Brachyceratops
Brachyceratops | |
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Espécime holótipo USNM 7951 montado no Smithsonian Institution | |
Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Clado: | Dinosauria |
Clado: | †Ornithischia |
Clado: | †Neornithischia |
Subordem: | †Ceratopsia |
Família: | †Ceratopsidae |
Subfamília: | †Centrosaurinae |
Gênero: | †Brachyceratops Gilmore, 1914 |
Espécies: | †B. montanensis
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Nome binomial | |
†Brachyceratops montanensis Gilmore, 1914
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Brachyceratops (do grego "rosto curto com chifres") foi um género duvidoso de dinossauro ceratopsideo do grupo dos Centrosaurinae. Como os demais membros de sua família, era um animal herbívoro e quadrúpede. Media em torno de 1,8 metro de comprimento e viveu durante o período Cretáceo, habitando a região que é hoje a América do Norte. A espécie-tipo é denominada Brachyceratops montanensis.[1]
Os restos dos espécimes usados para descrever o Brachyceratops foram predominantemente juvenis o que levou um destes a ser reclassificado como Rubeosaurus ovatus.[2][3]
Descoberta
[editar | editar código-fonte]Os primeiros fósseis de Brachyceratops foram encontrados em Montana, Estados Unidos, sendo que a nomeação deste dinossauro ocorreu em 1914. A descoberta original foi feita em agosto de 1913 por Charles W. Gilmore e seu assistente J. Floyd Strayer e foi nomeada e brevemente descrita por Gilmore um ano depois.[1] O nome genérico é derivado do grego: βραχύς, brachys, "curto", grego: κέρας, keras, "chifre" e grego: ὤψ, ops, "rosto", em referência ao focinho curto. O nome específico refere-se à proveniência dos fósseis em Montana.[4] Em 1939 Gilmore encaminhou um espécime subadulto maior, USNM 14765, para Brachyceratops.[5] Todos os espécimes fazem atualmente parte da coleção do Smithsonian Institution em Washington D.C, onde uma restauração do esqueleto foi montada.[1]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Entre os cinco espécimes originais foram descobertas partes de três crânios, destacadas do corpo de seu dono e fragmentadas.[1] Apesar disso, o crânio mostrou que o animal tinha apenas pequenas protuberâncias sobre os olhos, em vez de chifres adultos, como nos ceratopsianos mais famosos, como o Triceratops.[1] O corno nasal era grosso e baixo, enquanto o folho do pescoço era moderadamente grande.[1] Infelizmente os espécimes estavam incompletos, então não pode ser determinado se havia aberturas parietais no folho como alguns outros ceratopsianos possuíam.[1]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e f g "Brachyceratops." In: Dodson, Peter & Britt, Brooks & Carpenter, Kenneth & Forster, Catherine A. & Gillette, David D. & Norell, Mark A. & Olshevsky, George & Parrish, J. Michael & Weishampel, David B. The Age of Dinosaurs. Publications International, LTD. p. 133. ISBN 0-7853-0443-6.
- ↑ Ryan, Michael J.; Holmes, Robert; Russell, A.P. (2007). «A revision of the late Campanian centrosaurine ceratopsid genus Styracosaurus from the Western Interior of North America» (PDF). Journal of Vertebrate Paleontology. 27 (4): 944–962. doi:10.1671/0272-4634(2007)27[944:AROTLC]2.0.CO;2. Consultado em 19 de agosto de 2010
- ↑ Andrew T. McDonald & John R. Horner, (2010). "New Material of "Styracosaurus" ovatus from the Two Medicine Formation of Montana", In: Michael J. Ryan, Brenda J. Chinnery-Allgeier, and David A. Eberth (eds), New Perspectives on Horned Dinosaurs: The Royal Tyrrell Museum Ceratopsian Symposium, Indiana University Press, 656 pp.
- ↑ Gilmore, C.W. (1914). «A new ceratopsian dinosaur from the Upper Cretaceous of Montana, with note on Hypacrosaurus». Smithsonian Miscellaneous Collections. 3 (63): 1-10
- ↑ Gilmore C.W. 1939, "Ceratopsian dinosaurs from the Two Medicine Formation, Upper Cretaceous of Montana", Proceedings of the United States National Museum 87: 1–18