Má Fé

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1de 25

MÁ-FÉ /INCONSCIENTE

CAPITULO 4 – ERTHAL,
T.C. S. TERAPIA
VIVENCIAL.
"Estamos sós e sem desculpas".
SARTRE
1
Inconsciente indeterminado/inacabado

◦ Opõe-se à noção do homem enquanto liberdade, nada de ser, pura


indeterminação.
◦ O inconsciente, na verdade pertence à consciência, pois por ser
consciente de si, o homem pode negar–se, o que caracteriza a má fé.
◦ o homem não é, mas se faz, à medida que escolhe uma possibilidade de ser.
◦ Para Sartre a existência é o princípio ontológico da realidade humana, não
sendo a causa desta, uma vez que ambas se confundem, pois a realidade humana
existe.

Pré reflexiva: esta ali mas não interfere na cs


Entre o em si e o para si tem o nada, para o sujeito se presentifica. De algo que
não é mais “em si” do que não, numa atitude de má fé ele se encontra neste
estado do que foi e não pe mais, mas continua tomando aquelas decisões, do que
pode ser, mas não pode executar nada no presente, ele nega as escolhas.
Conhecer em si é levar o sujeito a ter o encontro de que é ele que esta fzendo isso.
Liberdade é situada, e não colocar o sujeito na posição de ser um super homem,
tem os momentos vividos e as possibilidades de escolha que ele tem.
Liberdade é bem diferente de libertinagem. 2
◦ Má-fé
◦ O conceito de má-fé surge na obra de Sartre O Ser e o Nada.
◦ Relevância especial no contexto de uma filosofia que defende o livre-arbítrio.
◦ É um tipo de auto-ilusão, contudo não é um erro de estar enganado por suas
crenças/ valores, mas uma MENTIRA, no sentido em que quero ocultar de
mim mesmo uma crença particular acerca da minha liberdade.

3
◦ não é, a má-fé que leva o indivíduo à angústia;
◦ Tenho consciência de que tudo aquilo que lhe ocorrera em vida é atribuído às suas
escolhas, somadas evidentemente às suas limitações naturais, sociológicas, econômicas,
históricas e culturais.

◦ A família que a gente compõe, é lidar com a liberdade, minha escolha é situada não
é pelo livre arbítrio, o sujeito pode se questionar por exemplo nas condições
econômicas, quem vai oferecer o que ele almeja? Ninguém. Ele vai ter que ir atras
por si, as escolhas serão dele. E isso é transcendência. A emoção nos dá uma
sensação de magica.

4
◦ Agir em má-fé é “agir como se” – É FINGIR na liberdade há um lançamento deste sujeito. Ele
tenta ir mas recua, fica balançando na vida ”vai, não vai”esconder de si mesmo, o paciente
muito racional não deixa chegar dai necessitamos confrontar ele dizendo: você não me deixa
chegar, escute quem é, perceba quem não permita fazer estas coisas, sabendo que “eu não me
sinto preparado” colocando o sujeito em ação, agir em si é o si-mesmo.

◦ Agir como se – é coisificar-se, objetivar-se (em-si mesmo)

◦ Recusar escolher, é escolher não escolher. ]Aqui é uma escolha, mesmo recusando escolher.
Quem não pode o que? Para que? Ele recusa de uma forma que ele reconhece, ele esta
recusando algo por ele, e esse agir como se não houvesse outro jeito, ele se coloca em uma
atitude de má-fé.
◦ Agindo “como se” não pudesse escolher agir de outra maneira, age de má-fé.
Naquele momento foi possível exercer controle, porque as situações permitiram que chegaram
aquele ponto. Mas neste momento as pessoas podem agir diferente. O outro é o que? Não sou
eu. Quando fecha resistência por alor ou crença, o sujeito não esta dizendo que é determinado
por uma coisa, mas ele esta sim.

5
◦ O filósofo define a má-fé como uma mentira da consciência a si mesma.
◦ Ele mente ele esconde, ele esta simulando o que de fato ele pode fazer, até o pode
que ele não quer. Eu não quero! Não é mais uma mentira. O que é esse não quer. É
uma mentira pra si mesmo, e não para os outros.
◦ A ideia de que o sujeito é capaz de enganar a si mesmo é frequentemente utilizada na literatura. É
possível encontrar nos mais variados textos a utilização figurativa de que o sujeito mente ou
dissimula algo a si mesmo.

6
◦ O homem ao experimentar essa liberdade, ao sentir-se como um vazio,
experimenta a angústia da escolha. Muitas pessoas não suportam essa angústia
– MÁ -FÉ
◦ A má-fé é a atitude característica do homem que finge escolher, sem na
verdade escolher.
◦ O sujeito não aguenta esta angustia, mas fica em cima do muro, foge da
angustia, isto é uma titude de ma-fé. Esta fingindo escolher. Resolver da
angustia, pois envolve o outro.

7
◦ A má fé se caracteriza pelo fato de o indivíduo dissimular para si mesmo, a fim de
evitar fazer uma escolha, da qual possa se responsabilitezar. Tenta agir na mentira,
pra nao se responsabilizar do que é dele. Se esconder atras do diagnostico é uma
forma de ma-fé. Aqui ele necessita reconhecer a sproprias ferramentas para poder
exercer e não se justificar. As escolhas do dujeito estão condicionadas as escolhas
do individuo. O sujeito não uer se responsabiliza por aquilo que depende dele.

8
A consciência é consciência de seu ser é aquilo que é para ele, não é a percepção
do outro

◦ O postulado da causalidade opõe–se à liberdade, pois o ato intencional visa


uma finalidade, que é o motivo da ação, não sendo assim um efeito de uma
determinada ação.
◦ A cs tem uma intenção, a intenção dela é o que faz ela se movimenta, se ela
escolhe não fazer é a intenção dela. Se ele deixa pro outro, ele acha que a
responsabilidade é do outro, quando não é. Pra que disso? Eu quero saber
dela o que ela entende sobre isso, sobre a questão.
◦ Só existe motivo quando a consciência aceita um motivo na intencionalidade
do ato
◦ É o sujeito que tem que me dizer. A intenção ta dada.

9
◦ O homem que recusa a si mesmo aquilo que fundamentalmente o caracteriza
como homem, ou seja, a liberdade. Nesse processo recusa a dimensão do "para
si", torna-se um "em si", semelhante as coisas.
◦ Esta fugindo da liberdade, o homem é livre ele querendo ou não, se ele
recusa isso ele sempre é conhecedor de si mesmo, em-si.
◦ Para si eu crio da minha forma com minha liberdade.

10
Sobrevém a pergunta: O que deve
ser o homem em seu ser para que
ele possa ser de má-fé?
◦ O homem é-o-que-não-é e não-é-o-que-é. Em si – para si.
◦ A má-fé possui uma estreita ligação com o ser da própria consciência, passa a
achar eu faz alguma coisa, mas essa cs nunca consegue transcender de
fato, se esta dado é acabado a intenção não é dele. onde se manifesta a
temporalidade caracterizadora da diferença entre facticidade e transcendência,
facticidade é aquilo que ta dado, a historia, o tempo... Não pe mais, passou
é passado. A transcendência é o para-si, aquilo que ele pode ser, cogito pré
reflexivo é reconhecer aquilo que não é e escolher a partir disso. entre não-
ser-mais (passado) e ainda-não (futuro temos uma ideia do tema do tcc com o
tema, são hipóteses do nosso trabalho, parte do nosso conhecido).

11
◦ O homem não é um "em si" ele é um "para si", que a rigor não é nada.
Nadificar a condição do sujeito de fazer, em si é o que já sou, para
alguma coisa, o elo é o nada, para se tornar. Ela aparece para mim, é o
cogito que aparece para mim.
◦ A consciência não tem conteúdo e, portanto, não é coisa alguma. Esse vazio é a
liberdade fundamental do " para si".
◦ O Pensamento não eé a intenção, a cs é a intenção. Toda cs é intencional
ela vai para alguma coisa. O pensamento vai junto e dai torna uma
intenção, mas a cs é um vazio.

12
PERDE A
TRANSCEDÊNCIA, REDUZ-
SE A FACTICIDADE.

13
◦ o sujeito de má-fé nega a temporalidade para fugir
da nadificação do presente, elegendo-se passado ou
refugiando-se no futuro que já é o que será,
tentando escapar da necessidade de cumprir sua
própria eleição.

14
◦ A má-fé, mentira do Para-si-para-outro
a si mesmo, dá-se como tentativa de
fuga e emprisionamento no mundo para
suspender o seu processo temporal
estático.

15
◦ A mentira pressupõe que o mentiroso de
início afirme a verdade, negando-a em suas
palavras para, por fim, negar para si mesmo
essa negação.

16
a mentira é um fenômeno normal - o
ser-com
◦ A mentira pressupõe outrem e se
destina imediatamente a outrem, porque
outrem será o enganado. Sendo outro o
enganado, a verdade (o sentido próprio
que uma consciência escondeu da
outra) poderá de alguma forma ser
descoberta.

17
NÃO É MENTIR PARA OUTRAS
PESSOAS, MAS MENTIR PARA SI
MESMO E PERMITIR-SE FUGIR
DE SUA PRÓPRIA AUTO-
DETERMINAÇÃO.

18
AO CONTRÁRIO DA MENTIRA, A
MÁ-FÉ NÃO É CONDICIONADA
PELO SER-COM
PORQUE A CONSCIÊNCIA SE
AFETA ELA MESMA DE MÁ-FÉ.

19
Como é possível que a consciência
carregue algo escondido de si mesma,
tendo em
vista a sua total translucidez?
◦ A consciência, portanto, dissimula a si
mesma o sentido de uma situação, sendo ao
mesmo tempo consciência (de) dissimular.

◦ a consciência (da) má-fé está no nível pré-


reflexivo;
◦ a consciência de má-fé está no plano do mundo;

20
◦ Ao abandonar a má-fé, o homem passa a viver em
angústia, pois ele deixa de se enganar.
◦ Esta passagem do estado de má-fé para a angústia
é extremamente importante para que o sujeito
possa encontrar sua liberdade. .

21
É UMA DEFESA CONTRA A ANGÚSTIA E O
DESALENTO, MAS UMA DEFESA
EQUIVOCADA.
PELA MÁ-FÉ RENUNCIAMOS À NOSSA
PRÓPRIA LIBERDADE, FAZENDO ESCOLHAS
QUE NOS AFASTAM DO PROJETO
FUNDAMENTAL, ATRIBUINDO
CONFORMADAMENTE ESTAS ESCOLHAS A
FATORES EXTERNOS, AO DESTINO, A DEUS, AOS
ASTROS, A UM PLANO SOBRE HUMANO.
22
Angústia frente a liberdade

◦ A má-fé é uma maneira de fugir à liberdade


e, consequentemente, à responsabilidade.
◦ Nesse sentido, é possível dizer-se que a má-
fé é censurável; que há algo de moralmente
errado em existir nessa condição.

23
Por que e para
que o Para-si projeta
espontaneamente de má-fé?
◦ Liberdade existencial - a angústia seja angústia frente à
liberdade
◦ Responsabilidade ;
◦ consciência de não poder fazer diferente do que sendo livre;
◦ Angústia não acomoda o homem, mas o impulsiona
enquanto condição da ação.

◦ Assim, a má-fe aparece como tentativa fadada ao fracasso de


eliminar a consciência angustiada.

24
A AUTENTICIDADE,
ENQUANTO OPOSTO DA
MÁ-FÉ, É UMA VIRTUDE.

25

Você também pode gostar