Logística Internacional e Comércio Exterior 2015-2
Logística Internacional e Comércio Exterior 2015-2
Logística Internacional e Comércio Exterior 2015-2
Comércio exterior
CST em Logística
Pitágoras São Luis –Profª Karina Moraes
Apresentação
• Karina Moraes
▫ MBA em Engenharia de Produção – Escola de Negócios
Excellence (ENE);
▫ MBA em Logística Empresarial – Escola de Negócios Excellence
(ENE);
▫ Graduada em Administração com Habilitação em Comércio
Exterior;
▫ Consultora Empresarial na área de Logística e Processo
Produtivo – SENAI;
▫ Professora da Faculdade Pitágoras – cursos: CST em Logística,
CST Gestão Comercial e Administração, Pós graduação Logística.
▫ Experiência profissional em Relações Internacionais pela
Universidade de Brasília (UnB) e Embaixada do México.
Ementa
• UE 1 - A Estratégia de Exportação
▫ Roteiro de uma operação de exportação (documentos, formas de
exportação, despacho aduaneiro e aspectos cambiais).
• UE 2 - A estratégia de Importação
▫ Roteiro básico (classificação fiscal de mercadorias, acordos internacionais,
desembaraço aduaneiro).
• UE 4 - Logística Internacional
▫ Incoterms 2010. Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX).
Terminologia técnica. Apresentação da carga (embalagem, unitização da
carga, opções de unitização: pallets, containers e marcação de volumes).
Modalidades de condições de frete (Transporte marítimo, aéreo,
terrestre).
Outras Fontes de Pesquisas
Logística Descomplicada
http://www.logisticadescomplicada.com/
PARCIAL I
OFICIAL I
PRINCÍPIOS
CONCEITOS
KLS-2.0
PDCA é uma ferramenta de gestão idealizada por Walter Andrew Shewhart (1891-1967), considerado pai do controle estatístico de qualidade e
amplamento divulgado pelo estatístico Willian Edwards Deming (1900-1993), idolatrado no Japão pela implantação do Total Quality
Management (TQM).
Convergência entre mercado no KLS 2.0
Tempos didáticos da Aula Modelo
AULA MODELO
PROBLEMATI
PESANDO A PROVOCANDO
AULA ZANDO NOVAS
A AULA SITUAÇÕES
PRÉ AULA...
Pesquisa
Globalização
Introdução
• Segundo Thomas Friedman, autor do best-seller
“O mundo é Plano”, a globalização atravessou três
grandes eras.
▫ A primeira delas se estendeu de 1492 – quando
Cristóvão Colombo embarcou, inaugurando o
comércio entre o Velho e o Novo Mundo – até por
volta de 1800. Essa etapa poderia ser denominada de
Etapa de Globalização 1.0, que reduziu o
tamanho do mundo de grande para médio e
envolveu basicamente países e esforços individuais. O
principal agente da mudança era a potência muscular
que o país possuía e a criatividade com que a
empregava.
Introdução
• A segunda grande era, Globalização 2.0 (1800/2000),
diminuiu o mundo do tamanho médio para o pequeno.
• O principal agente da mudança, a força dinâmica que
moveu a integração global, foram as empresas
multinacionais que se expandiram em busca de
mercados e mão de obra.
▫ Na primeira metade dessa era, a integração global foi
alimentada pela queda dos custos de transporte
(graças ao motor a vapor e às ferrovias) e, na segunda, pela
queda dos custos de comunicação em decorrência da
difusão do telégrafo, da telefonia, dos PCs, dos satélites, dos
cabos de fibra ótica e da World Wide Web em sua versão
inicial).
Introdução
• Por volta do ano 2000 o mundo entrou em uma nova era:
a Globalização 3.0, que está não apenas encolhendo o
tamanho do mundo de pequeno para minúsculo,
como também, ao mesmo tempo, aplainando o
terreno.
COMÉRCIO
EXTERIOR
COMÉRCIO LOGÍSTICA
INTERNACIONAL INTERNACIONAL
Introdução
• O atual cenário internacional traz fortes
reflexões acerca do processo de compra e
venda que sustenta toda a logística
internacional entre os países, conforme a
competitividade apresentada hoje pela
economia internacional, não basta a
empresa exportadora apenas produzir
mercadorias com custos mais baixos
que os de sua concorrência, tanto
nacional quanto internacional.
Introdução
• Dessa forma a capacidade de entrega da
mercadoria passa a ser fator
preponderante numa negociação. Fazendo
com que o não cumprimento de prazos possa
ser pior do que o custo alto, demonstrando a
importância da logística internacional.
• Assim surge uma grande questão:
É Importar
o ato inverso, ou seja, adquirir em outro país ou
trocar com este, mercadorias de seu interesse, que
sejam úteis à sua população e seu desenvolvimento, isto
é, a entrada de bens produzidos no exterior.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior EBrasileiro
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Que motivações levam os
países a exportarem ou
importarem mercadorias
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Comércio exterior, suas Motivações,
Importância e o Comércio Exterior Brasileiro
• Exportação:
▫ A exportação pode ser de bens e serviços,
entendendo-se a de bens como a transferência
de mercadorias entre os países, e os serviços
como a venda de assessoria, consultoria,
conhecimentos, assistência técnica, etc.
▫ A exportação de bens pode ser feita de maneira
direta ou indireta, dependendo da
conveniência, possibilidade, capacidade de
produção e outro fatores:
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
Direta
Produtor/
Exportador
Indireta
Produtor Exportador
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• A exportação também poderá ser realizada tanto de maneira definitiva
quanto temporária:
Definitiva: A mercadoria é incorporada ao ativo do país
importador, passando a ser considerada uma
mercadoria nacional para todos os efeitos legais ,
deixando de pertencer ou constar no ativo do país
exportador. Se tiver de sair do país deverá sofrer uma
operação de exportação como qualquer mercadoria
produzida nesse país
Temporária: Sai do país por determinado tempo,
suficiente para realizar a operação para qual foi
enviada, como, por exemplo, participação em feiras,
exposições, competições, operação de melhoria ou
transformação e outros motivos que justifiquem seu
envio ao exterior para posterior retorno.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• Quanto ao pagamento, as mercadorias podem ser
exportadas com ou sem pagamento:
Com pagamento
IMPORTADOR EXPORTADOR
Saída de divisas Entrada de
Divisas: são as rese
divisas
rvas em
moedas estrangeir
as fortes,
como dólar norte-a
mericano
ou euro, e que são a
ceitas
por todos os países
para
pagamentos e receb
imentos.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• Quanto ao pagamento, as mercadorias podem ser
exportadas com ou sem pagamento:
Sem pagamento
IMPORTADOR EXPORTADOR
•A marca internacional e o
reconhecimento da empresa como uma
produtora de bens para o mercado
internacional são alguns dos efeitos diretos
provocados pela sua internacionalização.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• A empresa pode, também, passar a contar com
receita adicional, em moeda forte, preservando
melhor o faturamento da empresa, estando mais
imune à desvalorização de sua moeda local,
melhorando o nível de divisas do país.
• Importação
▫ A importação também pode ser de bens e serviços;
▫ Pode ser feita de maneira direta ou indireta,
sempre dependente da conveniência, possibilidade e
outros fatores inerentes ao processo.
▫ Pode ser realizada tanto de maneira definitiva
quanto temporária.
▫ Em relação ao pagamento, a mercadoria poderá
entrar no país com ou sem pagamento.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• Importância da Importação
▫ A importância está na diversificação de
mercados, deixando de atuar apenas no mercado
interno nas suas compras, aumentando o seu
leque de fornecedores;
▫ Diversificação não apenas em diluir seus riscos e
ter mais fornecedores, mas um aumento na
quantidade de produtos oferecidos, inclusive
com maior variedade, eliminando possível
escassez de produtos no mercado interno.
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
Anos 60
Exportaç
ão
70%
Comércio exterior, suas Motivações, Importância
e o Comércio Exterior Brasileiro
• OMC (WTO)
• OMC (WTO):
• UNCTAD
• UNCTAD:
• Nacionais:
▫ MDIC - Receita Federal do Brasil
▫ SECEX - MRE
DECEX
DEINT
DECOM
DEPLA
DENOC
▫ CAMEX
▫ APEX
Aspectos Legais e Operacionais
• Território Aduaneiro:
▫ O território aduaneiro do Brasil compreende todo o
território nacional e a ele estende-se a jurisdição
dos serviços aduaneiros.
Aspectos Legais e Operacionais
▫ O território nacional/aduaneiro divide-se em zona
primária e zona secundária:
Zona primária: é aquela por onde entram no
território nacional as mercadorias estrangeiras
importadas pelo país, e por onde saem aquelas
exportadas para outros países. Ela compreende:
DTA – Documento de
Trânsito Aduaneiro
▫ Permite o deslocamento de
uma zona alfandegada para
outra. Emitido pela Receita
Federal.
Aspectos Legais e Operacionais
Porto Seco (EADI’s) – São as Estações
Aduaneiras do Interior, ou seja, terminais
alfandegados de uso público, situados em
zonas secundárias.
EXAME DE
SIMILARIDADE
Aspectos Legais e Operacionais
• Cobrança Documentária:
▫ Existem duas modalidades de cobrança: à vista e
a prazo.
▫ À vista: O risco para o exportador é limitado. Os
documentos necessários ao desembaraço da
mercadoria somente serão liberados pelo banco
cobrador contra pagamento por parte do
importador.
Principais modalidades de pagamento
• Cobrança Documentária:
• CE – Comprovante de Exportação:
concluída a operação de exportação com
averbação eletrônica no sistema, efetuada pelo
fiscal da receita federal confirmando o embarque
da mercadoria para o exterior, o Siscomex
emitirá o extrato do RE, comprovando
legalmente a efetiva exportação.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO
• Registro de Operações de Crédito (RC): O
RC representa o conjunto de informações de
caráter comercial, financeiro e cambial relativo
às exportações financiadas.
• As exportações com prazo de pagamento
superior a 360 dias são consideradas
financiadas.
• O preenchimento do RC previamente ao
Registro de Exportação (RE) é obrigatório para
as exportações financiadas.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Alguns dos documentos do processo de
exportação são de responsabilidade do
exportador, e sua preparação pode ser
efetuada em papel carta, com o logo e
dados da empresa exportadora (nome,
endereço, telefone, website) ou em
formulário específico, quando necessário.
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Outros devem ser emitidos através do SISCOMEX e
podem ser preenchidos pelo exportador ou por seu
representante legal, através da própria ferramenta.
São analisados pelo sistema e automaticamente
aprovados na quase totalidade das operações.
• Este é o caso do Registro de Exportação (RE), do
Registro de Venda (RV) e do Registro de Operações
de Crédito (RC)
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA
EXPORTAÇÃO
• Existem ainda os documentos emitidos
por entidades de classe (Certificado de
Origem) e transportadores
(Conhecimentos de Embarque). Estes são
cedidos pelos responsáveis pela emissão.
Parametrização na Exportação
• Seleção Parametrizada
• A seleção parametrizada é a função que
estabelece níveis diferenciados de conferência
aduaneira para a declaração de exportação.
• A seleção parametrizada poderá ser executada
de forma automática, em horários previamente
estabelecidos pela URF, ou de forma imediata a
qualquer momento, a critério do supervisor do
recinto aduaneiro.
Parametrização na Exportação
• Há três canais de conferência para a
DE:
▫ CANAL VERDE - o sistema procederá ao
desembaraço automático da declaração, não
sendo obrigatória a conferência aduaneira.
▫ CANAL LARANJA - procedimento obrigatório:
exame documental efetuado pela fiscalização
aduaneira.
▫ CANAL VERMELHO - procedimentos
obrigatórios: exame documental e verificação da
mercadoria efetuados pela fiscalização aduaneira.
Parametrização na Exportação
• A DE selecionada para o canal verde ou laranja
poderá ser redirecionada, pela autoridade
aduaneira, para o canal vermelho.
• O exportador pode verificar o resultado da
parametrização ou o canal de conferência do seu
despacho de exportação, no sistema Siscomex.
• Os despachos aduaneiros cujo documento base é
a Declaração Simplificada de Exportação (DSE)
podem ser parametrizados para os canais verde
ou vermelho de conferência aduaneira.
Importação
• A importação é o ingresso seguido de internalização
de mercadoria estrangeira no território aduaneiro.
• O processo de importação se divide em três partes
distintas, mas que se inter-relacionam, conjugam-se
e se completam:
A) Autorização para importação, dada pelo poder público
(ANVISA, DECEX, IBAMA dentre outros) à aquisição do
produto que se deseja;
B) Pagamento ao fornecedor (exportador), em moeda
estrangeira;
C) Desembaraço alfandegário, que consiste na retirada da
mercadoria da alfândega.
Importação
• Em termos legais, a mercadoria só é considerada
importada após sua internalização no país, por
meio da etapa de desembaraço aduaneiro e do
recolhimento dos tributos exigidos em lei.
O processo de importação pode ser dividido em
três fases: administrativa, fiscal e cambial.
Simulador do
SISCOMEX
Importação
• Licenciamento de Importação:
▫ Como regra geral, as importações brasileiras estão
dispensadas de licenciamento, devendo os
importadores tão-somente providenciar o registro da
Declaração de Importação no SISCOMEX, com o
objetivo de dar início aos procedimentos de Despacho
Aduneiro.
▫ Para algumas mercadorias ou operações especiais, que
estão sujeitas a controles especiais, o licenciamento
pode ser automático ou não automático e
previamente ao embarque da mercadoria
Importação
Atualmente, as operações de drawback são as
únicas sujeitas a licenciamento automático e
são conduzidas previamente ao despacho
aduaneiro de importação. Em qualquer caso,
o importador deverá sempre consultar o
SISCOMEX a fim de verificar o tratamento
administrativo a que se subordina a sua
operação. Como regra geral, o interessado
poderá consultar as portarias da SECEX
(importação).
Importação
• A licença conjuga informações referentes à
mercadoria e à operação em cinco fichas: a das
informações básicas (referentes ao importador,
país de procedência e unidades da RFB), a do
fornecedor, a da mercadoria, a da negociação e
a de informações complementares.
• Por meio do SISCOMEX é feito a elaboração
dos documentos eletrônicos: Licenciamento
automático ou não automático e
Declaração de Importação.
Documentos de Importação
• Documentos oficiais, emitidos pelo
importador e autorizado por órgãos
governamentais:
• Licença de Importação (LI): documento
eletrônico que deve ser preenchido no SISCOMEX.
Exigida somente nas importações de determinadas
mercadorias e operações, é emitida via Siscomex, antes
ou depois do embarque da mercadoria ao exterior, mas
sempre antes do seu desembaraço aduaneiro no Brasil.
Constitui um conjunto de informações de natureza
comercial, cambial, financeira e fiscal da operação de
importação.
Documentos de Importação
• Declaração de Importação (DI): a
declaração de importação é o documento
base do despacho de importação,
formalizado no SISCOMEX, no momento do
desembaraço da mercadoria. A DI é exigida
em todas as importações e compreende o
conjunto de informações comerciais,
cambiais e fiscais necessárias à análise da
operação. Permite o início do processo de
desembaraço aduaneiro, com a consequente
liberação da mercadoria importada.
Documentos de Importação
• Comprovante de Importação (CI):
comprovante de importação é o documento que
promove definitivamente a nacionalização da
mercadoria. É um documento eletrônico, emitido
pela RFB, e que comprova a efetiva nacionalização
da mercadoria importada, por meio do pagamento
de impostos quando exigíveis.
• Emitido via Siscomex após terminada a
conferência documental e/ou realização da vistoria
física da mercadoria importada, caracterizando
sua liberação física legal.
CANAIS DE PARAMETRIZAÇÃO
• O despacho de importação se inicia com o registro da declaração de
importação (DI) no Siscomex – Sistema Integrado de Comércio
Exterior.
• As declarações de importação são parametrizadas para um dos
seguintes canais de conferência aduaneira:
▫ VERDE, pelo qual o Sistema procederá ao desembaraço automático da
mercadoria, dispensados o exame documental, a verificação da
mercadoria e a entrega dos documentos de instrução do despacho;
▫ AMARELO, pelo qual será realizado o exame documental, e, não sendo
constatada irregularidade, efetuado o desembaraço aduaneiro,
dispensada a verificação da mercadoria;
▫ VERMELHO, pelo qual a mercadoria somente será desembaraçada após
a realização do exame documental e da verificação da mercadoria; ou
▫ CINZA, pelo qual o desembaraço somente será realizado após o exame
documental, a verificação da mercadoria e o exame preliminar do valor
aduaneiro.
CANAIS DE PARAMETRIZAÇÃO
• Quando o despacho é selecionado para o canal verde, a
mercadoria é automaticamente desembaraçada pelo
sistema, devendo o importador comparecer à Alfândega
apenas para retirar o Comprovante de Importação.
• Quando o despacho é selecionado para os canais amarelo,
vermelho ou cinza, é necessário que o importador
apresente à Alfândega os documentos necessários à sua
análise. Somente a partir da entrega dos documentos é
que a Alfândega poderá iniciar a análise do despacho.
• Havendo motivos que o justifiquem, pode-se determinar a
conferência da mercadoria, mesmo quando o despacho for
selecionado para os canais verde ou amarelo.
Classificação de Mercadorias
• As mercadorias têm uma padronização
internacional, feita por meio de códigos
numéricos, de modo que em qualquer parte do
planeta, com a simples menção desse código,
todos saibam de qual mercadoria se está
tratando.
• Nas transações internacionais de compra e
venda de mercadorias, esse código não deixa a
menor dúvida sobre o que está sendo
negociado.
Classificação de Mercadorias
• O principal método internacional de classificação de
mercadorias é denominado Sistema Harmonizado
de Designação e de Codificação de
Mercadorias, ou simplesmente Sistema
Harmonizado (SH).
▫ Código numérico internacional padronizado – SH –
Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de
Mercadorias.
▫ Tem como objetivo a identificação das
mercadorias transacionadas no comércio
internacional, em especial para controles
alfandegários e cobrança na sua entrada ou
saída.
Classificação de Mercadorias
• É composto por 6 dígitos, sendo eles divididos de
dois em dois. Os dois primeiros dígitos representam
o Capítulo, e existem 96 deles, de 01 a 97, exceto o
77, este reservado para eventual futura utilização no
Sistema Harmonizado.
• Os Capítulos 98 e 99 estão reservados para usos
especiais pelas partes contratantes.
• Esses 96 capítulos estão agrupados em 21 seções,
numerados em algarismos romanos, cuja divisão é
realizada de acordo com as mercadorias afins,
podendo estar, cada seção, representada por um ou
mais capítulos.
Classificação de Mercadorias
• Exemplo:
▫ Seção I – Animais vivos e produtos do reino animal
01 Animais vivos
02 Carnes e miudezas, comestíveis
03 Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados
aquáticos
04 Leite e laticínios; ovos de aves; mel natural; produtos
comestíveis de origem animal, não especificados nem
compreendidos em outros capítulos
05 Outros produtos de origem animal, não especificados
nem compreendidos em outros Capítulos
Classificação de Mercadorias
Os Capítulos são subdividos, criando-se o terceiro e
quarto dígitos, e que representam o subcapítulo,
detalhando os Capítulos. Exemplo da abertura do
capítulo I em subcapítulos:
01 Animais vivos
0101 Animais vivos das espécies cavalar, asinina e muar
0102 Animais vivos da espécie bovina
0103 Animais vivos da espécie suína
0104 Animais vivos das espécies ovina e caprina
0105 Galos, galinhas, patos, gansos, perus, peruas e
galinhas-d’angola (pintadas, das espécies domésticas,
vivos
0106 Outros animais vivos
Classificação de Mercadorias
Os dois primeiros dígitos representativos dos
Capítulos, somados aos dois dígitos dos
subcapítulos, são chamados de posição.
Intermodalidade
Utilização de 2 ou mais modais de transportes
Não ocorre fracionamento da carga
Toda troca de modal, muda o responsável.
Mais de um conhecimento
Mais de um contrato de transportes
Multimodalidade
Utilização de 2 ou mais modais de transportes
Exista um único responsável perante o dono. (OTM)
Um único conhecimento
Um único contrato de transportes
Não ocorre fracionamento da carga
Logística Internacional
• Transporte Marítimo
Proprietário: é o dono da embarcação; é aquele em
cujo nome a embarcação está registrada
Armador: é o nome que se dá à pessoa ou
à empresa que, por sua própria conta, promove a
equipagem e a exploração de navio comercial,
independente de ser ou não proprietário da
Ou embarcação.
seja, o proprietário é aquele a quem
o navio pertence, por estar registrado em seu nome
nos órgãos competentes, o armador (que pode ser o
mesmo proprietário - shipowner) é aquele que arma
o navio, ou seja, apresta o navio colocando todo o
necessário para que o navio esteja em condições de
navegabilidade.
Logística Internacional
▫ Fretador e afretador: contrato de afretamento é
o contrato pelo qual o fretador (armador) põe à
disposição do afretador um determinado navio,
equipado e armado, obrigando-se a realizar uma ou
mais viagens, por um prazo certo e mediante
pagamento de quantia determinada.
Fretamento deriva de fretar, de frete, ou seja preço do
transporte. Fretear significa dar o navio a frete e,
afretear, significa recebê-lo a frete.