Hagiografia
Hagiografia é um tipo de biografia, dentro do hagiológio, que consiste na descrição da vida de algum santo, beato e servos de Deus proclamados por algumas igrejas cristãs, sobretudo pela Igreja Católica, pela sua vida e pela prática de virtudes heróicas.[1]
A Igreja Católica considera a hagiografia como um ramo da história da igreja. Outras religiões, tais como o budismo e o islamismo mantêm estudos equivalentes, acerca de homens e mulheres cujas biografias interessam ao culto ou à crença.
Etimologia e objeto
[editar | editar código-fonte]Hagiografia vem do grego: hagios, santo; graphía, escrever. O termo originou-se por volta do século XVII, com objetivo de sistematizar os diversos escritos a respeito dos santos objeto da veneração dos fiéis.
Trata a Hagiografia de textos não necessariamente históricos, como a descrição dos martírios, lendas, tradições, vida religiosa e revelações, a devoção, com especial atenção nos milagres e processo canônico de beatificação e/ou santificação.
Histórico
[editar | editar código-fonte]Os escritos ditos hagiográficos - ou seja, da vida dos santos - tiveram início ainda na igreja primitiva, através dos escritos acerca dos mártires, ganhando grande impulso durante a Idade Média, em conseqüência da expansão da Igreja Católica Romana. Reconhece-se Atanásio de Alexandria como seu primeiro escritor conhecido.
A hagiografia procurou adotar critérios mais científicos a partir das contribuições do jesuíta Jean Bolland e seus seguidores, conhecidos como bolandistas[2].
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Enciclopédia Católica: Vida dos Santos». IJF. Consultado em 1 de outubro de 2019
- ↑ Crônica e História: a Companhia de Jesus e a Construção da História do Maranhão, acesso em 26 de novembro de 2016.