Módulo Educação Especial
Módulo Educação Especial
Módulo Educação Especial
APRENDIZAGEM PARA
TODOS
BREVE PERSPECTIVA HISTORICA DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E AS NEE
Estrutura do Módulo.
O presente módulo está organizado e estruturado em 4 Capítulos .
CAP. 1- falaremos da breve perspectiva histórica da educação especial;
CAP. 2- abordaremos Educação inclusiva (conceitos de Integração, inclusão,
educação integradora e educação inclusiva);
CAP. 3- é o maior capitulo e é dedicado à temática das necessidades
educativas especiais (NEE), bem como o conjunto de propostas de intervenção
educativa, na escola e sala de aula, procurando responder ao perfil desejado do
professor do ensino primário, de acordo o novo estatuto da carreira docente
aprovado pelo executivo angolano;
CAP. 4- A relação Escola-Familia-Comunidade.
Há setenta anos, muitos países do mundo declararam o direito a educação para todos, e
garantiram proteger os direitos da criança, dando à crianças com deficiências acesso a
educação, saúde, habitação… (Declaração dos Direitos Humanos e Convenção dos
Direitos da Criança 1948 e 1989 ) que reconhece os direitos da criança com deficiência
para que este tenham acesso a educação, treino, cuidados de saúde…
Apesar disso, em todo mundo, há crianças e jovens que não recebem educação
adequada. Crianças com deficiências são excluídas ou não têm acesso à escola, saúde e
habitação condigna. (ver a pag. 5 sobre as conclusões da conferencia da Tailândia 1990)
Para a questão de educação, a escolarização ou educação escolar é utilizada em toda
sociedade como uma das modalidades para educar.
Este cenário (de falta de acesso escolar) é mais uma demonstração da exclusão e de
desigualdade social, embora a escolarização ou a educação para todos seja vista e tida
como um direito que a todos cabe.
Pag. 5
Actividade 2:
Declaração de Salamanca.
Objectivo: conhecer a Declaração de Salamanca e reflectir sobre desafios que se
colocam à Educação Especial.
1- Leia os excertos da declaração apresentados no 1.5, pag. 9 e 10;
2- Tome algumas notas e sublinhe as passagens mais importantes
3- Em grupos sintetizem e partilhem as vossas conclusões com a turma.
Actividade 3:
Analise as diferenças entre os conceitos de integração, inclusão, segregação e exclusão
1- Analise e comente as imagens com colega
2- Encontre situações na nossa sociedade que possam ser ilustradas pelas
imagens;
3- Partilhe essas situações com a turma.
DA INTEGRAÇÃO À INCLUSÃO
Inclusão, continuação….
Em vez de proporcionar experiencias de aprendizagens em escolas especiais, os
professores do ensino primário ou escolas regulares devem proporcionar um
currículo comum para todos (flexível), que tenha em contas as diferenças
individuais dos alunos e dar resposta adequada às necessidades do alunos.
O caminho mais viável é o de romper a criação de escolas especiais e incluir
alunos deficientes nas classes e turmas do ensino regular.
Para aprofundar as aprendizagens:
Leia em casa os excertos da lei de Base do Sistema Educativo de Angola, artigo 9º sobre
universalidade. E artigo 84º sobre objectivos específicos da Modalidade de Educação Especial e
analise histórica da Educação Especial em Angola bem como da investigação feita em 2009 pelos
professores do Magistério Primário de Benguela, no âmbito do PRJECTO PREPA.
Pag. 12 e 13
ACTIVIDADE 5:
EU NO LUGAR DO OUTRO. Pag. 15-16
Existem varias barreiras dentro e fora da escola que podem contribuir para uma
pratica exclusiva, reflectirmos nelas ajuda compreender quais as variáveis e
factores internos e externos que podem comprometer a inclusão:
Obstáculos à aprendizagem e à educação inclusiva
Dentro da escola Fora da escola
-Barreiras arquitectónicas (falta de rampas e -Atitudes negativas das famílias, dos
marcações para os deficientes) professores, da direcção da escola e da
-Organização escolar (regular e especial) educação
-Culturas e politicas educativas -Isolamento das famílias no seio da
-Novas abordagens para o ensino e comunidade ou o isolamento cultural das
aprendizagem…. famílias
-A ignorância das politicas nacionais e
internacionais…
(……..) (………)
CRIAR UMA SALA DE AULA INCLUSIVA NÃO É JUNTAR TODOS ALUNOS NO MESMO ESPAÇO, REALIZAR A MESMA
ACTIVIDADE, DESEMPENHAR MESMA TAREFA, FAZENDO DA MESMA FORMA….
Segura:
Proporciona r o acesso, a acessibilidade
e orientação espacial a todos alunos,
professores…
DEBATE:
A Constituição da República de 2010 reconhece, como fundamentais, conjunto de valores que devem
orientar a prática da cidadania e acção do estado. Tolerância, igualdade, justiça, solidariedade, paz,
progresso, respeito pela vida, pela diversidade e pela desigualdade das pessoas.
Ainda nesta Carta Magna, são identificados claramente os princípios fundamentais que determinam a
vontade colectiva: «… a edificar todos, juntos, uma sociedade justa e de progresso que respeite a
vida, a diversidade e a dignidade das pessoas…»
« …todos juntos...»
Actividade 6
Baseando-se nos valores expressos na Constituição da Republica de Angola, descobre e comente
sobre quais os valores que orientam o projecto educativo e pratica pedagógica da tua escola e
da tua sala de aula? Pag 17-18
Mudar o olhar não é apenas identificar as limitações dos alunos, mas sim,
compreender melhor suas competências e suas necessidades individuais.
Mudar o olhar é, para nós os professores, mudar a forma de ver e o foco da
nossa atenção perante a sala de aula, de formas a mudar e adequar nossa
atitude sobre o que é necessário alterar.
Mudar o foco da nossa atenção significa não apenas olhar para as limitações dos
alunos, mas é ressaltar as competências destes, apesar das sua limitações. É
conhecer e compreender as limitações e ainda procurar perceber que, apesar
das limitações que possa ter, o aluno com NEE, pode progredir e chegar muito
longe assim como qualquer um…
Ver figuras na pag. 46.
EDUACAÇÃO ESPECIAL-PARTE II
NECESSIDADES EDUCATIVAS
ESPECIAIS E INTERVENÇÃO
EDUCATIVA
NOTA INTRODUTORA
Na primeira parte reflectimos sobre a tarefa complexa de identificar e incluir os alunos que
apresentam NEE. Concluímos que sem alteração da pratica docente, sem mudança de atitude, sem
adequar o currículo, sem flexibilização pedagógica, ou ainda, sem adequação dos espaços, de tempos
e de recursos, será pouco importante reconhecer o aluno que apresenta NEE.
Ao invés de colocar a dificuldade no aluno por apresentar NEE, deve-se perceber o que é necessário
alterar no contexto educativo para que o aluno possa participar activamente.
Na parte 2 deste modulo são apresentadas as principais NEE, como identifica-las, reconhece-las, para
intervir pedagogicamente.
É nos chamada a atenção de não «rotular» e não categorizar os alunos ou crianças com NEE, pois,
estabelecer rótulos para crianças com NEE tem efeitos negativos, que podem incluir estigma, rejeição,
expectativa baixa…
Uma das medidas para compreender e responder as NEE é a alteração e adequação profunda do
currículo e de recursos a mobilizar. Outra medida é a de constituir equipes multidisciplinares,
constituídas por profissionais de educação de saúde, de serviço social, com apoio das famílias e
comunidade, que dão resposta às NEE, e que ajudam os alunos com NEE desenvolver ao máximo suas
competências no contexto da sala de aula e da escola. A intervenção de terapeutas de fala, de
fisioterapeuta, de professores de Educação Especial, ajuda dar resposta de inclusão aos alunos com
NEE.
DOMINIO DA AUDIÇÃO
Actividade 7
A. Individualmente.
Leia individualmente as estratégias pedagógicas de como lidar com aluno surdo e
sublinhe as ideias mais importantes. Pag. 69-70
B. Em grupos
Leiam e reflitam sobre um caso da vida real do professor Rafael. Pag. 71
Que conclusões chegaram?
Qual é o peso dos fatores que levaram essa pessoa surda se tornar professor?
O relacionamento com os colegas;
O domínio da linguagem gestual
Actividade 8
Reflectir sobre a importância do ambiente de comunicação, troca e inclusão (ler o
texto na Pag. 67).
Depois de ler o texto, reflectir sobre as questões seguintes:
1- Identificar os sintomas precoces das dificuldades auditivas evidenciados no texto.
2- O que teria justificado comportamentos contraditórios das duas crianças perante
novas situações?
3- Como os contextos familiares, escolares, em que vivem, e a forma como é
encarada a dificuldade auditiva, podem ser determinantes na socialização da
criança?
4- Partilhem em grupos as vossas conclusões.
O que fazer? Sinais, mitos e verdades, importância da linguagem gestual. Pag. 67-
71.
MUITO OBRIGADO!