Logística Internacional e Comércio Exterior 2015-2

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Logística Internacional e

Comércio exterior

CST em Logística
Pitágoras São Luis –Profª Karina Moraes
Apresentação
• Karina Moraes
▫ MBA em Engenharia de Produção – Escola de Negócios
Excellence (ENE);
▫ MBA em Logística Empresarial – Escola de Negócios Excellence
(ENE);
▫ Graduada em Administração com Habilitação em Comércio
Exterior;
▫ Consultora Empresarial na área de Logística e Processo
Produtivo – SENAI;
▫ Professora da Faculdade Pitágoras – cursos: CST em Logística,
CST Gestão Comercial e Administração, Pós graduação Logística.
▫ Experiência profissional em Relações Internacionais pela
Universidade de Brasília (UnB) e Embaixada do México.
Ementa
• UE 1 - A Estratégia de Exportação
▫ Roteiro de uma operação de exportação (documentos, formas de
exportação, despacho aduaneiro e aspectos cambiais).
• UE 2 - A estratégia de Importação
▫ Roteiro básico (classificação fiscal de mercadorias, acordos internacionais,
desembaraço aduaneiro).

• UE 3 - Regimes Especiais de Comércio Exterior


▫ Drawback, Exportação temporária, Admissão temporária, Trânsito
aduaneiro e outros.

• UE 4 - Logística Internacional
▫ Incoterms 2010. Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX).
Terminologia técnica. Apresentação da carga (embalagem, unitização da
carga, opções de unitização: pallets, containers e marcação de volumes).
Modalidades de condições de frete (Transporte marítimo, aéreo,
terrestre).
Outras Fontes de Pesquisas

Aprendendo a Exportar – SEBRAE


http://www.aprendendoaexportar.gov.br/

MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)


http://www.desenvolvimento.gov.br/

- Comexblog (Comércio Exterior e Logística)


http://www.comexblog.com.br/

- Portal Brasileiro de Comércio Exterior


http://www.comexbrasil.gov.br/

Logística Descomplicada
http://www.logisticadescomplicada.com/
PARCIAL I
OFICIAL I
PRINCÍPIOS

CONCEITOS

KLS-2.0
PDCA é uma ferramenta de gestão idealizada por Walter Andrew Shewhart (1891-1967), considerado pai do controle estatístico de qualidade e
amplamento divulgado pelo estatístico Willian Edwards Deming (1900-1993), idolatrado no Japão pela implantação do Total Quality
Management (TQM).
Convergência entre mercado no KLS 2.0
Tempos didáticos da Aula Modelo
AULA MODELO

PRÉ- AUL PÓS-


AUL A AUL
A A

PROBLEMATI
PESANDO A PROVOCANDO
AULA ZANDO NOVAS
A AULA SITUAÇÕES
PRÉ AULA...

Pesquisa

• Resumo, manuscrito, sobre as motivações


que levam ao comércio exterior
PRÉ AULA...
• Pesquisa

Defina e diferencie: Comércio Exterior, Comércio


Internacional e Logística Internacional
Introdução

Globalização
Introdução
• Segundo Thomas Friedman, autor do best-seller
“O mundo é Plano”, a globalização atravessou três
grandes eras.
▫ A primeira delas se estendeu de 1492 – quando
Cristóvão Colombo embarcou, inaugurando o
comércio entre o Velho e o Novo Mundo – até por
volta de 1800. Essa etapa poderia ser denominada de
Etapa de Globalização 1.0, que reduziu o
tamanho do mundo de grande para médio e
envolveu basicamente países e esforços individuais. O
principal agente da mudança era a potência muscular
que o país possuía e a criatividade com que a
empregava.
Introdução
• A segunda grande era, Globalização 2.0 (1800/2000),
diminuiu o mundo do tamanho médio para o pequeno.
• O principal agente da mudança, a força dinâmica que
moveu a integração global, foram as empresas
multinacionais que se expandiram em busca de
mercados e mão de obra.
▫ Na primeira metade dessa era, a integração global foi
alimentada pela queda dos custos de transporte
(graças ao motor a vapor e às ferrovias) e, na segunda, pela
queda dos custos de comunicação em decorrência da
difusão do telégrafo, da telefonia, dos PCs, dos satélites, dos
cabos de fibra ótica e da World Wide Web em sua versão
inicial).
Introdução
• Por volta do ano 2000 o mundo entrou em uma nova era:
a Globalização 3.0, que está não apenas encolhendo o
tamanho do mundo de pequeno para minúsculo,
como também, ao mesmo tempo, aplainando o
terreno.

A força dinâmica da Globalização 3.0 é a recente


descoberta da capacidade dos indivíduos de
colaborarem e concorrerem no âmbito mundial, e a
alavanca que vem permitindo que indivíduos e
grupos se globalizem com tamanha facilidade e de
maneira tão uniforme é conjugado à criação de uma
rede de fibra óptica em escala planetária que nos
converteu, a todos, em vizinhos de porta.
Introdução

COMÉRCIO
EXTERIOR

COMÉRCIO LOGÍSTICA
INTERNACIONAL INTERNACIONAL
Introdução
• O atual cenário internacional traz fortes
reflexões acerca do processo de compra e
venda que sustenta toda a logística
internacional entre os países, conforme a
competitividade apresentada hoje pela
economia internacional, não basta a
empresa exportadora apenas produzir
mercadorias com custos mais baixos
que os de sua concorrência, tanto
nacional quanto internacional.
Introdução
• Dessa forma a capacidade de entrega da
mercadoria passa a ser fator
preponderante numa negociação. Fazendo
com que o não cumprimento de prazos possa
ser pior do que o custo alto, demonstrando a
importância da logística internacional.
• Assim surge uma grande questão:

Qual seria o papel da logística no


comércio exterior?
Introdução
• Deve-se entender que a logística pode ser
considerada a parte integrante, senão a
variável de eficiência, do comércio exterior.

Tempo, prazo de entrega,


assistência técnica e pronta
entrega são itens importantes
dessa variável.
Introdução
• Deve-se entender a logística não somente como
transporte, mas sim como um sistema –
informacional e operacional – que vai desde a
informação até a entrega do produto ao cliente.
• Esse passa a ser o grande ponto de
entendimento entre os conceitos da logística e
os fatores provenientes da Aduana.
• Além do fato de existir todo um processo de
negociação internacional.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• O que é Exportar e Importar e suas motivações:
▫ Exportar
É o ato de remeter a outro país mercadorias produzidas
em seu próprio ou em terceiros países, que sejam de
interesse do país importador, e que proporcionem a
ambos envolvidos vantagens na sua comercialização ou
troca. É portanto, a saída de mercadorias para o
exterior

É Importar
o ato inverso, ou seja, adquirir em outro país ou
trocar com este, mercadorias de seu interesse, que
sejam úteis à sua população e seu desenvolvimento, isto
é, a entrada de bens produzidos no exterior.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior EBrasileiro
A D
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Que motivações levam os
países a exportarem ou
importarem mercadorias
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Comércio exterior, suas Motivações,
Importância e o Comércio Exterior Brasileiro

Portanto, muito fatores podem ser


utilizados como motivação para realização
do comércio exterior, apenas é necessário
que se analise os diversos fatores existentes,
e, mesmo apresentando todas as condições
favoráveis ou contrárias, isso não será
impedimento ao comércio, pois este poderá
ser realizado independentemente de
qualquer motivação lógica, muitas vezes por
motivos comerciais ou políticos, interesse
no produto estrangeiro etc.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• Importância do Comércio Exterior
▫ O comércio exterior é movido também por
relacionamentos entre os países, que precisam
trocar mercadorias pelas mais diversas razões, e
elas poderão não estar relacionadas à
abundância ou a falta de recursos.
▫ A importância dos relacionamentos transcende os
motivos materiais, podendo estar relacionada a
motivos comerciais em que a compra e a venda de
mercadorias podem fazer parte de um conjunto
mais abrangente de contatos e ações entre os países.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
Melhoria de qualidade – fator
determinante nas relações comerciais.

Atividade econômica complementar –


inter-relacionamento cada vez mais
profundo entre as economias mundiais.

Diluição de riscos – mercados alternativos


são uma forma de manter o equilíbrio de
uma empresa – que assim fica livre das
ocorrências e eventos de um único mercado.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro

• Exportação:
▫ A exportação pode ser de bens e serviços,
entendendo-se a de bens como a transferência
de mercadorias entre os países, e os serviços
como a venda de assessoria, consultoria,
conhecimentos, assistência técnica, etc.
▫ A exportação de bens pode ser feita de maneira
direta ou indireta, dependendo da
conveniência, possibilidade, capacidade de
produção e outro fatores:
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
Direta

Produtor/
Exportador
Indireta

Produtor Exportador
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• A exportação também poderá ser realizada tanto de maneira definitiva
quanto temporária:
Definitiva: A mercadoria é incorporada ao ativo do país
importador, passando a ser considerada uma
mercadoria nacional para todos os efeitos legais ,
deixando de pertencer ou constar no ativo do país
exportador. Se tiver de sair do país deverá sofrer uma
operação de exportação como qualquer mercadoria
produzida nesse país
Temporária: Sai do país por determinado tempo,
suficiente para realizar a operação para qual foi
enviada, como, por exemplo, participação em feiras,
exposições, competições, operação de melhoria ou
transformação e outros motivos que justifiquem seu
envio ao exterior para posterior retorno.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• Quanto ao pagamento, as mercadorias podem ser
exportadas com ou sem pagamento:
 Com pagamento

IMPORTADOR EXPORTADOR
Saída de divisas Entrada de
Divisas: são as rese
divisas
rvas em
moedas estrangeir
as fortes,
como dólar norte-a
mericano
ou euro, e que são a
ceitas
por todos os países
para
pagamentos e receb
imentos.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• Quanto ao pagamento, as mercadorias podem ser
exportadas com ou sem pagamento:
 Sem pagamento

IMPORTADOR EXPORTADOR

Um importação não onerosa


e sem dispêndio de divisas
por parte do país
exportador.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• Importância da Exportação

▫A importância da exportação está na


diversificação de mercados, deixando de atuar
apenas no mercado interno e passando a atuar nos
mercados estrangeiros, aumentado o seu leque de
compradores e, em consequência, reduzindo seus
riscos de crise de mercado, como redução de preços,
redução do consumo, mudança de hábitos e política
governamental.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• Diversificação de mercados significa não apenas diluir
seus riscos e ter mais países compradores, mas um aumento
na quantidade de empresas compradoras, com consequente
aumento na quantidade vendida e na produção realizada.
▫ Efeitos do aumento da produção => crescimento
do emprego = mais renda disponível na economia
= aumento da capacidade de consumo da
população = impulsiona a economia do país =
aumento da poupança interna = melhora nível de
investimento na economia. = aumento da
competitividade = redução dos custo fixos
(aumento das unidades produzidas) = maior
capacidade de negociação na compra de matérias-
primas.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro

• Outra consequência da exportação é o


aprimoramento dos recursos humanos e
tecnológicos, pois a exportação exige produtos
melhor elaborados para atendimento de
mercados mais exigentes.

•A marca internacional e o
reconhecimento da empresa como uma
produtora de bens para o mercado
internacional são alguns dos efeitos diretos
provocados pela sua internacionalização.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• A empresa pode, também, passar a contar com
receita adicional, em moeda forte, preservando
melhor o faturamento da empresa, estando mais
imune à desvalorização de sua moeda local,
melhorando o nível de divisas do país.

• Todos esses fatores implicam em um aumento


da competitividade da empresa e do país,
podendo colocá-los em posição de destaque no
mercado internacional.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro

• Importação
▫ A importação também pode ser de bens e serviços;
▫ Pode ser feita de maneira direta ou indireta,
sempre dependente da conveniência, possibilidade e
outros fatores inerentes ao processo.
▫ Pode ser realizada tanto de maneira definitiva
quanto temporária.
▫ Em relação ao pagamento, a mercadoria poderá
entrar no país com ou sem pagamento.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro

• Importância da Importação
▫ A importância está na diversificação de
mercados, deixando de atuar apenas no mercado
interno nas suas compras, aumentando o seu
leque de fornecedores;
▫ Diversificação não apenas em diluir seus riscos e
ter mais fornecedores, mas um aumento na
quantidade de produtos oferecidos, inclusive
com maior variedade, eliminando possível
escassez de produtos no mercado interno.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro

• Outro resultado positivo é a questão de


preços, pois com mais concorrência é
menor o risco de altos preços, especialmente
em um mundo visivelmente globalizado;

• Aumento da competição interna é uma das


marcas mais visíveis da importação
(tecnologia = redução de custos e
melhoria da qualidade).
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• Comércio Exterior Brasileiro

Anos 60

Exportaç
ão

70%
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro

• Hoje a economia é mais complexa e


diversificada, apresentando exportações
de produtos industrializados e
processados (semimanufaturados):
calçados, suco de laranja, tecidos,
combustíveis, bebidas, alimentos
industrializados, veículos de todo
tamanho e suas respectivas peças de
reposição e aviões, entre outros. 
Pré aula...
• Pesquisa sobre a função de cada um dos órgãos
nacionais intervenientes do comércio exterior
brasileiro

(ver próximo slide)


▫ MDIC
▫ SECEX
▫ CAMEX
▫ APEX
▫ MRE
▫ Receita Federal do Brasil
Principais Órgãos Intervenientes
• Internacionais:
▫ WTO – World Trade Organization (OMC –
Organização Mundial do Comércio)

▫ UNCTAD – United Nations Conference on Trade


and Development (Conferência das nações Unidas
para o Comércio e o Desenvolvimento)
Principais Órgãos Intervenientes

• OMC (WTO)

▫ É, segundo ela mesma, a única organização


internacional global lidando com as
regras de comércio entre as nações.
▫ A maioria das suas decisões é tomada pelos
membros como um todo, que são os ministros,
embaixadores e delegados, e normalmente por
consenso. Os membros se reúnem regularmente
pelo menos a cada dois anos.
Principais Órgãos Intervenientes

• OMC (WTO):

▫ O objetivo da OMC é ajudar os produtores de


mercadorias e serviços, exportadores e
importadores, a conduzir e realizar seus
negócios, procurando o ordenamento
do comércio mundial entre os países, com o
estabelecimento de regras claras e aceitas
por todos, de modo que tornem o comércio
mais justo entre eles.
Principais Órgãos Intervenientes
• OMC (WTO):
▫ Uma das maiores preocupações da OMC é a
liberdade de comércio.
▫ Desse modo a OMC tem como principais funções:
 Administrar os acordos de comércio da organização;
 Ser um fórum para os negócios sobre comércio;
 Tratar as disputas comerciais entre seus membros;
 Monitorar as políticas comerciais dos Países-Membros;
 Dar assistência e treinamento técnico aos países em
desenvolvimento;
 Cooperar com demais organizações internacionais.
Principais Órgãos Intervenientes
Reuniões da organização estão sempre ocorrendo
para que esses objetivos sejam alcançados, e as
reduções de tarifas e de restrições na importação e
exportação são metas constantes.

A OMC é, portanto, o fórum ideal para as negociações e,


em especial, a solução de problemas enfrentados pelos
países nas suas relações bilaterais, multilaterais, blocos
econômicos etc.
Qualquer país que se sinta prejudicado com as medidas
tomadas por outro pode recorrer à OMC e denunciá-lo.
As decisões tomadas pela OMC em relação ao problema
devem ser adotadas pelas partes intervenientes.
Principais Órgãos Intervenientes
• Um exemplo claro desse processo aconteceu em
2001, quando a empresa canadense Bombardier
acionou a OMC por se sentir prejudicada, pois
segundo ela, a empresa brasileira Embraer estaria
sendo custeada ou subsidiada pelo governo
brasileiro, de forma que esse procedimento vai
contra as regras implantadas na organização.
Nesse caso, as duas empresas lutam por um
mercado extremamente lucrativo.
Nesse exemplo, a OMC não aceitou o pedido da
empresa canadense, ou seja, indeferiu o pedido.
Principais Órgãos Intervenientes
• UNCTAD
▫ É um fórum permanente para discussões e
deliberações intergovernamentais, e é o
principal órgão da Assembleia Geral das
Nações Unidas para o comércio,
investimento e desenvolvimento.
Principais Órgãos Intervenientes

• UNCTAD

▫ Ela promove a integração entre os países em


desenvolvimento na economia mundial e
trabalha para viabilizar isso por meio de:
Principais Órgãos Intervenientes

• UNCTAD:

▫ Pesquisa, coleta de dados e análise para debates


pelos representantes governamentais e
especialistas; e
▫ Assistência técnica sob medida para solicitações
específicas de países em desenvolvimento, com
especial atenção para as necessidades de países
menos desenvolvidos e de economias em
transição.
Principais Órgãos Intervenientes
• UNCTAD:
▫ O principal objetivo é maximizar o comércio,
investimentos e oportunidades de
desenvolvimento dos países em vias de
desenvolvimento e assisti-los nos seus esforços de
integrarem-se à economia mundial nas áreas financeira,
tecnológica, de investimentos e desenvolvimento
sustentado.
Age para convencer os países desenvolvidos no
comércio internacional a reduzirem ou eliminarem
as barreiras ao comércio entre as nações, de modo
que, sendo mais livre, o comércio crie melhores
possibilidades de desenvolvimento global.
Principais Órgãos Intervenientes

• Nacionais:
▫ MDIC - Receita Federal do Brasil
▫ SECEX - MRE
 DECEX
 DEINT
 DECOM
 DEPLA
 DENOC
▫ CAMEX
▫ APEX
Aspectos Legais e Operacionais

O C.E é feito de operações e


providências legais, de autorizações
e restrições dos mais diferentes
tipos, para que uma mercadoria
possa entrar num determinado país,
importação, como também para
deixar um país, exportação .

• Território Aduaneiro:
▫ O território aduaneiro do Brasil compreende todo o
território nacional e a ele estende-se a jurisdição
dos serviços aduaneiros.
Aspectos Legais e Operacionais
▫ O território nacional/aduaneiro divide-se em zona
primária e zona secundária:
 Zona primária: é aquela por onde entram no
território nacional as mercadorias estrangeiras
importadas pelo país, e por onde saem aquelas
exportadas para outros países. Ela compreende:

Área Alfandegada – significa estar


autorizada pela Secretaria da receita
PORTOS Federal do Brasil, do Min. da
ALFANDEGADOS Fazenda, à guarda, sob seu controle,
de mercadorias estrangeiras
FRONTEIRAS
importadas e aquelas prontas para
ALFANDEGADAS
exportação. Tem responsabilidade de
AEROPORTOS proceder a nacionalização e
ALFANDEGADOS desnacionalização das mercadorias.
Aspectos Legais e Operacionais
▫ A zona secundária, por consequência, é o
restante do território aduaneiro, isto é, o território
nacional, incluindo águas territoriais e nosso
espaço aéreo. Na zona secundária também há
zonas alfandegadas, devidamente autorizadas
pela SRF.

A zona primária caracteriza-se por ser a única por onde


ocorrem as entradas e saídas de mercadorias. Mas tanto a
zona primária quanto a secundária podem prestar-se à
nacionalização de mercadorias importadas ou à
desnacionalização de mercadorias a serem exportadas
Aspectos Legais e Operacionais

DTA – Documento de
Trânsito Aduaneiro

▫ Permite o deslocamento de
uma zona alfandegada para
outra. Emitido pela Receita
Federal.
Aspectos Legais e Operacionais
Porto Seco (EADI’s) – São as Estações
Aduaneiras do Interior, ou seja, terminais
alfandegados de uso público, situados em
zonas secundárias.

Terminais instalados em Serviços que poderão ser


pontos estratégicos, onde executados são: etiquetagem,
haja expressiva acondicionamento,
concentração de carga de recondicionamento,
importação ou exportação. montagem etc.
Aspectos Legais e Operacionais

• Portos secos são recintos alfandegados de


uso público, situados em zona secundária, nos
quais são executadas operações de
movimentação, armazenagem e despacho
aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob
controle aduaneiro.
• O porto seco é instalado, preferencialmente,
adjacente às regiões produtoras e
consumidoras.
Aspectos Legais e Operacionais
• No porto seco são também executados todos os
serviços aduaneiros a cargo da Secretaria da Receita
Federal, inclusive os de processamento de despacho
aduaneiro de importação e de exportação
(conferência e desembaraço aduaneiros),
permitindo, assim, a interiorização desses serviços
no País.
• A prestação dos serviços aduaneiros em porto seco
próximo ao domicílio dos agentes econômicos
envolvidos proporciona uma grande simplificação
de procedimentos para o contribuinte.
Aspectos Legais e Operacionais

Processo de Nacionalização – é o ato de


tratamento administrativo e legal de
incorporação da mercadoria estrangeira ao
ativo nacional.

• Sua finalização ocorre após a conclusão do processo


aduaneiro, com o pagamento dos direitos aduaneiros
incidentes na importação, que são os impostos
cobrados pelas nossas autoridades.
Aspectos Legais e Operacionais

A ultima fase do despacho aduaneiro


(autorização para incorporação da
mercadoria) é denominada de
desembaraço aduaneiro.

• É a autorização para que o importador


tome posse da mercadoria e possa retirá-
la da zona alfandegada, levando-a ao
mercado para consumo.
Aspectos Legais e Operacionais

Processo de Desnacionalização – é o ato


administrativo e legal de desligamento da
mercadoria nacional dos vínculos com a
nossa economia.

• Sua finalização ocorre após a conclusão do


processo aduaneiro, e se for o caso de ser
adotado pelo país, com o pagamento dos
impostos de exportação incidentes.
Aspectos Legais e Operacionais
• Restrições Tarifárias e não Tarifárias e
seus Motivos
▫ As restrições podem ser de natureza tarifária e/ou
não tarifária, sempre de modo que iniba, dificulta
ou proíba a entrada ou saída de mercadorias.

Restrição tarifária – é aquela cuja entrada ou saída


de mercadoria não é restringida nem proibida, mas
apenas dificultada ou encarecida.
Realizada pela incidência de impostos, cujos
montantes são definidos visando maior ou
menor dificuldade para sua comercialização.
Aspectos Legais e Operacionais
Restrições não tarifárias – são em maior número e
podem restringir, proibir ou dificultar a entrada ou saída
de mercadorias.
São praticadas com o intuito de proteger a
indústria nacional, o mercado interno e os
consumidores.

▫ A restrição pode ser realizada mediante:

QUOTAS CONTROLE DE AUMENTO DA


PREÇOS BUROCRACIA

EXAME DE
SIMILARIDADE
Aspectos Legais e Operacionais

• Como se percebe, as restrições podem ser as


mais diversas, dependendo da necessidade
de controle dos órgãos nacionais. Podem ser,
ainda, barreiras sanitárias para produtos
comestíveis, necessidades de fumigação de
embalagens ou paletes de madeira etc.
Aspectos Legais e Operacionais
• Motivos das Restrições:
▫ As restrições visam, na grande maioria das vezes, a
proteção da industria nacional, voltadas à
necessidade arrecadatória para melhorar as receitas
do país, quanto a restrição à negociação de certas
mercadorias e /ou com certos países.
 Equilíbrio da Balança comercial
 Defesa da indústria nacional
 Política de proteção ao mercado interno
▫ Diversos motivos podem levar a restrições tarifárias
e não tarifárias, sempre com o intuito de proteção
de alguém ou alguma coisa.
Aspectos Legais e Operacionais

• Documentos e Licenças Internos

▫ A entrada e saída de mercadorias do país


somente devem ocorrer se autorizadas pelas
nossas autoridades, e isto é realizado por um
sistema eletrônico denominado Siscomex –
sistema Integrado de Comércio Exterior.
Aspectos Legais e Operacionais
•A importação pode ter autorização
automática ou não automática, isto depende
da mercadoria ou de condições estabelecidas
pelo sistema.
• O tratamento administrativo é informado pelo
sistema, que orienta o importador sobre os
procedimentos a serem tomados, entre os quais
se a importação necessita de LI – Licença de
Importação, ou seja, autorização não
automática, o que deve ocorrer antes do
embarque da mercadoria no exterior.
Aspectos Legais e Operacionais

• O despacho de importação da mercadoria é


iniciado com o preenchimento da DI –
Declaração de Importação. No caso de
licenciamento automático, o registro da DI já
processa, automaticamente, também a LI.
• O preenchimento da DI deve comportar todos
os dados relativos à mercadoria e é o ponto de
partida para a sua nacionalização, o que
implicará no pagamento de todos os direitos
aduaneiros devidos pelo importador.
Aspectos Legais e Operacionais
• As exportações também devem ser registradas no
Siscomex, o que ocorre através do RE –
Registro de Exportação, em que são
mencionados todos os dados da exportação.
O sistema orientará o exportador sobre os
procedimentos administrativos a serem
providenciados.

• Para a realização do embarque, normalmente, há


a necessidade de se providenciar a DDE –
Declaração de Despacho de Exportação,
também no Siscomex, e que representa o início
do processo de despacho aduaneiro.
Principais modalidades de pagamento

• As formas de realizar ou receber um


pagamento podem contemplar os interesses
do vendedor, do importador ou estar a
meio caminho entre as duas partes, e,
assim tornar a transação mais atraente, com
menos desconfianças quanto ao pagamento ou
recebimento da mercadoria ou serviço.
Principais modalidades de pagamento
• Como assegurar o recebimento de um
pagamento externo?
A escolha da modalidade de pagamento a ser
praticada na exportação deverá conjugar os
interesses nas áreas comercial, financeira e de
segurança. Desse modo, o exportador pode
optar por:
▫ Pagamento Antecipado
▫ Remessa Direta ou Sem Saque
▫ Cobrança Documentária
▫ Carta de Crédito
Principais modalidades de pagamento
• Pagamento Antecipado (Advanced
Payment) ou Remessa antecipada:
▫ Ocorre a remessa financeira antes do embarque
da mercadoria ou da prestação de um serviço.
▫ Recursos remetidos diretamente pelo importador.
Esta modalidade coloca o importador na posição
de dependência do exportador, é necessário que
exista um alto grau de confiança entre ambos.
Principais modalidades de pagamento

• Remessa direta ou sem saque:


▫ O exportador embarca a mercadoria e remete
diretamente os documentos ao importador, sem
existência de título constitutivo da dívida (saque).
▫ O exportador assume todos os riscos da operação.
Principais modalidades de pagamento
• Cobrança Documentária:
▫ O exportador, após o embarque da mercadoria,
entrega a documentação a uma banco (banco
remetente), para que seja encaminhada a outro
banco no país do importador (banco cobrador),
que se encarregará de obter o pagamento ou
aceite e posterior pagamento do importador.
Principais modalidades de pagamento

• Cobrança Documentária:
▫ Existem duas modalidades de cobrança: à vista e
a prazo.
▫ À vista: O risco para o exportador é limitado. Os
documentos necessários ao desembaraço da
mercadoria somente serão liberados pelo banco
cobrador contra pagamento por parte do
importador.
Principais modalidades de pagamento
• Cobrança Documentária:

▫ A prazo: o risco é maior, visto que a


documentação será liberada mediante aceite do
saque, o qual deverá ser pago no vencimento.
Principais modalidades de pagamento

• Carta de crédito ou Crédito documentário:


▫ É uma forma de pagamento intermediária, com
riscos para o importador e riscos para o exportador,
visto que coloca as duas partes em situações
relativamente iguais.
▫ Trata-se de uma operação garantida por um banco,
por meio da emissão de um instrumento
denominado carta de crédito documentária
(documentary letter of credit) ou carta de crédito
(letter of credit ou L/C).
Principais modalidades de pagamento
• O banco agindo a pedido do importador, garante ao
exportador o recebimento do valor correspondente à
transação, enquanto cumpridas determinadas
condições estabelecidas neste instrumento.

• Assim, o importador não paga ao exportador


qualquer valor antes da apresentação dos
documentos, e o exportador não recebe o valor antes
do embarque e da apresentação dos documentos em
boa ordem ao banco, ou seja, cumpridas as
condições estabelecidas
Principais modalidades de pagamento
• Neste tipo de transação as partes negociam com
documentos e não com mercadorias.
Qualquer problema com a mercadoria depois de
paga deverá ser resolvido fora da carta de crédito e
da área bancária.
 O banco do importador – agindo a pedido
deste, e seguindo suas instruções quanto às
condições para esta emissão – emite a L/C
que é enviada ao exportador, agora
tratado como beneficiário, por meio de outro
banco.
Principais modalidades de pagamento
• Recebida a L/C, e após a verificação para
certificar-se de que as condições da carta de
crédito estão conforme solicitado, e que poderão
ser cumpridas, o exportador deve providenciar a
produção e/ou embarque da mercadoria.

Se as condições não puderem ser cumpridas,


que as devidas emendas sejam solicitadas ao
comprador para colocar a L/C em ordem para
sua utilização. Somente uma L/C em boa ordem
e adequada pode dar às partes garantia sobre o
negócio.
Principais modalidades de pagamento
• Realizado o embarque, os documentos são
emitidos pelo exportador e apresentados ao
banco escolhido por este ou determinado pela
carta de crédito, para envio ao exterior e
recebimento do valor correspondente, ambos
conforme as instruções da carta de crédito.
Principais modalidades de pagamento
• Quanto à forma de utilização, a carta de crédito
pode ser:
Se a carta de crédito for para pagamento à vista e
não estabelecer qualquer condição especial, o banco
que recebeu os documentos e os enviou ao exterior
pagará ao beneficiário e se reembolsará perante o
banco emissor do crédito ou outro banco designado
pelo emissor.
Se a carta de crédito determinar que o pagamento
será diferido, ou a prazo os documentos serão
enviados a quem for determinado, e o pagamento
será realizado pelo banco emissor ou por quem for
por ele estabelecido, na data de vencimento
estipulada de acordo com as condições do crédito.
Principais modalidades de pagamento
• Diversas partes participam de uma carta de crédito
como intervenientes, as principais são:

Banco Emitente (Issuing Bank): banco que emite uma


carta de crédito a pedido de um importador, a favor do
exportador, e responsável final pelo pagamento da
exportação.

Tomador de crédito (Applicant): importador que


solicita a um banco a abertura de uma carta de crédito
para sua importação, também chamado de opener
(abridor da L/C).
Principais modalidades de pagamento

Beneficiário (Beneficiary): exportador citado no


crédito como tendo direito à sua utilização, e que tem
a garantia de pagamento se os documentos da
exportação estiverem de acordo com todas as
exigências do crédito.

Banco Avisador (Advising Bank): banco encarregado


de avisar o Beneficiário sobre o recebimento da carta
de crédito a seu favor.
Banco Confirmador (Confirming Bank): banco
solicitado pelo Banco Emitente a confirmar a carta de
crédito ao Beneficiário e garantir seu pagamento.
Representa um fiador do banco emissor da carta de
crédito.
Despacho Aduaneiro
• O despacho aduaneiro tem por finalidade
verificar a exatidão dos dados declarados
pelo exportador ou importador em relação à
mercadoria exportada ou importada, aos
documentos apresentados e à legislação
vigente, com vistas ao desembaraço. Em
virtude do desembaraço é autorizada a saída
da mercadoria para o exterior, no caso de
exportação, ou a entrega da mercadoria ao
importador, no caso de importação.
Despacho Aduaneiro
• O despacho aduaneiro é processado com base em
declaração formulada pelo exportador ou
importador. Com base nas informações prestadas,
são calculados os tributos porventura devidos e
efetuados os controles administrativos e
o controle cambial das operações de comércio
exterior.
• A maioria das mercadorias exportadas ou
importadas é submetida ao despacho aduaneiro
comum, de exportação ou importação, entretanto,
em algumas situações, o interessado pode optar
pelo despacho aduaneiro simplificado.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Quanto a documentos de comércio
exterior, nos referimos aos documentos
emitidos pelo exportador, representando a
mercadoria embarcada, e que são
necessários à sua saída do país exportador
e sua entrada no país importador.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• É a parte burocrática internacional do comércio
exterior, pois este não é feito apenas dos
procedimentos legais que permitem a exportação
ou a importação, bem como dos procedimentos
operacionais de embarque e desembarque de
mercadorias ou a entrega de um serviço, mas
também de todo um processamento
documental internacional, de modo que estas
operações sejam levadas a efeito e as
mercadorias possam transitar entre os
países.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Na exportação, a documentação
necessária deve ser providenciada de
acordo com o produto, as exigências
do país comprador, e as
formalidades comuns de uso
interno. Os principais documentos
exigidos são os seguintes:
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Fatura Pro forma ou Pro forma Invoice:
▫ A fatura pro forma é um dos documentos com o qual
se pode finalizar um acordo para a compra e venda
de mercadorias, e muitas vezes é com ela que se
define a transação.
▫ Documento emitido pelo exportador para que o comprador
possa dar início ao processo de efetivação da importação.
▫ Serve de base para a fatura comercial definitiva,
uma vez que possui todos os elementos que nela
constarão, contendo dados e informações sobre o
produto que se deseja exportar, preço, prazo de
entrega, condições de pagamento e venda etc.
▫ No entanto, não possui valor contábil ou jurídico, e
não gera obrigação de pagamento por parte do importador.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO

• Fatura Comercial ou Commercial Invoice

▫ Constitui-se num dos mais importantes


documentos da exportação, sendo sua
apresentação indispensável para o importador
liberar a mercadoria na alfândega de seu país.
▫ Possui a mesma característica e função da fatura comercial
utilizada no mercado interno. Feita normalmente, em
inglês, espanhol ou no idioma do país-importador,
menciona as condições comerciais da operação,
como: descrição da mercadoria, quantidades, peso,
valor na moeda estrangeira, condições de venda
(INCOTERMS), prazo de entrega e formas de
pagamento negociadas.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO

▫ Documento emitido pelo exportador que, no


âmbito internacional, substitui a nota fiscal.
▫ Trata-se de documento contábil
indispensável para a liberação aduaneira do
produto. Contém todas as características da
operação, tais como: descrição do produto,
quantidade, preço, forma e prazo de
pagamento, entre outras.
▫ É o documento que representa o faturamento de
uma exportação. Emitida pelo exportador contra o
importador, descreve a mercadoria embarcada com
todos os seus detalhes.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO

▫ Saque ou Cambial: documento emitido pelo


exportador contra o importador, em moeda
estrangeira, que constitui o direito do
exportador às divisas decorrentes da venda.
▫ Consiste no titulo de crédito representativo da
exportação para recebimento do pagamento
da venda, geralmente emitido no idioma inglês ou
no país importador .
▫ Este documento representa em última análise, o
direito do exportador às divisas decorrentes da
venda da mercadoria ao exterior.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Packing List ou Romaneio de
Embarque: emitido pelo exportador,
relaciona a carga a ser embarcada,
separada por volumes e respectivos
conteúdos, mas sem mencionar qualquer
valor. Não é um documento oficial, mas
quando exigido em cartas de créditos,
torna-se oficial.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO
• Certificados de Origem: São documentos
que atestam a origem da mercadoria quanto ao
país e costumam ser emitidos por algumas
razões:
▫ Exigência do país importador para comprovação pura
e simples da origem da mercadoria que está sendo
enviada pelo país exportador.
▫ Acordos comerciais internacionais de concessão de
preferência tarifárias (diminuição de impostos), o que
somente é concedido às mercadorias de origem do
país exportador, e mediante sua apresentação.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Certificados de Origem: documento
providenciado pelo exportador. Emitido pelas
Federações de Agricultura, da Indústria e do
Comércio, por Associações Comerciais, Centros e
Câmaras de Comércio. O importador o utiliza para
comprovação da origem da mercadoria e
habilitação, isenção ou redução do imposto de
importação, em decorrência de disposições
previstas em acordos internacionais, ou em
cumprimento de exigências impostas pela
legislação do país de destino.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO

• Certificado Fitossanitário: documento emitido por


órgãos do ministério da agricultura, antes do embarque
da mercadoria, normalmente atende exigência do país
e/ou do importador, objetivando atestar e comprovar a
salubridade e qualidade dos produtos de origem vegetal
exportados.

• Certificado Sanitário: é um documento de emissão


obrigatória, representando um atestado do país
exportador em relação aos produtos comestíveis de
origem animal, como carnes in natura, industrializadas,
comprovando o processo sanitário e a boa condição do
animal para abate e exportação.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO

• Conhecimento de Embarque: outro


documento indispensável para o
importador liberar a mercadoria na
alfândega no país de destino. Emitido,
datado e assinado pela companhia
transportadora, formaliza a data de embarque da
mercadoria para o exterior, assim como define
quem é o seu proprietário legal.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO
• Conhecimento de Embarque: É, ao mesmo
tempo, um recibo de mercadorias, um
contrato de entrega e um documento de
propriedade, constituindo assim um título
de crédito. Este documento recebe denominações
de acordo com o meio de transporte utilizado.

• Cada modo de transporte tem seu próprio


documento, com suas próprias características,
porém, em termos de modelo os conhecimentos de
transporte são muito parecidos.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO

• Marítimo: Conhecimento de transporte


marítimo, ou conhecimento de embarque
marítimo (bill of landing – B/L);
• Aéreo: Conhecimento de Embarque Aéreo
(Airway Bill - AWB)
• Rodoviário: Conhecimento de Transporte
Rodoviário (CRT)
•  Ferroviário: Conhecimento de Transporte
Ferroviário (TIF/DTA)
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO
• Contrato de câmbio: o contrato de câmbio constitui-
se num contrato de compra e venda entre a
empresa exportadora e um banco autorizado
pelo banco central a operar em câmbio, em que
a “mercadoria” negociada é a moeda
estrangeira. Assim, embora a exportação seja em
moeda estrangeira, a empresa exportadora sempre
recebe seu valor convertido em reais. O contrato de
câmbio é obrigatório em toda e qualquer transação que
houver recebimento em moeda estrangeira. Pode ser
celebrado antes ou após o embarque, dependendo do
interesse do exportador.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO
• Apólice de Seguro: documento emitido pela
companhia seguradora, que cobre riscos de
transporte do produto, e confere ao segurado o
direito a ressarcimento quando houver
ocorrência de sinistro, perdas ou danos.
• Legalização de documentos: muitos países
importadores costumam exigir a legalização de
alguns documentos emitidos pelo exportador.
Os documentos mais comuns exigidos para isso
são a fatura comercial e o certificado de origem,
mas podem também ser solicitados outros.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Registro de Exportação: Documento preenchido
eletronicamente no SISCOMEX, diretamente pelo
exportador ou pelo seu representante legal.
Destina-se ao registro da operação para fins de
gerenciamento governamental na área comercial,
fiscal, cambial e aduaneira.
• Conjunto de informações de natureza
comercial, financeira, cambial e fiscal, que
caracterizam a operação de exportação de
um produto. O exportador está sujeito às
penalidades previstas na legislação em vigor caso
estas informações, registradas no SISCOMEX, não
correspondam à operação realizada.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO

• Registro de Venda (RV): é o conjunto de


informações que caracteriza o instrumento de
vendas de commodities ou de produtos
negociados em bolsa, e deve ser objeto de
registro no SISCOMEX, previamente à solicitação
de Registro de Exportação (RE).
▫ Estão sujeitas ao RV as exportações de café (verde,
em grão e solúvel), soja (em grão, óleo e farelo),
açúcar (cristal e refinado), cacau (inteiro, partido e
em pó), ouro (em barras, fios e perfilados) e alumínio.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO

• RES – Registro de Exportação


Simplificado: utilizado apenas nas
exportações de valor igual ou inferior a US$
50.000,00, também é emitido via Siscomex,
antes do embarque da mercadoria e do seu
despacho aduaneiro. Seu prazo de validade para
embarque é de cinco dias, o qual será cancelado,
automaticamente, caso não seja utilizado neste
prazo.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO
• DDE – Declaração para Despacho de
Exportação: emitido via Siscomex após a emissão do
RE ou RES, mas antes da saída da mercadoria para o
exterior, formalizando o inicio do despacho aduaneiro
de exportação, sob o aspecto físico e/ou documental,
informando a presença e a localização da mercadoria.
• DSE – Declaração Simplificada de Exportação:
aplicável nas operações de valor de até US$
50.000,00, é emitida via Siscomex em substituição a
DDE, antes do embarque da mercadoria. Dispensa a
emissão do RE ou RES e caracteriza o inicio do
despacho aduaneiro de exportação.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO

• Nota Fiscal: documento fiscal de uso interno,


que acompanha o produto do estabelecimento
do exportador até o embarque para o exterior.
• Boleto de Compra e Venda Simplificado:
documento que representa uma alternativa
simplificada ao tradicional contrato de câmbio,
somente aplicável às operações até US$
10.000,00.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO

• CE – Comprovante de Exportação:
concluída a operação de exportação com
averbação eletrônica no sistema, efetuada pelo
fiscal da receita federal confirmando o embarque
da mercadoria para o exterior, o Siscomex
emitirá o extrato do RE, comprovando
legalmente a efetiva exportação.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO
• Registro de Operações de Crédito (RC): O
RC representa o conjunto de informações de
caráter comercial, financeiro e cambial relativo
às exportações financiadas.
• As exportações com prazo de pagamento
superior a 360 dias são consideradas
financiadas.
• O preenchimento do RC previamente ao
Registro de Exportação (RE) é obrigatório para
as exportações financiadas.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Alguns dos documentos do processo de
exportação são de responsabilidade do
exportador, e sua preparação pode ser
efetuada em papel carta, com o logo e
dados da empresa exportadora (nome,
endereço, telefone, website) ou em
formulário específico, quando necessário.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Outros devem ser emitidos através do SISCOMEX e
podem ser preenchidos pelo exportador ou por seu
representante legal, através da própria ferramenta.
São analisados pelo sistema e automaticamente
aprovados na quase totalidade das operações.
• Este é o caso do Registro de Exportação (RE), do
Registro de Venda (RV) e do Registro de Operações
de Crédito (RC)
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Existem ainda os documentos emitidos
por entidades de classe (Certificado de
Origem) e transportadores
(Conhecimentos de Embarque). Estes são
cedidos pelos responsáveis pela emissão.
Parametrização na Exportação
• Seleção Parametrizada
• A seleção parametrizada é a função que
estabelece níveis diferenciados de conferência
aduaneira para a declaração de exportação.
• A seleção parametrizada poderá ser executada
de forma automática, em horários previamente
estabelecidos pela URF, ou de forma imediata a
qualquer momento, a critério do supervisor do
recinto aduaneiro.
Parametrização na Exportação
• Há três canais de conferência para a
DE:
▫ CANAL VERDE - o sistema procederá ao
desembaraço automático da declaração, não
sendo obrigatória a conferência aduaneira.
▫ CANAL LARANJA - procedimento obrigatório:
exame documental efetuado pela fiscalização
aduaneira.
▫ CANAL VERMELHO - procedimentos
obrigatórios: exame documental e verificação da
mercadoria efetuados pela fiscalização aduaneira.
Parametrização na Exportação
• A DE selecionada para o canal verde ou laranja
poderá ser redirecionada, pela autoridade
aduaneira, para o canal vermelho.
• O exportador pode verificar o resultado da
parametrização ou o canal de conferência do seu
despacho de exportação, no sistema Siscomex.
• Os despachos aduaneiros cujo documento base é
a Declaração Simplificada de Exportação (DSE)
podem ser parametrizados para os canais verde
ou vermelho de conferência aduaneira.
Importação
• A importação é o ingresso seguido de internalização
de mercadoria estrangeira no território aduaneiro.
• O processo de importação se divide em três partes
distintas, mas que se inter-relacionam, conjugam-se
e se completam:
A) Autorização para importação, dada pelo poder público
(ANVISA, DECEX, IBAMA dentre outros) à aquisição do
produto que se deseja;
B) Pagamento ao fornecedor (exportador), em moeda
estrangeira;
C) Desembaraço alfandegário, que consiste na retirada da
mercadoria da alfândega.
Importação
• Em termos legais, a mercadoria só é considerada
importada após sua internalização no país, por
meio da etapa de desembaraço aduaneiro e do
recolhimento dos tributos exigidos em lei.
O processo de importação pode ser dividido em
três fases: administrativa, fiscal e cambial.

A fase administrativa se refere aos procedimentos


e exigências de órgãos de governo prévios à efetivação
da importação e variam de acordo com o tipo de
operação e de mercadoria: trata-se do
licenciamento das importações.
Importação
A fase fiscal compreende o tratamento aduaneiro, por meio do
despacho de importação, que é o procedimento mediante o
qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador
em relação às mercadorias importadas, aos documentos
apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu
desembaraço aduaneiro. Essa etapa ocorre em recintos próprios,
logo após a chegada da mercadoria no Brasil, e inclui o
recolhimento dos tributos devidos na importação. Após a
conclusão do desembaraço aduaneiro, a mercadoria é considerada
importada e pode ser liberada para o mercado interno.
Já a fase cambial diz respeito à operação de compra de
moeda estrangeira destinada a efetivação do pagamento
das importações (quando há esse pagamento) sendo
processada por entidade financeira autorizada pelo Banco
Central do Brasil a operar em câmbio.
Tratamento Administrativo na
Importação
• Refere-se ao conjunto de normas e procedimentos
aplicados às operações de importação.

• Para efeitos de aplicações das normas regulamentares e de


tramitação administrativa, as importações brasileiras, estão
agrupadas em Importações Permitidas e Importações Não-
Permitidas.

• As Importações Não-Permitidas podem ocorrer devido ao


País de origem da mercadoria (por razões de ordem econômica,
política ou social, ou em função de recomendações de organismos
internacionais) ou devido à própria natureza da mercadoria que se
pretenda importar (com o objetivo de preservar o meio ambiente, a
saúde pública, etc).
Tratamento Administrativo na Importação

• As Importações Permitidas são, em geral,


processadas no Siscomex, sendo efetuadas pelo
importador ou por seu representante legal.
• O sistema administrativo das importações
brasileiras compreende as seguintes
modalidades:
a) Importações Dispensadas de
Licenciamento;
b) Importações Sujeitas a Licenciamento
Automático;
c) Importações Sujeitas a Licenciamento
Não Automático.
Tratamento Administrativo na Importação

• Como regra geral, as importações brasileiras estão


dispensadas de licenciamento, devendo os
importadores somente providenciar o registro da
Declaração de Importação no Siscomex, com o
objetivo de dar início aos procedimentos de
Despacho Aduaneiro.
• As importações sujeitas a licenciamento ocorrem nos
casos em que a legislação exija a autorização prévia
de órgãos específicos da Administração Pública para
a importação de determinadas mercadorias, ou
quando condições específicas devam ser observadas. 
Tratamento Administrativo na Importação

Previamente à importação, o importador


deverá sempre consultar o Sistema
Integrado de Comércio Exterior
(SISCOMEX) a fim de verificar se há
exigência de tratamento administrativo para
a operação que deseja realizar.

Simulador do
SISCOMEX
Importação
• Licenciamento de Importação:
▫ Como regra geral, as importações brasileiras estão
dispensadas de licenciamento, devendo os
importadores tão-somente providenciar o registro da
Declaração de Importação no SISCOMEX, com o
objetivo de dar início aos procedimentos de Despacho
Aduneiro.
▫ Para algumas mercadorias ou operações especiais, que
estão sujeitas a controles especiais, o licenciamento
pode ser automático ou não automático e
previamente ao embarque da mercadoria
Importação
Atualmente, as operações de drawback são as
únicas sujeitas a licenciamento automático e
são conduzidas previamente ao despacho
aduaneiro de importação. Em qualquer caso,
o importador deverá sempre consultar o
SISCOMEX a fim de verificar o tratamento
administrativo a que se subordina a sua
operação. Como regra geral, o interessado
poderá consultar as portarias da SECEX
(importação).
Importação
• A licença conjuga informações referentes à
mercadoria e à operação em cinco fichas: a das
informações básicas (referentes ao importador,
país de procedência e unidades da RFB), a do
fornecedor, a da mercadoria, a da negociação e
a de informações complementares.
• Por meio do SISCOMEX é feito a elaboração
dos documentos eletrônicos: Licenciamento
automático ou não automático e
Declaração de Importação.
Documentos de Importação
• Documentos oficiais, emitidos pelo
importador e autorizado por órgãos
governamentais:
• Licença de Importação (LI): documento
eletrônico que deve ser preenchido no SISCOMEX.
Exigida somente nas importações de determinadas
mercadorias e operações, é emitida via Siscomex, antes
ou depois do embarque da mercadoria ao exterior, mas
sempre antes do seu desembaraço aduaneiro no Brasil.
Constitui um conjunto de informações de natureza
comercial, cambial, financeira e fiscal da operação de
importação.
Documentos de Importação
• Declaração de Importação (DI): a
declaração de importação é o documento
base do despacho de importação,
formalizado no SISCOMEX, no momento do
desembaraço da mercadoria. A DI é exigida
em todas as importações e compreende o
conjunto de informações comerciais,
cambiais e fiscais necessárias à análise da
operação. Permite o início do processo de
desembaraço aduaneiro, com a consequente
liberação da mercadoria importada.
Documentos de Importação
• Comprovante de Importação (CI):
comprovante de importação é o documento que
promove definitivamente a nacionalização da
mercadoria. É um documento eletrônico, emitido
pela RFB, e que comprova a efetiva nacionalização
da mercadoria importada, por meio do pagamento
de impostos quando exigíveis.
• Emitido via Siscomex após terminada a
conferência documental e/ou realização da vistoria
física da mercadoria importada, caracterizando
sua liberação física legal.
CANAIS DE PARAMETRIZAÇÃO
• O despacho de importação se inicia com o registro da declaração de
importação (DI) no Siscomex – Sistema Integrado de Comércio
Exterior.
• As declarações de importação são parametrizadas para um dos
seguintes canais de conferência aduaneira:
▫ VERDE, pelo qual o Sistema procederá ao desembaraço automático da
mercadoria, dispensados o exame documental, a verificação da
mercadoria e a entrega dos documentos de instrução do despacho;
▫ AMARELO, pelo qual será realizado o exame documental, e, não sendo
constatada irregularidade, efetuado o desembaraço aduaneiro,
dispensada a verificação da mercadoria;
▫ VERMELHO, pelo qual a mercadoria somente será desembaraçada após
a realização do exame documental e da verificação da mercadoria; ou
▫ CINZA, pelo qual o desembaraço somente será realizado após o exame
documental, a verificação da mercadoria e o exame preliminar do valor
aduaneiro.
CANAIS DE PARAMETRIZAÇÃO
• Quando o despacho é selecionado para o canal verde, a
mercadoria é automaticamente desembaraçada pelo
sistema, devendo o importador comparecer à Alfândega
apenas para retirar o Comprovante de Importação.
• Quando o despacho é selecionado para os canais amarelo,
vermelho ou cinza, é necessário que o importador
apresente à Alfândega os documentos necessários à sua
análise. Somente a partir da entrega dos documentos é
que a Alfândega poderá iniciar a análise do despacho.
• Havendo motivos que o justifiquem, pode-se determinar a
conferência da mercadoria, mesmo quando o despacho for
selecionado para os canais verde ou amarelo.
Classificação de Mercadorias
• As mercadorias têm uma padronização
internacional, feita por meio de códigos
numéricos, de modo que em qualquer parte do
planeta, com a simples menção desse código,
todos saibam de qual mercadoria se está
tratando.
• Nas transações internacionais de compra e
venda de mercadorias, esse código não deixa a
menor dúvida sobre o que está sendo
negociado.
Classificação de Mercadorias
• O principal método internacional de classificação de
mercadorias é denominado Sistema Harmonizado
de Designação e de Codificação de
Mercadorias, ou simplesmente Sistema
Harmonizado (SH). 
▫ Código numérico internacional padronizado – SH –
Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de
Mercadorias.
▫ Tem como objetivo a identificação das
mercadorias transacionadas no comércio
internacional, em especial para controles
alfandegários e cobrança na sua entrada ou
saída.
Classificação de Mercadorias
• É composto por 6 dígitos, sendo eles divididos de
dois em dois. Os dois primeiros dígitos representam
o Capítulo, e existem 96 deles, de 01 a 97, exceto o
77, este reservado para eventual futura utilização no
Sistema Harmonizado.
• Os Capítulos 98 e 99 estão reservados para usos
especiais pelas partes contratantes.
• Esses 96 capítulos estão agrupados em 21 seções,
numerados em algarismos romanos, cuja divisão é
realizada de acordo com as mercadorias afins,
podendo estar, cada seção, representada por um ou
mais capítulos.
Classificação de Mercadorias
• Exemplo:
▫ Seção I – Animais vivos e produtos do reino animal
01 Animais vivos
02 Carnes e miudezas, comestíveis
03 Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados
aquáticos
04 Leite e laticínios; ovos de aves; mel natural; produtos
comestíveis de origem animal, não especificados nem
compreendidos em outros capítulos
05 Outros produtos de origem animal, não especificados
nem compreendidos em outros Capítulos
Classificação de Mercadorias
Os Capítulos são subdividos, criando-se o terceiro e
quarto dígitos, e que representam o subcapítulo,
detalhando os Capítulos. Exemplo da abertura do
capítulo I em subcapítulos:
01 Animais vivos
0101 Animais vivos das espécies cavalar, asinina e muar
0102 Animais vivos da espécie bovina
0103 Animais vivos da espécie suína
0104 Animais vivos das espécies ovina e caprina
0105 Galos, galinhas, patos, gansos, perus, peruas e
galinhas-d’angola (pintadas, das espécies domésticas,
vivos
0106 Outros animais vivos
Classificação de Mercadorias
Os dois primeiros dígitos representativos dos
Capítulos, somados aos dois dígitos dos
subcapítulos, são chamados de posição.

Os subcapítulos também são subdividos em


mais dois dígitos dos subcapítulos, são
chamados de subposição. Exemplo:

0102 Animais vivos da espécie bovina


0102.10 Reprodutores de raça pura
Classificação de Mercadorias
• O SH fica completo com seis dígitos em termos
internacionais, identificando todas as
mercadorias transacionadas através das
operações de exportação e importação, não
deixando qualquer dúvida quanto a cada uma.
• O sistema permite um aprofundamento na
identificação de mercadorias pelos países que o
adotam, e esse detalhamento é feito de acordo
com a conveniência de cada país, como por
exemplo, no Brasil adota-se mais 2 dígitos.
Classificação de Mercadorias
• NBM – Nomenclatura Brasileira de
Mercadorias
▫ No Brasil, o SH foi acrescido de mais dois dígitos,
ficando ao todo com oito dígitos, formando a NBM –
Nomenclatura Brasileira de Mercadorias.
▫ A Atual NBM adotada é a NCM – Nomenclatura Comum
do Mercosul.
• NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul
▫ Com a criação do Mercosul, foi criada uma
nomenclatura única para utilização conjunta nos quatro
países, a fim de haver uniformidade na classificação das
mercadorias para facilitação das relações comerciais
internacionais e controles alfandegários.
Classificação de Mercadorias
• NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul, é
composta de oito dígitos.
• Os sétimo e oitavo dígitos da NCM detalham a
subposição do quinto e sexto dígitos do SH.
Com isso, cria-se o item e o subitem.
• Estes novos dois dígitos ampliam o
detalhamento de cada mercadoria, facilitando
sua identificação. Como por exemplo:
Classificação de Mercadorias
Integração, Blocos Econômicos e
Acordos Internacionais
• As relações comerciais entre os países ocorrem há
centenas de anos, pois nenhuma nação é
autossuficiente em todos os setores que possam
suprir as necessidades da população e
proporcionar desenvolvimento econômico. Sendo
assim, é comum e necessária a comercialização
internacional de recursos naturais, alimentos,
fontes energéticas, tecnologia, etc. 
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais

• Para facilitar essas relações, sobretudo numa


economia globalizada, que exige uma
dinamização nas relações comerciais e sociais,
intensificando o fluxo de mercadorias e serviços,
foram criados vários acordos
internacionais, com destaque para os blocos
econômicos. Esses grupos discutem medidas
para reduzir e/ou eliminar as tarifas
alfandegárias, promovendo a ampliação das
relações comerciais entre os países-membros. 
Exemplos:
• União Europeia
• ALADI
• ALCA
• APEC
• Mercosul
• Nafta
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
• Também existem grupos internacionais que
realizam encontros para discutir a situação
econômica global, como o G-8 e o G-20.
• Esses acordos internacionais são tão
importantes que são criados até mesmo para
controlar a exploração e venda de um
determinado produto – é o caso da OPEP
(Organização dos Países Exportadores de
Petróleo), responsável por controlar a produção
e venda do “ouro-negro”. 
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
• Com integração se quer dizer um processo de
união de países, basicamente com propósitos
econômicos, visando desenvolvimento dos
Países-Membros participantes, mediante os
mais diversos acordos, de maneira que
facilite o comércio, o trânsito de pessoas,
capitais, etc.
• Há algumas décadas, por volta de meados do
século XX, o mundo começou a unir-se em blocos
comerciais, os mais diversos possíveis, cujos
objetivos e configurações também têm vários
formatos.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
• A intenção desses acordos é a união de
esforços em prol do comércio e da
economia mundial, de modo que eles sejam
cada vez mais intensos e os países
envolvidos no processo possam evoluir e ter
ganhos.
• Essas uniões podem dar-se em acordos
bilaterais ou multilaterais pelos países e
ocorrer entre blocos de países.
Integração, Blocos Econômicos e
Acordos Internacionais

• A formação de blocos econômicos tem por


objetivo criar condições para dinamizar e
intensificar a economia num mundo globalizado.
Em todas as modalidades de blocos
econômicos, o intuito é a redução
e/ou eliminação das tarifas ou
impostos de importação e
exportação entre os países
membros. 
Integração, Blocos Econômicos e
Acordos Internacionais
• Na tentativa de expansão do mercado
consumidor, as nações visam integrar a blocos
econômicos que flexibilizem as relações
comerciais em escala internacional. Os
acordos têm o propósito de estabelecer
tratados para uniformizar as ações fiscais
em termos de diminuição ou isenção de
impostos sobre as mercadorias e os serviços
comercializados entre os países membros. 
Integração, Blocos Econômicos e
Acordos Internacionais
• Os blocos econômicos não ficam
restritos apenas à redução ou
abolição de tarifas alfandegárias,
podendo proporcionar a livre circulação
de pessoas entre os países membros
de um determinado bloco. 
Integração, Blocos Econômicos e
Acordos Internacionais
• Os acordos podem ter as mais variadas
configurações ou formatos:
▫ Área ou Zona de Preferência Tarifária: são
acordos realizados entre os países, dois ou mais
deles, para redução de tarifas alfandegárias
no comércio entre os seus membros, por meio
da concessão de preferências tarifárias.
▫ Esses arranjos podem estabelecer a seleção de
um grupo ou a inclusão da totalidade das
mercadorias negociadas, em acordos de
redução das tarifas de importação.
Integração, Blocos Econômicos e
Acordos Internacionais
▫ Por preferência tarifária entende-
se a redução do I.I – Imposto de
Importação em determinados
percentuais.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
▫ Uma vez cumprida a etapa de redução gradativa
até a eliminação dos direitos alfandegários,
blocos estará preparado para uma segunda fase
no seu relacionamento econômico.

▫ É usual que sejam estabelecidos controles


para as mercadorias, para determinação
da sua origem, exigindo-se como
condição que seja originária e tenha
procedência do país exportador.
Integração, Blocos Econômicos e
Acordos Internacionais
▫ Área ou Zona de Livre-Comércio: união em
que os países envolvidos concordam em
permitir o trânsito de mercadorias entre
eles sem a cobrança de I.I, ditos direitos
alfandegários. Com relação aos impostos
alfandegários, significa que as mercadorias
saem do país vendedor e entram no país
comprador como se estivessem circulando
internamente.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
• A intenção deste tipo de acordo econômico é
proporcionar aos países envolvidos maior
possibilidade de desenvolvimento, visto que livre de
impostos as mercadorias entram no país com menor
valor do que se importadas de terceiros países, o que
incentiva o comércio entre as partes envolvidas,
provocando crescimento, aumento de emprego, etc.
• Os controles burocráticos usuais nas alfândegas, no
entanto, não são liberados e continuam a ser
realizados, tratando-se as mercadorias como estrangeiras
e como efetivamente exportadas ou importadas, e não como
pertencentes a um mercado único.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
• Do mesmo modo que ocorre com as preferências
tarifárias, é normal que sejam estabelecidos controle
para as mercadorias, para determinação da sua
origem e procedência, exigindo-se que sejam
originários dos países exportadores. Isso ocorre a fim
de evitar que mercadorias importadas de terceiros
países entrem no país por intermédio de um dos
parceiros, sem o pagamento do imposto a pelo menos
uma das partes, o que somente prejudicaria os países
envolvidos.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
▫ União Aduaneira: Neste tipo de união entre países,
ficam preservadas todas as condições da área de
livre-comércio, quer dizer, as mercadorias circulam
livremente entre os países sem a cobrança do I.I, sendo
a união aduaneira um estágio mais avançado e superior
a ela, caracterizando-se pelo tratamento
alfandegário único a terceiros países.
▫ Isto quer dizer que todas as importações
realizadas pelos países que compõem o acordo,
quando vindas de terceiros países, terão
tratamento alfandegário único, com tarifa
uniforme do I.I.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais

• Com esse acordo, os países envolvidos na união não


dão preferência isolada a qualquer outro país, e as
tarifas externas são discutidas entre eles em
conjunto. Qualquer redução ou aumento de
tarifa tem de ter unanimidade de todos os sócios
e ser adotada em conjunto.
• Apenas por algum determinado espaço de
tempo, estabelecido entre as partes, pode haver
uma pequena lista de convergência para
produtos a que não se chegou a acordo para
estabelecimento de tarifa única.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
• Nesse sentido, e para que a união aduaneira tenha
efeito, há a criação de uma tarifa externa única,
que pode ser denominada de TEC – Tarifa
Externa Comum, pois é comum a todos os
países envolvidos na união aduaneira.

TEC: Por ser uma união aduaneira, o Mercosul


trata os seus parceiros comuns de fora do bloco
de maneira igual quanto aos direitos
alfandegários, isto é, toda mercadoria vinda de
países externos ao bloco recebe o mesmo
tratamento tarifário em quaisquer dos Países-
Membros.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
Portanto, qualquer mercadoria importada por
qualquer um dos Países-Membros do Mercosul, e
que tenha origem e/ou procedência de países de
fora do bloco, entrará pagando a mesma alíquota
de I.I é uniforme.
Para esse tratamento igualitário entre todas as
partes, o Mercosul criou a TEC – Tarifa Externa
Comum, cujas alíquotas de I.I estão definidas de
forma conjunta. A TEC é baseada na classificação
de mercadorias da NCM
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais

Nem todas as mercadorias constantes da


NCM, no entanto, têm as mesmas
alíquotas de I.I entre os Países-Membros,
existindo várias exceções. Essas exceções
são estabelecidas em comum acordo entre
os Países-Membros do Mercosul, sendo
que cada país tem a sua lista para isso,
chamada de lista de convergência. Nesse
caso, cada país adota a alíquota que julgar
conveniente.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
▫ Mercado Comum: O mercado comum é um estágio
mais avançado em relação à união aduaneira, podendo ser
considerado como o quarto na sucessão de acordos cada
vez mais estreitos.
▫ Nesta fase, os países que já estão permitindo a livre
circulação de mercadorias e aplicando uma tarifa
externa comum ampliam a livre circulação aos
capitais e à mão de obra.
▫ Implica dizer que as fronteiras e as barreiras são
eliminadas em relação aos investimentos de um
país em outro, e o tratamento entre os capitais interno e
externo é único, não havendo mais diferenças entre eles,
que podem entrar e sair quando bem entender.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
▫ É como realizar investimentos dentro de seu
país, não existindo as fronteiras físicas, que
valerão, neste caso, apenas para os países fora
do acordo, os chamados terceiros países.
▫ O mesmo ocorre com a mão de obra,
que fica livre para circular entre os
Países-Membros do bloco econômico. O
mercado de cada país é ampliado, já que agora
foram agregados a ele os participantes do
bloco e suas ofertas de emprego.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
▫ A vantagem da livre circulação da mão de obra é
poder encontrar uma colocação ou um
empregado, em outro país, podendo-se suprir
possíveis falhas, como por exemplo, em relação
a formação da mão de obra, que pode ser
diferente em cada país.
▫ Outra vantagem é a equalização de possíveis
desbalanceamentos na oferta e procura, pois
pode haver sobra de mão de obra em alguma
atividade e faltar em outra.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
▫ União Econômica: a união econômica é mais um estágio
no avanço das uniões dos países em blocos, podendo ser
considerado o quinto deles.
▫ Nesta fase, os países componentes do bloco passam
a tentar estabelecer e elaborar políticas econômicas
comuns a todos os envolvidos. Aqui já se busca uma
aproximação entre as economias dos Países-Membros, a
fim de tornar o desenvolvimento mais homogêneo.
▫ Trabalha-se em termos de metas de inflação, déficit público,
endividamento, etc., para que as políticas implementadas
não fiquem impossibilitadas de serem utilizadas por todos
os países, trazendo prejuízos gerais, o que certamente
ocorreria se fossem implementadas apenas por alguns deles,
nesse caso colocando a união em cheque.
Integração, Blocos Econômicos e Acordos
Internacionais
▫ Também a moeda única passa a ser objetivo da
união econômica, eliminando-se, assim, as moedas
nacionais, tanto na circulação interna quanto na
circulação no comércio exterior, fazendo com que elas se
transformem em peças de museu.
▫ Há a criação de um Banco Central único para controle da
moeda, e de um parlamento para normalizações
conjuntas, de modo que todos os países envolvidos
aproximem suas políticas econômico-financeiras.
▫ Como se observa, é quase como se todos os países
representassem apenas um economicamente,
mantendo-se tão somente as fronteiras físicas e os seus
sistemas de governo, ou seja, sua independência e
soberania políticas.
O Futuro
• A União Econômica é o último estágio
atualmente empregado e conhecido, não
havendo ainda mais nada avançado, o que não
quer dizer que as uniões estejam completas e,
sem dúvida, a criatividade humana não deixará
que o que está atualmente estabelecido seja o
limite.
• Como toda certeza, novas criações estão
reservadas para o futuro e que unirão ainda
mais os países.
O Futuro
• Algumas opções poderão ser união política, a
união militar, a fusão entre países
profundamente vinculados e que apresentam as
mesmas característica, como costumes idiomas,
credos, etc. , mas é uma questão que apenas o
tempo, os interesses e as afinidades definirão.
INCOTERMS 2010
• International Commercial Terms – Termos de
Comércio Internacional:  
▫ Servem para definir, dentro da estrutura de um contrato
de compra e venda internacional, os direitos e
obrigações recíprocos do exportador e do importador,
estabelecendo um conjunto de definições e determinando
regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o
exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete,
quem é o responsável pela contratação do seguro.
▫ Define o ponto de entrega da mercadoria, portanto, o
local da divisão de riscos e custos entre as partes,
aquele onde cessam a responsabilidade e os custos do
vendedor e iniciam as do comprador.
INCOTERMS 2010

Não impõem e sim propõem o


entendimento entre vendedor e
comprador, quanto as tarefas
necessárias para deslocamento da
mercadoria do local onde é elaborada
até o local de destino final.
INCOTERMS 2010
• O Incoterms foi criado pela CCI – Câmara de
Comércio Internacional – Paris (ICC – International
Chamber of Commerce – Paris), e publicado a partir de
1936, sendo atualizado ao longo do tempo de acordo
com a variação dos usos e costumes dos países sendo que
a versão 2010 é a que está em vigor atualmente.
• A CCI interpretou e consolidou as diversas formas
contratuais que vinham sendo utilizadas no comércio
internacional.
• O constante aperfeiçoamento dos processos de negociação
e logístico, fez com que os Incoterms passassem por
diversas modificações ao longo dos anos, culminando com
um novo conjunto de regras, conhecido atualmente como
Incoterms 2010.
INCOTERMS 2010
• Essa versão 2010 é a oitava edição do Incoterms.
• Esse instrumento tem se apresentado valioso para o
comércio internacional, já que assim todos podem
utilizar regras uniformes e mundialmente aceitas,
independentemente de quais sejam as leis, os
costumes, as distâncias, os sistemas econômicos, os
tamanhos, etc., envolvidos.
INCOTERMS 2010
• O Incoterms 2010 é composto por 11
termos, que podem ser apresentados na
seguinte ordem de riscos e custos, aumentando
cada um conforme se passa de um termo a
outro:
▫ EXW;
▫ FCA; FAS; FOB
▫ CPT; CFR; CIP; CIF
▫ DAT; DAP; DDP
INCOTERMS 2010
Nos documentos envolvidos na negociação (fatura pro
forma e comercial, carta de crédito etc.) é necessário
mencionar, além de qual Incoterms está se utilizando,
o seu ano de revisão. Pois a cada nova edição, a
anterior não é revogada, continuando válida e,
portanto, é preciso estabelecer qual delas está sendo
utilizada.
INCOTERMS 2010
• É importante mencionar que o Incoterms não
tem qualquer interferência nas relações entre
as partes envolvidas no comércio exterior, que
não sejam o vendedor e o comprador.
• Também que ele não diz respeito a qualquer
outro item de um contrato de venda e compra
que não sejam os riscos e custos envolvidos
na entrega da mercadoria.
INCOTERMS 2010
• Divisão dos Grupos:

▫ O Incoterms pode ser apresentado em


quatro grupos de entrega, de acordo
com o local de entrega:
GRUPOS DE ENTREGA

GRUPO E EXW EX WORKS


(PARTIDA)
GRUPO F FCA FREE CARRIER
(TRANSPORTE FAS FREE ALONGSIDE SHIP
PRINCIPAL NÃO FOB FREE ON BOARD
PAGO)
GRUPO C CPT CARRIAGE PAID TO
(TRANSPORTE CFR COST AND FREIGHT
PRINCIPAL CIP CARRIAGE AND
PAGO) CIF INSURANCE PAID TO
COST, INSURANCE AND
FREIGHT
GRUPO D DAT DELIVERED AT TERMINAL
(CHEGADA) DAP DELIVERED AT PLACE
DDP DELIVERED DUTY PAID
INCOTERMS 2010
• Finalidades de cada um desses grupos:
▫ Grupo E (partida) – O primeiro grupo é aquele no qual a
entrega da mercadoria pelo vendedor ocorre no
local de origem, com a sua responsabilidade sendo a
mínima, enquanto a do comprador é a máxima, pois este
deve retirar a mercadoria na “casa” do vendedor.

▫ Grupo F (Transporte principal não pago) - No


segundo grupo o vendedor efetua a entrega da
mercadoria ao transportador ou alguém determinado
pelo comprador, no seu país, com o comprador
assumindo-a a partir desse ponto. A contratação do
transporte internacional e pagamento do frete são de
responsabilidade do comprador.
INCOTERMS 2010
▫ Grupo C (Transporte principal pago) - No
terceiro grupo, o vendedor obriga-se a contratar o
transporte internacional e pagar o frete até o
porto ou ponto de destino definido, mas não assume
os riscos da viagem, que já passam ao comprador
no momento da entrega. Qualquer dano à carga a partir
da entrega deve ser suportado pelo comprador.
▫ Grupo D (Chegada) – O quarto grupo é aquele em
que o vendedor tem a maior responsabilidade,
contrariamente ao primeiro grupo. Ele deve entregar a
mercadoria no destino definido pelo comprador,
assumindo todos os riscos e custos para isso,
representando o de menor responsabilidade para o
comprador.
INCOTERMS 2010
• Considerando o modo de transporte, os 11 termos
são divididos como segue:
▫ Qualquer modo de transporte: EXW; FCA; CPT;
CIP; DAT; DAP; DDP
▫ Transporte aquaviário: FAS; FOB; CFR; CIF

O primeiro grupo pode ser utilizado para qualquer modo


de transporte: sistema aéreo; o sistema terrestre com o
transporte rodoviário e ferroviário e o sistema
aquaviário, enquanto o segundo grupo deve ser utilizado
apenas para os transportes do sistema aquaviário, não
podendo ser utilizado para qualquer outro transporte,
seja aéreo ou terrestre.
INCOTERMS 2010
• Em relação ao seguro de transporte da carga, os
termos são divididos como segue:
▫ Obrigam a contratação do seguro pelo vendedor:
CIP; CIF
▫ Apenas mantém as partes responsáveis por ele:
EXW; FCA; FAS; FOB; CPT; CFR; DAT; DAP; DDP

Aqui, o grupo um é aquele em que o vendedor tem a


obrigação de contratar o seguro, tendo o comprador como
beneficiário, e enviar a ele a apólice ou certificado de
seguro correspondente, enquanto o segundo grupo não
obriga a sua contratação, mas apenas coloca uma das
partes, subjetivamente, responsável por ele.
INCOTERMS 2010
• Descrição de cada Termo do Incoterms:
▫ EXW – Ex Works (Na origem – local de
entrega nomeado): este termo pode ser usado
quando mais de um meio de transporte é empregado,
é o termo de menor obrigação e mais cômodo
para o exportador e o de maior
responsabilidade para o importador
▫ Significa que o exportador cumpre a sua
obrigação no momento em que coloca a
mercadoria disponível ao comprador, em seus
próprios domínios ou em outro local nomeado,
como local da produção, na fábrica, no
armazém, etc.
INCOTERMS 2010
▫ As partes devem especificar claramente o ponto
no local nomeado de entrega, com os custos e
riscos por conta do exportador até lá. O
importador deve arcar com todos os custos e
riscos a partir do ponto acordado de entrega.
O exportador não é obrigado a embarcar a
mercadoria no veículo transportador, mas se o
fizer, será por conta e risco do importador.
▫ Os trâmites alfandegários, tanto no país do
exportador quanto no país do importador, são
por conta do importador.
INCOTERMS 2010
▫ FCA – Free Carrier (Livre no transportador –
local de entrega nomeado): Este termo pode ser
usado quando mais de um meio de transporte é
empregado, e significa que a obrigação do vendedor
estará cumprida quando a mercadoria for
entregue ao transportador ou alguém designado
pelo importador.
▫ As partes devem especificar claramente o local
nomeado, com ponto específico de entrega, que é
onde o risco é transferido ao importador.
▫ Os trâmites alfandegários na exportação são por conta do
vendedor, enquanto os trâmites e direitos alfandegários
na importação são por conta do comprador.
INCOTERMS 2010
▫ FAS – free alongside ship (Livre ao lado do
navio – porto de embarque nomeado): O FAS
deve ser usado somente no transporte
aquaviário. Neste termo, o exportador cumpre
sua obrigação de entrega quando a mercadoria
for posicionada ao lado do navio designado
pelo importador, no cais ou numa balsa, no porto de
embarque nomeado.
▫ O exportador assume todos os custos e riscos
de perdas ou danos à mercadoria até esse
ponto. O importador assume todos os custos a
partir daí. As partes devem especificar claramente o
ponto de embarque no porto de origem nomeado.
INCOTERMS 2010
▫ Os trâmites alfandegários na exportação são por
conta do exportador, enquanto os trâmites e
direitos alfandegários na importação são por
conta do importador.
INCOTERMS 2010
▫ FOB – Free on Board (Livre a bordo – porto
de embarque nomeado): o FOB só deve ser
usado no transporte aquaviário. Este termo
implica dizer que o exportador entrega a
mercadoria a bordo do navio designado pelo
comprador, no porto de embarque nomeado. O
risco de perda ou dano à mercadoria é
transferido ao importador nesse momento.
▫ Os trâmites alfandegários na exportação são por
conta do exportador, enquanto os trâmites e direitos
alfandegários na importação são por conta do
importador.
INCOTERMS 2010
▫ CPT – Carriage paid to (Transporte pago até –
local de destino nomeado): Este termo pode ser
usado quando mais de um meio de transporte é
empregado. CPT significa que o exportador entrega
a mercadoria ao transportador ou outra pessoa
nomeada por ele mesmo, no local acordado em seu
país, e com transporte contratado e pago por
ele para levar a mercadoria até o local de
destino nomeado no exterior. Assim, cumpre
sua obrigação de entrega quando a mercadoria é
entregue ao transportador, e não quando ela chega
ao local de destino.
INCOTERMS 2010
▫ Tem, portanto, dois pontos críticos diferentes, o
de risco e o de custo, que são transferidos em
locais diferentes, e as partes devem identificar
precisamente ambos os locais, o de
transferência de risco e o ponto no local de
destino nomeado, local para o qual o exportador
deve contratar o transporte.
▫ Os trâmites alfandegários na exportação são por
conta do exportador, enquanto os trâmites e direitos
alfandegários na importação são por conta do
importador.
INCOTERMS 2010
▫ CFR – Cost and freight (Custo e frete – porto de
destino nomeado): Além de arcar com obrigações e
riscos previstos para o termo FOB, o exportador
contrata e paga frete e custos necessários para levar
a mercadoria até o porto de destino combinado.
Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário.
▫ O exportador cumpre sua obrigação de entrega
quando a mercadoria é entregue ao transportador
conforme especificado neste termo, e não quando ela
chega ao local de destino.
▫ Aqui também apresenta dois pontos críticos, já que os risco
e os custos são transferidos em locais diferentes.
INCOTERMS 2010
▫ Os trâmites alfandegários na exportação são por
conta do exportador, enquanto os trâmites e
direitos alfandegários na importação são por
conta do importador.
INCOTERMS 2010
▫ CIP – Carriage and Insurance paid to (Transporte e
seguro pagos até – local de destino nomeado):
Nesta modalidade, as responsabilidades do
exportador são as mesmas descritas no CPT,
acrescidas da contratação e pagamento do seguro
até o destino;
▫ A partir do momento em que as mercadorias são
entregues à custódia do transportador, os riscos por
perdas e danos se transferem do exportador para o
importador, assim como possíveis custos adicionais que
possam incorrer;
▫ O seguro pago pelo exportador tem cobertura
mínima, de modo que compete ao importador avaliar a
necessidade de efetuar seguro complementar.
INCOTERMS 2010
▫ O seguro deve ser contratado a partir do ponto de
entrega na origem, até pelo menos o porto de
destino nomeado. O exportador deve fornecer ao
exportador a apólice de seguro ou outra evidência
da cobertura do seguro.
▫ Os trâmites alfandegários na exportação são por
conta do exportador, enquanto os trâmites e
direitos alfandegários na importação são por conta
do importador.
INCOTERMS 2010
▫ CIF – Cost Insurance and freight (Custo, seguro
e frete – porto de destino nomeado): só pode ser
usado no transporte aquaviário. CIF significa que
o vendedor entrega a mercadoria a bordo do
navio, o risco de perda ou dano à mercadoria é
transferido ao importador nesse momento.
▫ O exportador deve contratar e pagar os custos e
frete necessários, desde o ponto de entrega até o
ponto no porto de destino nomeado.
▫ O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de
modo que compete ao comprador avaliar a necessidade
de efetuar seguro complementar.
INCOTERMS 2010
▫ O exportador cumpre sua obrigação de
entrega quando a mercadoria é entregue
ao transportador conforme especificado
neste termo, e não quando ela chega ao
local de destino.
▫ Os trâmites alfandegários na exportação são por
conta do exportador, enquanto os trâmites e
direitos alfandegários na importação são por
conta do importador.
INCOTERMS 2010
▫ DAT – Delivered at terminal (Entregue no
terminal – terminal nomeado no porto ou
local de destino): Utilizável em qualquer
modalidade de transporte.
▫ Significa que o exportador entrega a mercadoria,
tão logo desembarcada do meio de transporte
utilizado, quando ela for colocada à disposição do
comprador no terminal nomeado, no porto ou
local de destino nomeado, e o exportador deve
assumir todos os riscos e custos envolvidos
para isso. As partes devem especificar claramente o
terminal, e se possível, um ponto específico dentro do
terminal.
INCOTERMS 2010
▫ O exportador completa suas obrigações e
encerra sua responsabilidade quando a
mercadoria é colocada à disposição do
importador, na data ou dentro do período
acordado, num terminal de destino nomeado
(cais, terminal de contêineres ou armazém, dentre
outros), descarregada do veículo
transportador mas não desembaraçada para
importação.
▫ Os trâmites alfandegários na exportação são por
conta do exportador, enquanto os trâmites e direitos
alfandegários na importação são por conta do
importador.
INCOTERMS 2010
▫ DAP – Delivered at place (entregue no local
– local de destino nomeado): Utilizável em
qualquer modalidade de transporte.
▫ Neste termo a entrega da mercadoria pelo
exportador ocorre quando ela é colocada à
disposição do importador, no local de
destino nomeado, no veículo de transporte,
pronta para ser desembarcada. O exportador
assume todos os riscos e custos para esta entrega.
▫ As partes devem especificar claramente o ponto
dentro do local de destino acordado.
INCOTERMS 2010
▫ O exportador completa suas obrigações e
encerra sua responsabilidade quando coloca
a mercadoria à disposição do importador,
na data ou dentro do período acordado, num
local de destino indicado que não seja um
terminal, pronta para ser descarregada do
veículo transportador e não desembaraçada
para importação.
▫ Os trâmites alfandegários na exportação são por
conta do exportador, enquanto os trâmites e
direitos alfandegários na importação são por conta
do importador.
INCOTERMS 2010
▫ DDP – Delivered duty paid (Entregue com
direito pagos – local de destino nomeado):
Utilizável em qualquer modalidade de transporte. No
DDP, a entrega da mercadoria pelo exportador
ocorre quando ela é colocada, desembaraçada,
à disposição do importador, no local de
destino nomeado, no veículo de transporte,
pronta para ser desembarcada. O exportador
assume todos os custos e riscos para esta
entrega.
▫ As partes devem especificar claramente o ponto dentro
do local de destino acordado.
INCOTERMS 2010
▫ O exportador completa suas obrigações e
encerra sua responsabilidade quando a
mercadoria é colocada à disposição do
importador, na data ou dentro do período acordado,
no local de destino designado no país importador,
não descarregada do meio de transporte.
▫ O vendedor, além do desembaraço, assume
todos os riscos e custos, inclusive impostos,
taxas e outros encargos incidentes na
importação.
▫ Ao contrário do EXW, este termo é o de maior
responsabilidade para o exportador, sendo o mais
cômodo para o importador.
INCOTERMS 2010
 Nota: em virtude de o vendedor
estrangeiro não dispor de condições
legais para providenciar o
desembaraço para entrada de bens
do País, este termo não pode ser
utilizado na importação brasileira,
devendo ser escolhido o DAT ou DAP
Os Incoterms estão em qual versão:
2011 2000 2010

Qts termos compoem o Incoterms atual:


13 12 11

São divididos em qts grupos:


3 4 5

Quais termos fazem parte do grupo: E, F, C e


D respectivamente.
▫ O vendedor obriga-se a contratar o transporte
internacional e pagar o frete até o porto ou ponto de
destino definido, mas não assume os riscos da viagem,
que já passam ao comprador no momento da entrega.
Qualquer dano à carga a partir da entrega deve ser
suportado pelo comprador.
(Grupo: )

▫ O vendedor tem a maior responsabilidade,


contrariamente ao primeiro grupo. Ele deve entregar a
mercadoria no destino definido pelo comprador,
assumindo todos os riscos e custos para isso,
representando o de menor responsabilidade para o
comprador. (Grupo: )
▫ A entrega da mercadoria pelo vendedor ocorre no
local de origem, com a sua responsabilidade sendo a
mínima, enquanto a do comprador é a máxima, pois
este deve retirar a mercadoria na “casa” do
vendedor. (Grupo: )

▫ O vendedor efetua a entrega da mercadoria ao


transportador ou alguém determinado pelo
comprador, no seu país, com o comprador
assumindo-a a partir desse ponto. A contratação do
transporte internacional e pagamento do frete são
de responsabilidade do comprador. (Grupo: )
• Incoterms utilizados somente no Transporte
aquaviário.

• Incoterms que obrigam a contratação do


seguro pelo vendedor.

• Explique os termos a seguir:


a. EXW
b. FOB
c. FCA
d. CFR
• Relacione a definição com o termo:
( ) Usado somente no transporte aquaviário. Neste termo,
o exportador cumpre sua obrigação de entrega quando a
mercadoria for posicionada ao lado do navio designado
pelo importador. O importador assume todos os custos a
partir daí. O exportador assume todos os custos e riscos de
perdas ou danos à mercadoria até esse ponto.

( ) As responsabilidades do exportador são as mesmas


descritas no CPT, acrescidas da contratação e pagamento
do seguro até o destino. A partir do momento em que as
mercadorias são entregues à custódia do transportador, os
riscos por perdas e danos se transferem do exportador
para o importador, assim como possíveis custos adicionais
que possam incorrer; O seguro pago pelo exportador tem
cobertura mínima.
( ) O exportador entrega a mercadoria, tão logo
desembarcada do meio de transporte utilizado,
quando ela for colocada à disposição do comprador
no terminal nomeado, no porto ou local de destino
nomeado, e o exportador deve assumir todos os
riscos e custos envolvidos para isso.

( ) A entrega da mercadoria pelo exportador


ocorre quando ela é colocada, desembaraçada, à
disposição do importador, no local de destino
nomeado, no veículo de transporte, pronta para ser
desembarcada. O exportador assume todos os custos
e riscos para esta entrega.
Logística Internacional
• Com a exportação um país tenta escoar a parcela
excedente de sua produção, ou que se demonstre mais
vantajosa, afim de crescimento e desenvolvimento
econômico.
• Com a importação os países buscam suprir suas
necessidades de produtos que não podem produzir ou
que são melhores e mais baratos vindos de fora.
• Para realizar esses fluxos de bens, serviços, mão de obra,
etc., é necessário uma logística internacional, que
representa a equação que gera a lucratividade ou o
prejuízo da empresa.
• Até o século XVIII, a logística internacional era realizada
de forma precária, pelos meios de barco a velas e tração
animal.
Logística Internacional
• Após a revolução Industrial, a Logística Internacional começou a
ganhar força e a se tornar mais rápida e eficiente , principalmente
pelo avanço nos meios de transporte para Trens e Barcos à vapor.
• No século XIX, veio a industria automobilística, trazendo os carros
e caminhões, completando a evolução dos transportes terrestres.
• Com essa evolução nos meios de transportes, o Comércio Exterior
começou a se intensificar e com isso foram geradas novas
necessidades, em termos dos próprios transportes, embalagens
para importação e exportação, leis, normas técnicas, contratos de
comercialização e logística (Incoterms), Blocos Econômicos, etc.
Até mesmo observamos uma mudança significativa nos padrões de
consumos de diversos países.
• A Logística Internacional pode ser definida como a melhor forma
de conduzir uma mercadoria de um ponto de origem ao seu
destino final, com o melhor preço, qualidade e tempo, em âmbito
internacional.
Logística Internacional
• Logística Internacional é o processo
de planejar, implementar e controlar
de maneira eficiente o fluxo e a
armazenagem de produtos, bem como
os serviços e informações associados,
cobrindo desde o ponto de origem
(nacional) até o ponto de consumo
(internacional), com o objetivo de
atender aos requisitos do consumidor
no mercado internacional.
Logística Internacional
• Diversidade Cultural
▫ O profissional de logística deve tratar
com as peculiaridades de demanda,
concorrência e legislação, que variam de
país a país.
▫ Força a se operar o sistema logístico de
modo diferente, mesmo quando os
produtos são iguais.
• Competição
• Legislação e regulamentação governamental
• Documentação etc.
Logística Internacional
• A Logística interna de um país desenvolve-se em um
ambiente relativamente controlado
• A Logística internacional desenvolve-se em um ambiente
muito variado e alternante
• Variáveis da Logística Internacional:
 Geografia Aberta
 Documentações especificas
 Barreiras Políticas, Culturais e Linguísticas
 Regulamentação
 Grandes distâncias
 Alternância dos modais de transporte
 Barreira Financeira
Logística Internacional
• Existe uma migração da logística regional
para a Logística Internacional, devido a
globalização.
• As empresas estão tentando desenvolver
características globais, como:
Transporte Internacional
Diversidade Cultural
Habilidade Multilinguística
• Visão mais ampla da cadeia de Suprimentos.
Barreiras a Logística Globalizada
Mercados e Barreiras Canais de
Concorrênc Distribuiçã
ia o
- Entrada Financeiras - Infra
- Informação Estrutura
- Formação de - Restrições de
Preço Comércio
Logística Internacional

Intermodalidade
 Utilização de 2 ou mais modais de transportes
 Não ocorre fracionamento da carga
 Toda troca de modal, muda o responsável.
 Mais de um conhecimento
 Mais de um contrato de transportes
Multimodalidade
 Utilização de 2 ou mais modais de transportes
 Exista um único responsável perante o dono. (OTM)
 Um único conhecimento
 Um único contrato de transportes
 Não ocorre fracionamento da carga
Logística Internacional
• Transporte Marítimo
 Proprietário: é o dono da embarcação; é aquele em
cujo nome a embarcação está registrada
 Armador: é o nome que se dá à pessoa ou
à empresa que, por sua própria conta, promove a
equipagem e a exploração de navio comercial,
independente de ser ou não proprietário da
Ou embarcação.
seja, o proprietário é aquele a quem
o navio pertence, por estar registrado em seu nome
nos órgãos competentes, o armador (que pode ser o
mesmo proprietário - shipowner) é aquele que arma
o navio, ou seja, apresta o navio colocando todo o
necessário para que o navio esteja em condições de
navegabilidade.
Logística Internacional
▫ Fretador e afretador: contrato de afretamento é
o contrato pelo qual o fretador (armador) põe à
disposição do afretador um determinado navio,
equipado e armado, obrigando-se a realizar uma ou
mais viagens, por um prazo certo e mediante
pagamento de quantia determinada.
Fretamento deriva de fretar, de frete, ou seja preço do
transporte. Fretear significa dar o navio a frete e,
afretear, significa recebê-lo a frete.

▫ Fretador (owner) é quem dá o navio a frete, é o dono


do navio ; Afretador é o que recebe mediante frete; é
o locatário do navio.
Logística Internacional
• Frete Internacional:
▫ O transporte é o principal componente do sistema
logístico.
▫ Tem um papel preponderante na qualidade dos
serviços logísticos, pois impacta diretamente no
tempo de entrega, na confiabilidade e na segurança
dos produtos.
• Escolha dos modais:
▫ O transporte internacional pode ser realizado pelos
meios aéreo, marítimo e terrestre, ou pela
combinação dos mesmos em uma mesma remessa
que denominamos Multimodalidade.
Logística Internacional
▫ Cada um possui custos e características operacionais
próprias, que os tornam mais adequados para certos
tipos de operações e produtos.
▫ Os critérios para escolha de modais devem sempre levar
em consideração aspectos de custos, por um lado, e
características de serviços, por outro. Em geral, quanto
maior o desempenho em serviço, maior tende a ser o
custo do mesmo.
▫ Tomando como base um transporte de carga fechada a
longa distância, verifica-se que, em média, os
custos/preços mais elevados são do modal aéreo,
seguido pelo rodoviário, ferroviário e aquaviário, pela
ordem.
Logística Internacional
▫ Por outro lado, a classificação dos produtos por
volume e valor agregado é de suma importância
quando se considera a adequação da
infraestrutura logística às necessidades do país.
▫ Produtos de baixo valor agregado,
transacionados em grandes volumes (em geral
produtos básicos a granel), requerem sistemas
logísticos de grande capacidade e baixo custo
unitário, mesmo que para isso seja necessário
sacrificar certas dimensões de serviço, tais como
frequência e prazos de entrega.
Logística Internacional
▫ Por sua vez, produtos de alto valor agregado e
baixo volume (tipicamente produtos
industrializados e conteinerizados) demandam
sistemas logísticos que possam oferecer altos níveis
de serviço, em termos de frequência e prazos,
mesmo que para isso seja necessário sacrificar os
custos logísticos.
▫ Assim, são cinco as dimensões mais importantes,
no que diz respeito às características dos serviços
oferecidos: velocidade, consistência,
capacidade, disponibilidade e frequência.
Logística Internacional
▫ Em termos de velocidade, o modal aéreo é o mais
veloz, seguido pelo rodoviário, ferroviário e
aquaviário.
▫ A consistência representa a capacidade de cumprir os
tempos previstos. Neste quesito, as condições
climáticas ou de congestionamentos podem afetar o
serviço de transporte. Dos modais, o rodoviário
apresenta-se mais consistente, seguido pelo
ferroviário, aquaviário e aéreo. O baixo desempenho
do aéreo resulta de sua grande sensibilidade a
questões climáticas e sua elevada preocupação com
questões de segurança, o que torna bastante comuns
atrasos nas saídas e nas chegada
Logística Internacional
▫ A capacidade está relacionada à possibilidade de
um determinado modal trabalhar com diferentes
volumes e variedades de produtos. Nesta
dimensão, o destaque de desempenho é o modal
aquaviário, que praticamente não tem limites sobre
o tipo de produto que pode transportar, assim
como do volume, que pode atingir centenas de
milhares de toneladas.
▫ A disponibilidade se refere ao número de
localidades onde o modal se encontra presente.
Aqui, aparece a grande vantagem do rodoviário,
que quase não tem limites onde pode chegar.
Logística Internacional
▫ Por frequência, entende-se o número de vezes
em que o modal pode ser utilizado em um dado
horizonte de tempo. Nesse quesito o modal
aéreo apresenta grande vantagem sobre os
demais, logo em seguida tempo o rodoviário,
ferroviário e aquaviário.
A combinação de preço/custo com o
desempenho operacional nestas cinco
dimensões de serviços resulta na escolha do
modal mais adequado para uma dada situação
de origem – destino e tipo de produto.

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