Bandeira e escudo das Astúrias
A origem da bandeira das Astúrias remonta à época da Invasão Napoleónica, quando a Junta Geral do Principado das Astúrias se declarou soberana e criou um exército para responder aos invasores.
Bandeira das Astúrias
[editar | editar código-fonte]A lei espanhola 4/1990, de 19 Dezembro, determina a legislação relativa ao uso da bandeira, tal como dimensões oficiais, lugar de colocação em cerimónias públicas, cores, etc.
Descrição
[editar | editar código-fonte]O Estatuto de Autonomia para as Astúrias, artigo 3.1, estabelece que a bandeira do Principado das Astúrias é rectangular, com a Cruz da Vitória em ouro (amarelo PMS 109) sobre um fundo azul (PMS 829).
A cruz, usada por Pelágio, no século VIII, durante a batalha que deu início à Reconquista de Espanha aos povos mouros, representa a vitória sobre o inimigo.
Dos braços da cruz pendem as letras gregas alfa maiúscula (Α) e ómega minúscula (ω), que representam o princípio e o fim (a infinita existência de Deus).
O eixo vertical da Cruz da Vitória dista da tralha meia largura da bandeira.
Na sua forma de gala ou de respeito, a bandeira é confeccionada em tafetá de seda, com a cruz de ouro e pedras preciosas. Nos restantes casos é elaborada com um tecido forte, natural ou sintético, com a cruz estampada ou sobreposta. Na sua versão para colocar noutros locais que não num mastro, a cruz situa-se ao centro.
Escudo das Astúrias
[editar | editar código-fonte]O Escudo do Principado das Astúrias foi adoptado a 27 de Abril de 1984 e em 1985 foi adoptada uma versão mais simplificada.
Descrição
[editar | editar código-fonte]É rectangular, quadrilongo (com os lados menores em posição horizontal), com os extremos dos lados inferiores arredondados e uma ponta saliente no centro desse mesmo lado, com a proporção de seis de altura por cinco de largura. Sobre o campo de azul está a Cruz da Vitória, de ouro, guarnecida de pedras preciosas de várias cores, com as letras alfa maiúscula (Α) e a letra ómega minúscula (ω), pendendo de cada um dos seus braços. Escrito em letras douradas, do “flanco” direito até ao esquerdo, em latim, está o lema HOC SIGNO TVETVR PIVS - HOC SIGNO VINCITVR INIMICVS (com este símbolo defende-se o piedoso - com este símbolo vence-se o inimigo).
No topo tem a Coroa Real fechada, cravada de pedras preciosas e filas de pérolas, forrada a vermelho.
Em 1985, legislou-se uma versão mais simplificada do escudo para uso exclusivo da Administração do Principado. Segundo a lei que regula o uso deste escudo, ele não poderá ser usado como símbolo de identificação de nenhuma outra instituição, pública ou privada, que não seja o Principado das Astúrias.
Por lei, o escudo goza da mesma protecção que têm os demais símbolos de Espanha, devendo este figurar em:
- documentos que contêm leis da Junta Geral, promulgadas pelo presidente do Principado das Astúrias em nome do rei de Espanha;
- documentos, impressos e selos de uso oficial das Astúrias;
- publicações oficiais do Principado;
- títulos que creditam as condecorações;
- distintivos oficiais usados pelas diferentes autoridades do Principado;
- diplomas ou títulos de qualquer classe expedidos pelas autoridades do Principado;
- edifícios e estabelecimentos da Administração Autónoma asturiana.
Outras Bandeiras e Símbolos Históricos
[editar | editar código-fonte]Bandeiras históricas
[editar | editar código-fonte]-
A Asturina
A Asturina é a bandeira reivindicativa nacionalista, não oficial, usada como símbolo da luta revolucionária por alguns partidos de Esquerda.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- (em castelhano) Lei 4/1990, de 19 de Dezembro, da Bandeira do Principado das Astúrias
- (em castelhano) Resumo das especificações técnicas da bandeira das Astúrias
- (em castelhano) Lei 2/1984, de 27 de Abril, na qual se determina o escudo do Principado das Astúrias e se regula o seu uso.
- (em castelhano) Decreto 59/1985, de 13 de Junho, onde se aprova o desenho simplificado do escudo do Principado das Astúrias e normalização de elementos gráficos externos de identificação da Comunidade Autónoma.