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Ingomba

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 Nota: Se procura o distrito de Ruanda, veja Ngoma (Ruanda). Se procura a cidade da Suazilândia, veja Ngomane.
Ingomba na África Oriental Alemã em 1906

Ingomba, ingome, ingono, engoma, angoma,[1] ingoma ou zingoma [2] (do bantu ngoma ou n'goma;[3] lit. 'tambores' [4]) é um tambor ritual encontrado em toda a África bantu, construído esticando-se uma pele de animal sobre um cilindro de madeira maciça escavado.[5][6] O seu uso foi difundido pelos escravos africanos por todo o mundo, inclusive no Brasil,[7] sendo usado nas cerimónias do candomblé bantu e também em algumas danças folclóricas afro-brasileiras (coco, jongo, bambelô etc.).[carece de fontes?]

Por metonímia, ngoma passou a designar também a dança e o canto acompanhados pelo tambor, bem como as comunidades praticantes desse ritual - as comunidades do tambor. [8]

Referências

  1. Dicionário Houaiss: 'angoma'
  2. Castro, Yeda Pessoa de (2001). Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras. p. 90, 95, 229, 254 
  3. «Ingomba». Michaelis 
  4. UNESCO. Intangible Cultural Heritage: Ingoma Ya Mapiko
  5. Ngoma... no ritmo dos Jinkisi, ocandomble.com, 25 de abril de 2011.
  6. Tambor, o Senhor da alegria, asso-oya.com
  7. SANTOS, Jucélia Bispo dos Etnicidade e Memória entre quilombolas em Irará - Bahia Arquivado em 2 de maio de 2014, no Wayback Machine.. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2008.
  8. Paulo Dias, Comunidades do Tambor
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