Os brasões das antigas colónias seguiam o seguinte padrão: a dextra, composta de prata com cinco escudetes de azul, cada um com cinco besantes de prata em aspa; e a ponta, de prata com cinco ondas de verde - pretendiam simbolizar a ligação à metrópole. A sinistra era de uma composição intrínseca ao território em questão.
Os dois animais fazem referência à formação colonial de Angola, sendo que o elefante foi tirado do brasão de Benguela, e a zebra faz, provavelmente, referência a Luanda, pois estas duas cidades foram as primeiras a serem fundadas pelos portugueses.[carece de fontes?]
O primeiro brasão de Macau era composto das armas reais portuguesas em escudo de prata, e em volta o letreiro: "Cidade do nome de Deus, não há outra mais leal".[2]
Em escudo redondo português em campo de prata, uma pomba com um ramo de oliveira no bico.[3]
O símbolo remete à história dos primeiros tempos de colonização da região do atual estado da Bahia. Sua gradual ocupação pelo donatário Francisco Pereira Coutinho desencadeou violentos conflitos na área. Segundo a historiografia e livros de heráldica da época, o símbolo da pomba foi adotado em razão de se ter fundado a capital, Salvador, e esta ter trazido a paz e reconciliação àquela parte do Brasil.[3]
Em escudo redondo de prata, em primeiro plano uma Bombax, ou árvore-deus, desenraizada, tendo por fundo uma cena natural da região.[carece de fontes?]
Foi sob uma dessas árvores onde se assinou o primeiro tratado entre Portugal e o governante local. Curiosamente tal escudo sobrevive como emblema oficial da independente Guiné Equatorial, sofrendo mínimas modificações.[carece de fontes?]
Os brasões a seguir foram criados pela administração de Maurício de Nassau, durante o período em que os Países Baixos dominaram parte do nordeste brasileiro. Tais símbolos foram solicitados pelas Câmaras de Justiça locais para selarem seus papéis com emblemas próprios.[6]
Em escudo redondo de prata, uma donzela com uma cana-de-açúcar na mão direita, olhando sua imagem refletida em um espelho seguro por sua mão esquerda.[6]
Formado pela figura de um sol ao estilo heráldico, na parte superior do escudo, contendo na base três coroas douradas, dispostas em arranjo triangular.[7]
O sol, vulgarmente chamado de o “astro-rei”, representa o nome da região, conhecida na época por Sergipe d’El Rey. As coroas podem se referir à conquista armada empreendida por Nassau naquela parte da capitania.[7]
Provavelmente o primeiro Brasão conferido ao Maranhão foi instituído pelo rei Luís XIII,[9] durante o período da França Equinocial, onde, a região que compreende o norte do Estado fora tomada e colonizada por franceses que fundaram a cidade de São Luís por Daniel de La Touche.
Sol das Índias ladeado pelas flores de lís da França, com lema: Indis sol splendet, splendescunt lilia Gallis.[9]
A flor de lis é um emblema tradicional da monarquia francesa, que indica a fidelidade à coroa e o sol é um elemento comum nos brasões franceses, que expressam a ideia do “rei-sol”, ou seja, um monarca absoluto e iluminado.[9]