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Apache Flex

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Apache Flex
Logótipo
Apache Flex
Programador Macromedia (2004-2005) Adobe Systems (2005-2011) Fundação Apache (2011-presente)
Modelo do desenvolvimento Software aberto
Lançamento 20 de junho de 2004 (20 anos)
Versão final 4.16.1 (23 de novembro de 2017)
Escrito em ActionScript e Java
Sistema operativo Windows, macOS, Linux e Android.
Licença Licença Apache
Estado do desenvolvimento Descontinuado
Página oficial https://flex.apache.org/
Repositório gitbox.apache.org/repos/asf?p%3Dflex-sdk.git

O Apache Flex (anteriormente chamado de Macromedia Flex até 2005 e Adobe Flex até 2012) é uma tecnologia lançada em março de 2004 pela Macromedia, que suporta o desenvolvimento de aplicações complexas interativas para a internet, chamados de RIA, baseadas na linguagem de script ActionScript da plataforma do Macromedia Flash.

A versão inicial possuía um SDK, um IDE e uma integração com o J2EE, conhecido como Flex Data Services. Desde que a Adobe adquiriu a Macromedia em 2005, as versões subsequentes do Flex começaram a requerer uma licença para o Flex Data Services (inicialmente era um produto separado e que posteriormente foi rebatizado como LiveCycle Data Services).

Em abril de 2007, a Adobe anuncia planos de abrir o código do Flex 3 SDK. Mas continuam proprietárias e comerciais o Adobe Flash Player, aplicativo pelo qual são visualizados as aplicações Flex, e o Flex Builder, a IDE utilizada para desenvolver aplicações Flex.

É possível verificar que as aplicações feitas em Flash oferecem ao usuário uma experiência mais complexa, onde a produtividade é envolvida pela facilidade de uso e interatividade em tempo real, mais difícil de se conseguir com HTML. Desenvolver aplicações ricas com o Flash para programadores de aplicações tradicionais torna-se de início estranho, pois o Flash trabalha com uma linha do tempo (timeline) que facilita o trabalho dos designers, mas pode confundir programadores iniciantes desta ferramenta. O Flex remove esta barreira, fornecendo aos programadores um novo caminho de desenvolvimento de aplicações RIA, buscando prover um fluxo de trabalho e um modelo de programação familiar aos desenvolvedores. Utilizando MXML e XML, oferecendo uma construção rápida e facilitada do layout de GUI. A interatividade com o usuário ocorre através do uso do ActionScript, o coração da linguagem Flash que se baseia na linguagem de programação ECMAScript.

O Flex SDK vem com um conjunto de componentes incluindo botões, list boxes, árvores de acesso, data grids e muitos outros objetos de controle de texto, além de contêineres de layout. Componentes de gráficos são disponíveis como complementos. Outros atributos são os web services, arraste e solte, caixas de diálogo modais, animações, status da aplicação, validações, e outras interações que rodeiam uma aplicação do tipo framework.

Em um modelo Cliente-servidor ou multicamada, aplicações Flex servem como a camada de aplicação. Ao contrário de aplicações HTML que se baseiam em páginas, o Flex mantém o estado do cliente onde mudanças significativas de visualização não necessariamente requerem uma carga de uma nova página. Similarmente, Flex e Flash possuem muitas formas de enviar e carregar informações para a camada-servidor sem que isto provoque uma recarga de tela por parte do cliente. Embora estas funcionalidades eram consideradas vantagens perante o HTML e o JavaScript no passado, o aumento do uso de XMLHttpRequests na maior parte dos navegadores têm feito com que a carga assíncrona de dados seja também uma prática comum em aplicações baseadas em HTML.

Tecnologias que são comumente comparadas com o Flex incluem o OpenLaszlo, Ajax, XUL, JavaFX e tecnologias desenvolvidas pela Windows Presentation Foundation, como o Silverlight.

Linguagem MXML

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Os arquivos desenvolvidos em Flex quando compilados possuem a extensão MXML, a qual é uma linguagem de marcação. Para visualizar uma aplicação MXML o usuário faz uma requisição para o servidor Flex, que converte o arquivo MXML em SWF (formato binário do Flash), este será exibido no Flash Player.

Recursos do Flex

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Flex SDK - O Flex SDK é um compilador em modo caractere. É possível desenvolver aplicações Flex gratuitamente utilizando este compilador. O programador utiliza algum editor de sua preferência (Eclipse, Bloco de Notas, Dreamweaver, etc), salva o arquivo MXML e através do SDK compila este arquivo para binário (.swf).

Flex Builder - O Flex Builder é bastante intuitivo. É um framework de desenvolvimento que oferece várias facilidades ao usuário, uma delas são os componentes. Estes componentes podem ser arrastados até o palco, configurados os parâmetros e depois feita a programação no modo de código. A grosso modo pode-se comparar ao Borland Delphi que tem essas funcionalidades de componentes prontos e programáveis, mas voltado para web.

Flex Data Services - oferece um conjunto de avançados recursos de gerenciamento de dados no lado do servidor que permitem aos desenvolvedores fornecer rapidamente aplicativos Flex que fazem intenso uso de dados.

Histórico de lançamentos

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  • Flex 1.0 – Março de 2004
  • Flex 1.5 – Outubro de 2004
  • Flex 2.0 (Alpha) – Outubro de 2005
  • Flex 2.0 Beta 1 – Fevereiro de 2006
  • Flex 2.0 Beta 2 – Março de 2006
  • Flex 2.0 Beta 3 – Maio de 2006
  • Flex 2.0 Final- 28 de Junho de 2006
  • Flex 2.0.1 – 5 de Janeiro de 2007
  • Flex 3.0 Beta 1 – 11 de Junho de 2007
  • Flex 3.0 Beta 2 – 1 de Outubro de 2007
  • Flex 3.0 Beta 3 – 12 de Dezembro de 2007
  • Flex 3.0 – 25 de Fevereiro de 2008
  • Flex 3.1 – 15 de Agosto de 2008
  • Flex 3.2 – 17 de Novembro de 2008
  • Flex 3.3 – 4 de Março de 2009
  • Flex 3.4 - 18 de Agosto de 2009
  • Flex 3.5 - 18 de Dezembro de 2009 [1]
  • Flex 4.0 - 22 de Março de 2010
  • Flex 4.1 - 1 de Julho de 2010
  • Flex 4.5 - Setembro de 2010

Macromedia Flex Server 1.0 e 1.5

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A Macromedia inicialmente desenvolveu as versões do Flex 1.0 e 1.5 tendo como nicho de mercado empresas de desenvolvimento. A companhia oferecia a tecnologia a um preço que girava em torno de US$ 15.000 por PC. Como requisitos mínimos o servidor J2EE. Cada licença do servidor incluía 5 licenças para o Flex Builder IDE.

A Adobe modificou significativamente a linha do produto com a versão 2. O centro do Flex 2 SDK consistia em um compilador de linhas de comando e uma completa biblioteca de classes de componentes e utilitários, disponibilizada gratuitamente para download. Aplicações completas desenvolvidas em Flex podiam ser desenvolvidas totalmente utilizando unicamente o SDK, que não possuía limitações ou restrições comparadas com a mesmo SDK incluído com o Flex Builder IDE.

A nova versão do Flex Builder utilizava a plataforma da IDE de código aberto Eclipse. A companhia lançou duas versões para o Flex Builder 2, Standard e Professional. A versão profissional incluía a biblioteca de componentes para desenvolvimento de gráficos.

Junto com a versão 2, foi introduzida uma nova versão do ActionScript, chamado de ActionScript 3, utilizando-se da última especificação do ECMAScript. Para o uso do ActionScript 3 e Flex 2, é necessário ter a versão 9 ou mais recente de Flash Player. Com isto, o Flash Player 9 incorporou uma máquina virtual mais robusta.

Com o code-nome Moxie, a versão Beta do Flex 3 foi lançada em junho de 2007. A principal característica é a integração com as novas versões dos produtos da Adobe, como o Adobe AIR e novas ferramentas de design na IDE.

A versão 3.4 do Adobe Flex já está disponível para download desde 4 de março de 2009. [1]
Em 25 de fevereiro de 2008, a Adobe lançou o Flex 3 e Adobe AIR 1.0.
Em 18 de dezembro de 2009 a Adobe lançou o Flex 3.5. [2]

Logotipo antigo.

Com o codinome Gumbo, Flex 4 foi lançado em 22 de março de 2010. A ferramenta de desenvolvimento Flex 4 é chamado "Adobe Flash Builder".

Alguns temas que têm sido mencionados pela Adobe e foram incorporadas Flex 4 são as seguintes:

  • Design in Mind: A estrutura foi projetada para uma colaboração contínua entre designers e desenvolvedores.
  • Desenvolvimento Acelerado: ser capaz de tomar o desenvolvimento de aplicações, desde a concepção à realidade rapidamente.
  • Melhorias na plataforma horizontal: desempenho Compiler, aprimoramentos da linguagem, os componentes BiDi, texto melhorado (Flex 4 inclui o novo layout de texto Framework [2]).
  • Suporte completo para o Adobe Flash Player 10 ou superior.
  • Ampliando Horizontes: Encontrar maneiras de fazer um quadro leve, com suporte de implementação em tempo de execução, MXML runtime.
  • Simplificação esfola do que as versões anteriores.
  • Integração com o Adobe Flash Catalyst.
  • Modelos personalizados

O software está disponível em duas versões: Standard e Premium [3]. A Premium adiciona as seguintes características;

  • Ferramentas de teste
  • Profilers
  • Memória e desempenho
  • Um feixe de testes automatizados de modo que você pode se conectar a todas as ferramentas de teste de liderança
  • Suporte FlexUnit
  • Linha de comando construir capacidade
  • O Monitor de rede nova

[3]

Referências

  1. (em inglês) Flex SDK 3.3 Released Arquivado em 24 de fevereiro de 2009, no Wayback Machine.
  2. (em inglês) Flex SDK 3.5 Released Arquivado em 4 de março de 2010, no Wayback Machine.
  3. (em inglês) Flex SDK 4.0 Released

Ligações externas

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