O documento discute os primórdios das terapias psicológicas, começando com Franz Mesmer e seu método de magnetismo animal no século 18. Também aborda o trabalho de Charcot na Salpêtrière, onde induzia crises histéricas em pacientes hipnotizados, e o desenvolvimento inicial da psicologia como ciência autônoma no século 19.
O documento discute os primórdios das terapias psicológicas, começando com Franz Mesmer e seu método de magnetismo animal no século 18. Também aborda o trabalho de Charcot na Salpêtrière, onde induzia crises histéricas em pacientes hipnotizados, e o desenvolvimento inicial da psicologia como ciência autônoma no século 19.
O documento discute os primórdios das terapias psicológicas, começando com Franz Mesmer e seu método de magnetismo animal no século 18. Também aborda o trabalho de Charcot na Salpêtrière, onde induzia crises histéricas em pacientes hipnotizados, e o desenvolvimento inicial da psicologia como ciência autônoma no século 19.
O documento discute os primórdios das terapias psicológicas, começando com Franz Mesmer e seu método de magnetismo animal no século 18. Também aborda o trabalho de Charcot na Salpêtrière, onde induzia crises histéricas em pacientes hipnotizados, e o desenvolvimento inicial da psicologia como ciência autônoma no século 19.
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FIOS, SEDUÇÃO E OLHARES: OS
PRIMÓRDIOS “PSI” NAS TERAPIAS
PARA CORPOS E MENTES PERTURBADOS •A mansão da Landstrasse / casa de Franz Anton Mesmer / as “gravitas universalis” / imãs na cura de certas doenças / Benjamin Franklin acerca da eletricidade / desequilíbrio desses fluidos no corpo / blaquet, ou cuba de saúde •No entanto, em 1775, Mesmer faz uma retificação em seu método: a cura não era promovida pelo imã, mas pelo contato com o magnetizador / magnetismo animal / Daí sua conclusão de que nenhuma outra força da natureza é maior que aquela que um homem pode exercer sobre o outro / o poder da SUGESTÃO •Deixa Viena para se estabelecer em Paris / encantando-se com quiromantes e curandeiros / o médico agrada à maioria da corte, à burguesia e à própria Rainha Maria Antonieta / Os clientes dão-se as mãos para formarem uma corrente humana em transe, enquanto Mesmer, vestido com uma túnica lilás, vai tocando alguns doentes com sua varinha de ferro, detendo-se para conversar em voz baixa com outro ou desenhando signos no ar em frente a um terceiro •Dessa vivência de choque decorria a cura / a oposição / nega não só a existência de uma força de natureza sugestiva exercida pelo magnetizador como alude aos perigos da promiscuidade e da histeria / inaugurou a prática: hipnose / o último representante “ciência” vencido a “superstição” / expulsando Mesmer e seus discípulos montados em vassouras de bruxas / cada vez mais no âmbito científico •Foucault (1994) / o berço da medicina moderna / A medicina clássica se ocupava em descrever e classificar / “botânica dos sintomas” / linguagem do imaginário (idealizado) / suporte perceptivo (ver, contactar) / razão / a doença / fenômeno manifesto (ou seja, pelo conjunto de sintomas, que por sua vez evocava o signo (a doença representada) / a ênfase é dada na saúde e não na noção de normalidade •A percepção médica é uma ponte entre o sintoma e a doença / fonte de confusão / diferenciam uma doença da outra / os sintomas iniciais / a patologia é vista como fenômeno da natureza / a doença é o lugar da vida, o âmbito familiar, o domicílio – não o hospital / A “lógica botânica” será substituída por uma “gramática dos signos” ao longo do século XIX •Petit recomenda: “É preciso, tanto quanto ela autoriza, tornar a ciência ocular” (Foucault). Trata-se, portanto, de um olho capaz de saber ver, analisar, estabelecer identidades e diferenças, classificar o normal e apontar o desvio / Os valores da lógica botânica / Agora, o olhar é o médico (especialista) •(Olhar sensível do médico) / É o “ver” que “enuncia”, ou, nas palavras de Foucault, o puro olhar que seria também pura linguagem / “uma linguagem no momento em que percebe um espetáculo” / hospital é, por excelência, o cenário / o espetáculo / E se nesse campo da clínica que esta verdade é desvelada / espaço de espetáculo CHARCOT E A HIPNOSE
•Paris, século XIX. O uso
terapêutico da hipnose é marcado pelos trabalhos de Charcot, médico residente de Salpêtrière / a crise histérica (mutismo, amnésias, anestesias, paralisias etc.) podia ser induzida em paciente hipnotizados / a existência de “ideias fixas” no núcleo destas neuroses •Os estudos de Charcot levaram à conclusão que tais manifestações somáticas podiam ser transferidas de um ponto a outro corpo por meio de imãs / resgata “cientificamente” suas ideias / patologias “nervosas” •Quadro de André Brouillet (1887) – próprio Charcot desenhou a cena / arco histérico •Theodule Ribot (1839-1916), filósofo / uma psicologia como ciência autônoma, com uma metodologia própria, apartada das considerações metafísicas, em contraposição à “velha psicologia”, articulada à filosofia espiritualista •Esforço em direção à precisão, emprego da experimentação, determinações quantitativas, delimitação de campo de estudo e a publicação de monografias em lugar de trabalhos extensos / A partir de 1880 – Psicologia Fisiológica – estudar o homem em sua totalidade, estudando os processos superiores e a personalidade / Alfred Binet: definiu também o seu método – elucidar mecanismos normais de funcionamento apelando à observação da patologia / A terceira fase de suas obras refere-se aos estudos a vida afetiva e os sentimentos / “psicologia dinâmica” / à parte sua ênfase no método psicopatológico / Alfred Binet é uma das ausências do quadro de Bouillet
Cassorla, R. M. S (2013) - O Analista, Seu Paciente Adolescente e A Estupidez No Campo Analítico. Revista Latino Americana de Psicanálise Calibán Volume 11 n2