Aula 17 - Embalagem (06.10.13)

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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


CURSO DE ENGENHARIA ALIMENTAR

Disciplina: Embalagem

Aula: GESTÃO DE RESIDUOS & MEIO AMBIENTE

2018 1
Conteúdos

Introdução

Resíduos e Meio Ambiente

Gestão de Resíduos e Meio Ambiente

Ciclo de vida da Embalagem

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Introdução

Existe uma relação entre a qualidade de vida e o consumo


de materiais de embalagem. Aparentemente, quanto maior
for a quantidade de materiais de embalagem utilizados,
maior será a quantidade de resíduos produzidos e menor o
índice de qualidade de vida.

No entanto, as aparências podem iludir. Um produto


fresco vendido sem embalagem dá origem a mais resíduos
e mais poluição que um produto preparado e embalado de
origem.

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Resíduos e Meio Ambiente

A embalagem é
considerada um factor
de desenvolvimento
sócio-económico das
sociedades, trazendo
benefícios como a
minimização de
perdas dos produtos, a
possibilidade da sua
conservação, o acesso
em diferentes épocas
do ano.
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Resíduos e Meio Ambiente

Reduzir ou Aumentar?
As preocupações económicas e ambientais são normalmente
invocadas para justificar a redução dos materiais de
embalagem. A embalagem adequada é a que consegue
proporcionar o máximo de efeitos (funções) com o menor
dispêndio de materiais.

Ao cederem às alegações ambientais, muitas empresas


reduziram as suas embalagens para além dos limites funcionais:
a pretexto de ganhar uma imagem "mais ecológica" perderam a
simpatia dos consumidores por terem reduzido a conveniência
de que estes necessitam.
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Gestão de Resíduos e Meio Ambiente

No que diz respeito à gestão dos resíduos de embalagem,


a Comissão Europeia propôs uma hierarquização dos
métodos de gestão da seguinte forma:

 Redução na origem ou prevenção,


 Reutilização,
 Reciclagem,
 Incineração, e Deposição em Aterro.

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Gestão de Resíduos e Meio Ambiente

A redução na origem, não sendo apenas o uso de menos


embalagens, consiste na minimização do consumo de
materiais (uso de embalagens mais leves), na redução do
consumo de energia e na eliminação do uso de substâncias
nocivas ao ambiente na produção e a transformação das
embalagens.

Exemplo: a alteração do formato da garrafa pode permitir


a redução do peso, a substituição do material de
embalagem pode permitir novo formato e diminuição de
peso, etc.
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Redução na origem

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Gestão de Resíduos e Meio Ambiente

A reutilização implica o
retorno da embalagem,
após consumo, à fabrica
de alimentos ou bebidas,
para novo enchimento da
própria embalagem, ou
seja, para nova utilização
para o mesmo fim para
que foi concebida.

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Gestão de Resíduos e Meio Ambiente
A reciclagem inclui o
reprocessamento, num processo de
produção, dos resíduos das
embalagens para o mesmo fim
(produção de embalagens) ou para
outros fins. É classificada
normalmente em reciclagem química,
mecânica ou orgânica, de acordo com
o tipo de processamento a que os
resíduos são sujeitos, não incluindo a
valorização energética.

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Gestão de Resíduos e Meio Ambiente

No caso da valorização
energética, trata-se da
utilização dos resíduos das
embalagens combustíveis
para a produção de energia
através da incineração directa
com recuperação do calor ou
através de deposito em aterro
para produção de bioenergia.

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Desenvolvimento Sustentável

Definido como o desenvolvimento que procura satisfazer


as necessidades da geração actual, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas
próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas,
agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de
desenvolvimento social e económico e de realização
humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso
razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e
os habitantes naturais.

O Desenvolvimento Sustentável assenta em três eixos:


(1)Ambiental; (2)Social, e (3)Económico.
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Desenvolvimento Sustentável

Os produtores de embalagem devem integrar mais


métodos de produção e soluções tecnológicas
ecologicamente equilibradas para a protecção do meio
ambiente por exemplo a produção de embalagens
recicláveis e de fácil degradação.

A gestão de produtos industriais está submetida a um


aumento dos pedidos para controlo ou, em alguns casos,
eliminação de substâncias específicas. Esta evolução está a
produzir novos métodos de trabalho, envolvendo todos os
actores presentes no ciclo de vida dos produtos.

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Embalagens Biodegradáveis

Nos últimos anos, o desenvolvimento de embalagens


biodegradáveis tem sido alvo de intensas e
interessantes investigações. Ou seja, quer o impacto
ecológico das fontes de matérias-primas utilizadas
no fabrico de um novo produto, quer o seu ultimo
destino quando este entra na corrente de resíduos,
têm-se tornado importantes critérios de projecto.
(Narayan, 2001).

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Embalagens Biodegradáveis

Tem sido demonstrado que polímeros


biodegradáveis à base de celulose, amido,
poliésteres microbianos e vários polissacarideos e
proteínas, considerados no caso dos filmes edíveis,
apresentam propriedades que sugerem potenciais
aplicações.

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Materiais à base de celulose

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Materiais à base de amido

Alguns novos materiais são baseados em quase 100% de


amido que é plasticizado pela incorporação de água
podendo ser posteriormente extrudido. Estes materiais
beneficiam dos baixos custos de amido e, ao contrário das
misturas polímero-amido, são completamente
biodegradáveis e beneficiam dos custos moderados de
transformação pelos processos clássicos.

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Materiais à base de amido

Polihidróxido de butirato (PHB): este termoplástico


resulta da fermentação de açucares, metanol e etanol por
bactérias.

Ácido polilático: é outro tipo de termoplástico


biodegradável que é produzido pela fermentação de
resíduos de comida, tais como cascas de batata,
primeiramente em glucose e depois em ácido láctico.

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Materiais à base de proteínas

As proteínas são polímeros naturais totalmente


biodegradáveis tal como a celulose e amido. Embora a
sua estrutura não contenha motivos regulares repetitivos
têm sido realizados consideráveis esforços de forma a
explorar e desenvolver filmes à base de proteínas
(KROCHTA & MULDER-JOHNSTON, 1996).

As proteínas que tem vindo a ser estudadas com esse


objectivo são o colagénio, a zeína de milho, o glúten de
trigo, isolados das proteínas de soja, isolados das
proteínas do soro do leite e caseínas.
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Tempo de Vida útil das embalagens

Um dos desafios das indústrias de embalagens


alimentares no sentido de produzir embalagens
biodegradáveis é atingir a durabilidade da embalagem
com o tempo de prateleira do produto.

Desta forma, as condições ambientais que conduzam à


biodegradação devem ser evitadas durante o
armazenamento, enquanto condições óptimas à
biodegradação devem existir após a sua utilização
(Haugaard, V.K. et al.,2000).

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Avaliação de Ciclos de Vida

Avaliação de ciclos de vida ou Ecobalanço é uma


disciplina que tem sido cada vez mais aplicada para ajuda
na redução do impacto ambiental de produtos ou processos.

Avaliação de ciclos de vida não é uma medida directa da


segurança para o ambiente dos produtos ou processos, mas
uma ferramenta de gestão para a fundamentação de
decisões e identificação de áreas com potencial de
melhoria a nível do impacto ambiental.
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Avaliação de Ciclos de Vida

A avaliação de ciclos de vida envolve 3 fases distintas:

 O inventário de todas as entradas e saídas de materiais e


energia do sistema considerado, isto é, a quantificação e
classificação das entradas em materiais e energia no
sistema e das respectivas emissões para o ar, para a água
e produção de resíduos.
 A análise dos impactos ambientais;
 A consideração de alterações para minimizar os impactos.

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Ciclo de vida da Embalagem

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FIM !

QUESTOES E SUGESTOES

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