Introducao Farmacognosia
Introducao Farmacognosia
Introducao Farmacognosia
Alopatia
Cura pelo contrario
FITOTERAPIA
in natura
drogas vegetais
medicamentos fitoterápicos
CONCEITOS
Planta medicinal: espécie vegetal,
cultivada ou não, utilizada com propósitos
terapêuticos.
CONCEITOS
Droga vegetal:planta medicinal, ou suas
partes, que contenham as substâncias, ou
classes de substâncias, responsáveis pela
ação terapêutica, após processos de coleta,
estabilização, quando aplicável, e
secagem, podendo estar na forma íntegra,
rasurada, triturada ou pulverizada
CONCEITOS
Derivado vegetal:produto da extração da
planta medicinal in natura ou da droga
vegetal, podendo ocorrer na forma de
extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e
volátil, cera, exsudato e outros
MEDICAMENTOS
FITOTERÁPICOS
Obtidos com emprego exclusivo de matérias-
primas ativas vegetais. A eficácia e segurançasão
validadas por meio de levantamentos
etnofarmacológicos, de utilização,
documentações tecnocientíficas ou evidências
clínicas. São caracterizados pelo conhecimento
da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como
pela reprodutibilidade e constância de sua
qualidade.Não se considera medicamento
fitoterápico aquele que inclui na sua composição
substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais,
nem as associações dessas com extratos vegetais.
FITOTERÁPICOS
Conceito
Eficácia e segurança
Botânico
Químico
Farmacológico
Toxicológico
FITOTERÁPICOS
da planta ao medicamento
DESENVOLVIMENTO DE
FÁRMACOS
Desenvolvimento clássico:
300 mil compostos sintetizados 20 mil estudos pré-
clínicos 200 fase clínica 1
40 fase clínica 2 12 fase clínica 3 8 fase aprovados
1 LUCRO
Custo: US$ 50-300 m
Tempo: 10-20 anos
Teste
Extrato
Biológico
Frações
Composto puro
Composto modificado
OBTENÇÃO DE DROGAS VEGETAIS
Extrativismo
Conservação da diversidade
Propagação vegetal
Sexuada
Assexuada
CULTIVO DE PLANTAS
Escolha da planta a ser cultivada
MEDICINAIS
Identificação botânica
Preparo da área de cultivo
Controle de pragas e doenças
Seleção da área
Controle preventivo
Consorciação – plantio de 2 ou mais espécies
Colheita
Tempo seco
Horário depende da % de PA
FATORES EDAFOCLIMÁTICOS
Sol
Luz
Clima
Altitude
latitude
OBTENÇÃO DE DROGAS VEGETAIS
Secagem
Ao sol
À sombra
Ar aquecido
túneis
Estabilização
Armazenamento
Comuição
OPERAÇÕES DE
TRANSFORMAÇÃO
Operações preliminares (divisão e
classificação)
Operações de extração
Operações de purificação
Operações de concentração
Operações de secagem
DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO
Divisão
Redução do tamanho da partícula
Obtido pela aplicação de forças mecânicas de
impacto, atrito, corte ou a combinação delas
REDUÇÃO DE TAMANHO POR
MEIOS MECÂNICOS
A redução de tamanho
em alimentos ao longo
da Historia
A redução de tamanho
em alimentos ao longo
da Historia
Os equipamentos usados para subdividir
sólidos são chamados: esmagadores,
moendas,
trituradores.
MOAGEM
As vantagens da redução de tamanho no
processamento são:
Aumento da relação superfície /volume,
aumentando, com isso, a eficiência de
operações posteriores, como extração,
aquecimento, resfriamento, desidratação, etc.
Uniformidade do tamanho das partículas do
produto, auxiliando na homogeneização de
produtos em pó ou na solubilização dos
mesmos (exemplo: sopas desidratadas,
preparados para bolos, achocolatados, etc.).
MOAGEM
A trituração ou moagem pode ser
considerada muito ineficaz do ponto de
vista energético. Somente uma pequena
parte da energia é empregada realmente
para a ruptura ou fragmentação do sólido. A
maior parte se dirige para a deformação
desse sólido e a criação de novas linhas de
sensibilidade que pode produzir a ruptura
sucessiva dos fragmentos. O resto da
energia se dissipa em forma de calor.
Os sólidos podem ser reduzidos no seu
tamanho por vários métodos.
A compressão
(compactação,
esmagamento). Geralmente a redução
de tamanho em uma
O impacto (choque). industria exige uma
combinação destas
O atrito superficial operações em uma
(esfregar). certa seqüência .
O corte por facas
(cisalhamento agudo).
PRINCIPAIS TIPOS DE REDUTORES DE TAMANHO:
A. Moinhos quebradores (partículas grossas e finas)
1. Triturador giratório
2. Moinho de rolos
D. Trituradores de corte
1. Moinho de facas
2. Escova de pinos
TIPOS DE MOINHOS
MOINHO DE ROLOS – Mais utilizado na moagem de
cereais em uso caseiro, fornece um produto de
textura mais uniforme.Dois ou mais cilindros pesados
giram em direções contrárias, a velocidades iguais
ou diferentes. Partículas na alimentação são
submetidas a forças de compressão.A distância entre
os rolos, que giram em sentidos opostos, é regulável
e deve ser ajustada às condições da matéria prima,
da torrefação e do próprio sistema de extração.
Moinhos de rolo
Na Figura ao lado é mostrado um
moinho de rolo liso típico. Os rolos
giram em direções opostas e a
velocidades diferentes. Sua
superfície sofre muito desgaste.
A proporção de redução
varia de 4:1 a 2,5:1
Finos
PENEIRA DE LABORATÓRIO
EXTRAÇÃO
Retirar, da forma mais seletiva e
completa possível, as
substâncias ou fração ativa
contida na droga vegetal,
utilizando um líquido ou mistura
de líquidos tecnologicamente
apropriados e
toxicologicamente seguros.
EXTRAÇÃO
Maceração
Digestão
Maceraçãodinâmica
Remaceração
EXTRAÇÃO
Infusão
Decocção
Turbo-extração
Percolação
Extração por CO2 supercrítico
EXTRAÇÃO
Percolação
EXTRAÇÃO
Extração por CO2 supercrítico
SECAGEM
Evaporação sob vácuo (rotavapor)
Cromatografias
Filtração
"Medicamento registrado com base no uso tradicional, não sendo recomendado seu
uso por período prolongado".
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008
DETERMINA A PUBLICAÇÃO DA "LISTA DE MEDICAMENTOS
FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO".
§ 1º As atualizações da "LISTA DE
MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO
SIMPLIFICADO" serão periodicamente
publicadas no site da ANVISA no link
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/fit
oterapicos/index.htm.
Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum
L.
Nome popular Castanha da Índia
Parte usada Sementes
Padronização/Marcador Escina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Fragilidade
capilar, insuficiência venosa
Dose Diária 32 a 120 mg de escina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Allium sativum L.
Nome popular Alho
Parte usada Bulbo
Padronização/Marcador Alicina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura/óleo
Indicações/Ações terapêuticas Coadjuvante no
tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial
leve, auxiliar na prevenção da aterosclerose
Dose Diária 2,7 a 4,1 mg de alicina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
ATIVIDADE ESTRUTURADA LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA ATUAL SOBRE FITOTERÁPICOS 2
Adquirir, em uma farmácia, 2 drogas vegetais
e verificar se tais medicamentos encontram-
se de acordo com a legislação brasileira.