Vanguardas Artísticas

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AS VANGUARDAS:

RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES


E DA LITERATURA
AS VANGUARDAS:
RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA
EXPRESSIONISMO FAUVISMO CUBISMO FUTURISMO

As correntes artísticas

ABSTRACIONISMO DADAÍSMO SURREALISMO NOVA OBJETIVIDADE


AS VANGUARDAS:
RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA
O QUE É O MODERNISMO?
Designa as correntes artísticas que despontaram na
primeira metade do século XX e que rompem com a
tradição académica, valorizando a liberdade de criação
artística. A emoção e a subjetividade constituem-se
como princípios essenciais para a criação estética,
pelo que o Modernismo* rompe com a tradição
artística até então seguida.

O Modernismo percorre várias formas de


expressão artística como a pintura, a escultura,
o teatro, a dança, a música, o cinema, a
arquitetura, a poesia, a literatura e o design.

Marcel Breuer, cadeira Wassily, 1925-26.


AS VANGUARDAS:
RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA
As raízes do Modernismo na pintura
As raízes da modernidade podem encontrar-se
na arte pós-impressionista do final do século XIX.
As obras de Paul Cézanne, Vincent van Gogh e
Paul Gauguin influenciaram decisivamente o
desenvolvimento das correntes pictóricas modernas.

Estes artistas contribuíram para a construção


da modernidade, a partir dos seguintes aspetos:
Paul Cézanne, Montanha Saint-Victoire,
Paul Cézanne: c. 1897.
construção geométrica das figuras.
Vincent van Gogh:
desenvolvimento da expressão e da cor.
Paul Gauguin:
valorização das culturas não ocidentais e da sua expressão artística.
AS VANGUARDAS:
RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA

Características gerais das correntes estéticas modernistas

• Necessidade de romper com o passado e com o academismo.


• Valorização da subjetividade e das emoções.
• Ligação às novas conceções científicas.
• Valorização da estrutura formal.
• Desconstrução do objeto.
• Privilegiam a espontaneidade.
• Abandonam a tradição realista.
AS VANGUARDAS:
RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA

Características gerais das correntes estéticas modernistas


• A realidade aparente das coisas é relegada para segundo plano.
• Combinam o sentido primitivo do indivíduo com a sofisticação da
modernidade.
• Recebem influências da arte africana e da Oceânia.
• Fazem uma crítica à sociedade burguesa.
• Apresentam uma linguagem mais codificada e de menor
acessibilidade de entendimento, para o grande público.

A vanguarda cultural* rompe com o gosto até então


dominante, desafiando as convenções estéticas.
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Fauvismo
Características gerais do Fauvismo
Aspetos formais:
• Paletas de cores fortes, vibrantes
e antinaturais.
• Expressividade marcada pela rudeza
das pinceladas.
• Rutura com o academismo.
• Distorção da perspetiva clássica.
• Distanciamento relativamente ao
rigor figurativo. Henri Matisse, Alegria de viver, 1905-1906.
• A pintura privilegia o sentimento, a autenticidade e a
subjetividade do artista, o pintor pinta o que sente e não o que vê.
• Criação a partir do impulso.

Temática:
• Retrato.
• Natureza morta.
• Ambientes naturais.
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Fauvismo
Henri Matisse (1869-1954)
Características gerais da sua pintura:
• Explora as potencialidades plásticas da cor.
• Faz uso de cores fortes e contrastantes (verde, laranja,
ocre e vermelho, púrpura, azul) para representar a
realidade.
• As pinceladas curtas e largas dão a noção dos objetos.
• Estabelece efeitos de luminosidade.
• A realidade é representada através da perceção do
artista, não é uma tentativa de a reproduzir na tela.
• A pincelada da sua pintura é brusca, mas não violenta.
• A temática é serena.
Henri Matisse, A janela aberta, 1905.

“Sonho com uma arte de equilíbrio, de pureza e serena, desprovida de temas


angustiantes e de preocupações… que seja como uma influência pacificadora (…)
como uma poltrona onde podemos descansar da fadiga física.”
Henri Matisse, Notas de um pintor, 1908.
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Fauvismo
André Derain (1880-1945)
Características gerais desta obra:
• Apresenta uma dissonância cromática.
• As cores não são naturais (o céu é
representado a rosa e vermelho, os
prédios a azul, a água verde forte).
• Os efeitos luminosos são dados através
de pinceladas largas e cores claras.
• O efeito de perspetiva é distorcido.

André Derain, A Ponte de Londres, 1906.


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Fauvismo
Maurice de Vlaminck (1876-1958)
Características gerais desta obra:
• O pintor faz uso de cores fortes, numa
acentuada dissonância e exuberância
cromática.
• O pintor escolhe um local afastado da
estrada, para pintar a cena.
• As cores, por serem demasiados fortes e
contrastantes, não são naturais.
• A pincelada é larga e bem marcada na
tela, o que revela uma pintura instintiva e
emotiva.
Maurice Vlaminck, Restaurante da Máquina em Bougival, 1905.
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Expressionismo Raízes estéticas
Características gerais:
• Corrente artística desenvolvida na Alemanha.
• Encontrou inspiração na pintura de
Vincent van Gogh e de Edvard Munch.
• Valoriza a emoção que é, simultaneamente,
um meio e uma técnica.
• A temática expressionista é, por vezes,
angustiante.
Edvard Munch, O Grito, 1893.

• A crítica social é um dos temas escolhidos


pelos expressionistas.
• Faz uso de cores fortes e contrastantes.

Vincent van Gogh, A Noite Estrelada, 1889.


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Expressionismo
Características gerais:
• A pincelada é forte e agressiva.
• Contorno a preto (cloisonismo) confere
maior dramatismo e intensidade às obras.
• As formas são distorcidas.
• Beleza na fealdade.
• Procura influências na arte primitiva.
• O Expressionismo procura criar de
forma livre, pura e autêntica.
• Faz uma crítica à sociedade burguesa.
• Representa temáticas consideradas
marginais como o circo, os cabarés Ernst Ludwig Kirchner, Marcella, 1910.
e o bordel.
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Expressionismo
O Expressionismo alemão conheceu duas grandes correntes:
Die Brücke (A Ponte): 1905-1913.
Pintores:
Ernest Ludwig Kirchner (1880-1938);
Fritz Bleyl (1880-1966);
Max Pechstein (1881-1955);
Erich Heckel (1883-1970);
Karl Schmidt-Rottluff (1884-1976);
Emil Nolde (1867-1956);
Otto Mueller (1874-1930).

Der Blaue Reiter (O cavaleiro azul): 1911-1914.


Pintores:
Wassily Kandinsky (1866-1944);
Alexej Jawlensky (1864-1941);
Franz Marc (1880-1916);
August Macke (1887-1914);
Paul Klee (1879-1940).
Capa do almanaque Der Blaue Reiter de 1912.
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Cubismo
O Cubismo foi desenvolvido por Pablo Picasso e Georges Braque.
Caracterizou-se pela geometrização das formas e pela apresentação
do objeto sob múltiplas perspetivas.
O cubismo dividiu-se em Cubismo Analítico e Cubismo Sintético.

Pablo Picasso. Georges Braque.


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Cubismo

Pablo Picasso, Rapariga com bandolim, 1910. Georges Braque, A Guitarra, 1909-1910.
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Cubismo
O Cubismo procura a geometria dos objetos
e fragmenta a representação em diferentes
perspetivas. Apresenta múltiplos aspetos
da realidade, decompondo-a em diversos
planos. Abandona, assim, a perspetiva
clássica herdada do Renascimento.

Assiste-se a uma valorização do lado material


da realidade. Enquanto o Expressionismo
privilegia a emoção e a interioridade, o
Cubismo preocupa-se com a verdade exterior
e as possibilidades de construção do objeto.

Georges Braque, Casas d’Estaque, 1908.


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Cubismo Les Demoiselles d’Avignon
O trabalho precursor do Cubismo é o
quadro de Picasso, Les Demoiselles
d’Avignon. Esta obra recebe diversas
influências:

• A influência do sentido geométrico


de Paul Cézanne leva à redução dos
objetos a formas geométricas.

• A inspiração na arte africana resulta


na aplicação de rostos-máscaras.

• A obra de Henri Rousseau conduz à


simplificação das formas e das figuras
e busca um sentido de ingenuidade na
arte.
Pablo Picasso, Les Demoiselles d’Avignon, 1907.
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Cubismo Les Demoiselles d’Avignon
Paul Cézanne encontrou na pintura
a essência das formas geométricas,
o cilindro, a esfera e o cone.

Cézanne lança assim a ideia da


geometrização das formas que
será amplamente utilizada pelos
pintores cubistas.

Paul Cézanne, Natureza Morta, toalha, cântaro e taça de fruta, 1893-1894.


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Cubismo Les Demoiselles d’Avignon
A influência da arte tribal africana:
Picasso procura nas máscaras africanas o sentido do primitivo,
operando assim uma rutura com os valores civilizacionais.
O progresso é encarado como um retrocesso para as sociedades primitivas.

À esquerda, pormenor de Les Demoiselles d'Avignon, 1907. Man Ray, Noire et blanche, 1926, (fotografia).
À direita, máscara da Costa do Marfim. A modernidade recebe uma forte influência das culturas
não-ocidentais (África e Oceânia).
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Cubismo Les Demoiselles d’Avignon
A obra de Henri Rousseau foi descoberta pelos
artistas modernos e valorizada, na medida em
que representava uma forma de expressão
verdadeira. Livre de academismo e de
qualquer escola ou sofisticação, a pintura de
Rousseau, era considerada pelos pintores
modernistas como pura, genuína e sincera,
representando o verdadeiro gosto pela arte.

Henri Rousseau no seu atelier. Henri Rousseau Autorretrato, 1890.


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Cubismo Les Demoiselles d’Avignon
Nesta obra as figura são representadas com
angulosidades, remetendo para a construção
geométrica e para a fragmentação do plano.
As cores são planas e o desenho simplificado.
As figuras surgem distorcidas. A mulher
sentada à direita, com rosto-máscara,
apresenta uma torção da cabeça de 180º.
As duas mulheres ao centro fazem recordar
a imagem de Vénus, enquanto a figura à
esquerda surge num esquema de
representação semelhante ao das figuras
egípcias.
A mesa, ao centro, com as frutas, está
representada numa perspetiva diferente Pablo Picasso, Les Demoiselles d’Avignon, 1907.
das figuras.
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Cubismo Analítico
O Cubismo Analítico foi desenvolvido
por Picasso e Braque. Estes dois
pintores repensaram a noção perspetiva
científica e transpuseram para a tela um
novo conceito, a múltipla perspetiva.
A realidade é transmitida através de
planos justapostos e a paleta de cores
é reduzida tendendo para o
monocromatismo.
A noção de perspetiva, herdada do
Renascimento, era um conceito
trabalhado pela arte académica.
O Cubismo analítico propõe uma nova
realidade, ou melhor, uma nova
abordagem à realidade.
Pablo Picasso, Rapariga com bandolim, 1910.
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Cubismo Sintético
O Cubismo Sintético desenvolve uma nova abordagem ao objeto artístico.
O sentido tradicional da pintura é desconstruído e começam a ser
aplicados na tela novos elementos, como colagem de recortes de jornal,
pedaços de vidro, corda, madeira. A pintura passa então a assumir uma
nova dimensão e, consequentemente, um novo significado.

Pablo Picasso, Natureza-Morta com Cadeira Empalhada, 1912.


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Futurismo
O Futurismo desenvolveu-se,
sobretudo, em Itália, entre 1909 e
1914. Pretendia romper com o
passado e defendia o progresso e os
elementos que se lhe encontravam
associados como o grande motor
civilizacional. Pretendia assim
acabar com todos os atavismos e
glorificar as conquistas modernas.
O Futurismo atacava a cultura
Gino Severini, Comboio da Cruz Vermelha a atravessar a cidade, 1915.
burguesa e tudo o que
representava do passado.
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Futurismo
O Manifesto Futurista, publicado em 1909
no jornal francês Le Figaro, defendia a
progresso da civilização e da modernidade,
colocando de lado o passado.

Filippo Marinetti.

«Nós queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de toda


natureza, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e
utilitária. Nós cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo
prazer ou pela sublevação; cantaremos as marés multicolores e polifónicas das
revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor noturno dos
arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas elétricas; […] as fábricas
penduradas nas nuvens pelos fios contorcidos de fumo; as pontes, semelhantes
a ginastas gigantes que cavalgam os rios […]; as locomotivas de largo peito […]
e o voo rasante dos aviões, cuja hélice freme ao vento, como uma bandeira, e
parece aplaudir como uma multidão entusiasta.»
Filippo Marinetti, Manifesto Futurista, 1909 [excerto].
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RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA
Futurismo
A ideia de velocidade e de movimento é transposta para a obra de arte.
Esteticamente a ideia de ação e dinamismo concretizam-se na tela, na peça
escultórica ou na fotografia. A urbanidade, a máquina, a vida moderna
constituem-se como elementos centrais das obras futuristas.

Giacomo Balla, Dinamismo de um Cão com Trela, 1912.


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RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA
Futurismo
A ideia de velocidade e de movimento é transposta para a obra de arte.
Esteticamente a ideia de ação e dinamismo concretizam-se na tela, na peça
escultórica ou na fotografia. A urbanidade, a máquina, a vida moderna
constituem-se como elementos centrais das obras futuristas.

Umberto Boccioni, A Cidade Desperta, 1910-1911.


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Abstracionismo
O Abstracionismo eleva a arte a um
novo patamar, o da não figuração.
A representação da realidade deixa de
ser um objetivo para o Abstracionismo,
o que pretende transmitir é a emoção.
A explosão de cores, de linhas e
formas, sem significado aparente, não
representam a realidade objetiva, mas
o estado de espírito do artista.
Wassily Kandinsky foi o primeiro pintor
a corporizar o Abstracionismo na sua Wassily Kandinsky, Sem título, 1910.
plenitude. O plano estético, associado
à emoção, predomina sobre a
necessidade de representar a
aparência da realidade.
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Abstracionismo Suprematismo
O Abstracionismo tende a
geometrizar-se – Suprematismo.
Esta corrente desenvolve-se na Rússia.
A representação do objeto é relegada
e a intenção estética domina por si
própria. A arte emancipa-se da
realidade. Vive de forma
independente num mundo próprio,
construído pelo artista.
A partir de 1917-18, a geometrização
e o monocromatismo surgem como
elementos identificadores do
suprematismo russo. Pretende-se que
a arte se reduza aos elementos mais
Kazimir Malevich, Círculo Preto, 1915.
puros e simples.
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Abstracionismo
El Lissitzky introduziu o “proun”, isto é, a conquista da terceira dimensão
dos objetos geométricos na tela bidimensional.

El Lissitzky, O Homem Novo, 1920-1921. El Lissitzky, Proun 19D, c. 1920-1921.


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Abstracionismo Construtivismo
A arte coloca-se também ao serviço da
construção de uma nova sociedade. Esta
ideia de construção dá lugar ao
construtivismo russo, movimento que
teve como expoentes Vladimir Tatlin e
Aleksandr Rodchenko.
Tendo em vista quebrar o isolamento
social em que se encontravam os
artistas, começam a conceber obras que
assumam repercussão na sociedade:
design industrial, cartazes, monumentos
e obras de arquitetura.

Vladimir Tatlin, Monumento à Terceira Internacional, 1919-20.


Esta é a maqueta para um projeto de um monumento de grandes
dimensões que teria cerca de 400 metros de altura.
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Abstracionismo Construtivismo
A arte coloca-se também ao serviço da
construção de uma nova sociedade. Esta
ideia de construção dá lugar ao
construtivismo russo, movimento que
teve como expoentes Vladimir Tatlin e
Aleksandr Rodchenko.
Tendo em vista quebrar o isolamento
social em que se encontravam os
artistas, começam a conceber obras que
assumam repercussão na sociedade:
Aleksandr Rodchenko, Cartaz publicitário russo, 1924.
design industrial, cartazes, monumentos
e obras de arquitetura.
AS VANGUARDAS:
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Abstracionismo Neoplasticismo
A depuração artística assumiu novos contornos. Piet Mondrian e Theo van Doesburg
iniciam um novo momento na arte com o De Stijl (O Estilo).
O neoplasticismo reduz a obra de arte aos elementos essenciais e aprofunda a ideia de
abstração. A paleta de cores cinge-se aos elementos básicos e a construção da obra de
arte é limitada às linhas horizontais e verticais.

Piet Mondrian, Quadro nºII com vermelho, azul, Theo van Doesburg, Estudos para Composição (A vaca), c. 1916.
preto, amarelo, e cinzento, 1921-1925.
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Nova Objetividade
A Nova Objetividade é um movimento
nascido na Alemanha após a Primeira
Guerra Mundial.
De uma forma satírica, cáustica e
caricatural reflete sobre a situação
da Alemanha após a derrota.
Tendo como principais representantes
George Grosz, Otto Dix e Max
Bechmann, a Nova Objetividade faz
uma crítica à sociedade do seu tempo.
Nas suas obras, estes artistas retratam
o desespero em que se encontrava
mergulhada a sociedade alemã.

Otto Dix, O vendedor de fósforos, 1920.


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Nova Objetividade
A Nova Objetividade é um movimento
nascido na Alemanha após a Primeira
Guerra Mundial.
De uma forma satírica, cáustica e
caricatural reflete sobre a situação
da Alemanha após a derrota.
Tendo como principais representantes
George Grosz, Otto Dix e Max
Bechmann, a Nova Objetividade faz
uma crítica à sociedade do seu tempo.
Nas suas obras, estes artistas retratam
o desespero em que se encontrava
mergulhada a sociedade alemã.

Otto Dix, Retrato de Sylia von Harden, 1926.


AS VANGUARDAS:
RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA
Nova Objetividade
A Nova Objetividade é um movimento
nascido na Alemanha após a Primeira
Guerra Mundial.
De uma forma satírica, cáustica e
caricatural reflete sobre a situação
da Alemanha após a derrota.
Tendo como principais representantes
George Grosz, Otto Dix e Max
Bechmann, a Nova Objetividade faz
uma crítica à sociedade do seu tempo.
Nas suas obras, estes artistas retratam
o desespero em que se encontrava
mergulhada a sociedade alemã.

George Grosz, Autómatos republicanos, 1920.


AS VANGUARDAS:
RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA
Dadaísmo
O Dadaísmo foi uma corrente artística,
que criticou os movimentos artísticos que
haviam despontado no século XX.
Considera-se uma corrente anti arte que
contesta as vanguardas. O objeto
artístico, que já havia sido dessacralizado,
assume agora a expressão do absurdo.

Marcel Duchamp, A Fonte, 1917.


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Dadaísmo
O Dadaísmo foi uma corrente artística,
que criticou os movimentos artísticos que
haviam despontado no século XX.
Considera-se uma corrente anti arte que
contesta as vanguardas. O objeto
artístico, que já havia sido dessacralizado,
assume agora a expressão do absurdo.

Sophie Taeuber-Arp, Cabeça Dada, 1920.


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Dadaísmo
O Dadaísmo foi uma corrente artística,
que criticou os movimentos artísticos que
haviam despontado no século XX.
Considera-se uma corrente anti arte que
contesta as vanguardas. O objeto
artístico, que já havia sido dessacralizado,
assume agora a expressão do absurdo.

Hannah Höch, Incisão com a faca de cozinha dada através da barriga


de cerveja da última época cultural weimar alemã, 1919-1920.
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Surrealismo
André Breton publicou, em 1924, o Manifesto Surrealista, sob a influência da
psicanálise da teoria dos sonhos de Freud. Nascia o Surrealismo que trazia para a
arte uma nova dimensão do Homem. O inconsciente e o irracional tomavam lugar
na representação artística.

Max Ernst, Surrealismo e Pintura, 1942.


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Surrealismo
André Breton publicou, em 1924, o Manifesto Surrealista, sob a influência da
psicanálise da teoria dos sonhos de Freud. Nascia o Surrealismo que trazia para a
arte uma nova dimensão do Homem. O inconsciente e o irracional tomavam lugar
na representação artística.

Joan Miró, Estrela da manhã, 1940.


AS VANGUARDAS:
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Surrealismo
André Breton publicou, em 1924, o Manifesto Surrealista, sob a influência da
psicanálise da teoria dos sonhos de Freud. Nascia o Surrealismo que trazia para a
arte uma nova dimensão do Homem. O inconsciente e o irracional tomavam lugar
na representação artística.

Salvador Dalí, Tentação de Santo Antão, 1946.


AS VANGUARDAS:
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Literatura
No domínio da literatura assistiu-se, também, a uma notável rutura. A descrição da
realidade era colocada em segundo plano, tornando-se mais importante a introspeção
e a realidade (subjetiva) do indivíduo. O inconsciente, o irracional e a figura do
anti-herói assumem cada vez maior destaque. O espaço e o tempo deixam de ser
lineares, e assumem a forma com que o próprio indivíduo os encara. Os escritores
afastam-se das convenções tradicionais e inauguram novos campos na literatura.

Guillaume Apollinaire, James Joyce, Ulisses, Franz Kafka, A Metamorfose, Virginia Wolf, As Ondas, William Faulkner,
Poema Caligrafado. 1922. 1912. 1931. O Som e a Fúria, 1929.
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RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES
E DA LITERATURA

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