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Golpe branco

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 Nota: Não confundir com Golpe bianco.

Golpe branco é um neologismo utilizado para referir-se a uma conspiração ou trama que tem por objetivo a tomada do poder do Estado de modo a operar uma troca da liderança política sem o uso de violência, empregando meios parciais ou integralmente legais.[1][2] Também chamado de golpe brando[3], putsch frio,[4] golpe frio,[5] golpe suave,[6] golpe silencioso,[7] neogolpismo,[8] golpe pós-moderno[9] ou golpe encoberto[10], utilizaria um conjunto de técnicas de conspiração não frontais e principalmente não violentas, com o fim de desestabilizar um governo até provocar sua queda, sem que esta pareça que ter sido consequência da ação de outro poder. É um termo atribuído ao cientista político estadounidense Gene Sharp[11]. Tem sido empregado por adeptos de governos destituídos de forma controversa após impeachment.[12][13] [14]

Referências

  1. Roberto Scaruffi. «What coups d'État are» (PDF). The mechanics of the political destabilisation and Constitutional subversion in the 1990s’ Italy. Consultado em 5 de julho de 2012. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016 
  2. Steven A. Cook. «Military soft 'coup' in Egypt has precedent». CSMonitor.com 
  3. «Haddad chama impeachment de Dilma de golpe brando - Política - iG». Último Segundo. 15 de agosto de 2016 
  4. Mandel, Ernest. El poder y el dinero: contribución a la teoría de la posible extinción del estado. Siglo XXI, 1994, p. 245
  5. Revista alemã denuncia tentativa de "golpe frio" no Brasil: A crise institucional no Brasil: um golpe frio. Por Jens Glüsing. Fórum, 22 de março de 2016
  6. «Here's why some people think Brazil is in the middle of a 'soft coup'». Washington Post. Consultado em 6 de agosto de 2017 
  7. A Silent Coup d’État. Por Edward Greer. Monthly Review, 21 de fevereiro de 2001.
  8. «El auge del neogolpismo» 
  9. Tentativas de golpe fazem parte da história recente da Turquia; entenda. G1, 15 de julho de 2016
  10. Países latino-americanos denunciam ‘golpe encoberto’, Veja, 22 de junho de 2012.
  11. «Un politólogo de EE.UU. planteó el término de 'golpe de Estado blando'». El Universo. 12 de junho de 2014. Consultado em 20 de agosto de 2015 
  12. «When a "coup" is not a coup». The Economist. Consultado em 6 de agosto de 2017 
  13. «VIVIANA BONILLA: O que está por trás dos protestos no Equador». Folha de S.Paulo 
  14. Kaiser, Axel (2016). El engaño populista. [S.l.]: Planeta Publishing. Este combate filosófico por las palabras es una parte del combate político. La filosofía marxista-leninista no puede realizar su trabajo teórico, abstracto, riguroso, sistemático, sino con la condición de luchar también por palabras muy sabias (concepto, teoría, dialéctica, alienación, etc.) y sobre palabras muy simples (hombres, masas, pueblo, lucha de clases).