Radiologia - Módulo IV - Legislacao Aplicada

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Técnico em

Radiologia
Módulo I
PROF. ROBERTO KENNEDY

• TÉCNICO EM RADIOLOGIA
MÉDICA – PROTÉCNICO
• TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA
MÉDICA - CEFET – PI
• ESPECIALIZAÇÃO: TC, RNM,
HEMODINÂMICA, EXAMES
CONTRASTADOS
RADIOLÓGICOS E
RADIOTERAPIA – HOSPITAL
NAVAL – PA.
• BIOMÉDICO PELA UFPA –
ESPECIALIZAÇÃO EM
IMAGINOLOGIA
• Reforma Sanitária (CEBES, 1976 e ABRASCO,
1979):
– Universalizar o direito a saúde;
– Integralizar as ações;
– Inverter a entrada no sistema de saúde;
– Descentralizar a gestão;
– Promover a participação e o controle social.
LEGISLAÇÃO APLICADA
• Aspectos Históricos –Era Pré SUS

•Década 70 –Modelo médico-assistencial privatista


(centralização da administração – época da ditadura –
modelo dicotômico entre ações curativas e preventivas).
Na segunda metade da década de 70 começa a
expansão dos movimentos sociais e a formulação de
propostas que atendessem os excluídos.
Histórico – Pré SUS

 Reforma Sanitária ( 1976 –1979)


• Universalizar o direito à saúde
• Integralizar as ações
• Descentralizar a gestão
• Promover a participação e o controle social
Histórico – Pré SUS

 Conferência Nacional de Saúde (1980)


• Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde
(PREV - Saúde).
• Por falta de apoio político não foi implantado
 Ações Integradas de Saúde (AIS) (1983)
• Tentava solucionar a crise previdenciária.
• 1980 –7°Conferência Nacional de Saúde:
• –Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde
(PREV-Saúde). Pela grave crise fiscal que o pais vive
naquela época, cria-se órgãos para administrar
melhor os poucos recursos. O Prev -saúde, por falta
de apoio político, não é implementado.
•1983 -Ações Integradas de Saúde (AIS):
• –AIS -Discussão entre reformistas com os setores do
INAMPS tentando solucionar a crise previdenciária.
Executadas pelos MS-INAMPS-Secretarias
estaduais.
Histórico – Pré SUS
 8º Conferência Nacional de Saúde (1986)

“... saúde é a resultante das condições de alimentação,


habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho,
transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse
da terra e o acesso a serviços de saúde. É assim, antes
de tudo, o resultado das formas de organização social
da produção, as quais podem gerar grandes
desigualdades nos níveis de vida...”
SUS

 Constituição Federal (1988) – Artigo 196


“ A saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e
recuperação.”
• 1988 -Constituição Federal –Artigo 196
“ A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação.”
• O Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do 
sistema público de saúde brasileiro inspirado no National
Health Service do Reino Unido e criado pelos constituintes de
1988 no dia 17 de maio de 1988, na 267 ª Sessão da Assembleia
Nacional Constituinte. O Brasil é considerado o único país com
mais de 200 milhões de habitantes que possui um sistema de 
saúde pública universal.
• O SUS realiza desde atendimentos primários até procedimentos
complexos e oferece atendimento de emergência para pessoas
que sofrem acidentes via 
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O sistema de
saúde brasileiro também fornece vacinas e remédios gratuitamente
para pessoas com diversas doenças (como diabetes, pressão alta, 
asma, HIV e Alzheimer), financia pesquisas na área de 
epidemiologia e fiscaliza a qualidade dos alimentos oferecidos em
estabelecimentos comercias por meio da 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Objetivo do SUS
• Identificação e divulgação dos fatores condicionantes
e determinantes da saúde
• Formulação de política de saúde destinada a
promover, nos campos econômico e social, o acesso
universal e igualitário
• Assistência às pessoas por intermédio de ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde, com
a realização integrada das ações assistenciais e
preventivas;
Princípios do SUS

• Os princípios e as diretrizes do SUS estão na


Constituição Federal de 1988,
regulamentados e reafirmados no capítulo II,
artigo 7º da lei 8.080/1990.
Princípios do SUS

• Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os


serviços privados contratados ou conveniados que
integram o Sistema Único de Saúde (SUS) são
desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas
no artigo 198 da Constituição Federal, obedecendo
ainda aos seguintes princípios:
Princípios do SUS

• I – Universalidade de acesso aos serviços de


saúde em todos os níveis de assistência;
• II – Integralidade de assistência, entendida
como um conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada
caso em todos os níveis de complexidade do
sistema;
Princípios do SUS
III – preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua
integridade física e moral;
IV – Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou
privilégios de qualquer espécie;
V – Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI – Divulgação de informações quanto ao potencial dos
serviços de saúde e sua utilização pelo usuário;
VII – utilização da epidemiologia para o estabelecimento de
prioridades, a alocação de recursos e a orientação
programática;
VIII – participação da comunidade.
Atenção!!
Atenção!!
Atenção!!
No total, são 13 princípios/diretrizes. Vamos focar, a seguir,
os mais importantes:
• A universalidade é um princípio finalístico, ou seja, é um ideal
a ser alcançado, indicando, portanto, uma das características
do sistema que se pretende construir e um caminho para sua
construção. Para que o SUS venha a ser universal, é preciso
se desencadear um processo de universalização; ou seja, um
processo de extensão de cobertura dos serviços, de modo que
venham, paulatinamente, a se tornar acessíveis a toda a
população.
Atenção!!
A noção de integralidade diz respeito ao leque de ações
possíveis para promoção da saúde, prevenção de riscos e
agravos, e assistência a doentes, implicando a
sistematização do conjunto de práticas que vêm sendo
desenvolvidas para o enfrentamento dos problemas e o
atendimento das necessidades de saúde. A integralidade é (ou
não) um atributo do modelo de atenção, entendendo-se que
um “modelo de atenção integral à saúde” contempla o
conjunto de ações de promoção da saúde, prevenção de
riscos e agravos, assistência e recuperação. Um modelo
“integral”, portanto, é aquele que dispõe de estabelecimentos,
unidades de prestação de serviços, pessoal capacitado e
recursos necessários à produção de ações de saúde.
Atenção!!
• O princípio da equidade é mais um dos princípios finalísticos
do SUS e, atualmente, o tema central em todos os debates
sobre as reformas dos sistemas de saúde no mundo ocidental.
A noção de equidade diz respeito à necessidade de se
“tratar desigualmente os desiguais”, de modo a se
alcançar a igualdade de oportunidades de sobrevivência,
de desenvolvimento pessoal e social entre os membros de
uma dada sociedade. O ponto de partida da noção de
equidade é o reconhecimento da desigualdade entre as
pessoas e os grupos sociais e o reconhecimento de que muitas
dessas desigualdades são injustas e devem ser superadas.
Atenção!!
• A descentralização da gestão do sistema implica a
transferência de poder de decisão sobre a política de
saúde do nível federal (MS) para os estados (SES) e
municípios (SMS). Essa transferência ocorre a partir
da redefinição das funções e responsabilidades de
cada nível de governo com relação à condução político
administrativa do sistema de saúde em seu respectivo
território (nacional, estadual, municipal), com a
transferência, concomitantemente, de recursos
financeiros, humanos e materiais para o controle das
instâncias governamentais correspondentes.
Política de saúde no Brasil

• Sanitarismo companhista (até 1945): a principal estratégia de


atuação estava nas campanhas sanitárias.
• Período de Transição (1945- 1960)
• Modelo médico assistencial privatista( início dos anos 80)
• Modelo plural ( vigente): inclui como sistema público o SUS
Política de Saúde Pública no Brasil

 Processo Saúde – Doença:


• É uma expressão usada para fazer referência a todas as
variáveis que envolvem a saúde e a doença de um indivíduo
ou população e considera que ambas estão interligadas e são
consequências dos mesmos fatores.
Saúde Coletiva
• Tem sido definida como um campo de saber e de práticas que
pressupõe a compreensão da saúde como um fenômeno
eminentemente social, coletivo, determinado historicamente
pelas condições e modos de vida dos distintos grupos da
população.
 Exercícios

 Sugestão de vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=PzVxQk
NyqLs&t=107s
Vigilância Sanitária

• Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990


• Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de
eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da
saúde
Vigilância Sanitária

• A portaria 453 da vigilância sanitária compreende o setor de


Radiologia(proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e
odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-X diagnósticos em todo
território nacional e dá outras providências).
Contrato de Trabalho

• A definição do contrato individual de trabalho é dada pela CLT,


no art. 442, e é um acordo que pode ser feito de forma verbal ou
tácito, escrito ou expresso* e que trata das relações de emprego,
entre empregado e empregador. Há, portanto, um vínculo
empregatício, que é a relação entre ambas as partes, definida
por meio de um contrato de trabalho que mostra a prestação dos
serviços que serão oferecidos à empresa.
Contrato de Trabalho

• Tácito ou Verbal - É o tipo de acordo feito com base na confiança


entre empregado e empregador e não há um documento para
comprová-lo;
• Escrito ou Expresso - É o acordo representado pelo contrato de
trabalho que deverá conter todas as obrigações e deveres de
empregado e empregador. As cláusulas do contrato não devem
ser contrárias à Constituição, a CLT ou às regras coletivas
Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS)
• A Carteira de Trabalho pode ser obtida gratuitamente por
cidadãos maiores de 14 anos. É um documento obrigatório e o
local em que serão anotados todos os dados relacionados a vida
profissional do indivíduo. Além disso, é necessário que ela esteja
assinada pelo empregador, pois isso será uma garantia dos
direitos oferecidos pela CLT e a Previdência Social.
• Importante lembrar que é necessário cumprir o prazo máximo de
48 horas para devolução da carteira ao funcionário.
Funcionamento do Contrato
de Trabalho
• De acordo com o tempo de duração, os contratos de trabalho
podem ser classificados: por tempo indeterminado e
determinado.
• Há também o contrato de experiência que funciona como um
teste e não pode ultrapassar o período de 90 dias. Ele é
considerado um tipo de contrato por tempo determinado.
Funcionamento do Contrato
de Trabalho
 Contrato por Tempo Indeterminado:
• Tipo de contrato sem prazo para finalizar. É necessário que haja
anotação na Carteira de Trabalho no prazo de até 48 horas, até
mesmo nos casos de experiência.
 Contrato por Tempo Determinado
• Tipo de contrato com prazo definido para ser encerrado.
Geralmente, são utilizados nos casos de serviços que possuem
características transitórias. Possui um prazo máximo de 2 anos e
quando são prorrogados por mais de uma vez se transformam em
contratos indeterminados.
Funcionamento do Contrato
de Trabalho
 Contrato de Experiência
• Além dos contratos citados, há também o de experiência que
tem a função de verificar como são as habilidades e qualidades
profissionais do indivíduo e ainda mostrar a ele, as vantagens
oferecidas pela empresa, caso fique por mais tempo. A duração é
de até 90 dias e, se for excedido, passará a ser um contrato
indeterminado.
Obs.: É comum, as empresas definirem no contrato de trabalho, um
período de 45 dias de experiência, que pode ser prorrogado por
mais 45. Em caso de quebra de contrato, a regra é a mesma: a
parte que descumpri-lo pagará indenização.
Suspensão do Contrato

 São situações onde o empregado deixa de prestar


serviços a empresa. Esse período não é considerado
tempo de trabalho, assim, ele também não receberá
salário. Isso ocorre nos casos de:
Aposentadoria por Invalidez;
Doença;
Cursos de Qualificação, etc.
Interrupções no Contrato
 As interrupções no contrato acontecem quando um funcionário
deixa de trabalhar por um período. Ele não prestará serviços,
mas mesmo assim, receberá salário. Exemplo de casos onde
isso ocorre:
 Férias;
 Falecimento do cônjuge;
 Alistamento militar;
 Afastamento por doença (no máximo 15 dias);
 Casamento civil.
Alterações no Contrato
 O contrato só é alterado nas seguintes situações:
Ambas as partes tem o conhecimento da mudança;
Por determinação da lei;
Quando o funcionário muda de cargo ou é
promovido.
Rescisão de Contrato 
• Existem muitas situações em que ocorre a rescisão de
contrato e ela pode ser feita tanto por iniciativa do
empregado, quanto do empregador. 
• No caso do empregado, pode ocorrer o pedido de
demissão. E, quando ocorre a demissão por parte do
empregador, ela poderá ser sem justa causa, por término
de contrato determinado ou com justa causa (se o
empregado cometer falta grave no trabalho, a empresa
não terá a obrigação de pagar alguns benefícios a ele,
como férias proporcionais, por exemplo).
Pedido de Demissão

• Acontece quando o empregado decide sair da empresa, assim


deverá comunicar pelo menos com 30 dias de antecedência ao
empregador. Nesses casos, ele não receberá seguro-desemprego
ou multa de 40% sobre o FGTS. Caso não cumpra o aviso prévio,
deverá indenizar o empregador.
Demissão (Sem Justa Causa)

 Quando há demissão, por parte do empregador, antes do prazo


definido pelo contrato, este deverá indenizar o empregado.
Assim, ocorre a rescisão e o funcionário deverá receber seus
direitos:
 Aviso prévio, pode ser indenizado, quando o empregador libera do
cumprimento e paga ao empregado ou vice-versa; ou trabalhado,
quando o empregado trabalha normalmente por um período que
pode variar de 30 a 90 dias;
 Multa de 40% sobre o FGTS (se for realizado pelo empregador);
 13º salário;
 Adicional de férias (1/3).
Brasão
• Resolução CONTER Nº 6 / 2005:
a) TRIFÓLIO - representa o símbolo internacional indicativo da
presença de radiação ionizante, com a qual labutam os
profissionais das técnicas radiológicas.
b) BASTÃO - representa o poder daquele que tem a formação
profissional o conhecimento técnico e científico das
aplicações das técnicas radiológicas.
c) SERPENTE - representa a ciência, a sabedoria e a
transmissão do conhecimento compreendido de forma
sábia.
d) ÁTOMO - aqui apresentado em sua forma espacial,
representado a energia, em todas as suas formas,
simbolizando a aplicação da mesma em outras áreas nas
quais atuam o Tecnólogo e Técnico
profissional em
Radiologia.
e) RODA DENTADA - as áreasindustriais,
simboliza atuação
radiológicas. cabe cuja profissional das
f) também
ANO DE ao 1985 - representando técnicas
o ano em que
regulamentada a profissão (Lei nº 7394/85). foi
Topázio Amarelo –
Prosperidade e
Sabedoria.

Faixa verde – saúde,


perseverança,
naturalidade, limpeza,
juventude e natureza.
PROJETO DE LEI DO SENADO nº 26, de 2008

• De acordo com o projeto, podem exercer atividades nessas áreas


os portadores de diploma de ensino superior com grau de
Bacharel em Ciências Radiológicas; de diploma de ensino superior
com grau de Tecnólogo em Radiologia; e de certificado de
conclusão do ensino médio, com formação mínima de Técnico em
Radiologia com habilitação específica. Os profissionais devem
estar inscritos no Conselho Regional de Técnicos em Radiologia.
PROJETO DE LEI DO SENADO nº 26, de 2008

• A supervisão da proteção radiológica e da aplicação das técnicas


previstas na lei, conforme o substitutivo, tanto é atribuição do
bacharel em Ciências Radiológicas como do tecnólogo em
Radiologia, sendo que ambos podem também exercer atividades
nas áreas em que possuírem formação específica. Na inexistência
desses profissionais, poderá o técnico em Radiologia
supervisionar a aplicação das técnicas radiológicas.
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO

• Até 1985 as técnicas radiológicas eram exercidas pelos


“Operadores de RX”, sua formação era feita usualmente através
da orientação dos médicos radiologistas e muitas vezes empírica.
• Naquele período, haviam poucas Escolas para formação no País,
as existentes eram de cursos livres não regulamentados pelo
Sistema Educacional.
• A profissão de Técnico em Radiologia foi regulamentada no Brasil
através da Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, onde seu
primeiro artigo delimita as áreas de atuação que o profissional
poderá ter, de acordo com a sua formação.
LEI DO EXERCÍCIO DA
PROFISSÃO DE
TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Lei nº 7.394 de 29 de outubro de
1985
LEI DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM
RADIOLOGIA - Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985
• Art. 1º
Os preceitos desta Lei regulam o exercício da profissão de
Técnico em Radiologia, conceituando- se como tal todos os
Operadores de Raios X que, profissionalmente, executam as
técnicas:
I - radiológica, no setor de diagnóstico;
II - radioterápica, no setor de terapia;
III.- radioisotópica, no setor de radioisótopos;
IV.- industrial, no setor industrial;
V - de medicina nuclear
LEI DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM
RADIOLOGIA - Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985

• Art. 2º: São condições para o exercício da profissão de Técnico


em Radiologia:

I. – ser portador de certificado de conclusão do ensino médio e


possuir formação profissional mínima de nível técnico em
Radiologia; (Redação dada pela Lei nº 10.508, de 10.7.2002)
II. - possuir diploma de habilitação profissional, expedido por
Escola Técnica de Radiologia, registrado no órgão federal.
LEI DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM
RADIOLOGIA - Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985

• Art. 3º - Toda entidade, seja de caráter público ou privado, que se


propuser instituir Escola Técnica de Radiologia, deverá solicitar o
reconhecimento prévio.

• Art. 4º - As Escolas Técnicas de Radiologia só poderão ser


reconhecidas se apresentarem condições de instalação
satisfatórias e corpo docente de reconhecida idoneidade
profissional, sob a orientação de Físico, Tecnólogo,Médico
Especialista e Técnico em Radiologia.
LEI DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM
RADIOLOGIA - Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985
§ 1º - Os programas serão elaborados pela autoridade federal competente e
válidos para todo o Território Nacional, sendo sua adoção indispensável ao
reconhecimento de tais cursos.
§ 2º - Em nenhuma hipótese poderá ser matriculado candidato que não
comprovar a conclusão de curso em nível de 2º Grau ou equivalente.
§ 3º - O ensino das disciplinas será ministrado em aulas teóricas, práticas e
estágios a serem cumpridos, no último ano do currículo escolar, de acordo
com a especialidade escolhida pelo aluno.

• Art. 5º - Os centros de estágio serão constituídos pelos serviços de saúde e


de pesquisa físicas, que ofereçam condições essenciais à prática da
profissão na especialidade requerida.
LEI DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM
RADIOLOGIA - Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985

• Art. 6º - A admissão à 1ª série da Escola Técnica de Radiologia


dependerá:
I. - do cumprimento do disposto no § 2, do Art. 4, desta Lei;
II. - de aprovação em exame de saúde, obedecidas as condições
estatuídas no parágrafo único, do Art. 46, do Decreto número
29.155, de 17 de janeiro de 1951.
LEI DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM
RADIOLOGIA - Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985

• Art. 7º - As Escolas Técnicas de Radiologia existentes, ou a serem


criadas, deverão remeter ao órgão competente, para fins de controle
e fiscalização de registros, cópia da ata relativa aos exames finais, na
qual constem os nomes dos alunos aprovados e as médias
respectivas.
• Art. 8º - Os diplomas têm âmbito nacional e validade para o registro
de que trata o inciso II, do Art. 2, desta Lei.
Parágrafo único. Concedido o diploma, fica o Técnico em
Radiologia obrigado a registrá-lo, nos termos desta Lei.
• Art. 09 - Os trabalhos de supervisão das aplicações de técnicas em
radiologia, em seus respectivos setores, são da competência do
Técnico em Radiologia.
LEI DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM
RADIOLOGIA - Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985

• Art. 10 - Supervisão das aplicações de técnicas em radiologia, em seus


respectivos setores, é da competência do Técnico em Radiologia.
• Art. 11 - Ficam assegurados todos os direitos aos denominados
Operadores de Raios X, devidamente registrados no órgão competente,
que adotarão a denominação referida no Art. 1º desta Lei.
§ 1º - Os profissionais que se acharem devidamente registrados na Divisão
Nacional de Vigilância Sanitária de Medicamentos - DIMED, não
possuidores do certificado de conclusão de curso em nível de 2º Grau,
poderão matricular-se nas escolas criadas, na categoria de ouvinte,
recebendo, ao terminar o curso, certificado de presença, observadas as
exigências regulamentares das Escolas de Radiologia.
§ 2º - Os dispositivos desta Lei aplicam-se, no que couber, aos Auxiliares de
Radiologia que trabalham com câmara clara e escura.
LEI DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM
RADIOLOGIA - Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985

• Art. 12 - Ficam criados o Conselho Nacional (CONTER) e os Conselhos


Regionais de Técnicos em Radiologia (CRTR) (vetado), que funcionarão
nos mesmos moldes dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina,
obedecida igual sistemática para sua estrutura, e com as mesmas
finalidades de seleção disciplinar e defesa da classe dos Técnicos em
Radiologia.
• Art.13
• Art. 14 - A jornada de trabalho dos profissionais abrangidos por esta Lei
será de 24 (vinte e quatro) horas semanais.
• Art. 15 - (Vetado).
• Art. 16 - O salário mínimo dos profissionais, que executam as técnicas
definidas no Art. 1º desta Lei, será equivalente a 2 (dois) salários mínimos
profissionais da região, incidindo sobre esses vencimentos 40% (quarenta
por cento) de risco de vida e insalubridade.
LEI DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM
RADIOLOGIA - Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985

• Art. 17 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de até


180 (cento e oitenta) dias.
• Art. 18 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
• Art. 19 - Revogam-se as disposições em contrário.
• Brasília, 29 de outubro de 1985; 164º da Independência e 97º da
República.
JOSÉ SARNEY
EXERCÍCIO

1. A lei 7.394 regulamenta o que?


2. Quais as técnicas de radiodiagnóstico que a lei 7.394 abrange?
3. Quais as condições necessárias para se exercer a profissão?
4. Quais profissionais precisam orientar as escolas técnicas durante sua criação?
5. Os centros de estágio são constituídos por quais especialidades?
6. A admissão na escola técnica dependerá de quê?
7. Quem supervisiona as aplicações das técnicas radiológicas dentro do setor?
8. O que é CONTER? Qual sua finalidade?
9. O que é CRTR?
10. Qual a jornada de trabalho do profissional da radiologia?
11. Qual a base salarial desses profissionais de radioimagem?
12. Quem sancionou a lei 7.394? Em que dia e ano isso aconteceu?
13. O que significa cada elemento do brasão?
14. Qual a cor da faixa utilizada nos cursos de saúde? Qual seu significado?
15. Qual pedra é utilizada no anel de formatura dos formandos em radiologia? Qual
seu significado?
Férias do Técnico em Radiologia

• São férias semestrais!!!


•  As férias semestrais de 20 dias já são um direito garantido aos
servidores da União desde a sanção da Lei 1.234/50. Todavia, a
Justiça tem entendido que esse direito é inerente a todos os
profissionais que lidam diariamente com radiação,
independentemente do vínculo empregatício ao qual estejam
sujeitos, seja celetista ou estatutário.
Sindicato X Conselho

Sindicato Conselho
Sindicato é uma associação de O Conselho Regional de Técnicos em
Radiologia, é um órgão dotado de
trabalhadores que lutam para
personalidade jurídica de direito público,
defender os interesses e direitos de com autonomia administrativa e
seus pares, onde os trabalhadores financeira e constitui, juntamente com o
são livres para se juntarem ao grupo Conselho Nacional de Técnicos em
de filiados. A Constituição Federal de Radiologia e demais Regionais,  uma
1988 reconhece o direito à autarquia federal  da Administração
sindicalização, à greve, à luta pela Pública  Indireta.
dignidade, e em seu artigo oitavo, Compete ao CRTR, defender a sociedade,
inciso terceiro reza que “ao sindicato através da efetiva fiscalização e autuação
cabe a defesa dos direitos e do exercício ilegal das técnicas
radiológicas, bem como zelar pelo fiel
interesses coletivos ou individuais da
cumprimento do Código de Ética
categoria, inclusive em questões Profissional e pela valorização das
judiciais ou administrativas". profissões.
Contribuição Sindical

• É uma contribuição compulsória (obrigatória) devida por todos


aqueles que são empregadores e exercem atividade econômica,
independentemente de filiação a sindicatos. O recolhimento
desta contribuição deve ser feito no mês de janeiro de cada ano.
CONTER

• O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) foi


criado em 4 de junho de 1987 e tem a função de manter a
inscrição das pessoas legalmente habilitadas, normatizar e
fiscalizar o exercício das técnicas radiológicas no Brasil. Nos
Estados, o braço executor do CONTER são os Conselhos Regionais
de Técnicos em Radiologia (CRTRs), que mantêm rotas
sistemáticas de fiscalização para coibir o exercício ilegal da
profissão. O Sistema CONTER/CRTRs é composto pela entidade
nacional e mais 19 Regionais, que cobrem todos os estados
brasileiros.
DEVERES DO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

• Respeitar integralmente a dignidade da pessoa Humana


destinatária de seus serviços, sem restrição de raça, nacionalidade,
partido político, classe social e religião.
• Pautar na sua vida observando na profissão e fora dela, os mais
rígidos princípios morais para a elevação de sua dignidade pessoal,
de sua profissão e de toda a classe, exercendo sua atividade com
zelo, probidade e decoro, em obediência aos preceitos da ética
profissional, da moral, do civismo e da legislação em vigor.
DEVERES DO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

• Dedicar-se ao aperfeiçoamento e atualização de seus


conhecimentos técnicos científicos e a sua cultura geral, e assim
para a promoção do bem estar social.
Direitos do Técnico em Radiologia

•  Dois salários mínimos profissionais da região, que podem variar


entre 738,00 e 3 mil reais, dependendo da função, incindindo
40% de risco de vida e insalubridade.
• A jornada de trabalho deve respeitar as 24 horas semanais.
Exercício Ilegal da Profissão

• PL 393/2011 O Projeto de Lei 393/2011 torna obrigatório, o


diploma de técnico em Radiologia para a operação de
equipamentos emissores de radiação ionizante, bem como o uso
de equipamentos de proteção individual e dá outras
providências.
• Em primeira tramitação no dia 14 de Abril de 2015 a PL 393 foi
aprovada e se tornará LEI no prazo de 90 dias, assim qualquer
um sem formação em RADIOLOGIA será enquadrado como
CRIMONOSO por EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO.
Legislação Aplicada a Mamografia
e Densitometria
Mamografia

• Portaria Nº 531, de 26 de Março de 2012


 Ela complementa a lei Nº 8.080, de 19 de 09 de 1990 (SUS)
 Institui o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia
(PNQM), com o objetivo de garantir a qualidade dos exames e
minimizar os riscos associativos ao uso do raio X.
Atenção!

• O PNQM tem abrangência nacional e aplica-se a todos os


serviços de diagnóstico por imagem que realizam mamografia,
públicos e privados, participantes ou não do Sistema Único de
Saúde (SUS).
• Os serviços realizam mamografia que já tenham definido
programa próprio, com a mesma finalidade do PNQM, deverão
adequá-lo de forma a observar a totalidade dos requisitos
técnicos estabelecidos na Portaria.
Portaria Nº 531

• capacitação e atualização periódica dos profissionais da saúde


para a execução dos exames de mamografia;
• qualificação médica para a avaliação da qualidade das imagens
clínicas das mamas e dos laudos das mamografias;
• disponibilização de campo no Sistema de Informação do Controle
do Câncer de Mama e do Câncer do Colo do Útero (SISCAN) para
a inserção de informações para auxiliar no monitoramento da
qualidade dos exames mamográficos;
Portaria Nº 531

• Os serviços de diagnóstico por imagem que realizam mamografia


que não sejam participantes do SUS disporão de procedimento
simplificado no SISCAN para a inserção das informações sobre os
exames mamográficos realizados mensalmente.
• A avaliação e o monitoramento do PNQM serão realizados pela
SAS (Secretária de Atenção a Saúde), anualmente, a partir das
informações fornecidas e pela ANVISA e pelo INCA.
Portaria Nº 531

• Nas imagens, devem constar:

a) a identificação do exame;
b) a identificação do serviço de diagnóstico por imagem;
c) o registro do paciente;
d) a data do exame;
e) a abreviatura da incidência radiográfica;
f) a lateralidade da mama;
Portaria Nº 531

• A abreviatura da incidência radiográfica deve sempre estar


acompanhada da indicação da lateralidade da mama
representada pela letra E para a mama esquerda e pela letra D

Ex.: a) crânio-caudal: CC-D e CC-E;


b) médio-lateral oblíqua: MLO-D e MLO-E;
Portaria nº1253

• O rastreamento enquanto programa deve ser oferecido à


população somente quando comprovado que seus benefícios
superam amplamente os riscos e danos, dessa forma,
permitindo detecção precoce e tratamento de certas doenças.
Entretanto, a adesão ao programa deve ser voluntária e
entendida como direito dos cidadãos.
Critérios para programas de
Rastreamento Populacional
• Deve existir estágio pré-clínico (assintomático) bem definido,
durante o qual a doença possa ser diagnosticada;
• O benefício da detecção e do tratamento precoce com o
rastreamento deve ser maior do que se a condição fosse tratada
no momento habitual de diagnóstico;
Critérios para programas de
Rastreamento Populacional
• Os exames que detectam a condição clínica no estágio
assintomático devem estar disponíveis, aceitáveis e confiáveis;
• O custo do rastreamento e tratamento de uma condição clínica
deve ser razoável e compatível com o orçamento destinado ao
sistema de saúde como um todo;
• O rastreamento deve ser um processo contínuo e sistemático.
Densitometria

• Portaria Nº 1327, de 11 de Novembro de 1999


• A osteoporose configura-se como preocupação relevante de
saúde pública, devido à limitação funcional e consequente perda
da capacidade laborativa e autoestima a que estão submetidos
os seus portadores;
• A identificação precoce do diagnóstico é fundamental para a
prevenção de fraturas e preservação da qualidade de vida da
população alvo;
Densitometria

• O procedimento da quantificação da massa óssea nos indivíduos


de risco constitui-se no método de eleição para o
direcionamento e indicação de terapia adequada;
• A incorporação da densitometria óssea na prática médica é
reconhecidamente o melhor método de avaliação precoce da
osteoporose;
Portaria Nº 1327

• Incluir a Densitometria Óssea, no âmbito do Sistema Único de


Saúde/SUS, estabelecendo para sua indicação, os seguintes
critérios clínicos :
- evidências radiológicas de osteopenia ou fraturas vertebrais;
- perda de estatura, cifose torácica;
- fratura prévia por trauma mínimo ou atraumática;
Portaria Nº 1327

uso prolongado de corticoides;


- hipogonadismo em homens e mulheres, incluindo mulheres na pós-
menopausa, que apresentem fatores de risco;
- história materna de osteoporose ou fratura;
- índice de massa corporal baixo < 19, passado de estados prolongados
de baixa ingestão de cálcio;
- monitoramento das mudanças da massa óssea decorrente da
evolução da doença e dos diferentes tratamentos disponíveis da
osteoporose.

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