Grenache
Grenache | |
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Uvas grenache | |
Espécie | Vitis vinifera |
Outros nomes | Alicante (Sicília, Itália) Aragón (Espanha) Bois jaune (França) Cannonao (Itália) Cannonau (França) Garnacha (Espanha) Garnacha Tinta (Espanha) Garnacha Tinto (Espanha) Guarnaccia (Campania, Itália) Lladoner (Espanha) Lledoner Pelut (Roussillon, França) Navarra (Espanha) Rooi Grenache (África do Sul) Roussillon Tinto (Espanha) Sans pareil (França) Tinto Aragonés (Espanha) |
Origem | França |
Cultivo | França Espanha Estados Unidos Austrália Itália[1] |
Cor da uva | tinta |
Cor do vinho | tinto |
Vinhos notáveis | Châteauneuf-du-Pape |
Grenache (na Espanha conhecida como Garnacha e na Catalunha como Garnatxa) é uma uva tinta da família das Vitis viniferas. É uma das mais cultivadas no mundo e se adapta bem a climas quentes e secos, sendo utilizada na produção de vinhos na França, Espanha, Estados Unidos, Austrália e Itália.
Geralmente ela produz vinhos apimentados, com aromas de frutas negras, taninos macios e relativamente alto nível de álcool. Esta uva tende a ter pouca acidez, taninos e cor, e é normalmente usada em cortes com outras variedades como Syrah, Carignan e Cinsault.
A Grenache é a variedade mais plantada no sul do vale do Rhône, especialmente no Châteauneuf-du-pape, onde costuma representar em torno de 80% do corte. Na Austrália é normalmente misturada com a Shiraz (Syrah) e Mourvedre, corte conhecido como "GSM". A Grenache é também muito usada para vinhos rosé, na França e na Espanha, notadamente na denominação Tavel em Côtes du Rhône. Também seus altos níveis de açúcar faz com que seja usada bastante em vinhos fortificados, incluindo os tintos vins doux naturels doRossilhão como o Banyuls, e como base da maioria dos vinhos fortificados da Austrália.
Aromas
[editar | editar código-fonte]Os aromas e sabores básicos de grenache são pimenta, framboesa, ervas e, no Châteauneuf-du-Pape, o óleo de linhaça.[2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «VINES.ORG Encyclopedia» (em inglês). Consultado em 14 de maio de 2009[ligação inativa]
- ↑ RUSSO, Didi. Ativa/M Editorial Gráfica, ed. Nem leigo nem expert - Manual básico do mundo do vinho. 2005. São Paulo: [s.n.] 95 páginas