Cartilha Sobre BDI
Cartilha Sobre BDI
Cartilha Sobre BDI
I. Título : BDI
04
APRESENTAÇÃO
Ao final do ano de 2006, o Crea-MG realizou, juntamente com diversos parceiros, um seminário sobre composição do
BDI. Estiveram assentados lado a lado em nosso auditório os profissionais dos grandes contratantes de obras públicas,
das instituições financeiras, das empresas executoras e dos órgãos de controle. Nesse debate foi possível observar as
diferenças de entendimento sobre o tema.
Essa iniciativa foi fundamental para a discussão e a tomada de consciência sobre diversos aspectos relacionados a
essa importante etapa do trabalho de engenharia, que é o processo de elaboração do orçamento. O que se verifica,
na prática, é que essa etapa não vem merecendo o devido cuidado por parte dos profissionais e das empresas
públicas e privadas.
A presente Cartilha é um produto das diversas questões que foram abordadas nesse seminário, assim como de seus
respectivos desdobramentos.
O BDI - Bonificação e Despesas Indiretas – constitui o percentual referente às despesas indiretas e ao lucro, aplicadas
ao custo direto de um empreendimento, incluindo itens como equipamentos, materiais e mão-de-obra. A correta
utilização desse instrumento é vital para a própria viabilidade econômica de uma obra ou serviço, já que o preço
final num orçamento é determinado pelos custos diretos e pelo próprio BDI.
Assim, o BDI reveste-se de grande importância nesse momento em que o Brasil começa a retomar as obras em áreas
como infra-estrutura, saneamento, habitação e transportes.
Com esta Cartilha, o Crea-MG espera dar mais uma contribuição para a uniformização do entendimento sobre o
tema, assim como o aprimoramento da qualidade no exercício das profissões ligadas ao Sistema Confea/Crea, que
constitui um fator importante para os próprios profissionais e para a sociedade brasileira como um todo.
05
SUMÁRIO
1 - O QUE É BDI?.
08
16
3. CUSTOS FINANCEIROS – CF
06 27
4. LUCRO PREVISTO.
27
5. MARGEM DE INCERTEZA – MI.
27
7. O PREÇO DE VENDA.
29
6 - CONCEITO DE BDI.
30
1. PARA CONTRATANTES.
30
2. PARA CONTRATADOS.
32
3. EXEMPLO.34
7 - CONCLUSÃO.
37
8 - FICHA TÉCNICA.
38 07
O QUE É
BDI
BDI, ? ou Benefícios e Despesas Indiretas, é a parte do preço de cada serviço, expresso
Bonificação
em percentual, que não se designa ao custo direto ou que não está efetivamente identificado
como a produção direta do serviço ou produto. O BDI é a parte do preço do serviço formado
pela recompensa do empreendimento, chamado lucro estimado, despesas financeiras, rateio do
custo da administração central e por todos os impostos sobre o faturamento, exceto leis sociais
sobre a mão-de-obra utilizada no custo direto.
Podemos ainda definir o BDI como sendo um percentual relativo às despesas indiretas, que
incide sobre os custos diretos de maneira geral, a fim de compor com precisão o preço de venda
ou produção de um serviço ou produto.
08
PREÇO DE VENDA
09
QUALI PRAZO
DADE BDI
É importante lembrar que a Engenharia de Custos não é responsável somente pela previsão de
custos de investimentos, mas também é necessária na fase de execução do projeto. É na fase
de execução que a Engenharia de Custos pode reafirmar e desenvolver seus critérios, além de
colher subsídios cada vez mais apurados para utilização futura. Fundamentais também para
a Engenharia de Custos são os princípios e as ferramentas para o planejamento e controle de
projetos e apuração dos custos.
10
ADMIN EQUIPA IMPOS
ISTRAÇ MENTO TOS
ÃO S
ORÇAM
ENTO
11
De acordo com a Lei de Licitações 8.666/93, será vencedora de um processo licitatório do tipo
menor preço, a empresa que justamente apresentar o menor preço global para execução do
objeto licitado, ou seja, a empresa poderá ser beneficiada se elaborar um bom orçamento com
o menor valor global.
CONCLUSÃO DO ORÇAMENTO:
• Composição do BDI;
• Formação do preço de venda.
O orçamentista define a estratégia para a realização dos serviços com base nos projetos
existentes, plantas e nas especificações dos serviços, caso esse planejamento inicial não esteja
definido. É importante ressaltar que um serviço é um encadeamento de tarefas onde a mão-
de-obra e os equipamentos trabalham manipulando materiais para produção de um bem, tudo
isso orientado por um corpo administrativo. Dessa forma, só existe orçamento de um projeto
planejado para execução. Não há orçamento sem planejamento, da mesma forma que não
existe planejamento coerente se este não obedece aos princípios da viabilização
orçamentária.
A definição dos custos diretos baseia-se na elaboração da composição de custo unitário para
cada serviço que o orçamentista definir como único e necessário à execução do projeto e
consolidar na planilha de quantidades de serviços.
O orçamentista deverá utilizar composições de custo unitário para obter o controle dos seus
serviços levantados, por apropriação de campo empírico e pela experiência do profissional em
medições no campo de serviços tecnologicamente definidos pela engenharia.
Entende-se como custo unitário de serviço o somatório das despesas efetuadas e calculadas
para a sua execução unitária, ou seja, de uma unidade de medida do serviço, distribuída pelos
diferentes elementos constituintes ou insumos, obedecendo às especificações estabelecidas para
os serviços no projeto.
13
mão-de-obra e composição de encargos sociais, cálculo da administração local, é que se deve
proceder ao cálculo do custo direto. O custo direto de um serviço é o produto da quantidade do
serviço pelo custo unitário direto do serviço. O preço de venda do serviço será então o produto
do custo direto pelo BDI percentual calculado.
De acordo com a Lei das Licitações, o contratante é quem define o orçamento dos
serviços que serão executados. Assim, entendemos que o contratante poderá estimar o custo
do empreendimento.
14
15
TÓPICOS SOBRE A LEGISLAÇÃO
APLICÁVEL AOS PROF I SS IONAI S
QUE ELABORAM ORÇAMENTOS DE
OBRAS
O “Código de Ética Profissional de Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia,
da Geografia e da Meteorologia” adotado pela Resolução 1.002/2002
- em seu artigo 10º - Das Condutas Vedadas, dispõe:
No exercício da profissão são condutas vedadas ao profissional:
I - Ante o ser humano e a seus valores:
c) prestar de má fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que
possa resultar em dano às pessoas ou a seus bens patrimoniais;
16
Segundo a Lei N. 8.666/93 das Licitações, aos contratantes, órgãos, autarquias ou empresas
públicas, temos as seguintes disposições legais:
SEÇÃO III
DAS OBRAS E SERVIÇOS
IV.- houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame
dos interessados em participar do processo licitatório;
V.- existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus
custos unitários.
SEÇÃO II
DAS DEFINIÇÕES
17
devendo conter os seguintes elementos:
18
COMO CALCUL AR O
BDI
O cálculo?
do BDI depende, dentre as variáveis já expressas nesta publicação, do agente que
elabora o orçamento. Legalmente, o contratante de serviços tem a prerrogativa da estimativa
inicial de custos, portanto, quem contrata não é obrigado a apresentar o orçamento detalhado
do projeto nem tampouco propor um planejamento para sua execução. A este cabe, a seu único
critério, a estimativa de custos. Sendo assim, o BDI será calculado também de maneira estimada
e, para garantia orçamentária e financeira do empreendimento, deverá obrigatoriamente
conter margens de segurança de cálculo que neste trabalho chamaremos de Margem de
Incerteza.
As premissas iniciais do CONCEITO DO BDI estabelecem que alguns itens devem ser transferidos
para a planilha de quantidades da obra, visto que são perfeitamente identificáveis e
quantificáveis e, assim, são considerados como CUSTO DIRETO. São estes:
Mobilização corresponde à parcela de custos para transportar desde sua origem até o Canteiro
de Obras ou Serviços, recursos materiais, equipamentos e instalações, além de pessoal e
utensílios necessários para a realização do empreendimento.
19
Alertamos que a Mobilização e a Desmobilização são efetivamente custos diretos, uma vez
que a Lei 8.666/93, das Licitações, em seu artigo 40 indicará em seu inciso XIII, os “limites
para pagamento de instalação e mobilização para execução de obras ou serviços que
serão obrigatoriamente previstos em separado das demais parcelas, etapas ou tarefas”.
ADMINISTRAÇÃO LOCAL
20
conseqüentemente integrado na planilha de quantidades da obra, onde constarão todos os itens
de custos que lhe são pertinentes. Esta planilha deverá ser apresentada anexada à proposta de
preços e seu preço global deverá constar na planilha de custos diretos de serviços do projeto.
A Instalação do Canteiro de Obras ou Serviços tem como função adaptar os custos de construção
das edificações provisórias para o suporte administrativo do empreendimento, como instalações
hidráulicas, elétricas e sanitárias; alojamentos e refeitórios; depósitos de materiais e
ferramentas; escritórios e outros.
21
TRIBUTOS SOBRE A NOTA FISCAL
Nos tributos sobre a nota fiscal devem ser consideradas as variáveis do regime tributário
escolhido pela empresa contratada e sua localização, no tocante a:
Tributo Municipal – TM
Tributo Estadual – TE
Tributos Federais - TF
22
23
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO
Os tributos existentes sobre o lucro são: o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e a CSLL
(Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
O Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido podem ser
aplicados sobre a nota fiscal de serviços (Lucro Presumido ou Arbitrado) ou sobre o balanço
mensal da empresa (Lucro Real) de acordo com o regime tributário por ela escolhido.
As pessoas jurídicas com fins lucrativos estão sujeitas ao pagamento do Imposto de Renda pelos
seguintes regimes tributários:
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Lucro Presumido ou Arbitrado
Os percentuais de presunção de lucro fixados no artigo 15 da Lei 9249/95, para quem optar pelo
Lucro Presumido ou Arbitrado, são os seguintes:
A - 8%, Venda de mercadorias e produtos;
B - 1,6%, Revenda para consumo de combustíveis derivados de petróleo,
álcool etílico carburante e gás natural;
C - 16%, Prestação de serviços de transporte, exceto o de carga que é igual a 8%;
D - 32%, Prestação de demais serviços;
E - 8%, Atividades imobiliárias;
F - 8%, Empreitada global;
G - 32%, Administração de
obras.
Sobre esses percentuais são aplicadas as alíquotas especifícas de IRPJ fixadas em lei.
Por exemplo, empresas de engenharia de construção que optem por esta modalidade de
tributação pagarão 1,2% de IRPJ sobre o valor da nota fiscal, da seguinte maneira:
LUCRO REAL
Como o próprio título define, a tributação incidirá sobre o Lucro efetivo da empresa (ajustado
pelas adições e exclusões permitidas e leis). As alíquotas dos tributos dependem do plano
tributário adotado pela empesa prestadora de serviços, em função da sua atividade.
A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro das pessoas jurídicas com fins
lucrativos é:
25
Exceções
Não devem ser aplicados impostos sobre a Nota Fiscal, impostos incidentes sobre materiais,
do tipo ICMS e IPI, uma vez que estes deverão estar inclusos no preço dos materiais, como
também, os encargos sociais que são aplicados sobre a folha de pagamento, que deverão estar
incorporados aos salários.
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL – AC
26
CUSTOS FINANCEIROS – CF
LUCRO PREVISTO
MARGEM DE INCERTEZA – MI
28
AINDA SOBRE O LUCRO
1º) O LUCRO será considerado, exclusive Imposto de Renda e Contribuição Social, gerando a
Margem de Contribuição real prevista;
2º) O LUCRO será considerado, inclusive Imposto de Renda e Contribuição Social, gerando o
LUCRO BRUTO; portanto, depois haverá subtração dos TRIBUTOS anteriormente citados;
3º) O LUCRO será calculado sobre o custo, portanto, deverá estar no numerador da fração da
fórmula de cálculo do BDI;
4º) O LUCRO será calculado sobre o preço de venda, portanto, deverá estar no denominador da
fração da fórmula de cálculo do BDI.
Em qualquer dos casos apresentados nos itens acima certamente o LUCRO deverá ser sempre
preservado nos empreendimentos, conforme sua previsão inicial.
O PREÇO DE VENDA
O preço de venda dos serviços ou valor global do orçamento é dado pelo produto do custo direto
total dos serviços pelo BDI:
29
O CONCEI TO DE BDI
PARA CONTRATANTES
Para os órgãos contratantes, o BDI deve ser calculado pela seguinte expressão matemática:
AC – ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
CF – CUSTO FINANCEIRO
{[ ]}
MI – MARGEM DE INCERTEZA
(1 + AC + CF + MI) TM – TRIBUTOS MUNICIPAIS TE
BDI (%) = - x100
1 – (TM + TE + TF + L) 1 – TRIBUTOS ESTADUAIS TF –
TRIBUTOS FEDERAIS
L – LUCRO
30
Ou ainda:
BDI (%) =
{[ (1 + AC + CF + MI)
1 – ( T+ L)
] -
1
} x100
31
PARA CONTRATADOS
]}
AC – ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
BDI (%) =
ou ainda:
{[ (1 + AC + CF)
1 – (TM + TE + TF + L)
-
1
x100
CF
FINANCEIRO
– CUSTO
TM – TRIBUTOS MUNICIPAIS
TE – TRIBUTOS ESTADUAIS
TF – TRIBUTOS FEDERAIS
L – LUCRO
32
Ou ainda:
BDI (%) =
{[ (1 + AC + CF)
1 – ( T+ L)
] -
1
} x100
33
EXEMPLO
34
SOLUÇÃO:
AC = 7,00%
BDI (%) =
{[ (1 + AC + CF + MI)
1 – (ΣT+ L)
] -
CF
ΣT
L
MI
=
=
=
=
2,00%
11,30%
10,00%
10,00%
1
} x100
BDI (%) =
{[
(1 + 0,070 + 0,020 + 0,100)
1 – (0,113 + 0,100) ]} -
1
x100
1,190
BDI (%) = -1 x100
{[ ]
OBS: O fator multiplicador
do custo direto para obtenção
do preço de venda, neste 0,787
caso é 1,5121. BDI (%) = 51,21%
Os valores da ADMINISTRAÇÃO
CENTRAL e dos CUSTOS
FINANCEIROS são extraídos a
partir dos custos diretos do
}
projeto, enquanto os valores do
LUCRO e os IMPOSTOS são obtidos
a partir do preço de venda.
35
36
CONCLUSÃO
Conforme procuramos mostrar nas páginas precedentes, o BDI não é lucro, mas este está incluso
no BDI. Daí a importância da correta compreensão e utilização desse instrumento, que é uma
condição indispensável para a exiqüibilidade de um empreendimento.
37
FICH A TÉCNICA
Coo r dena ção Ge r al:
Engº Jobson Nogueira de Andrade Paulo Roberto Vilela Dias – Instituto Brasileiro de
Engenharia de Custos (IBEC)
Text o:
Engº Jobson Nogueira de Andrade - Conselho Regional de Luiz Thadeu Barreto – Instituto Mineiro de Engenharia
Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais Civil (IMEC)
(CREA-MG)
Jarbas Matias dos Reis e Marcelo de Cerqueira Viana –
Engº Jarbas Matias dos Reis – Sindicato da Indústria da Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas
Construção Pesada de Minas Gerais (SICEPOT-MG ) Gerais (SICEPOT-MG )
Engº Paulo Roberto Vilela Dias - Instituto Brasileiro de Yuzo Sato e Marcus Vinícius Magalhães de Matos –
Engenharia de Custos (IBEC) Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e
Engenharia Consultiva de Minas Gerais (SINAENCO/MG)
Colabo r ação:
Marcelo Barboza Abreu – Sindicato da Indústria da
Edward Diniz Reis, Fernando Fernandes Quadra, Leila
Construção Civil de Minas Gerais (SINDUSCON/MG)
Silva Azevedo Correa, Paulo Maurício Figueiredo Faria e
Rafael Machado Duarte - Banco do Brasil (BB) Décio Vieira de Assis – Sociedade Mineira de
Almir Márcio Miguel, Dimas Gonçalves de Oliveira e Regina Engenheiros (SME)
Maria Andrade Brito - Caixa Economica Federal (CEF)
Sebastião do Espírito Santo de Castro – Superintendência
Iocanan Pinheiro de Araújo Moreira - Colégio Estadual de de Desenvolvimento da Capital do Estado de Minas
Entidades (CEE/Crea-MG) Gerais (SUDECAP/MG)
Anderson Fagundes Duarte e Aroldo Moraes – Companhia
Walkíria Morais de Oliveira Segantini e Helenício
Energética de Minas Gerais (CEMIG)
Aparecido Martins – Companhia Urbanizadora de
Felipe Sampaio Belizário - Companhia de Habitação do Belo Horizonte (URBEL)
Estado de Minas Gerais (COHAB/MG)
Judismar Vieira de Mendonça Junior e Marco Antônio Pr oje t o Gr á f ico e Dia g r a m
Teixeira – Companhia de Saneamento de Minas Gerais ação:
(COPASA MG) Luiz Alberto Duarte
Roberto Guarino - Departamento de Obras Públicas do Il ustr ações e Art e Final:
Estado de Minas Gerais (DEOP/MG) Délcio Almeida
Maria Rosa Marinho Rabelo e Ney Loureiro Lima -
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Realiza ção:
Minas Gerais (DER/MG) Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia de Minas Gerais - Crea-MG
Wilton Alvarenga Baptista Viana - Departamento
Av. Álvares Cabral, 1.600 - Bairro Santo
Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT)
Agostinho
Márcio Danilo Costa e Gustavo Charlemont - Federação Belo Horizonte - MG
das Indústrias do Estado de Minas Gerais e Sindicato das
Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e
Sanitárias no estado de Minas Gerais (FIEMG/SINDIMIG - A cartilha BDI pode ser acessada no portal
CÂMARA DA CONSTRUÇÃO) do Crea-MG: www.crea-mg.org.br
38
www.crea-mg.org.br
Av. Álvares Cabral, 1.600 - Bairro Santo Agostinho
CEP 30170-001 - Belo Horizonte - MG
Tel (31) 3299-8700 - 0800 31 2732