Febre Maculosa

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Febre Maculosa

Amanda Moraes
Alessandro Oliveira
Fábio Guimarães
Hanna Carvalho
Hannah Suzarte
Thobias Barreto
INTRODUÇÃO
01 O que é?
02 Onde é comum? 03 Zoonose?

Doença infecciosa Pode ser encontrado em Pode afetar tanto animais


transmitida pelo áreas de mata e vegetação. quanto seres humanos. Em
carrapato-estrela; causada No Brasil, a doença é animais: febre alta, perda de
por bactérias do gênero mais comum nas regiões apetite, letargia, vômitos e
Rickettsia. Sudeste e Sul diarreia.

04 Início
05 Brasil 06 Ministério da Saúde
Identificada pela primeira vez Segundo dados, entre 2010
nos Estados Unidos no final No nosso país, foi e 2019 foram registrados
do século XIX, foi reconhecida pela primeira mais de 8 mil casos de
denominada febre maculosa vez em 1952, em São Paulo. Febre Maculosa no país,
das montanhas rochosas. com cerca de 550 óbitos.
AGENTE ETIOLÓGICO
• Rickettsia rickettsii

⚬ Principal vetor e reservatório: carrapato estrela


(Amblyomma cajennense), ou carrapato do cavalo
como é conhecido também.
⚬ Maior incidência: Paraná na região sudeste.

• Rickettsia parkeri

⚬ Principal vetor e reservatório: carrapato


Amblyomma ovale.
⚬ Maior incidência: Em ambientes de mata
atlântica, já registrada no Rio Grande do Sul,
Santa Catarina, sul da Bahia e Ceará.
·Agente etiológico: Rickettsia rickettsii ·A·gente etiológico: Rickettsia parkeri

·Reservatório: carrapato da espécie ·Reservatório: carrapato da espécie


amblyomma cajennense Amblyomma ovale
HOSPEDEIRO
Ser vivo de qualquer espécie que ofereça, em
condições naturais, subsistência ou alojamento a um
agente infeccioso temporariamente.

Desses, as capivaras e os cavalos assume grande


importância na cadeia epidemiológica, pois são
principais reservatórios do carrapato transmissores
da Febre Maculosa.
SECREÇÃO +
ELIMINAÇÃO
Rickettsia rickettsii, por ser uma bactéria
01 intracelular obrigatória, precisa entrar nas
células do hospedeiro para sobreviver e se
reproduzir

As bactérias presentes na saliva do carrapato


02 entram na corrente sanguínea e começam a
se multiplicar.
A capacidade da Rickettsia rickettsii de
03 penetrar nas células e se multiplicar é o que
torna essa bactéria tão patogênica.

04 Ela interfere com os processos celulares


normais e pode levar a danos nos tecidos,
causando os sintomas característicos da febre
maculosa
TRANSMISSÃO
Não existe transmissão da doença de uma pessoa para
outra. A transmissão pode ocorrer através de:

01
• picada do carrapato infectado pela bactéria
• retirada dos mesmos com as mãos desprotegidas
• habito de esmagá-los com as unhas (exposição à
hemolinfa dos carrapatos infectados)

02
Após a picada do carrapato, estima-se que o tempo
médio necessário para que ocorra a inoculação da
bactéria seja em torno de 4 a 6 horas de parasitismo,
mas dependerá de cada espécie de carrapato.
PENETRAÇÃO
A bactéria pode adentrar o organismo por diversas
01 vias, sendo que elas variam de acordo com quem
será infectado. No caso de seus hospedeiros, ocorre
através da derme.

02
Entre os carrapatos, a infecção ocorre através da
via transovariana, transestadial, pela cópula e
alimentação em um animal que esteja em período
de bacteremia (riquetsemia).
SINAIS CLÍNICOS

• Febre, mialgia e cefaleia intensa


• Exantema*
• Possível edema em regiões distais de membros ou de maneira
mais generalizada.
• Possível comprometimento pulmonar, problemas renais, lesões
neurológicas com meningite, encefalite e icterícia.
• Possíveis sequelas neurológicas e quadros necróticos.
• Alguns casos evoluem para óbito.
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
• Rickettsii Dengue, leptospirose, hepatite viral, • Rickettsia parkeri casos febris agudas. Não
meningoencefalite ou doenças virais/ bacterianas. apresentam as manifestações hemorrágicas. A escara
Na presença de exantema, pode haver suspeita de de inoculação pode ser confundida com picada de
dengue, zika, rubéola, sarampo, enteroviroses. O insetos ou pequenos ferimentos com infecção
quadro pode se confundir com, sepse, malária grave, secundária. Pode haver ainda, na presença de
febre tifoide, febre hemorrágica da dengue e febre hipersensibilidade local, confusão com o eritema
amarela. migrans (doença de Lyme), Outra característica
marcante é o aumento de linfonodos regionais
relacionados ao local da escara de inoculação
(linfadenopatia satélite).
PREVENÇÃO + CONTROLE

Diagnóstico precoce Promover um Evitar que entre em Onde a


(antes do 01
quarto dia) trabalho 03educativo contato com05 áreas de 06
epidemiologia da
é fundamental para nas regiões. risco, ou que ao doença envolve os
que a Instalar alertas com menos saiba informar animais domésticos
antibioticoterapia placas locais e no serviço de saúde (cães e gatos), é
seja efetiva. informações, quando estiver importante
programar eventos exposta a estas áreas. desenvolver ações
que chamem a Para isso podem ser voltadas à guarda
atenção para a promovidos responsável de
Mapas que mostram
doença. simpósios técnicos e animais domésticos.
os locais onde casos
02 eventos populares,
foram confirmados
para que os como a semana de
profissionais de saúde mobilização sobre a
e pacientes possam Reduzir focos,
febre maculosa.
verificar se estiveram evitando que se
em locais de risco. 04
estabeleçam situações
propícias à transmissão
da doença
REFERÊNCIAS
INFORME TÉCNICO SOBRE FEBRE MACULOSA NO BRASIL - 2021, VOL 18 -PDF

RODRIGUES, CLAUDIO MANUEL ET AL ASPECTOS ECOLOGICOS DA FEBRE MACULOSA


NO BRASIL. REVISTA INTERDICIPLINAR SAUDE E MEIO AMBIENTE VOL. 09, P. 143-163
2020

FERREIRA, LAURA FERNANDES ET AL. PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA FEBRE


MACULOSA NO BRASIL. REVISTA MEDICA DE MINAS GERAIS. VOL 31, E-31107 , 2021

EMBRAPA GADO DE LEITE, JANEIRO 2009


OBRIGADA
PELA ATENÇÃO!

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