A Dama de Branco
A Dama de Branco | |
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A figura humana que deu o nome à pintura é visível na porção inferior direita, próximo ao centro. | |
Localização | Montanha Brandeberg, Namibia |
Coordenadas | |
Localização na Namíbia |
A Dama de Branco (The White Lady) é um conjunto de pinturas rupestres localizado numa gruta no Monte Brandberg, um monólito granítico gigante situado na Namíbia, Sudoeste da África, a mais alta montanha da Namíbia.
Estas pinturas foram descobertas pelo explorador e geólogo alemão Reinhard Maack em 4 de janeiro de 1918, durante pesquisas que o mesmo estava realizando na região da montanha Brandberg, a mais alta da Namíbia. O sítio arqueológico destas pinturas está localizado numa gruta denominada “Abrigo Maack” e retratam diversas figuras humanas e de uma espécie de antílope, o Órix. Maack ficou impressionado com a figura principal da pintura, a qual descreveu como um "guerreiro". Em suas anotações, ele escreveu que "o estilo Egípcio-Mediterrânico de todas as pinturas é surpreendente". Ele fez diversas copias à mão das mesmas, as quais posteriormente foram publicadas na Europa.
Em 1929, o antropólogo francês Henri Breuil leu o relato de Maack sobre o sítio arqueológico e o nomeou de The White Lady. Atualmente, aceita-se que as pinturas tenham sido feitas por povos Sãs, há pelo menos 2000 anos atrás.
Referências
[editar | editar código-fonte]- Henri Breuil, (1948) The White Lady of the Brandberg: Her Companions and Her Guards, «South African Archaeological Bulletin»
- Henri Breuil et al. (1955), The White Lady of the Brandberg. Faber & Faber, New York.
- Clive Cowley, Journey into Namibia ([1])
- Basil Davidson (1963), Old Africa Rediscovered([2]).
- Hugo Obermaier, Herbert Kühn: Buschmannkunst. Felsmalereien aus Südwestafrika. Schmidt & Gunther, Leipzig. (1930)[3]