Wa0021
Wa0021
Wa0021
NAMPULA
TEMA ˸ ALGALIÇÃO
Docente:
___________
NAMPULA 2023
INSTITUTO POLITÉCNICO BOA ESPERANÇA
NAMPULA
IPOBEN
FORMANDOS˸
Sérgio Arlindo Almeida Marupi
Serugue Almeida Manuel
Shania Ribeiro Lucas
Sohona Armando
Zaida Alberto Venhane
Zainabo Assira
2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
DEFINIÇÃO E GENERALIDADES................................................................................6
PROCEDIMENTO׃...........................................................................................................9
CONCLUSÃO.................................................................................................................15
3
Introdução
Este trabalho é de caráter avaliativo, durante o curso dos TMG da turma 23,do 2˚
semestre, na cadeira de Procedimento Clinico.
Neste presente trabalho iremos abordar sobre anatomia do sistema reprodutor masculino
e feminino e sobre Algaliação, que é uma técnica estéril e invasiva, que consiste na
introdução de um cateter ou sonda na uretra (masculina ou feminina) até á bexiga, com
a finalidade de esvaziá-la. E abordaremos das suas técnicas.
4
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Os rins são órgãos pares, com forma de feijão, situados no retroperitônio, ambos lados
da coluna vertebral.
Os ureteres são tubos musculares que levam a urina deste a pelves ate a bexiga.
Bexiga é um órgão oco pélvico, com parede elástico, capaz de distender para
armazernar a urina.
Uretra é o tubo de saida da urina deste a bexiga para o exterior. E diferente em homens
e mulheres.
NB ׃Nos homens é composto e é partilhado com aparelho genital (também serve para a
ejaculação do sêmen). Nas mulheres é curta e se abre anteriormente ao introito vagina.
5
Definição e Generalidades
A algaliação ou cateterismo vesical é uma técnica estéril e invasiva, que consiste na
introdução de um cateter ou sonda na uretra (masculina ou feminina) até á bexiga, com
a finalidade de esvaziá-la.
O cateter usado para Algaliação é geralmente chamado cateter de Foley e tem tamanhos
diferentes dependendo do tamanho da uretra, que está relacionado com a idade e sexo
do paciente. O tamanho é medido em French ou FR que varia de 12 (pequenos) a 48
(grandes).
Este tipo de cateter tem um balão na extremidade cuja função é segurar o cateter dentro
da bexiga uma vez introduzido nela. Também existem cateteres sem balão.
6
o Para fins terapêuticos:
Administração de medicamentos na bexiga
Lavagem vesical
o Pacientes acamados com restrições para se movimentarem
o No período pós-operatório (da região abdominal, pélvica, genital-anal e outras)
Contra-indicações da Algaliação
Trauma uretral confirmado ou suspeito (em caso de trauma da região pélvica, fracturas).
Complicações:
Avaliação da Diurese
A produção de urina pelo rim chama-se Diurese.
Existem várias doenças ou condições que podem provocar uma alteração na
quantidade de urina produzida (por exemplo, desidratação severa, diabetes melitus,
Insuficiência renal).
A avaliação da diurese permite conhecer a quantidade de urina eliminada por um
paciente durante um determinado período, que geralmente é de 12h ou 24h:
o Poliúria. Corresponde à eliminação de volume de urina superior ao normal, ou seja,
superior aos 2 500 ml/dia.
o Oligúria. Corresponde à eliminação de volume de urina inferior ao normal, ou seja,
menos de 400 ml/dia.
7
o Anúria. Corresponde à ausência de eliminação de urina, embora se considere como
tal a eliminação de um volume inferior a 100 ml/dia.
8
Procedimento׃
Lavar as mãos com água e sabão ou friccioná-las com álcool glicerinado se não
estiverem visivelmente sujas
Preparar o material necessário e coloca-lo à beira do leite
Cumprimentar o paciente e explicar-lhe sobre a técnica a executar
Preservar a privacidade do paciente usar biombo se necessário
Usar luvas de procedimento
Posicionar o paciente em decúbito dorsal com as pernas ligeiramente abertas na
marquesa, levantar gentilmente a pélvis do paciente pela cintura pélvica com a mão
não dominante, ou pedir ao paciente para levantá-la e colocar o protector
impermeável e a arrastadeira debaixo das nádegas com a mão dominante.
Lavar os genitais do paciente com água e sabão sempre: Molhar, ensaboar, enxaguar
a glande do pénis com água morna, traccionando o prepúcio (não circuncisados)
para trás durante o procedimento, secar com toalha, retirar o protector impermeável
e arrastadeira e desprezar a água na sanita.
Retirar as luvas de procedimento e deitá-las imediatamente em recipiente com saco
plástico para lixo infeccioso.
Lavar as mãos com água e sabão ou friccioná-las com álcool glicerinado
Abrir um campo estéril: abrir um lenço estéril e colocá-lo aso lado do paciente.
Colocar o material sobre o campo estéril
Abrir de forma asséptica o kit de Algaliação, a sonda de Algaliação e a seringa
Colocar uma porção do soro fisiológico 0,9% na cápsula e fechar o saco colector
para evitar o escape de urina.
Calçar luvas cirúrgicas.
Aspirar 5 a 15 ml do soro fisiológico 0,9% ou ar com uma seringa e testar a sonda
vesical, inflando e esvaziando o balão ou cuff, para inspeccionar o funcionamento
Deitar uma porção de lubrificante numa compressa esterilizada (pedir auxílio de um
colega)
Conectar uma extremidade da sonda ao saco colector e certificar-se de que está
fechado
Pegar o pénis com a mão não dominante, com uma compressa e retrair o prepúcio
(não circuncisados) até visualizar o orifício uretral
9
Segurar o pénis abaixo da glande e aplicar o antiséptico utilizando uma compressa
para cada movimento (do meato urinário até a base e no corpo do pénis no sentido
longitudinal de cima para baixo)
Lubrificar a sonda
Segurar a algália com a mão dominante
Colocar o pénis na posição vertical (para suprir facilmente a primeira curvatura da
uretra)
Introduzir a sonda lentamente, 7 ou 8 centímetros e colocar o pénis na posição
horizontal
Fazer um leve puxão para a frente ao mesmo tempo que o paciente respira
profundamente, e continuar a introduzir o cateter até as gotas de urina aparecerem
na algália (indicativo de que se chegou a bexiga).
Insuflar o cuff ou balão com a seringa contendo a solução fisiológica na quantidade
indicada pelo fabricante, geralmente 10ml
Certificar-se de que o balão está a funcionar puxando levemente a algália: ao puxar
cuidadosamente a algália para baixo, esta deverá oferecer uma resistência
Caso o cateter não tenha o balão, fixar o cateter logo na saída do meato uretral, com
fita (posta a espiral ou em gravata) na pele do pénis/glande de maneira que fique
dentro da bexiga
Colocar o prepúcio e pénis em posição fisiológica
Fixar com adesivo a algália na região interior da coxa sem que a algália esteja em
tracção
Confirmar se a sonda está conectada ao saco colector
Colocar o saco colector no suporte deixando-o abaixo da bexiga do paciente
(colocar a data e hora do procedimento)
Deixar o paciente limpo e confortável, permitindo que tenha fácil acesso aos itens
pessoais (exemplo, roupa).
Recolher, lavar e arrumar o material.
Passar as mãos com luvas em solução de hipoclorito de sódio a 0,5%
Retirar as luvas e deitá-las imediatamente na solução acima indicada, por 10
minutos.
Lavar as mãos com água e sabão ou friccioná-las com álcool glicerinado
10
Registar o procedimento no diário clínico, a medida do cateter, a hora de execução e
o aspecto da urina.
Composição׃
Genitais externos
Vulva ׃formada por vénus, lábios maiores e lábios menores.
Vestibulos vaginal ׃formado por clitores,orificios uretral e orificio vaginal.
Genitais internos
Ovários, trompas, útero ,vagina.
No orificio uretral é o local por onde vamos trabalhar com a técnica de
algaliação.
11
Técnica de algaliação feminina
Material necessário:
Dizer que os outros materias são os mesmo acima citados. (na técnica de algaliação de
masculino)
Procedimento ׃
12
Colocar uma porção de lubrificante numa compressa esterilizada (pedir auxílio de
um colega)
Conectar a sonda ao saco colector fechado
Segurar a pinça com a mão dominante e humedecer uma compressa com anti-
séptico de base aquosa. Realizar a anti-sepsia do monte pubiano no sentido (vulva
períneo) com movimento único e firme
Separar delicadamente os pequenos e grandes lábios o mais amplamente possível
com o polegar e os dedos indicador e médio da mão não dominante para obter visão
completa do meato urinário, este localiza-se anteriormente ao meato vaginal.
Continuar com anti-sepsia com movimento firme e único de cima para baixo nos
dois lados e de dentro para fora da área dos lábios, e no meato urinário
Repetir o procedimento se for necessário, usando apenas uma vez cada lado da
compressa. Trocar de compressa em cada etapa e descartá-las no lixo infeccioso
Colocar o campo aberto sobre o órgão genital e lubrificar aproximadamente 5 cm da
ponta da sonda
Afastar os pequenos lábios com a mão não dominante, segurar a sonda vesical com
a mão dominante e introduzí-la delicadamente no meato urinário até surgir a urina
(aproximadamente 5 a 7,5 cm).
Aspirar com uma seringa 5 a 15 ml do soro fisiológico 0,9% ou conforme a
indicação do fabricante (ver a embalagem da sonda vesical ou algália)
Conectar a seringa com a algália e administrar a solução de maneira a encher o
balão, ou cuff, para manter a sonda no interior da bexiga e certificar puxando a
algália suavemente. Realizar este procedimento depois que a urina tiver parado de
fluir
Retirar o campo
Fixar a algália com adesivo na face interna da coxa da paciente
Prender o saco colector na parte inferior da cama abaixo da altura da bexiga da
paciente para facilitar a drenagem da urina pela força de gravidade (colocar a data e
hora do procedimento)
Deixar a paciente de maneira confortável, retirar o material, imergir as mãos com
luvas numa solução de hipoclorito de sódio a 0,5% e colocá-las imediatamente na
mesma solução por 10 minutos
Retirar os restantes EPIs
Lavar as mãos com água e sabão ou friccioná-las com álcool glicerinado
13
Registar o procedimento no diário clínico e a hora da algaliação.
O cumprinto das medidas de protecção individual é salvar de si e dos outros.
14
Conclusão
Ao concluir este trabalho foi graças a investigação de vários manuais, e concluímos
dizendo que algaliação pode ser feita para esvaziamento momentâneo da urina
(algaliação de alívio), ou pode ser colocada por tempo prolongado (algaliação de
demora), em pacientes que não consigam urinar espontaneamente. Os pacientes com
cateter ou sonda vesical por tempo prolongado, devem ser alvo de um conjunto de
cuidados que promovam o bem-estar, bem como permitam a manutenção da drenagem
em condições de segurança, evitando posteriores complicações, como por exemplo,
infecções secundárias.
15
Bibliografia
16