Forte do Cão
Forte do Cão | |
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Vista aérea do forte | |
Informações gerais | |
Promotor | Pedro II de Portugal |
Aberto ao público | |
Património de Portugal | |
Classificação | Imóvel de Interesse Público [♦] |
DGPC | 72734 |
SIPA | 5685 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Âncora |
Coordenadas | 41° 47′ 52″ N, 8° 52′ 26″ O |
Localização em mapa dinâmico | |
[♦] ^ DL 47.508 de 24 de Janeiro de 1967. |
O Forte do Cão, também referido como Fortim do Cão, localiza-se no lugar da Gelfa, ao sul de Âncora, no município de Caminha, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.[1]
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1967.[2][1]
História
[editar | editar código-fonte]Com o fim da Guerra da Restauração (1640-1668), foi um dos quatro fortins edificados no litoral entre Caminha e Viana do Castelo com o objetivo de reforçar a defesa da costa atlântica do Alto Minho, vulnerável a um possível ataque da Armada espanhola. Os demais foram o Forte de Vinha, na Areosa, o Forte de Montedor em Carreço, e o Forte da Lagarteira em Vila Praia de Âncora. Estes somavam-se ao Forte da Ínsua, construído durante aquele conflito para defesa da barra sul do rio Minho.
Nessa linha, à época, foram remodeladas fortificações já existentes como o Castelo de Valença, o Castelo de Vila Nova de Cerveira e o Forte de Santiago da Barra. Para complemento da defesa da margem esquerda (sul) do rio Minho foi erguido o Forte de São Francisco de Lovelhe (ou de Lobelhe), em Vila Nova de Cerveira.
O fortim do Cão foi erguido entre 1699 e 1702, com a função de defesa daquele trecho da costa, na foz do rio Âncora, coadjuvando a defesa proporcionada pela Praça-forte de Caminha.
Características
[editar | editar código-fonte]Fortificação marítima abaluartada, de pequenas dimensões e alçados simples, apresenta planta estrelada no estilo maneirista, sendo constituído por quatro baluartes desiguais. A face voltada ao mar é de forma curva, sendo a face oposta é côncava. Nesta rasga-se o portão de armas, em arco de volta perfeita. Em seu interior encontram-se as dependências de serviço, formando um corredor no centro da praça.
A sua tipologia estrutural apresenta semelhanças com os fortes da Areosa e de Montedor, cuja planimetria constituiu, à época, um avanço no sistema de defesa e vigia. Acredita-se que este conjunto de fortes litorâneos possa ter sido delineado pelo mesmo arquiteto.[3]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Silva, M. Isabel; Batista, J. Mureles. "Forte do Cão/Gelfa". Informação Arqueológica, vol. 5. Braga, 1985.
Referências
- ↑ a b Ficha na base de dados SIPA
- ↑ Por Decreto n.º 47.508, publicado no DG n.º 20, de 24 de janeiro de 1967, retificado (localização) no DG n.º 59, de 10 de março de 1967, e pelo Decreto n.º 95/78, publicado no DR n.º 210, de 12 de setembro de 1978
- ↑ Fernandez Nunez, Estanislao. Teoria y proyeto sobre las fortificaciones militares al nuerte del Duero. Vila Nova de Gaia, 1987.