercondilares muito cominutivas
infecção
Complicações
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