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Copa do Mundo FIFA de 1978

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Copa do Mundo FIFA de 1978
Copa Mundial de Fútbol Argentina '78 (em castelhano)
Argentina 1978
Copa do Mundo FIFA de 1978
Dados
Participantes 16
Organização FIFA
Anfitrião Argentina
Período 1º – 25 de junho
Gol(o)s 102
Partidas 38
Média 2,68 gol(o)s por partida
Campeão Argentina (1º título)
Vice-campeão Países Baixos
3.º colocado Brasil
4.º colocado Itália
Melhor marcador Argentina Mario Kempes – 6 gols
Melhor ataque (fase inicial) Peru – 7 gols
Melhor defesa (fase inicial) Alemanha Ocidental – Nenhum gol
Maiores goleadas
(diferença)
Alemanha Ocidental 6–0 México
Estádio Olímpico Chateau CarrerasCórdova
6 de junho, Grupo 2
 
Argentina 6–0 Peru
Estádio Gigante de ArroyitoRosário
21 de junho, Grupo B
Público 1 546 151
Média 40 688,2 pessoas por partida
Premiações
Melhor jogador
Argentina Mario Kempes
Melhor jogador jovem Itália Antonio Cabrini
Fair play Argentina
◄◄ Alemanha Ocidental 1974 1982 Espanha ►►

A Copa do Mundo FIFA de 1978 foi a 11.ª Copa do Mundo FIFA disputada, e contou com a participação de dezesseis países. O campeonato ocorreu na Argentina, que conquistou seu primeiro título. Ao todo, 107 países participaram das eliminatórias.

No grupo da Argentina, a Itália roubou a cena e venceu os seus três jogos da primeira fase: até venceu os donos da casa por 1–0. A Argentina venceu a Hungria e França (ambas por 2–1), e ficou com a segunda vaga. Neste grupo, França e Hungria foram eliminadas com derrotas nas duas primeiras rodadas, e jogaram em Mar del Plata. Pela definição da FIFA, a Hungria jogaria de branco e a França com o seu azul característico, mas a Federação Francesa, irritada com a organização por se considerar prejudicada pela arbitragem, mandou seu time também de branco como adversário, o que gerou uma grande confusão. Diante da orientação da FIFA que os húngaros tinham direito a jogar de branco, o árbitro Arnaldo Cezar Coelho exigiu que os franceses trocassem de modelo. Sem uniforme reserva no vestiário, vestiram a camisa do Kimberley, um clube amador de Mar del Plata. A França venceu a partida por 3–1. O Brasil tinha um time que incluía Zico e Roberto Rivellino. Empatou com a Suécia no primeiro jogo por 1–1, e no segundo, com a Espanha, por 0–0. Só se classificou ao vencer a Áustria no terceiro jogo, por 1–0. Mesmo com a derrota, a Áustria, que vencera os dois primeiros jogos, ficou com a outra vaga. A Espanha e a Suécia foram eliminadas. Os Países Baixos tiveram dificuldades em se classificar. Johan Cruijff, a estrela do time, recusou participar do torneio devido problemas familiares. O país venceu o Irã por 3–0, depois empatou com o Peru em 0–0 e perdeu da Escócia por 3–2. O Peru foi a grande sensação do grupo: venceu a Escócia por 3–1 e goleou o Irã por 4–1. A Alemanha Ocidental e a Polônia dividiram as vagas de seu grupo entre si sem maiores dificuldades. Neste grupo, a Tunísia fez história ao conquistar a primeira vitória de uma seleção africana em copas, fazendo 3–1 no México. Outro grande resultado da seleção africana foi um empate em 0–0 com a Alemanha Ocidental.

Estavam na segunda fase: Alemanha Ocidental, Áustria, Itália e Países Baixos no grupo A; e Argentina, Brasil, Peru e Polónia no grupo B. Os Países Baixos reencontraram seu melhor futebol e golearam a Áustria por 5–1, empatou com a Alemanha Ocidental em 2–2 e ganhou da favorita Itália por 2–1, conseguindo uma vaga para a final. A Itália que foi a grande sensação da primeira fase com 100% de aproveitamento empatou com a Alemanha em 0–0, derrotou a Áustria por 1–0 e foi disputar o 3º lugar, por ficar em 2º lugar do grupo. No grupo de Brasil e Argentina houve escândalos. O Brasil, modificado com as entradas de Rodrigues Neto, Jorge Mendonça e Roberto Dinamite nos lugares de Edinho, Zico e Reinaldo, se recuperou da apatia da 1ª fase e venceu o Peru por 3–0. A Argentina passou pela Polônia por 2–0. Em Rosário, argentinos e brasileiros empataram. Este empate seria fatal para o Brasil. Na última rodada, a equipe venceu tranquilamente a Polônia por 3–1. Com este resultado, restava à Argentina vencer o Peru por 4 gols de diferença. A Argentina goleou o Peru por 6–0. O resultado do jogo mandou o Brasil para a decisão de 3º lugar, que venceria da Itália por 2–1. A final foi decidida no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires. A Argentina venceu os Países Baixos por 3–1 na prorrogação e conquistou seu primeiro título mundial.

A organização do evento foi marcada por muitas falhas. Chegou-se mesmo a cogitar a transferência da Copa para a Europa.[1] Em alguns lugares os estádios ficaram prontos na última hora, e por isso os gramados recém plantados se soltavam sob os pés dos jogadores. Enquanto a Argentina sediou quase todos os seus jogos em Buenos Aires, os principais rivais faziam um tour pelo país, se desgastando com longas viagens. Foi uma copa cercada de polêmicas, muito graças ao clima político da Argentina, que vivia uma ditadura militar que via na organização do torneio a oportunidade de popularizar o regime e promover a distração nacional dos problemas políticos e econômicos. Como forma simbolica de protesto, as equipes que cuidavam dos estadios que sediaram a copa do mundo pintaram as bases das traves de preto.

Esta Copa ficou marcada também por ter sido a única em que a Seleção que terminou em 3.º colocado (neste caso, o Brasil), não recebeu nenhuma medalha. Segundo a CBF "não há registro de entrada ou recebimento das medalhas pelo 3º lugar na Copa do Mundo de 1978 na CBF. No acervo cadastrado, está apenas uma placa pela participação da Seleção Brasileira, independentemente da posição, dada a todos os participantes.[2]

Eliminatórias

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O sorteio foi realizado no Teatro San Martin em Buenos Aires, no dia 14 de Janeiro de 1978.

Em artigo oficial da FIFA diz que os cabeças de chave foram Alemanha Ocidental, Argentina, Brasil, Países Baixos e Itália, embora fossem apenas 4 grupos.

Buenos Aires Córdova, Córdova
Estadio Monumental Estadio José Amalfitani Estadio Córdoba
Capacidade: 74,624 Capacidade: 49,540 Capacidade: 46,083
Mar del Plata, Buenos Aires (província) Rosário, Santa Fé Mendoza, Mendonza
Estadio José María Minella Estadio Gigante de Arroyito Estadio Ciudad de Mendoza
Capacidade: 43,542 Capacidade: 41,654 Capacidade: 34,875

Primeira fase

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Equipes qualificadas para a segunda fase
Equipes eliminadas

Todas as partidas seguem o fuso horário local (UTC-3).

Pos. Seleção Pts J V E D GP GC SG
1 Itália Itália 6 3 3 0 0 6 2 +4
2 Argentina Argentina 4 3 2 0 1 4 3 +1
3 França França 2 3 1 0 2 5 5 0
4 Hungria Hungria 0 3 0 0 3 3 8 –5
2 de junho Itália Itália 2 – 1 França França Estádio José María Minella, Mar del Plata
13:45
Paolo Rossi Gol marcado aos 29 minutos de jogo 29'
Zaccarelli Gol marcado aos 52 minutos de jogo 52'
Relatório Lacombe Gol marcado aos 1 minutos de jogo 1' Público: 42 373
Árbitro: RomêniaROM Nicolae Rainea
2 de junho Argentina Argentina 2 – 1 Hungria Hungria Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires
19:15
Luque Gol marcado aos 15 minutos de jogo 15'
Bertoni Gol marcado aos 83 minutos de jogo 83'
Relatório Csapó Gol marcado aos 10 minutos de jogo 10' Público: 71 615
Árbitro: PortugalPOR António Garrido

6 de junho Itália Itália 3 – 1 Hungria Hungria Estádio José María Minella, Mar del Plata
13:45
Rossi Gol marcado aos 34 minutos de jogo 34'
Bettega Gol marcado aos 36 minutos de jogo 36'
Benetti Gol marcado aos 60 minutos de jogo 60'
Relatório A. Tóth Gol marcado aos 81 minutos de jogo 81' (pen.) Público: 26 533
Árbitro: UruguaiURU Ramón Barreto
6 de junho Argentina Argentina 2 – 1 França França Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires
19:15
Passarella Gol marcado aos 45 minutos de jogo 45' (pen.)
Luque Gol marcado aos 73 minutos de jogo 73'
Relatório Platini Gol marcado aos 60 minutos de jogo 60' Público: 71 666
Árbitro: SuíçaSUI Jean Dubach

10 de junho França França 3 – 1 Hungria Hungria Estádio José María Minella, Mar del Plata
14:30[3]
Lopez Gol marcado aos 22 minutos de jogo 22'
Berdoll Gol marcado aos 37 minutos de jogo 37'
Rocheteau Gol marcado aos 42 minutos de jogo 42'
Relatório Zombori Gol marcado aos 41 minutos de jogo 41' Público: 23 127
Árbitro: BrasilBRA Arnaldo Cézar Coelho
10 de junho Argentina Argentina 0 – 1 Itália Itália Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires
19:15
Relatório Bettega Gol marcado aos 67 minutos de jogo 67' Público: 71 712
Árbitro: IsraelISR Abraham Klein
Pos. Seleção Pts J V E D GP GC SG
1 Polónia Polónia 5 3 2 1 0 4 1 +3
2 Alemanha Alemanha Ocidental 4 3 1 2 0 6 0 +6
3 Tunísia Tunísia 3 3 1 1 1 3 2 +1
4 México México 0 3 0 0 3 2 12 –10
1 de junho Alemanha Ocidental Alemanha 0 – 0 Polónia Polónia Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires
15:00
Relatório Público: 67 579
Árbitro: ArgentinaARG Ángel Norberto Coerezza
2 de junho Tunísia Tunísia 3 – 1 México México Estádio Gigante de Arroyito, Rosário
16:45
Kaabi Gol marcado aos 55 minutos de jogo 55'
Ghommidh Gol marcado aos 79 minutos de jogo 79'
Dhouieb Gol marcado aos 87 minutos de jogo 87'
Relatório Vázquez Ayala Gol marcado aos 45 minutos de jogo 45' (pen.) Público: 17 396
Árbitro: EscóciaSCO John Gordon

6 de junho Alemanha Ocidental Alemanha 6 – 0 México México Estádio Chateau Carreras, Córdoba
16:45
D. Müller Gol marcado aos 15 minutos de jogo 15'
H. Müller Gol marcado aos 30 minutos de jogo 30'
Rummenigge Gol marcado aos 38 minutos de jogo 38', Gol marcado aos 73 minutos de jogo 73'
Flohe Gol marcado aos 44 minutos de jogo 44', Gol marcado aos 89 minutos de jogo 89'
Relatório Público: 35 258
Árbitro: SíriaSYR Farouk Bouzo
6 de junho Polónia Polónia 1 – 0 Tunísia Tunísia Estádio Gigante de Arroyito, Rosário
16:45
Lato Gol marcado aos 43 minutos de jogo 43' Relatório Público: 9 624
Árbitro: EspanhaESP Ángel Franco Martínez

10 de junho Alemanha Ocidental Alemanha 0 – 0 Tunísia Tunísia Estádio Chateau Carreras, Córdoba
16:45
Relatório Público: 30 667
Árbitro: PeruPER César Guerrero Orosco
10 de junho Polónia Polónia 3 – 1 México México Estádio Gigante de Arroyito, Rosário
16:45
Boniek Gol marcado aos 43 minutos de jogo 43', Gol marcado aos 84 minutos de jogo 84'
Deyna Gol marcado aos 56 minutos de jogo 56'
Relatório Rangel Gol marcado aos 52 minutos de jogo 52' Público: 22 651
Árbitro: IrãIRN Jafar Namdar
Pos. Seleção Pts J V E D GP GC SG
1 Áustria Áustria 4 3 2 0 1 3 2 +1
2 Brasil Brasil 4 3 1 2 0 2 1 +1
3 Espanha Espanha 3 3 1 1 1 2 2 0
4 Suécia Suécia 1 3 0 1 2 1 3 –2
3 de junho Áustria Áustria 2 – 1 Espanha Espanha Estádio José Amalfitani, Buenos Aires
13:45
Schachner Gol marcado aos 9 minutos de jogo 9'
Krankl Gol marcado aos 76 minutos de jogo 76'
Relatório Dani Gol marcado aos 21 minutos de jogo 21' Público: 40 841
Árbitro: HungriaHUN Károly Palotai
3 de junho Brasil Brasil 1 – 1 Suécia Suécia Estádio José María Minella, Mar del Plata
13:45
Reinaldo Gol marcado aos 45 minutos de jogo 45' Relatório Sjöberg Gol marcado aos 37 minutos de jogo 37' Público: 32 569
Árbitro: País de GalesWAL Clive Thomas

7 de junho Suécia Suécia 0 – 1 Áustria Áustria Estádio José Amalfitani, Buenos Aires
13:45
Relatório Krankl Gol marcado aos 42 minutos de jogo 42' (pen.) Público: 41 424
Árbitro: Países BaixosNED Charles Corver
7 de junho Brasil Brasil 0 – 0 Espanha Espanha Estádio José María Minella, Mar del Plata
13:45
Relatório Público: 34 771
Árbitro: ItáliaITA Sergio Gonella

11 de junho Suécia Suécia 0 – 1 Espanha Espanha Estádio José Amalfitani, Buenos Aires
13:45
Relatório Asensi Gol marcado aos 75 minutos de jogo 75' Público: 46 765
Árbitro: Alemanha OcidentalFRG Ferdinand Biwersi
11 de junho Brasil Brasil 1 – 0 Áustria Áustria Estádio José María Minella, Mar del Plata
13:45
Roberto Dinamite Gol marcado aos 40 minutos de jogo 40' Relatório Público: 35 221
Árbitro: FrançaFRA Robert Wurtz
Pos. Seleção Pts J V E D GP GC SG
1 Peru Peru 5 3 2 1 0 7 2 +5
2 Países Baixos Países Baixos 3 3 1 1 1 5 3 +2
3 Escócia Escócia 3 3 1 1 1 5 6 –1
4 Irã Irã 1 3 0 1 2 2 8 –6
3 de junho Peru Peru 3 – 1 Escócia Escócia Estádio Olímpico Chateau Carreras, Córdoba
16:45
Cueto Gol marcado aos 43 minutos de jogo 43'
Cubillas Gol marcado aos 72 minutos de jogo 72', Gol marcado aos 77 minutos de jogo 77'
Relatório Jordan Gol marcado aos 14 minutos de jogo 14' Público: 37 927
Árbitro: SuéciaSUE Ulf Eriksson
3 de junho Países Baixos Países Baixos 3 – 0 Irã Irã Estádio Ciudad de Mendoza, Mendoza
16:45
Rensenbrink Gol marcado aos 40 minutos de jogo 40' (pen.), Gol marcado aos 62 minutos de jogo 62', Gol marcado aos 79 minutos de jogo 79' (pen.) Relatório Público: 33 431
Árbitro: MéxicoMEX Alfonso González Archundia

7 de junho Escócia Escócia 1 – 1 Irã Irã Estádio Olímpico Chateau Carreras, Córdoba
16:45
Eskandarian Gol contra marcado aos 43 minutos de jogo 43' (g.c.) Relatório Danaeifard Gol marcado aos 60 minutos de jogo 60' Público: 7 938
Árbitro: SenegalSEN Youssou N'Diaye
7 de junho Países Baixos Países Baixos 0 – 0 Peru Peru Estádio Ciudad de Mendoza, Mendoza
16:45
Relatório Público: 28 125
Árbitro: Alemanha OcidentalFRG Adolf Prokop

11 de junho Peru Peru 4 – 1 Irã Irã Estádio Olímpico Chateau Carreras, Córdoba
16:45
Velásquez Gol marcado aos 2 minutos de jogo 2'
Cubillas Gol marcado aos 36 minutos de jogo 36' (pen.), Gol marcado aos 39 minutos de jogo 39' (pen.), Gol marcado aos 79 minutos de jogo 79'
Relatório Rowshan Gol marcado aos 41 minutos de jogo 41' Público: 21 262
Árbitro: PolóniaPOL Alojzy Jarguz
11 de junho Escócia Escócia 3 – 2 Países Baixos Países Baixos Estádio Ciudad de Mendoza, Mendoza
16:45
Dalglish Gol marcado aos 44 minutos de jogo 44'
Gemmill Gol marcado aos 47 minutos de jogo 47' (pen.), Gol marcado aos 68 minutos de jogo 68'
Relatório Rensenbrink Gol marcado aos 34 minutos de jogo 34' (pen.)
Rep Gol marcado aos 71 minutos de jogo 71'
Público: 35 130
Árbitro: ÁustriaAUT Erich Linemayr
Equipes qualificadas para disputar a final
Equipes qualificadas para disputar o 3º lugar
Equipes eliminadas
Pos. Seleção Pts J V E D GP GC SG
1 Países Baixos Países Baixos 5 3 2 1 0 9 4 +5
2 Itália Itália 3 3 1 1 1 2 2 0
3 Alemanha Alemanha Ocidental 2 3 0 2 1 4 5 –1
4 Áustria Áustria 2 3 1 0 2 4 8 –4
14 de junho Países Baixos Países Baixos 5 – 1 Áustria Áustria Estádio Olímpico Chateau Carreras, Córdoba
13:45
Brandts Gol marcado aos 6 minutos de jogo 6'
Rensenbrink Gol marcado aos 35 minutos de jogo 35' (pen.)
Rep Gol marcado aos 36 minutos de jogo 36', Gol marcado aos 53 minutos de jogo 53'
W. van de Kerkhof Gol marcado aos 82 minutos de jogo 82'
Relatório Obermayer Gol marcado aos 79 minutos de jogo 79' Público: 25 050
Árbitro: EscóciaSCO John Gordon
14 de junho Alemanha Ocidental Alemanha 0 – 0 Itália Itália Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires
13:45
Relatório Público: 67 547
Árbitro: JugosláviaYUG Dušan Maksimović

18 de junho Alemanha Ocidental Alemanha 2 – 2 Países Baixos Países Baixos Estádio Olímpico Chateau Carreras, Córdoba
16:45
Abramczik Gol marcado aos 3 minutos de jogo 3'
D. Müller Gol marcado aos 70 minutos de jogo 70'
Relatório Haan Gol marcado aos 27 minutos de jogo 27'
R. van de Kerkhof Gol marcado aos 84 minutos de jogo 84'
Público: 40 750
Árbitro: UruguaiURU Ramón Barreto
18 de junho Itália Itália 1 – 0 Áustria Áustria Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires
16:45
Paolo Rossi Gol marcado aos 14 minutos de jogo 14' Relatório Público: 66 695
Árbitro: BélgicaBEL Francis Rion

21 de junho Áustria Áustria 3 – 2 Alemanha Alemanha Ocidental Estádio Olímpico Chateau Carreras, Córdoba
13:45
Vogts Gol contra marcado aos 59 minutos de jogo 59' (g.c.)
Krankl Gol marcado aos 66 minutos de jogo 66', Gol marcado aos 87 minutos de jogo 87'
Relatório Rummenigge Gol marcado aos 19 minutos de jogo 19'
Hölzenbein Gol marcado aos 72 minutos de jogo 72'
Público: 38 318
Árbitro: IsraelISR Abraham Klein
21 de junho Países Baixos Países Baixos 2 – 1 Itália Itália Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires
13:45
Brandts Gol marcado aos 18 minutos de jogo 18'
Haan Gol marcado aos 75 minutos de jogo 75'
Relatório Brandts Gol contra marcado aos 10 minutos de jogo 10' (g.c.) Público: 67 433
Árbitro: EspanhaESP Ángel Franco Martínez
Pos. Seleção Pts J V E D GP GC SG
1 Argentina Argentina 5 3 2 1 0 8 0 +8
2 Brasil Brasil 5 3 2 1 0 6 1 +5
3 Polónia Polónia 2 3 1 0 2 2 5 –3
4 Peru Peru 0 3 0 0 3 0 10 –10
14 de junho Brasil Brasil 3 – 0 Peru Peru Estádio Ciudad de Mendoza, Mendoza
16:45
Dirceu Gol marcado aos 15 minutos de jogo 15', Gol marcado aos 28 minutos de jogo 28'
Zico Gol marcado aos 73 minutos de jogo 73' (pen.)
Relatório Público: 31 278
Árbitro: RomêniaROM Nicolae Rainea
14 de junho Argentina Argentina 2 – 0 Polónia Polónia Estádio Gigante de Arroyito, Rosário
19:15
Kempes Gol marcado aos 16 minutos de jogo 16', Gol marcado aos 71 minutos de jogo 71' Relatório Público: 37 091
Árbitro: SuéciaSUE Ulf Eriksson

18 de junho Polónia Polónia 1 – 0 Peru Peru Estádio Ciudad de Mendoza, Mendoza
13:45
Szarmach Gol marcado aos 65 minutos de jogo 65' Relatório Público: 35 288
Árbitro: InglaterraENG Pat Partridge
18 de junho Argentina Argentina 0 – 0 Brasil Brasil Estádio Gigante de Arroyito, Rosário
19:15
Relatório Público: 37 326
Árbitro: HungriaHUN Károly Palotai

21 de junho Brasil Brasil 3 – 1 Polónia Polónia Estádio Ciudad de Mendoza, Mendoza
16:45
Nelinho Gol marcado aos 12 minutos de jogo 12'
Roberto Dinamite Gol marcado aos 57 minutos de jogo 57', Gol marcado aos 63 minutos de jogo 63'
Relatório Lato Gol marcado aos 45 minutos de jogo 45' Público: 39 586
Árbitro: ChileCHI Juan Silvagno Cavanna
21 de junho Argentina Argentina 6 – 0 Peru Peru Estádio Gigante de Arroyito, Rosário
19:15
Kempes Gol marcado aos 21 minutos de jogo 21', Gol marcado aos 49 minutos de jogo 49'
Tarantini Gol marcado aos 43 minutos de jogo 43'
Luque Gol marcado aos 50 minutos de jogo 50', Gol marcado aos 72 minutos de jogo 72'
Houseman Gol marcado aos 67 minutos de jogo 67'
Relatório Público: 37 315
Árbitro: FrançaFRA Robert Wurtz

Terceira fase

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Decisão pelo 3º lugar

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24 de junho Itália Itália 1 – 2 Brasil Brasil Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires
15:00
Causio Gol marcado aos 38 minutos de jogo 38' Relatório Nelinho Gol marcado aos 64 minutos de jogo 64'
Dirceu Gol marcado aos 72 minutos de jogo 72'
Público: 69 659
Árbitro: IsraelISR Abraham Klein
25 de junho Países Baixos Países Baixos 1 – 3 (pro) Argentina Argentina Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires
15:00
Nanninga Gol marcado aos 82 minutos de jogo 82' Relatório Kempes Gol marcado aos 37 minutos de jogo 37', Gol marcado aos 104 minutos de jogo 104'
Bertoni Gol marcado aos 115 minutos de jogo 115'
Público: 71 483
Árbitro: ItáliaITA Sergio Gonella
Campeã da Copa do Mundo FIFA de 1978
Argentina.
Argentina
Primeiro Título
Bola de Ouro Bola de Prata Bola de Bronze Premio Yashin FIFA Prêmio Fair Play
Argentina Mario Kempes Itália Paolo Rossi Brasil Dirceu Argentina Ubaldo Fillol Argentina Argentina
Chuteira de Ouro Chuteira de Prata Chuteira de Bronze Melhor Jogador Jovem
Argentina Mario Kempes Peru Teófilo Cubillas Países Baixos Rob Rensenbrink Itália Antonio Cabrini

All-Star Team

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Goleiros/Guarda-Redes Defensores/Defesas Meias/Médios Atacantes/Avançados

Argentina Ubaldo Fillol

Alemanha Berti Vogts

Países Baixos Ruud Krol

Argentina Daniel Passarella

Argentina Alberto Tarantini

Brasil Dirceu

Peru Teófilo Cubillas

Países Baixos Rob Rensenbrink

Itália Roberto Bettega

Itália Paolo Rossi

Argentina Mario Kempes

Jogador Seleção Gols
Mario Kempes Argentina Argentina 6
Rob Rensenbrink Países Baixos Países Baixos 5
Teófilo Cubillas Peru Peru 5
Hans Krankl Áustria Áustria 4
Roberto Dinamite Brasil Brasil 3
Dirceu Brasil Brasil 3
Karl-Heinz Rummenigge Alemanha Alemanha Ocidental 3
Paolo Rossi Itália Itália 3
Johnny Rep Países Baixos Países Baixos 3
Daniel Bertoni Argentina Argentina 2
Nelinho Brasil Brasil 2
Zbigniew Boniek Polónia Polônia 2
Grzegorz Lato Polónia Polônia 2
Daniel Passarella Argentina Argentina 1
Zico Brasil Brasil 1
Reinaldo Brasil Brasil 1
Michel Platini França França 1
Dominique Rocheteau França França 1
Hansi Müller Alemanha Alemanha Ocidental 1
Franco Causio Itália Itália 1
Kenny Dalglish Escócia Escócia 1

Classificação final

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A classificação final é determinada através da fase em que a seleção alcançou e a sua pontuação, levando em conta os critérios de desempate.

Pos. Seleção Gr Pts J V E D GP GC SG
Final
1 Argentina Argentina 1 11 7 5 1 1 15 4 +11
2 Países Baixos Países Baixos 4 8 7 3 2 2 15 10 +5
Disputa pelo 3º lugar
3 Brasil Brasil 3 11 7 4 3 0 10 3 +7
4 Itália Itália 1 9 7 4 1 2 9 6 +3
Eliminados na segunda fase
5 Polónia Polónia 2 7 6 3 1 2 6 6 0
6 Alemanha Alemanha Ocidental 2 6 6 1 4 1 10 5 +5
7 Áustria Áustria 3 6 6 3 0 3 7 10 −3
8 Peru Peru 4 5 6 2 1 3 7 12 −5
Eliminados na primeira fase
9 Tunísia Tunísia 2 3 3 1 1 1 3 2 +1
10 Espanha Espanha 3 3 3 1 1 1 2 2 0
11 Escócia Escócia 4 3 3 1 1 1 5 6 −1
12 França França 1 2 3 1 0 2 5 5 0
13 Suécia Suécia 3 1 3 0 1 2 1 3 −2
14 Irã Irã 4 1 3 0 1 2 2 8 −6
15 Hungria Hungria 1 0 3 0 0 3 3 8 −5
16 México México 2 0 3 0 0 3 2 12 −10
  • Foi a primeira Copa em que a Argentina usou o escudo da AFA, Associação de Futebol Argentino no uniforme, nas Copas anteriores a camisa albiceleste estava sem o devido escudo.
  • Foi a última Copa em que 16 seleções participariam da fase final. A partir do Mundial seguinte, na Espanha, em 1982, seriam 24 seleções.
  • O Brasil utilizou dezessete dos 22 jogadores inscritos. Apenas quatro disputaram todos os jogos completos: Leão, Oscar, Amaral e Batista.
  • Para disputar suas sete partidas, o Brasil percorreu 4.659 quilômetros pela Argentina. Já a Argentina percorreu apenas 618.
  • A Seleção Francesa tentou, sem êxito, boicotar a sua ida a Copa em resposta ao assassinato de freiras francesas por parte do Regime Militar.
  • "Les Bleus" viajaram de Concorde: a delegação francesa, formada por 36 pessoas, incluindo a revelação Michel Platini, partiu de Paris em 24 de maio do aeroporto Charles-de-Gaulle em um Concorde, prefixo F-BVFA, o incrível avião supersônico que voava a velocidade de Mach 2 (duas vezes a velocidade do som). Esse voo, único, foi um prolongamento do voo comercial regular entre Paris e Rio de Janeiro, com escala em Dakar, no Senegal. Assim, após pousar no Rio de Janeiro, esse voo continuou até o aeroporto de Ezeiza sendo a primeira vez que o supersônico pousou na capital argentina. No mesmo dia o Concorde vez o voo de regresso Buenos Aires à Paris via Rio e Dakar. [4]
  • Na final entre Argentina e Países Baixos, um torcedor de 49 anos sofreu um ataque cardíaco no momento em que o atacante neerlandês Rob Rensenbrink acertara a trave do goleiro argentino Ubaldo Fillol, porém foi socorrido a tempo de festejar a conquista inédita do título.
  • Os neerlandeses viraram de costas para Jorge Rafael Videla, considerado o "Diabo da Argentina" na hora de receberem as suas medalhas de prata.
  • Esta Copa protagonizou o segundo escândalo de doping da história do torneio. O meia escocês Willie Johnstone (camisa 11), foi flagrado nos exames antidoping para um estimulante proibido (fencanfamina, comercializada como Reactivan), na partida em que sua seleção foi derrotada pelo Peru por 3–1, inclusive participou no lance do único gol da sua seleção. Johnstone, após o anúncio do doping, e de seu desligamento da delegação escocesa, alegou inocência mas fez as malas e, acompanhado pela polícia argentina, voltou para o Reino Unido mais cedo. [5] Depois de 22 aparições pela seleção e a partir desse episódio, ele nunca mais foi convocado para a seleção da Escócia.
  • O treinador Ally MacLeod, da seleção da Escócia, fez história quando anunciava, antes da Copa, que poderia ser campeão. Afinal, a Escócia tinha em seu elenco a base dos dois melhores times de futebol à época, na Inglaterra e na Europa: o Liverpool (Kenny Dalglish e Graeme Souness), campeão inglês e bi europeu em 1977; e o Nottingham Forest (Archie Gemmill, Kenny Burns e John Robertson), que foi campeão inglês naquele 1978 e europeu por dois anos seguidos após a Copa. Daí o sucesso antes da Copa da música “Ally's Tartan Army[6], onde Tartan Army são os torcedores escoceses e Ally referia-se ao seu técnico. Os resultados, porém, decepcionaram. Apesar disso, a Escócia protagonizou momentos de muito êxtase: (i) chegou ao último jogo contra os Países Baixos precisando de um resultado improvável: ganhar por três gols de diferença. Começou o jogo dando a entender que seria uma nova tragédia quando Rensenbrink fez 1x0 de pênalti para os Países Baixos. Porém, Dalglish empatou no fim do primeiro tempo e aos 2” da segunda etapa Archie Gemmill marcou, também de pênalti, o segundo, fazendo 2x1 para a Escócia. E eis que em uma jogada maravilhosa aos 23”, como em um balé, Archie se livrou de seis adversários alaranjados e, com muita classe, trocou de pé para tirar a bola do goleiro Jan Jongbloed, perfazendo 3x1 para a Escócia, em um gol considerado dos mais bonitos de todos os tempos das Copas Fifa (quase foi o 1.000º da história, marcado naquele jogo no primeiro gol dos Países Baixos por Rensenbrink, de pênalti). Naquele momento, jogando bem, bastava mais um gol que a Escócia faria o impossível: ganhar por 3 de diferença e se classificar. Porém o jogo terminou 3x2 para a Escócia. O sonho tinha acabado, a Escócia foi eliminada na primeira fase, mas essa vitória se tornou um dos grandes momentos da torcida e da seleção escocesa. (ii) esse gol do Archie Gemmill serviu de inspiração para o filme “Trainspotting”, considerado um clássico cult lançado em 1996 no Reino Unido, tendo sido indicado para o BAFTA - British Academy of Film and Television Arts Awards daquele ano, com direção de Danny Boyle e com o ator Ewan McGregor. Além de uma trilha sonora marcante, tem uma cena incrível, sobre sentimentos humanos de torpor, no qual mistura o orgasmo do protagonista com a sua namorada (Kelly Macdonald), junto com a sensação de ver o terceiro gol da Escócia contra os Países Baixos: fora a beleza como foi o gol de Archie Gemmill, criou a esperança do resultado impossível e a classificação da seleção escocesa naquele momento. “Eu não me sentia tão bem assim desde que Archie Gemmill marcou contra a Holanda em 1978” – frase do ator no filme e ainda “[...] Você tem que se preocupar com contas, com comida, sobre algum time de futebol que nunca vence, sobre relacionamentos humanos e todo tipo de coisa que não importa quando você tem um hábito sincero e verdadeiro de viciado”. [7] [8] [9]
  • Na partida entre Brasil e Suécia na 1ª fase, o jogo estava empatado em 1–1 até os acréscimos no final da partida, quando houve um escanteio a favor do Brasil. Quando o escanteio foi cobrado, o meia brasileiro Zico subiu de cabeça, e marcou o que seria a vitória brasileira. Estranhamente, o juiz galês Clive Thomas encerrou o jogo, para desespero do time brasileiro. Sua alegação foi que ele terminara o jogo com a bola no ar. O time brasileiro entrou com duas representações contra o juiz na Comissão de Arbitragem e no Comitê Disciplinar da FIFA. O juiz foi afastado, e nunca mais apitaria uma partida de Copa.
  • França (usando o uniforme do Club Kimberley) vs Hungria. Jean Petit carregando a bola.
    Eliminadas na primeira fase, as seleções da França e da Hungria proporcionaram um verdadeiro papelão, sendo que a França, em protesto contra as más arbitragens, entrou também de camisa branca, pois ela estava sorteada para os húngaros, o árbitro do jogo, o brasileiro Arnaldo Cezar Coelho, se recusava a começar a partida, enquanto a questão dos uniformes não estivesse resolvida, os jogadores da França acabaram sendo obrigados a jogarem com uniformes verdes listrado de branco, cedidos as pressas por um time amador, o Kimberley. A partida terminou em 3–1 a favor dos franceses, com gols de Lopez ('23), Berdoll ('38) e Rocheteau ('42), descontando Zombori ('41) para os húngaros.
  • O jornal inglês Sunday Times denunciou que os argentinos estavam fraudando os testes antidoping. Diziam que a urina para os exames após cada partida não era fornecida pelos jogadores, que inferiam fortes doses de anfetaminas. Um homem teria sido contratado só para urinar.
  • O jogador Rob Rensenbrink, da seleção neerlandesa, marcou o gol 1000 da história da Copa do Mundo, convertendo um pênalti, na partida entre Escócia e Países Baixos.
  • A seleção da Tunísia tornou-se a primeira seleção africana a ganhar uma partida de Copa do Mundo, ao bater o México por 3–1. As Águias de Cartago conseguiram ainda um empate em 0–0 com a Alemanha Ocidental, então campeã do mundo.
  • O Brasil se autoproclamou "campeão moral" por ter sido a única seleção invicta desta Copa (até mesmo a campeã Argentina sofreu uma derrota, para a Itália na última rodada da primeira fase) e porque o goleiro do Peru, Ramón Quiroga, teria facilitado a partida contra a Argentina. A Argentina precisava ganhar de uma diferença superior a quatro gols. Ganhou de 6–0. Além disso, Quiroga nasceu na Argentina e naturalizou-se peruano.
  • Atendendo a pedidos das emissoras de TV argentinas que alegaram estarem se adaptando a era do canal a cores, novidade da época na vizinha Argentina, a FIFA repentinamente alterou o horário dos jogos decisivos do Grupo B das semifinais da Copa de 1978: o jogo Brasil x Polónia seria disputado no horário vespertino, enquanto o jogo Argentina x Peru no horário noturno, e o selecionado argentino entrou em campo praticamente com o resultado em mãos.
  • Fernando Rodríguez Mondragón, filho de um chefe do tráfico de drogas colombiano, declarou em 2007 à Rádio Caracol (Colômbia) que o desarticulado cartel de Cáli subornou a seleção do Peru, com uma cifra não revelada, para que deixasse a seleção da Argentina ganhar o decisivo jogo da segunda fase. A Argentina se classificou tendo os mesmos pontos que o Brasil, mas com melhor saldo de gols.
  • Foi a primeira edição da Copa que o Brasil terminou sem ser derrotado e não foi campeão, tal feito se repetiria em 1986, onde foi eliminado pela França pelas quartas de final nas penalidades máximas; nessa copa a Argentina novamente viria a ser campeã.
  • Houve rumores de que a Ditadura Militar argentina desejava o título a todo custo, o que segundo algumas pessoas, explicaria boa parte dos episódios estranhos ocorridos durante a Copa. A comemoração da imensa torcida argentina pela vitória de 6–0 sobre o Peru serviu para acabar com os protestos das Mães da Praça de Maio, que buscavam informações dos filhos desaparecidos, pois os mesmos haviam feito vários protestos contra o governo militar do país.
  • Quatro seleções retornam após um longo hiato:
    • Áustria Áustria – Após 20 anos (A última foi em 1958);
    • Espanha Espanha – Após 12 anos (A última foi em 1966);
    • França França – Após 12 anos (A última foi em 1966);
    • Hungria Hungria – Após 12 anos (A última foi em 1966).
  • 2 nações faziam sua primeira participação em copas:

Referências

  1. «A Copa é da América». Placar. 26 de setembro de 1975 
  2. esporte.uol.com.br/ Por que o Brasil nunca recebeu as medalhas pelo 3º lugar na Copa de 1978
  3. Partida originalmente marcada para 13:45, mas foi atrasada para 14:30 devido as duas seleções terem vindo com camisas brancas iguais. Após 45 minutos de atraso, os franceses usaram as camisas de um time local, o Kimberley.
  4. http://cctbelfort.canalblog.com/archives/2018/07/29/36621243.html Prefixo Concorde in https://www.airmails.co.uk/archive-country/Concorde/
  5. Murray, Scott (23 de dezembro de 2008). «The forgotten story of ... Willie Johnston». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  6. «Ally's Tartan Army». Wikipedia (em inglês). 13 de setembro de 2019 
  7. Lobo, Felipe. «A cena da Copa de 1978 que faz parte do clássico cult Trainspotting, que completa 20 anos». Consultado em 15 de março de 2020 
  8. «O delírio e a realidade da Escócia no Mundial de 1978». Consultado em 15 de março de 2020 
  9. Valle, Emmanuel do. «Archie Gemmill, 70 anos: O talento escocês que brilhou em duas surpresas históricas do Inglês» 

Ligações externas

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