Archibald Murray
Archibald Murray | |
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Nascimento | 23 de abril de 1860 Kingsclere |
Morte | 21 de janeiro de 1945 (84 anos) Reigate |
Sepultamento | Cemitério de Highgate |
Cidadania | Reino Unido |
Progenitores |
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Alma mater |
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Ocupação | oficial |
Distinções |
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Lealdade | Reino Unido |
Archibald James Murray, GCB, GCMG, CVO, DSO (23 de abril de 1860 – Reigate, 21 de janeiro de 1945) foi um oficial do exército britânico que serviu na Segunda Guerra dos Bôeres e na I Guerra Mundial e foi comandante da Força expedicionária egípcia de janeiro 1916 a junho de 1917. Neste último cargo ele lançou os planos para a derrota final dos turcos na Palestina.[1]
Revolta no deserto
[editar | editar código-fonte]Em janeiro de 1916, foi dado o comando da Força expedicionária egípcia.[2] Tentando evitar outro ataque turco contra o Canal de Suez, Murray reorganizou suas tropas e organizou um contra-ataque, que capturou a maior parte da Península do Sinai, mas não consegui conquistar a Palestina.[3]
Murray foi condecorado cavaleiro da Ordem de São Miguel e São Jorge em 20 de janeiro de 1917.[4]
Murray autorizou a expedição de T. E. Lawrence para se juntar à Revolta Árabe contra os turcos na Arábia, proporcionando dinheiro e limitado apoio militar para o ataque de Lawrence em Aqaba: inicialmente cético sobre o potencial da revolta, Murray tornou-se um ardente defensor, em grande parte por meio da persuasão de Lawrence.[5]
Em março de 1917 na primeira batalha de Gaza uma força britânica sob o comando de Murray atacou Gaza. No entanto, a determinação dos defensores turcos e a ameaça de grandes reforços turcos que se aproximam do norte e nordeste levou à decisão de se retirar.[6]
Na segunda batalha de Gaza em abril de 1917 Murray montou uma força maior que compreendia diversas divisões. No entanto, as armas britânicas pesadas fizeram poucos danos e só serviu para alertar os turcos do iminente ataque britânico, que vacilou em todos os pontos. Mais uma vez Murray decidiu retirar-se.[7] Apesar de lançar os planos para a derrota final dos turcos, Murray foi destituído do comando e substituído por Edmund Allenby em 29 de Junho de 1917.[3]
Depois de se aposentar do Exército britânico em 15 de novembro de 1922,[8] lhe foi dada a ordem de cavaleiro grã-cruz (GCB) no ano de 1928.[9] Murray morreu em sua casa "Makepeace" em Reigate em Surrey, em 21 de janeiro de 1945.[3]
Referências
- ↑ «Battles of Gaza» (em inglês). awm.gov.au.com. Consultado em 19 de Maio de 2012
- ↑ «Murray's first despatch». Desert Column. Consultado em 28 de janeiro de 2012
- ↑ a b c «Sir Archibald Murray». Oxford Dictionary of National Biography. 2004. Consultado em 28 de janeiro de 2012
- ↑ LondonGazette; ed. 29913; p. 842; 23 January 1917; (accessdate: 29 janeiro 2012)
- ↑ Lawrence, T.E. «Seven Pillars of Wisdom (Chapter 34)». Consultado em 28 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 13 de março de 2011
- ↑ Falls 1930 Vol. 1 pp. 279–325
- ↑ Falls 1930 Vol. 1 pp. 326–350
- ↑ LondonGazette; ed. 32767; p. 8035; 14 Novembebro 1922; (accessdate: 29 janeiro 2012)
- ↑ LondonGazette; ed. 33343; 30 December 1927; (acessdate: 29 jan 2012)
Fontes
[editar | editar código-fonte]- Falls, C.; and, MacMunn, G., Military operations: Egypt and Palestine, (London 1930), pp. 279 – 350
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Correspondencia do General Murray, 16 janeiro a 31 maio 1916
- Correspondencia do General Murray, 1 junho a 30 setembro 1916
- Correspondencia do General Murray, 1 outubro 1916 a 28 fevereiro 1917
- Correspondencia General Murray, 1 março a 28 junho 1917
- O exército Britanico na I Guerra