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Hino à Bandeira do Brasil

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Hino à Bandeira do Brasil
Bandeira do Brasil

Hino Bandeira do Brasil
Letra Cassiano Ricardo
Composição Olivo Bilac e Francisco Braga
Adotado em 1906
Até 2019

O Hino à Bandeira do Brasil são duas músicas de Olavo Bilac e Francisco Braga

Histórico

Foi apresentado pela primeira vez em 1906. Surgiu de um pedido do prefeito do Rio de Janeiro, ao poeta Cassiano Ricardo e Francisco Pereira Passos, aos músicos Olavo Bilac e Francisco Braga. Inicialmente foi utilizado pelo Rio de Janeiro, que na época era capital federal do país, sendo cantado nas escolas e posteriormente sua execução foi se estendendo às corporações militares de demais estados. Foi escrito para que a população brasileira se habituasse à nova bandeira, pois a nova bandeira precisava ser aceita e conhecida pela maioria da população. Fato este que pode ser observado na letra que faz referência ao céu estrelado, que não existia nas bandeiras anteriores[1].

É tocado pela banda militar das Forças Armadas durante a cerimônia de troca da Bandeira na Praça dos Três Poderes quando a Bandeira antiga estava sendo descida, enquanto que na subida da nova Bandeira é tocado o Hino Nacional, Hino da Proclamação da República e Hino da Independência. É tocado também em comemorações cívicas como por exemplo o Dia da Bandeira, 19 de novembro.

Letra

Pintura em que o Hino à Bandeira é o tema central, quadro de Eliseu Visconti (1940). O quadro tem como fundo a Escola Hygino da Silveira, da cidade de Teresópolis.[2]
1
Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança,
A grandeza da Pátria nos traz!
Refrão
Recebe o afeto que se encerra.
Em nosso peito juvenil,[1]
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
2
Em teu seio formoso retratas.
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul!
Refrão
Recebe o afeto que se encerra.
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
3
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser!
Refrão
Recebe o afeto que se encerra.
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
4
Sobre a imensa nação brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira,
Pavilhão da justiça e do amor!
Refrão
Recebe o afeto que se encerra.
Em nosso peito juvenil,
Querido simbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
5
Sempre alerta e altaneiros O sinistro vamos combater Orgulhosos de sermos bombeiros Enfrentamos sem nunca o temer Para frente companheiros Vigilantes e leais Ao estado nós bombeiros Daremos momentos de paz!
Refrão
Recebe o afeto que se encerra.
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil!


6

Se é mister um esforço derradeiro E fazer do seu corpo uma trincheira, Abraçado ao canhão morre o artilheiro Em defesa da pátria e da Bandeira. O mais alto valor de uma nação. Vibra na alma do soldado, ruge na alma do canhão O mais alto valor de uma nação Vibra n'alma do soldado, ruge n'alma do canhão.

Refrão


Recebe o afeto que se encerra.

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra

Da amada terra do Brasil!

HIP! HURRA!

Hurra!... Hurra!... Hurra!...

Referências

  1. a b «Juvenil ou Varonil?». nababu.org. Consultado em 25 de maio de 2011 
  2. «Hino à Bandeira». Projeto Eliseu Visconti. Consultado em 11 de abril de 2019 

Bibliografia

  • Gustavo Adolpho Bailly, Bandeira e Hinos - 1942

Ver também

Wikisource
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Ligações externas

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