Anamnese e Exame Fisico em Endocrinologia

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Anamnese e Exame Físico em

Endocrinologia

Débora Cabral Coutinho


Avaliação Pondero-estatural
 Peso:

◦ Lactentes: devem ser


pesados sem roupa,
sentados ou deitados em
balança que pese até 15 kg.

◦ Acima de 2 anos e adultos:


devem ser pesados com o
mínimo de roupa possível e
em pé na balança.
Avaliacao Pondero-estatural
 Altura:

◦ Lactentes: o comprimento
deve ser medido na posição
supina com régua apropriada

◦ Acima de 2 anos e adultos: a


altura deve ser medida
usando-se um estadiometro
Avaliação da altura
 Gráficos de crescimento (percentis)

 Calculo do desvio padrão:

Z de altura = A observada - A média normal para idade


desvio padrão da altura para idade e sexo

 Calculo da velocidade de crescimento


Gráficos de Peso e Altura para idade

OK135S053
Gráficos de Peso e Altura para idade

OK135S053
Avaliação da altura

 Baixa estatura:  Alta estatura:


altura com Z escore altura com Z escore
abaixo de -2 para acima de + 2 para
idade e sexo ou idade e sexo ou
abaixo do percentil 3 acima do percentil 97
da curva de da curva de
crescimento crescimento
Cálculo da Altura Alvo
 Meninas: Altura da mãe + altura do pai -13 ± 8
2

 Meninos: Altura da mãe + altura do pai +13 ± 8


2
Anamnese Voltada Para Investigação de
Baixa estatura
 História do paciente do pré-natal até o
momento, frisando o inicio do déficit de
crescimento e eventos relacionados
 Condição de nascimento e parto (peso e
comprimento ao nascimento)
 Desenvolvimento neuropsicomotor
 História alimentar
 História familiar (altura e idade da puberdade
dos pais)
Achados Clínicos de Algumas Causas
de Baixa Estatura
 Deficiência de GH (DGH)
◦ Baixa estatura e baixa velocidade de crescimento
evidente após 2 anos de idade.
◦ Obesidade troncal
◦ Desenvolvimento muscular diminuído
◦ Fronte proeminente e nariz em sela
◦ Atraso no fechamento das fontanelas
◦ Atraso na dentição
◦ Cabelos finos e esparsos
◦ Voz aguda e infantil
Deficiência de GH

• Fronte olímpica
• Obesidade centrípeta
• Nariz em sela
• Pele e cabelos finos
Achados Clínicos de Algumas Causas
de Baixa Estatura
 Raquitismo
◦ Atraso no fechamento das fontanelas
◦ Alargamento das extremidades dos ossos longos
e das junções costo-condrais (rosário raquítico)
◦ Deformidades esqueléticas principalmente na
tíbia e fêmur (genu varum e genu valgo)
Achados Clínicos de Algumas Causas de
Baixa Estatura
 Síndrome De Turner
◦ Edema de mãos e pés ao
nascimento
◦ Excesso de pele em região da
nuca
◦ Cúbito valgo
◦ Defeitos cardíacos
◦ Implantação do cabelo em
tridente
◦ Tórax em escudo
◦ Ausência de caracteres
sexuais secundários
Achados Clínicos de Algumas Causas de
Baixa Estatura
 Acondroplasia e Hipocondroplasia
◦ Baixa estatura importante e desproporcionada
◦ Encurtamento rizomelico dos membros
◦ Macrocefalia relativa com fronte proeminente e
hipoplasia de face
◦ Mãos pequenas e em tridente
Obesidade
 A obesidade comum ou exógena e uma
doença complexa resultante do controle
inapropriado do balanço energético por
aumento da ingestão alimentar e/ou
sedentarismo.
Anamnese Voltada para Obesidade
 Inicio da obesidade e fatores associados
 Antecedentes pré-natais, de parto e puerperio
 Uso de medicações
 Histórico familiar de obesidade e presença de
doenças associadas a síndrome metabólica
 Histórico alimentar
 Desenvolvimento neuropsicomotor
Calculo do Índice de Massa Corpórea

 IMC = Peso
Altura²

 Classificação para adultos:


IMC 19 a 24  normal
IMC 25 a 30  Sobrepeso
IMC 30 a 35  Obesidade Classe I
IMC 35 a 40  Obesidade Classe II
IMC > 40  Obesidade Classe III
Classificação do IMC para Crianças e
Adolescentes
Avaliação Clinica da Gordura Visceral
 Circunferência abdominal: menor circunferência
entre a ultima costela e a crista ilíaca
 Circunferência do quadril: medida na altura do
trocanter do fêmur

 Relação cintura/quadril normal:


◦ Mulheres ate 0,8 e homens ate 0,9.

 Circunferência abdominal normal:


◦ < 80 cm para mulheres e <94 cm para homens.
Consenso IDF
Achados Clínicos no Exame Físico do
Paciente Obeso
 Obesidade androide ou ginoide
 Hipertensão arterial sistêmica
 Xantelasmas e xantomas devido dislipidemia
 Acantose nigricans: sinal de hiperinsulinemia
 Estrias avermelhadas
Avaliação Clinica da Puberdade
 Idade de inicio de telarca, pubarca e menarca na
menina
 Idade de inicio de pubarca, pelos axilares,
crescimento peniano e aumento de volume
testicular para meninos
 Idade da menarca materna, idade de inicio da
puberdade no pai.
 Uso de medicações ou pomadas
Avaliação da puberdade

Puberdade na menina: inicia entre


8 a 13 anos

Puberdade no menino: inicia entre


9 a 14 anos
Hipotireoidismo - Anamnese
 Investigar antecedente de cirurgia, radioterapia em
região cervical
 Avaliar a presença de outras doenças auto-imunes
como DM ou vitiligo
 Investigar casos de tireoidopatia na família
 Principais sintomas clínicos:
◦ Fadiga
◦ Intolerância ao frio
◦ Ganho de peso
◦ Constipação
◦ Pele seca
◦ Movimentos e fala lentos
◦ Depressão
◦ Menorragia
Hipotireoidismo – Exame físico
 Bradicardia
 Reflexos tendinosos profundos retardados
 Pele áspera
 Fácies mixedematosa
 Macroglossia
 Bócio
 Ascite
 Derrame pericárdico
 Insuficiência cardíaca
 Galactorreia
Hipotireoidismo
Cartilagem
cricoide
Hipertireoidismo
 Doença de Basedow- Gravescaracterizada pela tríade
clássica: hipertireoidismo, exoftalmia e bócio.

 Sintomas do hipertireoidismo:
◦ Hiperfagia
◦ Perda de peso
◦ Insônia
◦ Tremores
◦ Palpitação
◦ Intolerância ao calor
◦ Labilidade emocional
◦ Nervosismo e irritabilidade
◦ Diarréia
Hipertireoidismo
Hipotálamo e Hipófise
 Adenohipófise:
◦ Secreção de GH, LH, FSH, TSH PRL e ACTH

 Neurohipófise:
◦ Secreção de ocitocina e vasopressina
Tumor Hipofisário Produtor de GH
 Acromegalia  Gigantismo
◦ Indivíduos adultos ◦ Ocorre em crianças
◦ Crescimento de ◦ Alta estatura
extremidades ◦ Crescimento de
◦ Alterações faciais extremidades
◦ Alterações menstruais ◦ Cefaléia
◦ Hiperidrose ◦ Alterações visuais
◦ Apneia do sono ◦ DM
◦ Cefaléia
◦ Disfunção erétil
◦ HAS
◦ Bócio
◦ DM
◦ Alterações visuais
Acromegalia e Gigantismo
Síndrome de Cushing

Iatrogenica

A causa Iatrogênica e a mais comum


Sindrome de Cushing
Prolactinomas
Diabetes Insipidus
 Deficiência na secreção do hormônio arginina
vasopressina (AVP) ou hormônio antidiurético
(ADH) pela neurohipofise
 O ADH causa a inserção de canais de água nas
membranas celulares, permitindo a reabsorção
de água.
 A ausência de ADH leva a não reabsorção de
água levando a poliúria.
Anamnese no Diabete Insipido
 Investigar se há casos semelhantes na família
 Investigar trauma
 Investigar cirurgias de SNC
 Investigar neoplasias de SNC
 Investigar doenças infecciosas de SNC
 Investigar a presença de malformações
cerebrais
 Interrogar os seguintes sintomas
◦ Sede e polidipsia
◦ Poliúria e urina hipotônica
Ananmese no Diabetes Melitus
 Investigar a tríade clássica: poliúria, polifagia e
polidipsia
 Investigar se houve perda de peso
 Investigar história familiar de diabetes na família
(mais comum no DM2)
 Investigar outras doenças auto-imunes (para o
DM1)
Exame Físico no Diabete Melitus
 Observar locais de aplicação de insulina
 Observar pés e unhas
 Avaliação neurológica dos pés anual
 Avaliar comorbidades (HAS, obesidade, ICC)
 Fundo de olho anual após 5 anos de diagnóstico
Sejam bem vindos!

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