Estimulação - Eletrica - Funcional Corrente de Baixa Frequência Utilizada No Fortalecimento de Músculos Inervados

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F.E.S.

• ESTIMULAÇÃO
• ELETRICA
• FUNCIONAL
Corrente de baixa frequência utilizada no
fortalecimento de músculos inervados
Tipos de correntes
Correntes de baixa frequência
Estimulação elétrica
• Na estimulação elétrica se fala de diferentes níveis de
estimulação para indicar a amplitude necessária para
obter estimulação seletiva eficaz.
• Curva de Howson:
• Nível sub umbral- sem percepção do estimulo elétrico;
• Nível sensível- com o aumento da intensidade, o
indivíduo percebe uma parestesia( sensação de
formigamento, vibração)
• Nível motor
• Estimulação no nível doloroso- fibras A-delta e C
Curva de Howson
• A curva de Howson indica o melhor meio para
recrutamento do motoneurônio e evitar o
recrutamento das fibras sensitivas nociceptivas.
• E trabalhar com uma intensidade máxima
aumentando progressivamente a duração do
pulso até o efeito motor desejado.
CONCEITO
É uma técnica destinada a produzir
contrações mediante trens de impulsos em
grupos musculares.
É uma ativação nervosa controlada, por
meio da aplicação de uma corrente de baixa
frequência, para produzir uma resposta em
músculos paralisados.
OBJETIVO
• A FES é aplicado aos sistemas que tentam
restabelecer a função neuromuscular
prejudicada ou perdida, como ficar em pé, ou
caminhar, através da aplicação de pulsos
elétricos nas vias neurais, ou diretamente
sobre os músculos.
• A FES também é conhecida como Estimulação
Neuromuscular Funcional (FNS).
A técnica FES tem como base a produção da
contração através da estimulação elétrica, que
despolariza o nervo motor, produzindo uma
resposta sincrônica em todas as unidades motoras
do músculo.

Este sincronismo promove uma contração


eficiente, mas é necessário treinamento específico,
afim de evitar a fadiga precoce que impediria a
utilização funcional do método com o objetivo
reabilitacional.
FES COMO ÓRTESE ELETRICA FUNCIONAL
(OEF)
O objetivo do uso da OEF é proporcionar, além da
estabilização articular, outros efeitos gerados
apenas pelo uso do FES, como a produção de
contrações musculares efetiva, a melhoria da
irrigação e drenagem dos catabolitos musculares e
a estimulação de novas vias córtico-espinhais para
realização da marcha.
Estimulação elétrica neuromuscular
 Procedimento terapêutico não invasivo;
 Aplicação de corrente elétrica → contração
muscular;
 Complemento da atividade voluntária;
Fortalecimento
Hipertrofia muscular;
Melhora do condicionamento físico;
Melhora estética;
 Corrente de baixa frequência destinada a
produzir contrações mediante trens de pulsos
em grupos musculares;
 Reestabelecer a função neuromuscular
prejudicada ou perdida;
 Músculos plégicos ou paréticos do neurônio
motor superior;
PARÂMETROS A SEREM DETERMINADOS

 Rampa ou tempo de subida do trem de pulsos.


 Tempo de contração muscular;
 Rampa ou tempo de descida do trem de
impulsos;
 Tempo de repouso da contração muscular.
Tempo on/off
Para se evitar a fadiga deve-se manter o
tempo de repouso no mínimo no dobro do
tempo de contração.

Exemplo:

Tempo ON: 10 seg;

Tempo de Off: 20 seg;


FREQUÊNCIAS (F)
 Devem ser utilizadas frequências que variam
de 10 a 50 Hz;

 F muito baixa (< 10 Hz) não permite contração


muscular funcional eficiente;

F muito elevada (> 50 Hz) estimula fibras


rápidas, podendo produzir fadiga muscular;
Largura de pulso-micro ou mili segundos

 MMSS- 200 a 300 micro segundos


 MMII- 300 a 500 micro segundos
INDICAÇÕES DO FES
• Tratamentos de pequenos grupos musculares;
• Tratamentos de grandes segmentos corporais,
principalmente aqueles direcionados a
bipedestação ou marcha;
• Lesões decorrente de lesão do neurônio motor
superior;
• Nas espasticidades, através da inibição reciproca
e relaxamento do musculo espástico;
• Nas lesões medulares incompletas e completas;
FES NA FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
• OBJETIVO: aumentar a ADM e reaprendizagem
motora;
• INTENSIDADE: suficiente para auxiliar o inicio do
movimento ou completar o arco total;
• TEMPO DE ON: iniciando ou completando o
movimento;
• TEMPO DE OFF: suficientemente grande para
permitir uma nova participação;
• COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS: nos músculos
paréticos agonistas do movimento.
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
• OBJETIVO: ganho de ADM;
• INTENSIDADE: suficiente para produzir uma
contração ampla e uniforme;
• FREQUÊNCIA: > que 20 Hz;
• TEMPO DE ON: mais ou menos 06 segundos;
• TEMPO DE OFF: mais ou menos 12 segundos:
• COLOCAÇÃO DE ELETRODOS: nos músculos
agonistas ao movimento limitado;
FORTALECIMENTO MUSCULAR
• OBJETIVO: fortalecer um musculo ou grupo;
• INTENSIDADE: suficiente para vencer uma
carga adequada;
• FREQUÊNCIA: entre 20 e 50 Hz;
• TEMPO DE ON: de 04 a 06 segundos;
• TEMPO DE OFF: de 12 a 18 segundos:
• COLOCAÇÃO DE ELETRODOS: próximos aos
pontos motores dos músculos;
CONTROLE DA ESPASTICIDADE
• OBJETIVO: Controlar a espasticidade;
• INTENSIDADE: moderada;
• FREQUÊNCIA: entre 20 e 50 Hz;
• TEMPO DE ON: de 10 a 15 segundos;
• TEMPO DE OFF: de 40 a 60 segundos:
• COLOCAÇÃO DE ELETRODOS: nos ventres
musculares;
Ganhos Terapêuticos
• Reeducação muscular
• Bombeamento por contrações musculares
• Retardamento de atrofia
• Fortalecimento muscular
• Aumento da amplitude articular
• Redução do edema
CONTRA-INDICAÇÕES
1. Lesões tróficas;
2. Espasticidade muito severa;
3. Intolerância ao estimulo elétrico
4. Marcapassos;
5. Desconforto sensitivo;
6. Dermatites alérgicas a gel de contato.
Obrigado

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