Reacções Socialista

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Universidade-Save

Extensao-Massinga
Faculdade De Letras e Ciencias
Sociais
Disciplina: Economia Politica
Tema: Reacoes Socialista e
Reacções Nacionalista.
• Socialismo é uma doutrina econômica e polReacções Socialista

• ítica que nasceu no final do século XVIII, na Europa, em contraposição às iniquidades

sociais produzidas em larga escala pelo fenômeno da Revolução Industrial. Defende a

reformulação da sociedade capitalista, transformando-a numa sociedade justa e

igualitária.

• Para os socialistas utópicos, isso seria possível sem a destruição do capitalismo. Para

os socialistas científicos, isso só seria possível com a destruição do capitalismo. A

primeira corrente era reformista; a segunda, revolucionária. Porém, as experiências

reais de sociedades socialistas são diferentes das idealizações de ambas.


Origem e história do socialismo

• O socialismo é um ideário político e económico concebido no

contexto da Revolução Industrial em fins do século XVIII e meados

do século XIX. Tendo por princípio basilar a igualdade, o socialismo

foi construído em contestação ao capitalismo, que naquele período

operava sem nenhuma forma de regulação ou legislação trabalhista

que conferisse aos trabalhadores protecção e condições dignas de

trabalho.
• Numa conjuntura social de intensificação
das desigualidades sociais e, consequentemente, da miséria,
a teoria socialista foi criada por pensadores que desejavam
construir um caminho para uma sociedade organizada sob o
princípio da igualdade. A primeira corrente de pensamento
de vertente socialista foi denominada socialismo utópico.
Posteriormente foi desenvolvido o socialismo científico.
Características do socialismo

• As características do socialismo variam conforme a vertente de

pensamento. O ponto em comum é a busca da igualdade, mas os

caminhos propostos para alcançá-la são distintos.

• No socialismo utópico, podemos destacar: combate à

desigualdade por meio da reforma do capitalismo, conciliação

entre as classes, cooperação nas relações de trabalho e distribuição

da riqueza produzida.
• O socialismo cientifico vertente
revolucionária desse pensamento, tem características
substancialmente diferentes da primeira vertente. Ele
propõe o seguinte: combate à desigualdade por meio
da extinção do capitalismo, uma sociedade sem
classes, abolição da propriedade privada e
socialização dos meios de produção
• Socialismo utópico

• A primeira corrente do pensamento socialista foi

denominada e desenvolvida na Primeira Revolução Industrial. O

filósofo e economista francês Saint-Simon foi seu principal

intelectual. Ele não era defensor de uma revolução e da abolição da

propriedade privada, mas de uma tecnocracia governamental e uma

base econômica industrial em que não houvesse ociosos e explorados,

mas compartilhamento na produção e usufruto da riqueza.


• Advogava um Estado forte que arbitrasse a economia e instituições

fortes que distribuíssem os dividendos do progresso industrial e

científico, conferindo aos pobres uma boa formação intelectual e

qualidade de vida. Saint-Simon ressaltava a necessidade de que os

ricos compreendessem que viabilizar melhores condições de

subsistência aos pobres seria bom para a como um todo, incluindo

eles próprios. Esse filósofo também era crítico da grande influência

social exercida pela e pelos militares.


• O segundo teórico mais importante do socialismo utópico, Charles
Fourier, propunha a criação de sociedades comunitárias independentes
da sociedade capitalista. Elas dependeriam do capital privado e teriam
sua economia baseada na indústria. Ele não propunha a igualdade
absoluta, mas que as diferenças de renda não fossem muito grandes.
Assim como Fourier, Robert Owen idealizava comunidades
independentes dentro da sociedade capitalista, porém baseadas na
igualdade absoluta, tendo por único critério de hierarquia a idade.
• Socialismo científico

• É a corrente de pensamento protagonizada por Marx e Engels. No


século XIX, esses teóricos debruçaram-se na construção e divulgação
de uma análise econômica da história. O socialismo científico, também
conhecido como propõe a compreensão científica de como o
capitalismo funciona para poder substituí-lo por um regime econômico
igualitário. Para seus autores, todos os períodos da História e todos os
modelos econômicos foram estruturados sobre a luta de classe.
No sistema capitalista, o antagonismo entre opressor e oprimido se

apresentou principalmente em dois grupos:

• o seleto grupo burguês: composto por donos dos grandes meios de

produção, como as grandes propriedades rurais e as grandes fábricas;

• o grande grupo do proletariado: trabalhadores assalariados que

dispunham somente de sua força de trabalho e produziam a riqueza

sem, contudo, desfrutar dela, recebendo apenas baixas remunerações.


• Reacções Nacionalistas
A trajetória da economia mundial.
Os acordos de Bretton Woods
• Após as experiências traumáticas da primeira metade do século

XX e das constantes amea­ças de colapso sistémico, fracassos

esses asso­ciados acima de tudo à patente incapacidade da

concepção liberal em lidar com as novas realidades económicas,

e antes a aproximação do final da II Grande Guerra e a vitória

dos aliados, delegados de 44 nações se reuniram na cidade

britânica de Bretton Woods, em Julho de 1944. Naquela ocasião,

foram definidas as bases de gerenciamento económico interna­

cional do pós-guerra e fixadas as regras para as relações

comerciais e financeiras entre os países mais industrializados do

mundo.
• Novas instituições foram criadas, como o Banco
Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento–
BIRD –, o actual Banco Mundial, e o Fundo Monetário
Internacional – FMI. O sistema de Bretton Woods foi o
primeiro exemplo, na história mundial, de uma ordem
monetária totalmente negociada, tendo como objectivo
governar as relações monetárias en­tre estados-nação
independentes.
• A prioridade da economia capitalista passava a ser garantir, de

forma sustentada, o crescimento mundial e a elevação dos níveis


de emprego. Para isso, era preciso reestruturar as instituições
existentes e criar outras novas, tanto no âmbito interno dos países,
quanto no internacional. Nesse último, buscava-se consti­tuir um
sistema multilateral, estabelecido sobre parâmetros cambiais pré-
definidos, agora utili­zando o dólar americano como padrão mone­
tário internacional
• Estados Unidos concentravam sozinhos a qua­se

totalidade da liquidez mundial. Seu territó­rio

continental não havia sido atacado, e sua infra-

estrutura e malha industrial saíram ilesas. Os Estados

Unidos se tornaram o maior credor global (na

verdade, condição presente desde o final da I Guerra).


• Um período de transição foi assim instaurado,
dentro do qual os Estados Unidos injetaram
vultosas somas de recursos para reconstruir as
principais economias capitalistas devasta­das
pelo conflito bélico, pelo Plano Marshall.
• Nesse esforço de reconstrução econômi­ca, a
ameaça comunista veio a calhar. A União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS, apesar
das enormes perdas humanas e ma­teriais sofridas
durante a guerra, emergiu do conflito com muito
prestígio e viu seu poderio político aumentar
consideravelmente com a incorporação de países
da Europa oriental ao bloco socialista e, em 1949,
com a vitória da revolução comunista na China.
• Essa nova reali­dade geopolítica planetária, de cunho ideológi­co, aliada

ao confronto militar que irrompeu na Coreia no início da década de

1950, forneceu o pretexto para maciças injecções de recursos norte-

americanos para o fortalecimento de sua capacidade bélica, o que

envolvia gigantescas transferências ao exterior com fins bélicos. Era a

guerra fria, que marcou a política e a econo­mia globais na segunda

metade do século XX. Na perspectiva estritamente político-militar,

constituíram-se blocos opostos.


• De um lado, o Pacto de Varsóvia, uma aliança militar forma­da pela

URSS e os países socialistas do leste europeu, com excepção da

Jugoslávia (a Albânia viria a deixar a aliança anos mais tarde). De

outro, a Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN, que uniu

as nações capitalis­tas da Europa Ocidental e os Estados Unidos para

prevenir e defender países membros de eventuais ataques vindos do

leste comunista. A ameaça de conflito nuclear pairou sobre a

humanidade ao longo de todo o período de vi­gência da guerra fria.


• Reacoes Nacionalistas

• O crescimento econômico vigoroso, a geração

maciça de empregos, a elevação da renda e a

incorporação de milhões de trabalhadores ao mercado de

consumo verificada nos países centrais do capitalismo

não teriam sido possíveis sem a colocação em prática de

um mecanismo político, comandado pelos respectivos

estados nacionais, pelo qual foi estabelecida uma espécie

de pacto social tripartite, englobando governo,

empresários e trabalhadores.
• Terceiro Mundo.

• O Terceiro Mundo compreendia o conjunto de nações não pertencentes

ao núcleo capi­talista hegemônico – ao qual se somavam a periferia dos

países capitalistas europeus de­pendentes, como Portugal, Espanha,

Itália e Grécia – e aqueles não pertencentes ao bloco socialista.

Agrupava estados que integraram vastos impérios coloniais, povos

subjugados por séculos de colonialismo e atraso, que buscavam, com a

vaga da descolonização do pós-guerra e as reformas (e revoluções)

características do período, um rumo autô­nomo de desenvolvimento

econômico e so­cial. Atualmente, essa ampla periferia foi renomeada

pelos organismos internacionais como “países em desenvolvimento”.


• Ademais, não raras vezes a independên­cia ou a deposição de

regimes títeres do im­perialismo foi resultado também de lutas

de libertação nacionais, lutas armadas conduzidas por partidos

ou movimentos que tinham o na­cionalismo – com conotações

mais ou menos socializantes – como bandeira. O nacionalismo

como ideário político constituía um amálgama de concepções

de poder e sociedade muitas vezes contraditório, com

programas genéricos, mas que significava talvez a única via

ideoló­gica apta a unir populações tão heterogêneas, parte delas

escassamente integrada no curso da modernidade triunfante.


• O nacionalismo incorporado nos discur­sos, objectivos

económicos e na constituição dos novos países e governos

surgidos no pós-guer­ra foi inevitavelmente traduzido em

planos am­biciosos de desenvolvimento – também objecto de

disputas acirradas entre Estados Unidos e URSS visando

apoio e financiamento –, cujo objectivo era, a um só tempo,

recuperar o atraso histórico, elevar o padrão de vida de seus

povos e garantir a autonomia de decisões sobre seus

próprios destinos, por meio da industrialização de base, do

fomento agrícola (usualmente pela reforma agrária) e do

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