Conf # 16 Exame Físico Do Aparelho Cardiovascular
Conf # 16 Exame Físico Do Aparelho Cardiovascular
Conf # 16 Exame Físico Do Aparelho Cardiovascular
Cardiaco.
Dr. Román Savon Plutin.
Especialista en Medicina Interna
ANATOMIA DO CORAÇÃO
•O coração está situado assimetricamente no tórax, com suas duas terceiras partes para a
esquerda da linha medeia e uma terceira parte para a direita.
• Este órgão está formado por duas partes: o coração direito e o esquerdo, os quais
funcionam simultaneamente e se encontram conectados a dois sistemas distintos de
distribuição.
•Ou seja que o corazão está formado por quatro cavidades ou câmaras:
•Dúas aurículas.
•Dois ventrículos.
•
• Por meio do sistema venoso o sangue pouco oxigenado
de retorno circula para a aurícula direita aonde se verte;
para isso existem dois grandes troncos venosos: a veia
cava superior e a veia cava inferior.
4- Frecuencia cardíaca.
• A auscultação se deve realizar em toda a região precordial, tanto em
seus quatro focos principais de auscultação: tricuspídeo, mitral,
pulmonar e aórtico como nas áreas e focos adicionais do precordio
(segundo foco aórtico ou quinto foco de auscultação)
• Fora deste, como a região da base do pescoço, a área
esternoclavicular, e a região epigástrica, especialmente a região
compreendida por debaixo do rebordo costal esquerdo, perto do
apêndice xifóide, onde precisamente se projeta o ventrículo direito
• Podemos começar ausculatar pelo foco tricuspídeo, é
estranho que esteja afetado, e portanto, nele se recolhem os
ruídos cardíacos mais normais. Depois do foco tricuspídeo se
passa ao foco mitral; continuando, aos focos da base: ao
pulmonar e ao aórtico, e para fechar o circuito dos focos, deve
passar-se ao segundo foco aórtico.
• PRESENÇA DE SOPROS
São os ruídos que aparecem em relação com o ciclo cardíaco na região
precordial ou em sua vizinhança, com características acústicas que foram
comparados com algo que sopla..
Sua importância semiológica é considerável, pois os evidenciam uma lesão
cardíaca valvular.
RESUMO DOS CARACTERES.
- Intensidade
- Tom
- Timbre
- Momento da revolução cardíaca em que se produzem.
- Duração
- Sitio em que são escutados com maior intensidade
- Propagação ou irradiação
-Modificações que sofrem:
INTENSIDADE
Grau 1 .............. Muito débil. Imperfeitamente audível
Grau 2 .............. Débil. Audível solo no silêncio
Grau 3 .............. Moderado. Claramente audível
Grau 4 .............. Intenso, pode associar-se a thrill
Grau 5 .............. Muito intenso; thrill evidente. Pode ouvir-se com o estetóscopo
parcialmente fora do peito
Grau 6 .............. De intensidade máxima. Thrill evidente, ouça-se, ainda sem o
estetóscopo
TOM
•O tom do sopro cardíaco varia também grandemente dos tons
muito graves até os muito agudos.
TIMBRE
•É outro dos elementos que se estudam nos sopros cardíacos.
Permite estabelecer muitos diagnósticos diferenciais entre uns e
outros tipos de sopros.
• O timbre pode variar se o sopro se origina no momento da
sístole ou da diástole. Assim, pode-se distinguir uma série de
timbres, entre os que temos: o timbre suave ou aspirativo,
característico do sopro diastólico da insuficiência aórtica, que
contrasta com o timbre áspero ou áspero do sopro da
insuficiência mitral orgânica.
• MOMENTO DA REVOLUÇÃO CARDÍACA EM QUE SE PRODUZEM: De acordo a isto se
classificam em dois tipos de sopros: diastólicos e sistólicos.
• Sopros sistólicos aqueles que se ouvem no pequeno silêncio, substituindo ou não ao primeiro
ruído,.
• Sopros diastólicos aqueles que se ouvem no grande silêncio, substituindo ou não ao segundo
ruído.