Brasil A República Das Oligarquias
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Tecnologias - História
Ensino Fundamental, 9º Ano
Brasil: A República das Oligarquias
História, 9º Ano do Ensino Fundamental
Brasil: a República das Oligarquias
http://pt.wikipedia.org/wiki/Republicanismo
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Quanto à abolição...
As iniciativas do Imperador no sentido de
extinguir gradualmente o sistema escravista,
provocaram fortes ressentimentos entre
proprietários rurais. Os fazendeiros do café do
Vale do Paraíba desiludiram-se do Imperador,
de quem esperavam uma atitude de defesa de
seus interesses. Com isso, o regime perdeu a
sua principal base social de apoio.
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Os anos de consolidação da
República
• República da Espada • República das
Os militares tiveram Oligarquias
bastante influência nos A política do país era
primeiros anos de
dirigida por oligarquias
República.
agrárias e por
Marechal Deodoro da
Fonseca e Marechal representantes civis na
Floriano Peixoto presidência.
representaram o governo
militar na primeira fase da
República.
A Constituição de 1891: principais
características
O nome desse acordo era uma referência à economia de São Paulo e Minas,
grandes produtores, respectivamente, de café e leite.
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/politica-do-cafe-com-leite.jhtm
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Clientelismo Coronelismo
Mandonismo
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O coronelismo
O coronelismo é um A base da política café com
fenômeno político-eleitoral leite tinha nome:
que ocorre na instância coronelismo. Na época, os
municipal ou regional. O coronéis, grandes
poder político das latifundiários, tinham o
oligarquias agrárias se direito de formar milícias em
sustentava no controle do suas propriedades e combater
qualquer levante popular.
voto da população rural e
Assim, trabalhadores e
nas máquinas eleitorais. camponeses se viam
subordinados ao poder militar
e, sobretudo, político dos
coronéis.
http://www.historiadetudo.com/politica-cafe-leite.html
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Coronéis/voto/fraudes eleitorais
Com a capacidade de exercer grande comando
sobre os trabalhadores de suas terras, os coronéis
formavam regimes e tributos em suas regiões,
estabelecendo impostos cobrados sobre a
população. Era também a partir de tal meio de
controle que se formavam os traços pelos quais se
desenhava toda a realidade da política nacional.
Os coronéis, em acordo com os governadores,
determinavam em quem seus comandados iriam
votar. Como naquela época o voto não era
secreto, os trabalhadores tinham medo de
desobedecer às ordens dos coronéis com receio
de sofrerem punições físicas ou perderem suas
fontes de sobrevivência, era o chamado Voto de
Cabresto. Desta forma, se dava a exclusão política
e o controle dos espaços de representação da
Imagem: Storni/ Domínio Público.
sociedade, período marcado por práticas
autoritárias e violentas.
http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/
coronelismo/
O MANDONISMO não é um sistema, é uma característica da política
tradicional. Existe desde o início da colonização e sobrevive ainda hoje em
regiões isoladas. A tendência é que desapareça completamente à medida
que os direitos civis e políticos alcancem todos os cidadãos. A história do
mandonismo confunde-se com a história da formação da cidadania.
Cangaço
Guerra de
Canudos
Greves
operárias Revolta da
Vacina
Guerra do
Contestado
O Cangaço
Entre o final do século XIX e
começo do XX (início da República),
surgiu, no nordeste brasileiro,
grupos de homens armados
conhecidos como cangaceiros.
Estes grupos apareceram em
função, principalmente, das
péssimas condições sociais da
região nordestina. O latifúndio, que
concentrava terra e renda nas
mãos dos fazendeiros, deixava as
margens da sociedade a maioria da
população.
Corisco & Dadá é um filme brasileiro de 1996 baseado em fatos
reais dirigido por Rosemberg Cariry
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cangaco.htm
Canudos
A história de Canudos começa por
volta de 1893. Nesta época, no arraial
de Canudos, no vale do rio Vaza-
Barris, no interior da Bahia, reuniu-se
um grupo de fiéis seguidores do
beato Antônio Conselheiro, que
pregava a salvação e dias melhores
para quem o seguisse. Em 1896 o
arraial já possuía cerca de 15 mil
sertanejos que viviam de modo
comunitário. Sobreviviam com a
criação de animais e plantações. O
rápido crescimento da comunidade
de Canudos passou a incomodar os
coronéis locais e a Igreja católica. Os
latifundiários perdiam mão de obra
enquanto a Igreja perdia seus
adeptos.
Outro motivo da revolta, foi a compra de uma grande área da região por um grupo de
pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida
para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com
isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.
O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que
atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram
desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por
parte da empresa norte-americana ou do governo.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/guerra_contestado.htm
Guerra do Contestado
A Guerra do Contestado foi um conflito
armado que ocorreu na região Sul do Brasil,
entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O
conflito envolveu cerca de 20 mil
camponeses que enfrentaram forças
militares dos poderes federal e estadual.
Ganhou o nome de Guerra do Contestado,
pois os conflitos ocorrem numa área de
disputa territorial entre os estados
do Parará e Santa Catarina.
Na área do Contestado, diante da crise e
insatisfação popular, ganhou força a figura
do beato José Maria. Este pregava a criação
de um mundo novo, regido pelas leis de
Deus, onde todos viveriam em paz, com
prosperidade justiça e terras para trabalhar.
José Maria conseguiu reunir milhares de
seguidores, principalmente de camponeses
sem terras.
O fim da Guerra
A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender um dos
chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/guerra_contestado.htm
Os grandes centros urbanos sofriam com sérias
questões sociais
• A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A
população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento
básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre
amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que
morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.
• Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves
colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do
centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo
presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública,
com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_da_vacina.htm
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Revolta da Vacina
• A campanha de vacinação é obrigatória e
colocada em prática em novembro de 1904.
Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi
aplicada de forma autoritária e violenta. Em
alguns casos, os agentes sanitários invadiam as
casas e vacinavam as pessoas à força,
provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em
ser vacinado acontecia, pois grande parte das
pessoas não conhecia o que era uma vacina e
tinham medo de seus efeitos.
Revolta popular
• As manifestações populares e conflitos
espalham-se pelas ruas da capital brasileira.
Populares destroem bondes, apedrejam prédios
públicos e espalham a desordem pela cidade. Em
16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues
Alves revoga a lei da vacinação obrigatória,
colocando nas ruas o exército, a marinha e a
polícia para acabar com os tumultos. Em poucos
dias a cidade voltava a calma e a ordem.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/6501/1/A-Questao-Social-na-Republica-Velha/Paacutegina1.html
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http://www.mundovestibular.com.br/articles/6501/1/A-Questao-Social-na-
Republica-Velha/Paacutegina1.html
Movimento operário
• Sob a liderança dos anarquistas, ocorreu a maior greve de que se tem
notícia na primeira metade do século 20 no Brasil. A paralisação, iniciada
em junho de 1917, começou no setor têxtil, propagou-se rapidamente e
atingiu a área portuária e o interior, envolvendo cerca de 50 mil
trabalhadores. As principais reivindicações eram aumento de salários,
proibição do trabalho infantil, jornada de oito horas, garantia de emprego
e direito de associação.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u12950.shtml
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