23.-Algaliacao e Controle Da Diurese

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CATETERISMO VESICAL

OU ALGALIAÇÃO

Procedimentos Clinicos

Curso de Tecnicos de Medicina


Geral Turma 1
Definição e Generalidades

A algaliação ou cateterismo vesical é uma


técnica estéril e invasiva, que consiste na
introdução de um cateter ou sonda na uretra
(masculina ou feminina) até á bexiga, com a
finalidade de esvaziá-la.
O cateter usado para Algaliação é geralmente
chamado cateter de Foley e tem tamanhos
diferentes dependendo do tamanho da uretra,
que está relacionado com a idade e sexo do
paciente. O tamanho é medido em French ou
FR que varia de 12 (pequenos) a 48 (grandes).
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Definição e generaidades

Este tipo de cateter tem um balão na


extremidade cuja função é segurar o cateter
dentro da bexiga uma vez introduzido nela.
Também existem cateteres sem balão.
A algaliação pode ser feita para
esvaziamento momentâneo da urina
(algaliação de alívio), ou pode ser colocada
por tempo prolongado (algaliação de
demora), em pacientes que não consigam
urinar espontaneamente.
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Finalidades ou Objectivos para
Algaliação

A algaliação tem diferentes finalidades,


dependendo da patologia de base ou da
situação que leva o paciente ao hospital.
São as seguintes:
1. Promover drenagem urinária em caso
de obstrução mecânica ou neurológica do
fluxo urinário (retenção urinária aguda,
obstrução da uretra, bexiga neurogénica);

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2. Medição do volume urinário (diurese) que pode
estar alterado em doenças urológicas e de outros
aparelhos (insuficiência renal, Diabetes Mellitus,
Insuficiência cardíaca); Para fins diagnósticos:
 Estudo Urológico do trato urinário inferior através da
administração de meio de contraste e execução de
imagens radiológicas em diferentes fases da micção
 Recolher amostra de urina estéril para cultura
(raramente)
 Diagnóstico de sangramento do sistema urinário em
caso de traumas abdominais/ pélvicos

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3. Para fins terapêuticos:
- Administração de medicamentos na
bexiga
-Lavagem vesical
4. Pacientes acamados com restrições
para se movimentarem
5. No período pós-operatório (da região
abdominal, pélvica, genital-anal e outras)

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Contra-indicações da Algaliação

Trauma uretral confirmado ou


suspeito (em caso de trauma da
região pélvica, fracturas).

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Complicações
• Infecção urinária: após 48 horas da Algaliação é
muito frequente a colonização bacteriana do cateter. A
sondagem vesical é considerada a principal causa de
infecções intra hospitalares.
• Traumatismo uretral com consequente hematúria e
estreitamento uretral , resultante do mau
direccionamento da sonda ou do enchimento do balão
na uretra, antes de chegar a bexiga.
• Outras complicações raras do cateterismo
residente de longa duração uretral incluem pedras na
bexiga, espasmo da bexiga recorrentes, abcessos
periuretrais, perfuração da bexiga, e erosão uretral.

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2ª.PARTE
Avaliação da Diurese

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A produção de urina pelo rim chama-se
Diurese.
Existem várias doenças ou condições que
podem provocar uma alteração na
quantidade de urina produzida (por
exemplo, desidratação severa, diabetes
melitus, ICC, Insuficiência renal).

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A avaliação da diurese, permite conhecer a quantidade
de urina eliminada por um paciente durante um
determinado período, que geralmente é de 12h ou 24h:
• Poliúria- Corresponde à eliminação de volume de
urina superior ao normal, ou seja, superior aos 2 50
ml/dia.
• Oligúria- Corresponde à eliminação de volume de
urina inferior ao normal, ou seja, menos de 400 ml/dia.
• Anúria- Corresponde à ausência de eliminação de
urina, embora se considere como tal a eliminação de
um volume inferior a 100 ml/dia.

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Indicações para Avaliar a Diurese
A medição da diurese está indicada em todos os casos
em que seja necessário o controle do balanço hídrico
(entrada e saída de líquidos) do paciente. Abaixo
algumas das principais indicações:
• Pacientes pós operados (intervenções do foro
urológico e de outras áreas);
• Insuficiências renais;
• Insuficiência cardíaca;
• Auxiliar no diagnóstico de doenças renais,
endocrinológicas (diabete, da glândula sobrerenais),
cardiológicas.

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Técnica de Algaliação Masculina
Material necessário:
-EPIs: luvas cirúrgicas e de procedimentos, máscara, avental
plástico e óculos;
-Kit para Algaliação: compressas, campo aberto, pinça, cuvete e
cápsula redonda; anti-séptico: clorexidina-hibitane ou clorexidina e
cetrimida-savlon ou iodopovidina de base aquosa; lubrificante gel
uretral com xilocaína ou soro fisiológico a 0,9%, seringa de 5 a 10
ml com agulha, adesivo, sonda vesical ou algálias nos 16, 18, 20
ou 22 French, saco colector,
-Arrastadeira, protector impermeável, foco de iluminação se
necessário, saco para lixo comum e outro para lixo infeccioso;
material para higiene íntima: água morna, sabão, compressas
limpas e toalha.

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Procedimento

Veja o Guião de
Procedimentos de
Enfermagem
2ª.edição, pagina 29, 31, 33 e
34.

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Nota:
Faça o descarte do lixo obedecendo às normas de
prevenção e controle de infecções (PCI):
o Material perfurocortante (seringa, bisturi) - na
caixa incineradora
o Material não contaminado (plástico, borracha,
papeis) – balde de lixo comum
o Material contaminado (luvas, compressas, etc) –
balde de lixo infeccioso
o Material anatómico (tecidos corporais,
secreções) – balde de lixo anatómico

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Colocação da algalia no
meato uretral

Algalia inserida na bexiga,


com o balão insuflado

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Fixação da Algalia (no caso
de algalia sem balão)

Algalia conectada ao
frasco ou saco colector

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Técnica de algaliação feminina

Material necessário:
-Sonda vesical ou algálias no 12, 14,16,
ou 18 o resto do material é o mesmo
mencionado na abordagem masculina.

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Procedimento

Veja o Guião de Procedimentos de


Enfermagem, 2ª.Edicao, Pagina 27, 31,
33 e 34.

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Técnica de Medição da Diurese

Veja o Guião de Procedimentos de


Enfermagem, 2ª.Edição, Pagina 35

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Bibliografia (referências usadas para o desenvolvimento do
conteúdo):
• MISAU. Guião básico de procedimentos de enfermagem.
Departamento de Formação, Departamento de Enfermagem.
Hospital Central de Maputo: 2008.
• Pianucci A. Saber cuidar: procedimentos básicos em
enfermagem - apontamentos saúde. 11a ed. São Paulo: Editora
Senac; 2007.
• Medicines Sans Frontieres: Gestes Medico-Chirurgicaux en
Situation Disolement, Paris, 1996
• Manual de Protocolos y Procedimientos Generales de
Enfermeria; Direccion de enfermeria, Hospital Universitario Reina
Sofia,Cordoba; III edição, 2001
•http://www.proceduresconsult.com/medical-procedures/urethral-
catheterization-male-IM-procedure.aspx
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