Ii Seminário Francisco Lima

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DOCUMENTOS DE

IDENTIDADE: UMA
INTRODUÇÃO ÀS TEORIAS DO
CURRICULO.
TOMAZ TADEU DA SILVA 14/07/2021
Ac.de POSLIN
FRANCISCO DISCIPLINA: POLÍTICAS LINGUÍSTICAS
PROFESSORA: DRA. JOICE GALLI
UFF
LIMA
Para início de conversa...
Relem
brand
o!
Conforme Silva (2007, p. 14), a abordagem
do currículo, neste caderno, “é muito
menos ontológica (qual o verdadeiro
“ser” do currículo?) e muito mais
histórica (como, em diferentes
momentos, em diferentes teorias, o
currículo tem sido definido?)”. Portanto,
entendemos o currículo como algo
abrangente e dinâmico, que tem sua
história que permeou e permeia o cotidiano
do ambiente social e escolar.
Compreendemos, assim, o quanto é importante reconhecermos o
processo social e histórico que permeou a construção dos
currículos escolares. Sabemos que esse processo sofreu
diferentes reformas que foram sendo implantadas com
o propósito de ajustar os processos pedagógicos às demandas
sociais, políticas e econômicas da sociedade em transformação.

Historicizar o currículo é um processo importante para conhecer os


momentos históricos e seus arranjos que vão sendo concebidos
por nós de forma naturalizada. A história do currículo se constitui
ainda como base imprescindível para podermos questionar a
ordem presente na disciplinariedade escolar.
JOHN FRANKLIN BOBBITT RALPH TYLER (1902-1994)
JOHN DEWEY (1859 – 1952)
Reca
pitula
O movimento RECONCEPTUALISTA explodiu ndo!
em diferentes países ao mesmo tempo (SILVA,
2007) e impeliu a renovação da teorização sobre
o currículo e foi a primeira corrente sociológica,
primordialmente voltada para a discussão do
currículo.

O movimento não se preocupava com a explicação das desigualdades na


educação, mas sim em demonstrar as desigualdades e as questões de
injustiça e inefiiência educacionais. Já que a crença era de que as escolas
poderiam mudar a sociedade, o que explica a inflência dos sociólogos nas
políticas educacionais de então. A sociologia do conhecimento tinha a
intenção de ajudar os professores a eliminar seus preconceitos que
estavam arraigados no plano do senso comum.
sociologia crítica
(Bourdieu)
Jmaes McDonald, Dwayne
Hubner e Pinar.

filosofia marxista
Escola de Frankfurt (Althusser)
01
A
Fenomenologia
A perspectiva fenomenológica é a mais
Fenomenologi radical das perspectivas críticas (SILVA,
a 2005, p. 39) porque representa um
rompimento com a Epistemologia
A Fenomenologia surgiu no fial do tradicional. Contrária à filosofia
século XIX e seus principais empirista, ela afirma que o objeto não
pressupostos foram elaborados por existe sozinho, quem dá significado ao
Edmund Husserl, (1859- 1958), Martin objeto é o sujeito. Dessa forma, ela
Heidegger (1889-1976) e Maurice estabelece uma nova relação entre o sujeito
Merleau- Ponty (1908-1961). e objeto.
A Fenomenologia é pessoal, subjetiva,
idiossincrática (SILVA, 2005, p. 42). Ela sugere, ao
invés de convencer. Para ela, categorias, como:
objetivos, aprendizagem, avaliação, metodologia,
são conceitos de segunda ordem que aprisionam a
experiência do mundo dos estudantes e docentes.
O objeto de investigação é a própria experiência
do estudante. Seus temas trazem para o currículo
a própria vida cotidiana, seja do professor ou do
próprio aluno.
).
, p . 42
, 2 005
(SILVA
● A hermenêutica contesta a existência de um
A Hermenêutica significado único e determinado e defende a
idéia de interpretação múltipla dos textos não
e a Autobiografia só escritos, mas qualquer
conjunto de significado.
● Na autobiografia, o currículo é entendido de
forma ampla, como experiência vivida. Aqui
se entrelaçam o conhecimento escolar, as
histórias de vida e o desenvolvimento
intelectual e profissional, permitindo a
transformação do próprio eu (SILVA, 2005, p.
42-43)
MICHAEL WHITMAN O currículo representa, de

APPLE – forma hegemônica,


as estruturas econômicas e Exam
NEOMARXISTA sociais mais amplas. conten
t

O currículo não é neutro, desinteressado. O


conhecimento por ele corporificado é um
conhecimento particular. Importa saber qual
conhecimento é considerado verdadeiro. A
reprodução social não se dá de forma
tranqüila, há sempre um processo de
contestação, conflito, resistência.
HENRY GIROUX – Estadunidense, nascido em 1943, foi
NEOMARXISTA um dos principais fundadores da
pedagogia crítica em seu país.
Publicou trabalhos pioneiros sobre os
estudos culturais, pedagogia
pública e ensino superior. Suas
obras receberam influências de Marx
e Paulo Freire.
A crítica de Giroux também foi uma Elaborou o conceito de resistência,
reação às perspectivas empíricas e para produzir as bases de sua
técnicas sobre o currículo. Porém, teoria crítica sobre a pedagogia e
suas análises em seus últimos o currículo.
livros: Ideology, Culture and the Em sua fase inicial, Giroux
Process of Shooling (1981), Theory preocupou-se com uma “Pedagogia
and Resistence in Education (1993) da Possibilidade” (p.53), conceito
parecem ter-se tornado, central de suas teorizações também
crescentemente, culturais do que em sua fase intermediária. Para ele,
propriamente educacionais. (SILVA, há na pedagogia e no currículo um
2005, p. 51-52). lugar de oposição e
resistência, um lugar para subversão
e para rebelião.
Obrigado pela
atenção!
FRANCISCO
LIMA

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