Aulaprimeirosoc

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 77

PRIMEIROS SOCORROS

Senai –Rondonópolis – MT

Edgar Dias Vieira

Engenheiro Eletricista
Desenvolver capacidades técnicas para prevenção de acidentes
relacionados com serviços de eletricidade com base na norma
regulamentadora NR 10, bem como capacidades sociais,
organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico
no mundo do trabalho. Bem como Identificar e aplicar técnicas e
métodos de primeiros socorros.
O QUE É PRIMEIROS SOCORROS?

Podemos definir o processo a qual chamamos de primeiros socorros


como, a intervenção feita de maneira rápida, logo após o acontecimento
do acidente ou mal súbito. O objetivo dessas intervenções são para
evitar o agravamento das lesões e danos até que o serviço especializado
possa chegar ao local, ou intervenha no processo de recuperação da
vítima.
Esses procedimentos feitos de maneira devida temo potencial de
impedir complicações no quadro de saúde da vida e até mesmo
preservar a vida dela.
AVALIAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE

A primeira etapa no processo de primeiros socorros é a avaliação e o reconhecimento do


local do acidente em que se encontra a vítima. É importante a partir desse momento
tomar decisões rápidas e realizar as avaliações com calma e tranquilidade.

Deve-se tentar obter o máximo de informações possíveis sobre o ocorrido. Dependendo


das circunstâncias de cada acidente, é importante também:

• evitar o pânico e procurar a colaboração de outras pessoas,


quando necessário, dando ordens breves, claras, objetivas e
concisas;
• manter afastados os curiosos, para evitar confusão e para ter
espaço em que se possa trabalhar da melhor maneira possível.
AVALIAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE

Ser ágil e decidido observando rapidamente se existem perigos para o


acidentado e para quem estiver prestando o socorro
AVALIAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE

Nesse momento da avaliação é imprescindível estar atendo aos perigos presentes no


ambiente para a vítima e para o socorrista, dentre algumas situações possíveis, algumas
que podem ocorrer são:

•Fios elétricos soltos e desencapados;


•Tráfego de veículos;
•Andaimes e perigos de queda de materiais;
•Vazamento de gás;
•Máquinas em funcionamentos;
•Desmoronamentos;
AVALIAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE

Para neutralizar esses riscos medidas são necessários, claro haja de fato a ocorrência
desses fatores. Algumas importantes a citar são:

a. Deve-se desligar a corrente elétrica;


b. Evitar chamas, faíscas e fagulhas;
c. Afastar pessoas desprotegidas da presença de gás;
d. Retirar vítima de afogamento da água, desde que o faça com segurança
para quem está socorrendo;
e. Evacuar área em risco iminente de explosão ou desmoronamento.
AVALIAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE

CLAME POR AJUDA !!!

O quanto antes presenciar a necessidade de atendimento a uma vítima


de algum acidente ou mal súbito, imediatamente ente em contato com
as autoridades competentes:

Resgate / Bombeiro - 193


Polícia Militar/SAMU - 192
AVALIAÇÃO INICIAL DA VÍTIMA

Essa é uma parte extremamente importante do processo de diagnóstico. É aqui que você
vai identificar os principais acontecimentos e danos à vítima a fim de determinar qual a
maneira ideal de proceder, permitindo o inicio imediato das manobras de salvamento.
Você precisa responder as seguir perguntas:

• A vítima está consciente?


• Apresenta Pulso?
• A vítima esta respirando?
• As vias aéreas estão desobstuídas?
AVALIAÇÃO INICIAL DA VÍTIMA

As diretrizes da American Heart Association (AHS – 2015)


Preconizaram a seguinte sequência de prioridades, num atendimento
de urgência:

1. Massagem cardíaca;
2. Desobstução das vias aéreas;
3. Boa ventilação.
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA

O exame deve ser rápido e sistemático, observando as seguintes prioridades:


·Estado de consciência: avaliação de respostas lógicas (nome, idade, etc).
·Respiração: movimentos torácicos e abdominais com entrada e saída de ar normalmente pelas
narinas ou boca.
-Pulsação: verificar os batimentos cardíacos da vítima , bem como o pulso da vítima.
·Hemorragia: avaliar a quantidade, o volume e a qualidade do sangue que se perde. Se é arterial ou
venoso.
·Pupilas: verificar o estado de dilatação e simetria (igualdade entre as pupilas).
·Temperatura do corpo: observação e sensação de tato na face e extremidades
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA

Toque, com delicadeza o ombro da vítima, aproxime-se ao ouvido e questione: “Posso Ajudar?
Qual o seu nome?”
Ao receber resposta, poderá constatar a consciência da vítima. Nesse momento você precisa
tranquilizá-la e transmitir segurança para que ela não entre em desespero/pânico.

Caso ela esteja inconsciente, coloque-a em uma superfície dura, firme e plana. Caso seja
necessário “virá-la” você deve fazer isso em bloco, de maneira tal, que o tronco, pescoço e
cabeça se movam simultaneamente, sem que haja torções.
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS DA
VÍTIMA
PULSO:
A verificação do pulso deverá ser rápida, durando de 5 a 10 segundos.
Estenda o pescoço da vítima e posicione os dedos indicador e médio sobre a proeminência
laríngea. Faça então deslizar lateralmente a ponta dos dois dedos executando uma leve pressão
sobre o pescoço até que se perceba a pulsação.
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS DA
VÍTIMA
VIAS RESPIRATÓRIAS:
Para identificar a respiração da vítima é importante:
• Ouvir: atentar-se para poder ouvir os barulhos comuns que são emitidos no processo de
respiração;
• Sentir: aproximar-se das vias aéreas da vítima e tentar sentir o momento em que o corpo
expele o ar;
• Observar: analisar as contrações e elevações do tórax no processo de respiração.
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS DA
VÍTIMA
VIAS RESPIRATÓRIAS:
Uma maneira importante de desobstruir as vias respiratórias de uma vítima inconsciente é a
HIPEREXTENÇÃO DO PESCOÇO DA VÍTIMA.
Colocar uma das mãos sobre a cabeça da vítima e a outra com as pontas dos dedos na
mandíbula. A mão que estiver espalmada na testa será a responsável pela maior parte da força,
apenas para apoio e direção
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS DA
VÍTIMA
Outros sinais vitais importantes são:

A TEMPERATURA CORPORAL;
PRESSÃO ARTERIAL .
AVALIAÇÕES ADICIONAIS
CABEÇA E PESCOÇO

Sempre verificando o estado de consciência e a respiração do acidentado, apalpar, com


cuidado, o crânio a procura de fratura, hemorragia ou depressão óssea.
Proceder da mesma forma para o pescoço, procurando verificar o pulso na artéria carótida,
observando frequência, ritmo e amplitude, correr os dedos pela coluna cervical, desde a base
do crânio até os ombros, procurando alguma irregularidade. Solicitar que o acidentado
movimente lentamente o pescoço, verificar se há dor nessa região. Movimentar lenta e
suavemente o pescoço, movendo-o de um lado para o outro. Em caso de dor pare qualquer
mobilização desnecessária.
Perguntar a natureza do acidente, sobre a sensibilidade e a capacidade de movimentação dos
membros visando confirmar suspeita de fratura na coluna cervical.
AVALIAÇÕES ADICIONAIS
COLUNA DORSAL

Perguntar ao acidentado se sente dor. Na coluna dorsal correr a mão pela espinha do
acidentado desde a nuca até o a base da coluna. A presença de dor pode indicar lesão da
coluna dorsal.
AVALIAÇÕES ADICIONAIS
TÓRAX E MEMBROS SUPERIORES

Verificar se há lesão no tórax, se há dor quando respira ou se há dor quando o tórax é


levemente comprimido. Solicitar ao acidentado que movimente de leve os braços e verificar
a existência de dor ou incapacidade funcional. Localizar o local da dor e procurar deformação,
edema e marcas de injeções. Verificar se há dor no abdome e procurar todo tipo de ferimento,
mesmo pequeno. Muitas vezes um ferimento de bala é pequeno, não sangra e é profundo,
com consequências graves.
Apertar cuidadosamente ambos os lados da bacia para verificar se há lesões. Solicitar à vítima
que tente mover as pernas e verificar se há dor ou incapacidade funcional. Não permitir que o
acidentado de choque elétrico ou traumatismo violento tente levantar-se prontamente,
achando que nada sofreu. Ele deve ser mantido imóvel, pelo menos para um rápido exame nas
áreas que sofreram alguma lesão. O acidentado deve ficar deitado de costas ou na posição que
mais conforto lhe ofereça.
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
FERIMENTOS

Os ferimentos são as alterações mais comuns


de ocorrer em acidentes de trabalho.

São lesões que surgem sempre que existe um


traumatismo, seja em que proporção for, desde
um pequeno corte ou escoriação de
atendimento doméstico até acidentes violentos
com politraumatismo e complicações.
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
FERIMENTOS LEVES

Segue alguns exemplos:


EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
FERIMENTOS LEVES

Segue alguns exemplos:


EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
FERIMENTOS LEVES – LIMPEZA DE FERIMENTOS SUPERFICIAIS

1. Lavar bem as mãos com água e sabão.


2. Lavar abundantemente a ferida com água limpa e sabão. Se possível lavar com água morna.
3. Se preciso realizar tricotomia (corte dos cabelos e pêlos).
4. Cuidado ao retirar sujeira. Não esfregar os ferimentos para não piorar a solução de
continuidade da pele, e não remover possíveis coágulos existentes.
5. Cobrir com gaze estéril para secar, limpando a ferida no sentido de dentro para fora, para não
levar microrganismos para dentro.
6. Colocar compressas de gaze sobre a ferida. Não usar algodão, que se desmancha e prejudica
a cicatrização.
7. Não tentar retirar corpos estranhos, tais como: farpas ou pedaços de vidro ou metal, a não
ser que saiam facilmente.
8. Fazer uma atadura ou bandagem sobre o ferimento com curativo.
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
FERIMENTOS PROFUNDOS/ EXTENSOS
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
FERIMENTOS PROFUNDOS/ EXTENSOS
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
FERIMENTOS PROFUNDOS/ EXTENSOS

• cobrir o ferimento com pano limpo;


• não lavar para não aumentar o risco de
hemorragia;
• não remover objetos fixados no ferimento;
• usar técnicas para cessar hemorragia, se
necessário;
• providenciar transporte.
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS
AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS – PRIMEIROS SOCORROS

1. Abrir vias aéreas e prestar assistência ventilatória, caso necessário.


2. Controlar a hemorragia.
3. Tratar o estado de choque, caso este esteja presente.
4. Cuidados com o segmento amputado :
a) Limpeza com solução salina, sem imersão em líquido.
b) Envolvê-lo em gaze estéril, seca ou compressa limpa.
c) Cobrir a área ferida com compressa úmida em solução salina.
d) Proteger o membro amputado com dois sacos plásticos.
e) Colocar o saco plástico em recipiente de isopor com gelo ou água gelada.
f) Jamais colocar a extremidade em contato direto com o gelo.
HEMORRAGIAS

Hemorragia é a perda se sangue do sistema circulatório, devido à ruptura dos vasos sanguíneos,
sendo que a gravidade é medida pela quantidade e rapidez que o sangue é extravasado/perdido.
Quando ocorre a perda de sangue, o organismo responde com algumas respostas fisiológicas, mas
se a perda for superior a resposta compensatória, diz que o indivíduo encontra-se em choque
hipovolêmico; algo muito grave. Porém, caso o indivíduo receba assistência médica imediata, com
reposição de volume adequado a perda, esse fato pode ser reversível.

Pode ser dividido em duas categorias:


• EXTERNA
• INTERNA
HEMORRAGIA INTERNA

A hemorragia interna é aquela que não é visível, ou seja, todo o sangue perdido se acumula nas
cavidades do organismo, tais como: crânio, abdominal, torácica, entre outras. Algumas
manifestações que podem ser encontradas são:
• Fraqueza;
• Sonolência;
• Frio;
• Sede;
• Alteração do nível de consciência;
• Respiração rápida;
• Pele pálida, fria e úmida;
• Tremores.
HEMORRAGIA INTERNA
HEMORRAGIA INTERNA
PRIMEIROS SOCORROS

 Manter o paciente calmo, deitado com a cabeça de lado;


 Aplicar compressas frias ou gelo no local suspeito de
hemorragia;
 Afrouxar a roupa;
 Providenciar transporte urgente;
 Não oferecer líquidos e alimentos.
HEMORRAGIA EXTERNA

A hemorragia externa pode ser dividida em: arterial venosa e capilar. É possível diferenciá-los?
Normalmente, o sangue de origem arterial, possui grande pressão e é de tom vermelho vivo, por
ser rico em oxigênio, portanto, é a forma mais grave de perda, necessitando de atendimento
rápido.
O sangue de origem venosa possui menor pressão e é de tom vermelho escuro, por ser pobre em
oxigênio. Sua perda é menos grave quando comparado ao arterial, contudo, a demora no
atendimento,  podem ter consequências fatais. Já as hemorragias capilares são pequenas perdas
de sangue, em vasos de pequeno calibre que recobrem a superfície do corpo.
HEMORRAGIA EXTERNA
A hemorragia Nasal

 sentar a vítima;
 apertar com os dedos a narina, fazendo a vítima respirar
pela boca;
 colocar um chumaço de algodão na narina;
 colocar toalha úmida, fria ou gelo sobre o rosto;
 não assoar nariz pelo menos 1 hora após cessar
sangramento.
HEMORRAGIA EXTERNA

A hemorragia Externa – Técnicas de


Controle

 pressão direta;

 elevação dos membros;

 pontos de pressão arterial;

OBS: O Torniquete só é recomendado quando for essencialmente necessário


portanto, deixe sua aplicação para os profissionais competentes.
DESMAIOS

É a perda súbita, temporária e repentina da


consciência, devido à diminuição de sangue e
oxigênio no cérebro. Existem várias causas . O
importante é tomar as seguintes medidas:
Se a pessoa apenas começou a desfalecer
· Sentá-la em uma cadeira, ou outro local semelhante.
· Curvá-la para frente.
· Baixar a cabeça do acidentado, colocando-a entre as pernas e pressionar a cabeça
para baixo.
· Manter a cabeça mais baixa que os joelhos.
· Fazê-la respirar profundamente, até que passe o mal-estar
DESMAIOS

Em casos onde já houve o desmaio, devemos


proceder da seguinte maneira:
• Manter o acidentado deitado, colocando
sua cabeça e ombros em posição mais
baixa em relação ao resto do corpo

• Afrouxar a sua roupa.


• Manter o ambiente arejado.
• Se houver vômito, lateralizar lhe a cabeça, para evitar sufocamento.
• Não se deve dar jamais bebida alcoólica.
• Procure ajuda especializada;
CONVULSÃO

É uma contração violenta, ou série de contrações dos músculos voluntários, com


ou sem perda de consciência.
Nos ambientes de trabalho podemos encontrar esta afecção em indivíduos com
histórico anterior de convulsão ou em qualquer indivíduo de qualquer função.
De modo específico, podemos encontrar trabalhadores com convulsão quando
expostos a agentes químicos de poder convulsígeno, tais como os inseticidas
clorados e o óxido de etileno. Outras causas podem incluir Epilepsia ou outras
doenças do Sistema Nervoso Central, bem como febres altas, traumatismo na
cabeça, hemorragia intercraniana, etc.
CONVULSÃO

PRIMEIROS SOCORROS:
• Tentar evitar que a vítima caia desamparadamente, cuidando para que a
cabeça não sofra traumatismo e procurando deitá-la no chão com cuidado,
acomodando-a.
• Retirar da boca próteses dentárias móveis (pontes, dentaduras) e eventuais
detritos.
• Remover qualquer objeto com que a vítima possa se machucar e afastá-la de
locais e ambientes potencialmente perigosos, como por exemplo: escadas,
portas de vidro, janelas, fogo, eletricidade, máquinas em funcionamento.
• Não interferir nos movimentos convulsivos, mas assegurar-se que a vítima
não está se machucando.
CONVULSÃO

PRIMEIROS SOCORROS:
• Afrouxar as roupas da vítima no pescoço e cintura.
• Virar o rosto da vítima para o lado, evitando assim a asfixia por vômitos ou
secreções.
• Não colocar nenhum objeto rígido entre os dentes da vítima.
• Tentar introduzir um pano ou lenço enrolado entre os dentes para evitar
mordedura da língua.
• Não jogar água fria no rosto da vítima.
• Quando passar a convulsão, manter a vítima deitada até que ela tenha plena
consciência e autocontrole.
• Se a pessoa demonstrar vontade de dormir, deve-se ajudar a tornar isso
possível.
CORPO ESTRANHO NOS OLHOS

Os olhos são os órgãos que estão mais em contato com o trabalho e, portanto,
mais susceptíveis de receber corpos estranhos. Qualquer corpo estranho que
penetre ou respingue nos olhos de uma pessoa constitui um acidente doloroso,
e muitas vezes, de conseqüências desastrosas.
CORPO ESTRANHO NOS OLHOS

PRIMEIROS SOCORROS:
• Manter o acidentado calmo e tranqüilo. Manter-se calmo;
• Lavar o olho com a água ou soro fisiológico, em abundância;
• Não remover corpo estranho que esteja nas córneas;
• Não tocar no olho do acidentado nem deixar que ela o faça;
• Proteger o olho, sepossível com uma compressa de gaze, lenço ou pano limpo
cobrindo o olho afetado sem comprimir, fixando sem apertar;
• Transportar a vítima para atendimento médico;
CORPO ESTRANHO NOS OLHOS

PRIMEIROS SOCORROS:
• Manter o acidentado calmo e tranqüilo. Manter-se calmo;
• Lavar o olho com a água ou soro fisiológico, em abundância;
• Não remover corpo estranho que esteja nas córneas;
• Não tocar no olho do acidentado nem deixar que ela o faça;
• Proteger o olho, sepossível com uma compressa de gaze, lenço ou pano limpo
cobrindo o olho afetado sem comprimir, fixando sem apertar;
• Transportar a vítima para atendimento médico;
CHOQUE ELÉTRICO

São abalos musculares causados pela passagem de corrente elétrica pelo corpo
humano. As alterações provocadas no organismo humano pela corrente elétrica
dependem principalmente de sua intensidade.

Principais Complicações
• ·Parada cardíaca
• ·Parada respiratória
• ·Queimaduras
• ·Traumatismo (de crânio, ruptura de órgãos internos, etc.)
• ·Óbito.
CHOQUE ELÉTRICO

PRIMEIROS SOCORROS:
 Antes de socorrer a vítima, cortar a corrente elétrica, desligando a chave geral
de força, retirando os fusíveis da instalação ou puxando o fio da tomada
(desde que esteja encapado);
 Se o item anterior não for possível, tentar afastar a vítima da fonte de energia
utilizando luvas de borracha grossa ou materiais isolantes, e que estejam
secos (cabo de vassoura, tapete de borracha, jornal dobrado, pano grosso
dobrado, corda, etc.),afastando a vítima do fio ou aparelho elétrico;
 Não tocar na vítima até que ela esteja separada da corrente elétrica ou que
esta seja interrompida
CHOQUE ELÉTRICO

PRIMEIROS SOCORROS:
 Se o choque for leve seguir os itens do capítulo "Estado de Choque".
 Em caso de parada cardío-respiratória iniciar imediatamente as manobras de
ressuscitação.
 Insistir nas manobras de ressuscitação, mesmo que a vítima não esteja se
recuperando, até a chegada do atendimento especializado.
 Depois de obtida a ressuscitação cardío-respiratória, deve ser feito um exame
geral da vítima para localizar possíveis queimaduras, fraturas ou lesões que
possam ter ocorrido no caso de queda durante o acidente.
 Deve-se atender primeiro a hemorragias, fraturas e queimaduras, nesta
ordem, segundo os capítulos específicos.
CHOQUE ELÉTRICO
QUEIMADURAS

A temperatura, calor ou frio, e os contatos com gases, eletricidade, radiação e produtos


químicos, podem causar lesões diferenciadas no corpo humano.
Queimaduras são lesões provocadas pela temperatura, geralmente calor, que podem
atingir graves proporções de perigo para a vida ou para a integridade da pessoa,
dependendo de sua localização, extensão e grau de profundidade.
QUEIMADURAS

PROFUNDIDADE OU GRAU DE QUEIMADURAS:


Dependendo da profundidade queimada do corpo, as queimaduras são classificadas
em graus para melhor compreensão e adoção de medidas terapêuticas adequadas.

Sendo elas:
 Queimaduras de 1º Grau;
 Queimaduras de 2º Grau;
 Queimaduras de 3º Grau.
QUEIMADURAS

QUEIMADURAS DE 1º GRAU:
queimaduras de primeiro grau são caracterizadas pelo eritema (vermelhidão), que
clareia quando sofre pressão. Existe dor e edema, mas usualmente há bolhas.
QUEIMADURAS

QUEIMADURAS DE 2º GRAU:
As queimaduras de segundo grau são caracteristicamente avermelhadas e dolorosas,
com bolhas, edema abaixo da pele e restos de peles queimadas soltas. São mais
profundas, provocam necrose e visível dilatação do leito vascular. Nas queimaduras de
segundo grau superficiais não há destruição da camada basal da epiderme, enquanto
nas queimaduras secundárias profundas há. Não há capacidade de regeneração da
pele. A dor e ardência local são de intensidade variável.
QUEIMADURAS

QUEIMADURAS DE 3º GRAU:
As queimaduras de terceiro grau são aquelas em que toda a profundidade da pele está
comprometida, podendo atingir a exposição dos tecidos, vasos e ossos. Como há
destruição das terminações nervosas, o acidentado só acusa dor inicial da lesão aguda.
São queimaduras de extrema gravidade.
QUEIMADURAS

PRIMEIRO SOCORROS EM QUEIMADURAS TÉRMICAS:


 Nas queimaduras identificadas como sendo de primeiro grau, deve-se limitar à
lavagem com água corrente, na temperatura ambiente, por um máximo de um
minuto. Este tempo é necessário para o resfriamento local, para interromper a
atuação do agente causador da lesão, aliviar a dor e para evitar o aprofundamento
da queimadura. O resfriamento mais prolongado pode induzir hipotermia;
 Não aplicar gelo no local, pois causa vasoconstrição e diminuição da irrigação
sanguínea.
 Se o acidentado sentir sede, deve ser-lhe dada toda a água que desejar beber,
porém lentamente. Sendo possível, deve-se adicionar à água sal (uma colher, das de
café, de sal para meio litro de água).
QUEIMADURAS

PRIMEIRO SOCORROS EM QUEIMADURAS TÉRMICAS:


 Se o acidentado estiver inconsciente não lhe dê água, pois pode ocasionar-lhe a
morte.
 Em todos os casos de queimaduras, mesmo as de primeiro grau, são convenientes
ficar atento para a necessidade de manter o local lesado limpo e protegido contra
infecções.
QUEIMADURAS

PRIMEIRO SOCORROS EM QUEIMADURAS TÉRMICAS:

 As queimaduras de segundo grau requerem outros tipos de cuidados para


primeiros socorros. Além do procedimento imediato de lavagem do local lesado,
proteger o mesmo com compressa de gaze ou pano limpo, umedecido, ou papel
alumínio. Não furar as bolhas que venham a surgir no local. Não aplicar pomadas,
cremes ou unguentos de qualquer tipo. Especial menção deverá ser feita quanto a
certos hábitos populares prejudiciais como: uso e aplicação de creme dental,
manteiga, margarina ou graxa de máquina. É preciso ficar bem claro que não se
pode usar qualquer espécie de medicamento tópico (pomadas) nestes casos.
QUEIMADURAS

PRIMEIRO SOCORROS EM QUEIMADURAS TÉRMICAS:

 Para prevenir o estado de choque o acidentado deverá ser protegido por cobertor
ou similar; colocado em local confortável, com as pernas elevadas cerca de 30 cm,
em relação à cabeça. Tranquilizar o acidentado devido à existência de dor e
sofrimento, já que a administração de drogas analgésicas é restrita a pessoa
especializada.
QUEIMADURAS

PRIMEIRO SOCORROS EM QUEIMADURAS TÉRMICAS:

 O atendimento de primeiros socorros para queimaduras de terceiro grau também


consiste na lavagem do local lesado e na proteção da lesão. Se for possível,
proteger a área com papel alumínio. O papel alumínio separa efetivamente a
lesão do meio externo; diminui a perda de calor; é moldável, não aderente e
protege a queimadura contra microrganismos.
 Todas as providências tomadas para prevenção do estado de choque,
administração de líquidos e cuidados gerais com vítima são as mesmas aplicadas
nos casos de queimaduras de segundo grau. As queimaduras de terceiro grau têm
a mesma gravidade que queimaduras de segundo grau profundas.
FRATURAS

É uma interrupção na continuidade do osso. Constituem uma emergência traumato-


ortopédica que requer boa orientação de atendimento, calma e tranquilidade por
parte de quem for socorrer e transporte adequado. Apresentam aparência
geralmente deformante devido ao grau de deformação que podem impor à região
afetada.
A fratura ocorre quando existe não solução de continuidade de um osso. Ocorre
geralmente devido à queda, impacto ou movimento violento com esforço maior que
o osso pode suportar.
FRATURAS

A fratura pode se apresentar de forma:

EXTERNA INTERNA
FRATURAS

PRIMEIROS SOCORROS:
 Observar o estado geral do acidentado, procurando lesões mais graves com
ferimento e hemorragia.
 Acalmar o acidentado, pois ele fica apreensivo e entra em pânico.
 Ficar atento para prevenir o choque hipovolêmico.
 Controlar eventual hemorragia e cuidar de qualquer ferimento, com curativo,
antes de proceder a imobilização do membro afetado.
 Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na posição que for menos dolorosa
para o acidentado, o mais naturalmente possível. É importante salientar que
imobilizar significa tirar os movimentos das juntas acima e abaixo da lesão.
FRATURAS

PRIMEIROS SOCORROS:

 Trabalhar com muita delicadeza e cuidado. Toda atenção é pouca, pois os


menores erros podem gerar sequelas irreversíveis.
 Usar talas, caso seja necessário. As talas irão auxiliar na sustentação do membro
atingido.
 ­As talas têm que ser de tamanho suficiente para ultrapassar as articulações acima
e abaixo da fratura.
 ­ Para improvisar uma tala pode-se usar qualquer material rígido ou semi rígido
como: tábua, madeira, papelão, revista enrolada ou jornal grosso dobrado.
FRATURAS

PRIMEIROS SOCORROS:

 O membro atingido deve ser acolchoado com panos limpos, camadas de algodão
ou gaze, procurando sempre localizar os pontos de pressão e desconforto.
 ­ Prender as talas com ataduras ou tiras de pano, apertá-las o suficiente para
imobilizar a área, com o devido cuidado para não provocar insuficiência
circulatória.
 ­ Fixar em pelo menos quatro pontos: acima e abaixo das articulações e acima e
abaixo da fratura.
­
ASFIXIA (ENGASGAMENTO)

Asfixia pode ser definida como sendo parada respiratória, com o coração ainda
funcionando.
Pode acontecer nos casos de afogamento, secreções e espasmos da laringe,
estrangulamento, soterramento e bloqueio do ar causado por ossos, alimentos ou
qualquer corpo estranho na garganta
ASFIXIA (ENGASGAMENTO)

 Os sinais clássicos da vítima de engasgo são:


 Tosse (na tentativa de expelir o corpo estranho);
 Agitação (sensação de morte);
 Levar as mãos à garganta (a vítima não consegue falar);
 Dificuldades para respirar;
 Mudança da cor da pele (cianose/arroxeado).
ASFIXIA (ENGASGAMENTO)

MANOBRA DE HEIMILICH
Esta manobra poderá ser executada em pessoas de qualquer idade. Quando a vítima
estiver consciente:
1. Apresente-se e explique o que será feito;
2. Posicionar-se atrás da vítima;
3. Posicionar a mão fechada abaixo do Apêndice Xifóide;
4. Colocar a mão oposta sobre a primeira;
5. Fazer quatro compressões firmes direcionadas para cima;
6. Se não obtiver sucesso e notar que a vítima está prestes a desmaiar, coloque-a
gentilmente no chão (ela vai perder a consciência e pode evoluir para Parada
Respiratória);
ASFIXIA (ENGASGAMENTO)

Esta manobra poderá ser executada em pessoas de qualquer idade. Quando a vítima
estiver consciente:

7. Estenda o pescoço da vítima, o que facilita a passagem do ar;


8. Abra-lhe a boca e tente visualizar algo que possa estar causando a obstrução.
9. Se possível retire o corpo estranho;
10. Se não for possível, iniciar as manobras de reanimação;
11. Peça ajuda sempre.

Acesse e estude: https://www.youtube.com/watch?v=FUEXLFbvAjY


PARADA CÁRDIORRESPIRATÓRIA

A parada cardiorrespiratória é o exemplo mais expressivo de uma


emergência médica. Consistindo no colapso do sistema circulatório e respiratório,
simultaneamente;
A identificação da parada cardiorrespiratória, pode ser identificada no momento da
avaliação através da falta do pulso e da respiração da vítima.
Se na avaliação inicial o socorrista não perceber o pulso, deverá iniciar as
compressões torácicas. O local correto da aplicação da massagem cardíaca é na linha
mamilar, sendo a mão posicionada sobre o esterno, apoiando-se apenas nas palmas
das mãos, evitando-se o contado dos dedos com o tórax.
PARADA CÁRDIORRESPIRATÓRIA

Os braços do socorrista devem permanecer estendidos, com as articulações dos


cotovelos retas, transmitindo ao esterno da vítima a pressão exercida pelo peso
dos seus ombros e tronco. A pressão aplicada deve ser suficiente para comprimir o
esterno cerca de 5 cm
Link para estudo: https://www.youtube.com/watch?v=3MDp487I7h4
PARADA CÁRDIORRESPIRATÓRIA

PASSO A PASSO
1. Ajoelhe-se ao lado da vítima;
2. Inicie a Ressuscitação Cardiopulmonar- RCP na frequência de 100 a 120 vezes
por minuto;
3. Coloque a base de uma mão no centro do tórax da vítima e a outra mão sobre a
primeira. Os dedos devem ser entrelaçados;
4. Certifique-se de que os seus ombros estão acima do centro do tórax da vítima;
5. Cada vez que pressionar para baixo, deixe que o tórax retorne a posição inicial.
Isto permitirá que o sangue flua de volta ao coração;
6. As mãos devem manter-se sempre em contato com o tórax;
7. Continue as manobras até a chegada de ajuda.

Obs: essas são as determinações da AHS desde 2010.


PARADA CÁRDIORRESPIRATÓRIA

OBSERVAÇÃO:
Caso haja ajuda e a presença de um insuflador de ar (balão auto inflável). Você
pode realizar 30 compressões e 2 insuflações.
OS DEZ MANDAMENTOS DO
SOCORRISTA

1 - Manter a calma
2 - Ter ordem de segurança
3 - Verificar riscos no local
4 - Manter o bom senso
5 - Ter espírito de liderança
6 - Distribuir tarefas
OS DEZ MANDAMENTOS DO
SOCORRISTA

7 - Evitar atitudes intempestivas;


8 - Dar assistência a vítima que corre o
maior risco de vida;
9 - Seja socorrista e não herói;
10 - Pedir auxílio: telefonar para atendimento
de urgência.
FONTE

Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz, 2003.

Noções de Primeiros socorros - Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

Internet:

Ihttp
://www.samunoroestepr.com.br/materia/dicas/3-hemorragias-conheca-os-tipos-e-como-cuidar
OBRIGADO
OBRIGADO

Você também pode gostar